Descolonizando afetos

Descolonizando afetos Geni Núñez




Resenhas - Descolonizando afetos


68 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Ludmilla 11/11/2023

Lendo esse livro percebi o quanto nossa percepção acerca de certos conceitos, como a não monogamia, é deturpada. Muitas vezes rejeitamos as ideias por pura e simples ignorância. Buscar novas formas de construir/cultivar/validar nossos afetos pode nos ajudar a viver com mais concretude, saúde mental e aprendizados.
comentários(0)comente



Mayara237 09/04/2024

Maravilhoso!
Livro incrível, escrito de forma muito acessível. Tentei ler devagar pra aproveitar cada partezinha. Vou ler muitas vezes ainda ??
comentários(0)comente



Aline 05/11/2023

Um abraço de livro.
Neste seu primeiro livro Geni sugere reflexões necessárias sobre essa monogamia cristã e sugere a descolonização dos afetos, pela artesania e pelo reflorestamento e de forma coletiva. Um exercício de desconstruir arquétipos para trilhar novas formas de amar e de conviver em grupo. É dado que não vivemos sós e que precisamos do(s) outro(s) para criar conexões, memórias, repertório. Após uma introdução histórica minuciosa e bem didática, Geni propõe que a gente entenda as estruturas por outras lentes e possa, quem sabe, debater e construir uma nova forma de nos amarmos, sem utopia, entendendo e debatendo as inúmeras dificuldades, mas com esperança e muito respeito por nossos corpos e nossos desejos. Muito humilde e profundamente sábia, ela dá as mãos pro leitor. Obrigada, Geni! Espero que está obra "fure bolhas" e chegue nas mãos de muita gente. Você é necessária. ?
comentários(0)comente



Rafael Ramos da Rocha 15/02/2024

Brilhante
Quando Geni Nunez diz que vai discorrer sobre descolonizar afetos, que saibam que o descolonizar tem muito peso e isso é brilhante, é um convite. Quando diz que não se trata de poder se relacionar com a maior quantidade pessoas afetivamente, ela fala sério. O livro tem uma profundidade poética, assim como termo Artesania dos Afetos, é um convite a uma construção que não é nova, mas que o comum nos foi imposto, mas é um convite para uma construção inclusive pessoal sem imposições de formas e normas. Resumindo é maravilhoso.
comentários(0)comente



Guilherme.Eisfeld 15/12/2023

Questionamentos importantes sobre as formas de amar
Nomadismo emocional. Este é um dos termos e das práticas apresentadas pela Geni Nuñez, para mostrar algo que acompanha seu povo há centenas, milhares de anos. A monogamia como a dicotomia do bem e do mal, do único, do exclusivo, pregado como uma redenção, mas que condena o diferente. O livro trouxe vários questionamentos e reflexões sobre as diversas formas de amar.
comentários(0)comente



Nat Campos 20/12/2023

Leitura leve
Adorei! Geni escreve de forma leve e introdutória sobre como o processo de colonização e catequização dos povos nativos importou a perspectiva monogâmica às relações e formato de família. Em outra parte do livro descreve mitos e sobre desafios na não monogamia. Leitura rápida e poderosa, que me abriu a cabeça sobre várias questões. Recomendo!
comentários(0)comente



Anna.Beatriz 21/12/2023

Desfez muitas pré-concepções minhas em relação a discussão
Sou apaixonada pela escrita e leveza de Geni, conhecia ela por seus escritos tão lindos online e agora finalmente tive a oportunidade de ler seu livro. Foi lindo e extremamente esclarecedor pra mim, e muitas pré-concepções erradas que eu tinha do que seria cultivar o afeto fora dessa estrutura da monogamia.
Entender essa estrutura para além de uma perspectiva de comportamento individual, mas como algo estrutural, colonial e que vêm carregado de tantas violências, principalmente para as mulheres, me chocou muito. Acordou em mim um desconforto anestesiado.
Sou muito grata por esse livro ter me encontrado.
comentários(0)comente



Bernardi0 28/03/2024

Ancestralidade com política & afeto.
Esse livro escrito pela indígena, Geni Núñez, é didático sem ser simplista e cada trecho é um poço de sabedoria, reflexão e respeito.

Independente de como vc se lê dentro de modelos de relacionamento, recomendo a leitura ?

#genipapos #literaturaindigena #naomono #literaturanacional #descolonizacion
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



albertoscerri 04/01/2024

A Geni, ao mesmo tempo em que defende um ponto de vista radical sobre a monogamia (a de que ela é uma imposição colonizadora) faz isso com leveza ao sempre salientar que nada na obra é uma regra e que os leitores podem absorver o conteúdo de formas diferentes.

