O céu para os bastardos

O céu para os bastardos Lilia Guerra




Resenhas - O céu para os bastardos


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Thaísa 31/12/2023

Relatos de tantas pessoas comuns
Encerrar 2023 com essa leitura é um grande feito, já que, desde a FLIMA (Festa Literária Internacional da Mantiqueira) em outubro estava me "coçando" para lê-lo. Assisti a uma palestra, em que a autora era uma das convidadas, para falar sobre sua obra e a importância da escrita de mulheres no mercado editorial brasileiro. Lília Guerra, na ocasião, falou da importância de se dar voz a personagens que, há tanto tempo, são tratados com secundários: os moradores das periferias, que tem tanto a dizer. O livro trata do cotidiano de várias pessoas em um bairro periférico, traz relatos sobre a vida corriqueira de tantas pessoas. Traz, ainda, a dor de uma mãe que se culpa pelo erro do filho e pela desgraça que se deu por conta das escolhas dele. Com escrita simples e fluida, o livro é uma boa experiência para refletir sobre o luto, a culpa e a vida em comunidade... sobre a importância da tão citada rede de apoio e do amor entre família e amigos.
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recassara 15/03/2024

Maravilhoso. Emocionante.
Caramba, que surpresa maravilhosa.
Lilia Guerra e seu " O Céu para os Bastardos" merecem muito mais reconhecimento.
Com genialidade na escrita que dá continuidade à Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, Lilia me envolveu e emocionou do início ao fim com suas personagens e a vida na comunidade Fim-Do-Mundo.
Caramba, que livro, meus amigos. Recomendo muito a leitura!
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carolmc_ 17/03/2024

Realidade
O livro descreve com muita riqueza de detalhes o dia a dia de moradores de uma comunidade, as dificuldades e preconceitos enfrentados, e a força para enfrentar tudo isso.
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Gabriel Perez Torres 13/04/2024

Reflexões Sobre a Condição Humana em "O Céu para os Bastardos"
Lilia Guerra, em "O Céu para os Bastardos", oferece uma narrativa densa e pungente que explora as vidas de personagens marginalizados pela sociedade. A obra se destaca por seu tratamento profundo da alienação e da busca por identidade, situada num contexto brasileiro, o que a torna ainda mais especial.

Através das interações entre personagens como Bigu, Cassiana e Regina, o livro desdobra as complexidades de suas realidades de uma forma tão vívida que é quase possível sentir suas dores e alegrias. A autora habilmente traz à tona questões de abandono, desigualdade social e o estigma associado à bastardia, conforme descrito no prelúdio que cita Deuteronômio 23,2, realçando o destino predestinado dessas personagens à margem da sociedade.

Guerra utiliza o diálogo e o desenvolvimento de personagem de maneira magistral, permitindo que as conversas entre as crianças revelem não apenas suas inocentes esperanças e sonhos, mas também a dura realidade de suas vidas. A crueza com que a morte e a desilusão são tratadas confere à obra uma qualidade quase documental, destacando as injustiças sociais de forma crítica e contundente.

Além disso, a autora consegue capturar a essência do local, Fim-do-Mundo, descrito tanto literal quanto figurativamente, onde a esperança e a desesperança coexistem. As descrições do ambiente e as interações entre os moradores trazem um rico tecido social que é tanto único quanto universal em seu apelo.

"O Céu para os Bastardos" é um retrato visceral da luta pela dignidade e identidade em um mundo que frequentemente vira as costas para os menos favorecidos. Lilia Guerra nos apresenta um realismo crítico e envolvente, que não somente entretém mas também provoca reflexão sobre as complexidades da condição humana. Este livro é uma leitura essencial para aqueles interessados na literatura contemporânea brasileira que não tem medo de enfrentar as verdades inconvenientes de nossa sociedade.
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Marcos Junior 24/10/2023

Livro rápido de ler, com história que reflete a realidade dos brasileiros.
o nome do bairro em que a protagonista mora ser chamado de Fim-do-mundo e todas as demais características apresentadas não só dos espaços, mas também das personagens, é um reflexo da realidade da periferia.
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Tati Cordeiro 15/05/2024

