Se adaptar

Se adaptar Clara Dupont-Monod




Resenhas - se adaptar


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Andressa Klemberg 26/11/2022

Incrível
Um livro simples e belo, mas também complexo em seus personagens. Narrado pela observação da natureza com relação aos três irmãos de um menino inadaptado, o livro nos mostra maneiras diferentes de encarar diversos lutos. O luto da vida não ser como se espera. O luto de não ser quem se espera. Um livro lindo e emocionante, que mostra a vida e suas nuances de amor apesar de tudo.
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nay.gba 19/01/2024

Diante de um Inadaptado, todos os outros Se Adaptam
Se Adaptar foi uma leitura curiosa. A narrativa é em terceira pessoa e possui três pontos de vista principais.

A história aborda o cotidiano de uma família do interior com os pais e os três irmãos, sendo o caçula uma pessoa com deficiência.
A partir do nascimento do menino passamos a acompanhar os familiares com muita profundidade.

A narrativa trata com naturalidade a realidade de uma família singular, o que nos faz refletir sobre as questões em torno das famílias com PCD. Um assunto comum a tantos e ao mesmo tempo tabu e invisibilizado.

Os pais e os irmãos não possuem nome, diferente dos outros personagens. O que me fez atentar para as vezes que citam os outros que possuem nome.
A hospitalidade é uma virtude muito valorizada. É uma herança familiar e da região o dom de ser hospitaleira.

Quem também faz a boa acolhida é a montanha com suas plantas, suas águas, suas pedras e os seus ouvidos. A natureza se mostra como anciã e procedente.
Para a nossa surpresa é pela voz das pedras a narrativa em terceira pessoa. Foi o único ponto que a autora escorregou e percebi incoerências, mas ignorei por achar que o foco era realmente somente os irmãos e segui com a leitura.

Diante de um inadaptado, imutável e impassível como uma pedra, só resta a nós se adaptar.
Leitura Recomendada.
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Fabíola 18/09/2022

"Nós já tivemos diversas oportunidades de constatar isso: as pessoas nascem, primeiro, de um lugar, e, muitas vezes, esse lugar equivale a um parentesco."

História muito sensível sobre os laços familiares e principalmente entre irmãos. Sobre as transformações que certos acontecimentos produzem e assim impulsionam a vida. Escrita linda, muito poética, sem ser pedante ou rebuscada. Amei a forma como ela descreve as montanhas e a Natureza, verdadeiros personagens da história, eles também.
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jdelisiario 11/12/2022

Se adaptar
Não sei como cheguei a esse livro, se por indicação no Instagram ou vendo alguém aqui no Skoob mesmo, mas sei que cheguei a ele.

O título é chamativo, mas não havia lido o resumo, então entrei sem entender e com expectativas totalmente diferentes.

O tema abordado gira em torno de uma criança atípica, que eles chamam de "inadatado" e sua relação com a família, mais precisamente, com os irmãos.

É um livro curto em páginas, mas não foi uma leitura fácil. Então deixo para quem quiser se aventurar.

#leituraTerapia
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Mariana 28/10/2022

História linda!
Fala sobre os laços com os irmãos, como famílias quebradas se reconstroem, como pessoas quebradas vão se adaptando a vida, a existência, e como cada ser é único, insubstituível.
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Sofia 11/10/2022

Que mundo esquisito este, em que o amor é transformado numa meta, e que coisa lamentável não entenderem que, muito pelo contrário, o amor é um afogar-se nos olhos do outro.
Em uma família de duas crianças, pai e mãe, nasce um irmão mais novo conhecido como “O menino". Com o tempo, a família percebe que o bebezinho não enxerga, não fala e vai apresentar algumas deficiências motoras. É um bebê inadaptado. Então, vamos acompanhar a história desse pequeno através de três olhares: o irmão mais velho, a irmã do meio e o último, o filho que veio depois dele.

E o mais interessante de tudo: essa história é contada pela pedras do muro da casa da família.

Vamos encontrar diferentes olhares que sentem a chegada desse bebê. O irmão mais velho se entrega a esse novo membro da família e dedica todos seus dias a ajudá-lo. Narra o mundo para ele, cuida dos seus machucados, ajuda o menino a viver a vida da forma mais leve. A irmã do meio tem revolta de toda atenção que o novo irmão recebe. E o último sente culpa por ter nascido saudável e sem nenhum problema físico.

Uma história sobre família, sentimentos, amor e perdão. Tão profundamente contada que você sente os sentimentos de cada um desses personagens e a intensidade que eles viveram cada um deles. É lindo como a história é contada através de pedras, como existe uma poesia por trás disso. E que também fala sobre raízes, sobre a profundidade de cada coisa que plantamos, seja pro bem ou seja pro mal. Uma leitura linda e profunda que eu recomendo muito!
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Mariana 10/11/2022

uma leitura linda e delicada. amei acompanhar os pensamentos de cada um, inclusive queria de toda a família. como difere a visão, o sentimento, a noção de vida de personagem pra personagem e a autora passa isso com tanta poesia. o menino liga uma família pra sempre, se conecta a uma montanha, a pedras...ambos estáticos e comunicáveis a partir de sensações. a importância do amor, até para os que parecem mais amargos, faz o livro caminhar por diferentes traumas, tramas e fases. amei ameii
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@eleeoslivros 21/08/2023

Um livro que trata temas importantes.
me identifiquei muito com o livro, apesar de achar algumas partes uma escrita fora do
comum.
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Andrea Janaina 31/10/2022

Emocionante e surpreendente
Primeiro quero dizer que fiquei muito contente em ser sorteada pela @doispontos e receber em casa esse livro que fez parte do clube de assinaturas: Bússola. A caixinha que recebi era linda, toda azul por dentro e veio com um pôster bem legal também.

Dito isso, devo dizer que esse livro me surpreendeu muito!!

Nunca imaginei um narrador tão diferente e os personagens sem nomes próprios. Tenho a impressão de que nunca li um livro que não tenha ao menos um apelido.

Achei curioso que mesmo com poucas descrições dos personagens em si, mas com muitas descrições das situações e momentos da história ainda assim nos conecta com o todo.

O enredo se concentra muito nos filhos: o mais velho, a do meio e o último de quatro filhos e como todos eles se relacionam com a vida do terceiro irmão e mostrando como são os laços de irmandade.

Os pais, neste livro, são coadjuvantes e ambos tem uma leitura de cada filho muito singular.

Se já assistiu a série This is us vai compreender esse laço entre irmãos. E quem assistiu Atypical vai entender o que é adaptar-se.

Super recomendo a leitura!
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Ueslei 15/11/2022

Relação entre irmãos narradas pelas pedras do jardim
Que livro lindo!! Esta é uma história familiar narrada a partir das percepções das pedras do jardim. Por meio de seus relatos nós temos acesso a décadas de uma história familiar cerceada pelos dilemas da vida, no entanto, de uma docilidade que só as pedras podem fazê-los. É uma história doce, de uma narrativa cativante e não pedante. É a vida registrada por aquelas que já estavam por aqui antes de nós e que irá permanecer apesar de nós. Vale cada página de leitura.
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@gejah_ 15/02/2023

Ai gente que lindeza. eu li esse livro nas férias, e sinto que foi uma leitura pesada pro clima praia+verão. mas que livro lindo. ele trata principalmente sobre a relação entre 3 irmãos (conforme o nome dos capítulos: o mais velho, a do meio e o último), o irmão mais novo sofre de uma doença que o impede de crescer e desenvolver a motricidade, fazendo com que ele seja para sempre um bebê, como é relatado no livro.

a partir de seu nascimento, toda a estrutura familiar sofre uma alteração, na tentativa de melhor cuidar da criança. mas a relação mais linda que vc vai encontrar nesse livro se dá logo no primeiro capítulo. :')
amei muito e também gostei muito do narrador do livro (as pedras da casa).
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Renata | @am0r_p0r_livr0s 03/09/2023

Cheguei a este livro por meio da @tatalendo, e só posso dizer: QUE LEITURA!!!!
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É um livro belo, narrado pelas pedras do muro da casa de uma família que é composta pelos pais e três filhos, onde nasce uma criança deficiente. É mostrada sua trajetória, desde o nascimento do menino “inadaptado”, pelos olhares do irmão mais velho, da irmã do meio e do mais novo, chamado de “o último”.
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Fala sobre laços familiares e sobre como cada irmão reagiu ao nascimento do menino atípico. Sobre como os acontecimentos impulsionam a vida e suas transformações. Sobre como encaram diferentemente o luto. E, principalmente, sobre amor.
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A história é contada de forma poética e tão emocionante e delicada que você mergulha fundo nos sentimentos dos personagens. E um diferencial, coisa que nunca tinha visto, é que a autora não dá nomes próprios aos personagens. Faz o leitor refletir sobre as várias maneiras que os seres humanos encaram a deficiência e como pode ser complicado para uns e fácil para outros, adaptar-se.
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Recomendo demais a leitura desse livro. Lindo demais!!!
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Izabella.BaldoAno 29/02/2024

"todo adulto deveria lembrar que é alguém em dívida com a criança que foi".

uma criança inadaptada, um irmão mais velho, uma irmã do meio, seus pais e avó e as pedras do jardim. sim, as pedras do jardim: entre as personagens presentes, são elas que nos contam a história.

ser inadaptado, segundo a perspectiva das pedras, é ter características que te isolam, de alguma forma, da inserção social. no caso desta criança, ser inadaptado é ter nascido com necessidades especiais. sua inadaptação é contada pelas pedras com uma atenção delicada para a perspectiva de seus irmãos; acompanhamos aqui essas três crianças em momentos de amor, de ódio, de frustração, de desentendimento de si e do outro, de egoísmo e todo o mais que se esconde nas entrelinhas.

eu amo narrativas que transferem para a história o olhar das crianças. e amo quando isso é feito com cuidado e profundidade como foi feito nesse livro. quanta delicadeza, quanta beleza, quanta dor. as pedras como um narrador coletivo, neutro mas nem tanto, trazem pra nós a visão do ambiente sobre as pessoas, e elas enquanto parte do ambiente terem escolhido olhar para o olhar das crianças foi de uma riqueza sem tamanho.

ler Se Adaptar foi uma experiência surpreendentemente linda pra mim. confesso que o estilo de escrita desse livro não é do tipo que me arrebata e eu não esperava muito dele, por isso deixava pra lê-lo enquanto estava no transporte, por exemplo, ou em outros momentos de não tanto destaque na minha rotina. e esse livro deu uma luz diferente pra esses momentos. não foi uma experiência avassaladora, mas teve um brilho especial.
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@Umpouquinhodemim 15/03/2023

Se adaptar
Nem tenho palavras para mensurar o quanto este livro é bom, ele te faz questionar tantas coisas, onde uma sociedade hipócrita querem se passar por bonzinhos e puros de coração e então vimos o quanto os humanos são falhos.
É um livro que te assanha para a rebeldia e ao mesmo tempo te refreia para refletir. Onde nos apresentam os pensamentos e ações de cada personagens envolvidos, o mais velho, a do meio e o último e tudo gira em torno do menino, onde todos tiveram que se adaptar.
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Samyra33 08/06/2023

Peculiar
"Alguém um dia falará da agilidade que os maltratados pela vida desenvolvem, do seu talento para encontrar sempre um novo equilíbrio? Alguém falará desses funâmbulos que são os postos à prova?"

Esse é um livro bem peculiar. Primeiro que é narrado por pedras, além do fato de os personagens não terem nomes. Mas é um livro tão sensível e tão bonito, de uma escrita tão cheia de sentimentos.
Acompanhar a história do mais velho, da do meio e do último foi um presente. E é incrível como a autora quase não implementa diálogos, e como disse antes, os personagens não tem nomes, mas ela coloca tanto sentimento na escrita que eles se tornam muito reais.
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