Ela resgata cartas de jesuítas para mostrar como os modos de vida de povos originários envolviam separações e convívio amigável entre ex-companheiros, sem a necessidade de ter um parceiro/a por toda a vida - e sem violência contra mulheres devido a essas questões. Geni associa monogamia à necessidade formatar uma relação familiar capitalista para que a propriedade privada possa ser passada adiante. Ela também tenta responder os principais questionamentos acerca do tema e, por fim, fala sobre sentimentos de insegurança.

Apesar de embasado teoricamente em alguns pontos, o livro tem um formato ensaístico, com muitas elaborações baseadas nas vivências de Geni. Ao final de alguns capítulos, ela compartilha poemas que fez a respeito do tema em discussão. O livro leva muito em conta a perspectiva indígena, de mulheres, pessoas não binárias e com deficiência. Senti falta de um reforço sobre o fato de que mesmo homens brancos cis e héteros sofrem com a imposição das normas que eles reproduzem sem pensar, apesar de se beneficiarem em muitos aspectos (relacionamentos fechados que só são fechados para as esposas).

Termino a resenha com duas frases de Geni:

- "A promessa de exclusividade não garante cuidado, afeto e, paradoxalmente, nem a própria exclusividade".
- "É importante que nos perguntemos: se alguém beija ou se relaciona com uma, nenhuma ou várias pessoas, por que isso incomoda terceiros"?
comentários(0)comente



camilabonse 29/03/2024

"Viver bem é conviver sem posse."
Lendo este livro pensei muito a respeito da não monogamia como uma expansão do afeto que sentimos ? por outras pessoas, por outros seres, pela terra e, especialmente, pela vida: ao admitir a concomitância, multiplicamos nossos amores. Qual seria, então, a vantagem de acreditarmos que somente um amor é possível por vez? Quais os benefícios de podar o tempo todo nossa liberdade de amar? Restringir o amor parece deixá-lo mais fraco, mais vulnerável. Já quando somos livres para amar, amamos melhor.
comentários(0)comente



whatsmaryreading 21/02/2024

Único livro que me fez chorar
Uma das leituras mais difíceis até agora. Não por sua escrita, e sim pela sua potência. Até então, o único livro que me fez chorar por, tristemente, me identificar com tantas falas impositivas, restritivas e por tentar exercer a posse sobre o que não detém de um dono.

Mergulhei em perspectivas antes jamais sequer cogitadas e ainda é difícil falar sobre a revolução que esse livro causa em quem lê.

Recomendo a leitura para todos que querem "descolonizar" os seus afetos e expandir suas perspectivas sobre amar.
Maxmilliano.Reis 25/02/2024minha estante
Que forte seu depoimento. E que bom, que ele te ajudou a ultrapassar velhas amarras ??




Caio790 30/12/2023

Ampliando a discussão anti mono/hetero/colonial Geni dialoga sabiamente com nosso imaginário para (re)pensar relações para além da norma, pontos históricos na perspectiva originária nos permite reconhecer o quanto a monogamina não é sinonimo e nem garantias de afeto. PS: O primeiro e último capítulo foram sensacionais.
Uma das melhores leituras de 2023.
comentários(0)comente



Isabella2101 20/03/2024

Um prazer imenso te conhecer, Geni! Adorei a leitura e todos os pontos que a escritora traz, confesso que essa será uma resenha muito pessoal, pois acredito que atualmente pra nos relacionarmos precisamos de muito mais que "saúde mental", é necessário conhecimento para entender porque nossa sociedade é como é e se comporta de tais maneiras. Se ouve (como mencionado no livro) muito sobre machismo mas muito pouco sobre colonialismo e catolicismo, e principalmente como eles influenciam na forma como nos relacionamos. Terminei o livro com várias outras obras que quero conhecer, inclusive aceito recomendações de leituras complementares que tragam e falem mais sobre.
Ah, pontos que gostei muito: a sensibilidade de nos vermos como seres singulares e ao mesmo tempo parte de um todo - a natureza, nossa completude e o alívio em entender que amar é além do imposto.
comentários(0)comente



Jessica1248 26/05/2024

Amei a escrita da Geni Núñez!! É um livro que trouxe paz à incompreensão que senti pela forma como penso e trato os meus afetos (que estão tão fora do padrão da monocultura). Nos faz enxergar que ter uma prática relacional com cuidado e afeto vai além de vínculos românticos ou familiares.

O livro põe em cheque tudo o que entendemos como relacionamento e amor, a partir de uma narrativa histórica e cultural. O que está por trás do nosso pensamento colonizado!?

Ao discorrer sobre diversos temas, a autora discute possibilidades de enfrentamento libertadoras, que não visam condicionar o leitor dentro de uma verdade absoluta, mas de uma verdade que busque construir respostas éticas.

?É preciso desorientar-se do caminho reto para desfrutar de outras errâncias.?
comentários(0)comente



68 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR