O Inferno que nos Persegue

O Inferno que nos Persegue Andrew Joseph White




Resenhas - O Inferno que nos Persegue


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Moni 13/05/2024

Um tipo de horror queer que gostaria de ver mais
Apesar de terror queer ser algo muito explorado na literatura, é difícil chegar a um ponto em que atinja o mainstream e fique popular. A maior parte das mídias queer que temos hoje são açucaradas e/ou apimentadas, o que não é um problema, mas eu sinto falta de presença queer em cenários mais voltados ao terror.

Entra ?O inferno que nos persegue?, um livro que eu comprei sem saber de nada além de que era uma história queer e trans, mas que foi uma surpresa muito boa.

O livro tem vários aspectos de um terror quase cósmico que eu queria MUITO ver em um contexto queer, mas que também é feito sem perder a identidade própria e as críticas sociais; é uma história que balanceia o terror queer com body horror e sobrenatural e eu adorei.

Minhas únicas críticas realmente seria uma falta de desenvolvimento entre os personagens (isso porque tem vários deles) e a falta de uma violência mesmo nas cenas de conflito, mas essa última se aproxima mais de um gosto pessoal e um desejo de ver a história se aprofundar mais nas entranhas de terror do que uma crítica da narrativa em si.

Uma excelente história e uma maneira muito boa de introduzir alguém ao terror queer. Recomendo!
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mayzinha 12/04/2024

O inferno que nos persegue
O livro o Inferno que nos persegue é uma obra excelente sobre o apocalipse. É um dos melhores que já tive o prazer de ler, repleto de emocionantes cenas de ação, um desenvolvimento tenso e uma atmosfera sufocante.
De ponta a ponta, é uma narrativa intensa. A jornada de Benji não é nada fácil, sem amenizações. Ele enfrenta o pior que o apocalipse pode oferecer, mas não pelas ameaças nas ruas, e sim devido à religião sufocante que o moldou, transformando-o no receptáculo de um monstro.
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Arthécia 28/02/2024

Foi um prazer ler!
Há muitos sentimentos a serem expressos sobre este livro. Vamos lá! Com um enredo totalmente Queer, sangrento e Blasfemo. O livro é provocativo e mostra a importância de enfrentar a opressão e o preconceito. Somos convidados a conhecer um mundo apocalíptico com narrativas sobre identidades trans, famílias, e resistência. Destacando a importância em sermos nós mesmos, em encontramos o nosso lugar e lutamos sempre por nossa existência! Sim, eu existo, eu estou aqui!
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Apenas3 23/02/2024

O inferno que nos persegue
Um livro muito atual e com uma história muito boa e bem construída.
Conta a história de um garoto trans e a vida dele em um mundo pós apocalíptico subdividido em comunidades de ?anjos? e de quem sobrou (neste caso, pessoas trans, gays e toda comunidade LGBTQIA+)
A história de Benji me abriu os olhos e me fez enxergar que sou como ele, por muito tempo tentei fazer tudo ?certo? para agradar e ser bem visto pela família e o resto da comunidade, mas depois foi se descobrindo e vendo que aquela realidade não era pra ele, nada daquilo era bom ou fazia sentido.
A empatia e acolhimento da comunidade Queer fez com que ele se tornasse uma pessoa muito melhor e completa.
Livro bem difícil de se ler por conter diversos gatilhos, mas que me abriu os olhos de uma vez por todas.
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LissaDaemon 23/02/2024

Baixo assinado para fazer um filme desse livro com Ruby Cruz de protagonista!
Primeiro livro de representatividade trans que eu li e achei muito muito bom. Me apeguei a todos os personagens. Achei Benji muito a ver com a Ruby Cruz (minha mais nova paixão depois de Bottons). Entendo que faria sentido usar realmente uma pessoa trans pra interpretar mas sei lá a imagem da Ruby de Benji me pegou. Pra ser justa curto tbm o Kizzy Edgell (Darcy de Heartstopper) acho que daria certo. Pq eu acho que daria um filme? Pela representatividade em um gênero diferente que é algo mais apocalítico e a vibe me lembra muito The Last of Us tbm. Tem muita coisa complexa e acredito que daria certo pra explorar num filme ou até série quem sabe. O Nick tbm fui muito legal de ler representando uma pessoa autista, a forma que vai desenrolando o relacionamento dele com o Benji é bem bacana. (pq todo Nick é lindo e perfeitinho?) Vale a pena ler é tenso e vc quer ler de vez pq te prende muito.
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anobrainerr 17/02/2024

O fato de eu ter terminado esse livro e ido tatuar a capa dele na minha perna já diz muito sobre como ficou a cabeça do palhaço depois da leitura.
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Bruna 10/02/2024

Hell is empty and all the devils are here
Acho que a única palavra capaz de descrever esse livro é: bizarro.

Não que seja ruim, na verdade eu gostei! Mas tem que ter estômago.

Com muito gore, essa história é um "e se..." pós apocalíptico bem tenebroso e assustador de um mundo em que um culto religioso foi longe demais.

Recomendo fortemente que procure uma lista de trigger warnings se por acaso for sensível a alguma coisa.

Admito que a primeira coisa que me atraiu foi a arte da capa e comprei num impulso mesmo sem saber direito do que se tratava mas a premissa que me atraiu foi a seguinte: Benji, um menino trans, se tornou uma arma biológica (um monstro) e usaria isso pra ter a própria vingança. Bem, não foi do jeito que eu imaginava que seria mas ainda sim foi interessante.

Não foi o melhor livro que já li mas é algo diferente e diverso.
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ray 05/01/2024

Nem sei por onde começar... eu me apaixonei por quase todos os personagens e fiquei completamente imersa nesse cenário pós-apocalíptico religioso. Toda vez que eu parava de ler, eu ficava pensando nele, pensando nos personagens e no que ia acontecer com eles. Gostei da escrita fluida e grotesca do Andrew e da forma como ele descreveu o ponto de vista do Benji, porque realmente parece que ele é um adolescente perdido, traumatizado, irritado com a situação em que ele foi forçado, e que só quer um lugar onde ele possa se sentir bem.
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Emilly 03/01/2024

O Inferno que nos Persegue
O Inferno que nos Persegue é um livro violento, pesado e dolorosamente real. Uma distopia que poderia ser facilmente o nosso futuro, o que torna tudo muito assustador.
Benjamin é o nome do nosso protagonista, queria tanto poder abraçar ele. Fechei o livro já sentindo saudades dele e dos outros personagens.
A escrita do Andrew é muito boa, o livro é muito bem escrito, ainda mais sendo um livro de estreia. A história flui muito bem, no começo você fica um pouco perdido, mas ao longo da história você vai entendendo os fatos e o protagonista.
Em nenhum momento a história fica chata, é difícil largar o livro porque é tudo bastante frenético, sem enrolação.
Mas, como eu disse, é um livro cruel, pesado e dolorido, ele toca em feridas profundas. A temática LGBTQIA+ é bem presente, e logo antes do livro começar, temos uma nota do autor listando todos os gatilhos presente no livro.
Eu recomendo muito esse livro, para jovens LGBTQIA+, para os que estão descobrindo e também para os que não aceitam a nossa existência, esse livro foi escrito com ódio, então convido você a ler e ter um gosto do nosso ódio, porque estamos cada vez mais cansados e com raiva.
Mas, tomem cuidado, tem bastante gatilho, a história tem bastante sangue e morte, então coloque a sua saúde mental em primeiro lugar, sempre.
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Fabiano 29/12/2023

Mais ou menos
A obra em questão apresenta uma narrativa que se propõe a explorar um apocalipse bíblico, porém, na minha percepção, o livro se revelou mediano. A inclusão de um adolescente trans como protagonista despertou minha curiosidade sobre sua experiência diante de um culto religioso, mas as camadas de desenvolvimento da trama acabaram parecendo superficiais, deixando a história menos impactante do que eu esperava.
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Luvale 28/12/2023

? Já estava ansioso para ler esse livro há algum tempo, e fiquei muito feliz quando ele chegou, especialmente por abordar temas que amo, uma distopia com protagonismo LGBTQIAP+.



?Acompanhamos Benji, em uma narrativa em primeira pessoa, um garoto trans que está fugindo de uma seita religiosa extremista responsável pelo apocalipse. Benji carrega um vírus mortal, a esperança dessa seita para exterminar o que resta da população do planeta. Nessa jornada de fuga e sobrevivência, ele encontra acolhimento em um grupo de jovens da resistência LGBTQIAP+, onde juntos lutam por um mundo onde possam viver e ser quem são.

?O livro é uma distopia apocalíptica única, repleta de cenas de ação tão gráficas que chegam a chocar. A ambientação é cuidadosamente construída, e o clima de decadência e opressão é quase palpável. O início é um pouco lento, com a construção do plano de fundo do personagem e do universo, incluindo recortes e flashbacks sobre o fim do mundo, mostrando como a soberba e o fanatismo religioso levaram ao declínio da humanidade.

?A obra estabelece paralelos e subtextos que remetem à opressão e dificuldades de ser LGBTQIAP+ em um mundo que tenta nos apagar diariamente. A disforia de Benji, sua jornada como garoto trans e suas lutas internas e externas entrelaçam-se de forma impactante com o plano de fundo distópico, revelando seres fantásticos que são representações de monstros reais. A escrita é visual, deixa uma sensação de desconforto e urgência e passa muito bem ao leitor, o que está afligindo Benji.

?A opressão religiosa é retratada de maneira angustiante, especialmente ao ser vista pelo ponto de vista de Benji. Todas as questões familiares, amorosas e pessoais são muito relacionáveis, queria entrar no livro, abraçar Benji e protegê-lo de tudo. Gostei de tudo neste livro, só senti falta de um pouco mais de explicação para alguns pontos. Apesar disso, é uma história incrível, original e poderosa.
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Astheroide 23/12/2023

Um lugar seguro
Esse livro me marcou muito, principalmente por eu ser uma pessoa trans e ler muito sobre cultos e seitas no geral. Mas, o que mais foi simbólico pra mim, é que no meio do terror, a dor trans é representada, com picos de tristeza ou felicidade, mas sempre doendo.
esse livro é como Serafim retratado, ele sempre queima.
eu indicaria muito se você tem a cabeça aberta e consegue ler crítica religiosa sem enlouquecer,mas se você não aguenta nem ler um elu delu, quem dirá conseguir entender a dor lgbt nesse livro, fique longe.
enfim virou meu fav pq é mt profundo o sentimento que tenho quando leio, esse livro pra mim é algo que gostaria de ver mais em outros.
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Queria Estar Lendo 14/11/2023

Resenha: O inferno que nos persegue
O inferno que nos persegue é o lançamento do autor Andrew Joseph White aqui pela Editora Darkide (que enviou este exemplar em cortesia pra gente). Essa história imagina um apocalipse bíblico tenebroso, e coloca um adolescente trans no protagonismo para tentar sobreviver a um culto religioso horrendo.

Benji está fugindo. Ele carrega em seu corpo uma arma biológica que, quando ativada, vai dar início ao fim dos tempos que a ordem religiosa da qual foi obrigado a participar. Ele foi o escolhido para carregar o Serafim, mas nunca pediu por isso.

Ele é resgatado por um grupo de sobreviventes que reside em um lar para crianças e jovens LGBTQIA+. Mesmo depois do apocalipse, ainda existe um lugar seguro, com pessoas que podem ajudá-lo. Pessoas que o reconhecem como o garoto que é, mas que não fazem ideia da sua condição apocalíptica. Pessoas que Benji vai fazer de tudo para proteger.

"Que tipo de monstro eu quero ser?"

O inferno que nos persegue é um excelente livro de apocalipse. Um dos melhores que já tive o prazer de ler. Foi uma sequência de ótimas cenas de ação, um desenvolvimento desesperadoramente tenso e uma atmosfera sufocante.

O que o autor fez aqui com a história do Benji foi falar sobre lar, família e amor, ao mesmo tempo em que conversa sobre identidade e traz discussões sobre homofobia, transfobia e solidão de maneira bastante sensível.

Do começo ao fim, é um livro intenso. A história do Benji não é fácil ou amenizada. Ele está vivendo o pior que o apocalipse tem a oferecer, mas não por causa dos monstros angelicais que existem nas ruas. Por causa da religião sufocante que o criou e fez dele o receptáculo de um monstro.

Toda a questão com a disforia que ele tem com o próprio corpo, sendo um garoto trans, é apresentada e tratada de maneira muito cuidadosa. Gostei de como o autor mesclou isso ao fato de Benji ter dentro de si um poder tão grande, um capaz de mudar o tabuleiro da história que tem vivido. É uma história sobre o fim do mundo, sim, mas também sobre identidade, sobre aceitação, sobre força. Sobre entender abusos e apontar o dedo para eles.

"Eu era um menino antes de cortar o cabelo, antes de parar de usar vestido, e ainda seria um menino se não tivesse feito isso."

Benji é um personagem muito querido. Do tipo que dá vontade de colocar num potinho, mesmo quando ele está fazendo burrada (adolescente, né). Do garoto reprimido e amedrontado até quem ele se torna no fim da história é um salto bem grande e muito bem desenvolvido.

O inferno que nos persegue traz um leque de personagens igualmente cativantes lá no abrigo LGBTQIA+. É muito legal como o autor apresenta as diferentes identidades e sexualidades dos personagens de um jeito tão natural - como tem que ser. É o fim do mundo, mas ainda são jovens se sentindo à vontade com quem são, então eles interagem assim.

Nick é o líder desse grupo. Um garoto autista que cuida de todo mundo como a posição de liderança pede, mas que carrega suas próprias cicatrizes, medos e fragilidades. Uma relação de confiança e companheirismo nasce entre ele e Benji, e é bonitinho demais acompanhar esses sentimentos ganhando força - ainda que o romance quase não exista.

"Ele me disse para ser bom. Para nunca me tornar o monstro que os Anjos querem que eu seja, pois o mal gera o mal que gera o mal."

Toda a questão religiosa é muito sufocante. Não apenas com o Benji, mas pensar que o mundo acabou porque algumas pessoas se viram no direito de ser "a voz de Deus" e trazer o apocalipse com um vírus mortífero. O jeito com que o fanatismo religioso se apresenta como o grande vilão é de um brilhantismo do autor, porque segue um dos grandes vilões do mundo em que vivemos também.

O inferno que nos persegue tem uma excelente tradução de Floresta, com termos e linguagem não binária perfeitamente encaixados ali. A edição da Darkside, num contexto geral, também tá fantástica. Eu amo amo amo essa capa e todos os intrincados detalhes que colocaram no livro, das ilustrações na folha de guarda aos desenhos nos capítulos.

"Sinto que essa é uma chance de ser qualquer coisa além daquilo em que os Anjos me transformaram."

Para quem busca um apocalipse eletrizante e criativo, e personagens que trazem um sopro de ar fresco a histórias tão heteronormativas quanto o gênero costuma apresentar, O inferno que nos persegue é obrigatório na sua lista de leitura!

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/11/resenha-o-inferno-que-nos-persegue.html
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