Esta obra não me "pegou"
Embora seja um livro curto, achei um tanto confuso, com muitos personagens e histórias paralelas que se cruzam, relatados de uma forma que, em minha percepção, não favoreceu a fluência da leitura.
Mas, de todo modo, é sempre muito relevante lermos e valorizarmos obras nacionais, principalmente as que retratam a desigualdade social e racial existentes em nosso país, portanto, vale a leitura!
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Carlabknho 01/05/2024

Salamandra da favela
A narrativa começa num velório. Esse evento social fatídico traz outras interações indiretas como reencontro de pessoas distantes, despertar de memórias e lembranças, papos, confissões, revelações? e essa descrição se dá sob o olhar de Sá Narinha. Uma mulher pobre, preta, empregada doméstica, moradora de um bairro periférico acertadamente chamado de FIM DO MUNDO.
Ela domina a arte de observar e reporta de forma sútil e bela as interações daquele lugar, as histórias de cada morador, as vivências, as mazelas daquele lugar.
Talentosa com as palavras, respeitada em sua comunidade por sua sabedoria de vida ela tem sua vida marcada por uma tragédia. Um crime que ela não cometeu, mas trouxe desdobramentos imensuráveis a sua vida e de todos a sua volta. Ela passa a viver com a culpa, com a dor, com a amargura?
Quando enfim encontra redenção, volta a se sentir respeitada e integrada a sua comunidade, passa então a ressignificar suas dores, a se perdoar, a se curar, a regenera-se como uma SALAMANDRA. Reencontrando prazer e propósito pra REVIVER!
Me tocou a forma como os terreiros foram descritos no livro, apesar de todo preconceito que enfrentam são locais de acolhimento, de ajuda e fortalecimento dos menos favorecidos, dos necessitados, das minorias, espaço de resistência assim como as personagens femininas.
Fica nítido a força, a resiliência das mulheres, sobretudo as pretas, periféricas que são a base da sobrevivência tanto no passado como hoje naquelas famílias, na sociedade, no mundo. O FUTURO ME PARECE FEMININO!
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Aline221 07/04/2024

A história de vida de Sá Narinha relembrada durante um velório. Um dos melhores livros nacionais do momento, com toda certeza! Agridoce, sensível e muito realista.
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vg0mes 09/11/2023

A proposta de uma empregada doméstica contar tudo que viu e sentiu me instigou a adquirir o livro. São relatos que, infelizmente, podemos encontrar com muita facilidade ao abrir as páginas de notícias locais/nacionais.

O título é extremamente impactante o qual despertou em mim as mais variadas expectativas que NÃO foram correspondidas em sua totalidade. Queria algo avassalador, que ao virar a página ficasse aquele nó entalado na garganta.

De fato a obra aborda temáticas extremamente importantes como: feminicídio, preconceito social, problemas das periferias do Brasil... Enfim, como leitor leigo, queria muito mais dessa obra tão pertinente para a contemporaneidade.
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drygo 25/12/2023

Gostei, mas...
Esperava mais da história. A escritora vai ampliando o número de personagens e como são histórias que vão se cruzando, acabou que nem lembrava mais de alguns personagens, acabando sem entender algumas partes. O livro por si é bonito, trazendo muito da realidade da periferia, às vezes até do medo de não haver um amanhã. Falaria mais do livro, de reflexões que me trouxe, mas deixo que descubram o Fim do mundo.
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Lia 31/12/2023

Dia a dia de quem mora na periferia
Vi uma reportagem sobre essa escritora e fui atrás do livro. Gostei da sua escrita, da forma como o mesmo conversou comigo. Fiquei interessada em ler outros livros dela.

O livro nos mostra o dia a dia da periferia, seus encantos e desencantos, suas feridas e alegrias.

Sinopse: A história de uma trabalhadora doméstica brasileira que, vivendo na periferia, ocupa o centro da vida social graças à sua sensibilidade, simpatia e humanidade.

Uma história de sobrevivências: ?cada um escapa como pode."

"Ali onde as obras do trem viraram lenda, onde os ônibus chegam atrasados e apinhados, ali onde os trabalhadores esgotados moram é o bairro chamado ?Fim-do-Mundo?. Onde o saneamento básico é precário e ninguém respeita os pobres: nem governo, nem patrão (que desconta folga e cesta básica), nem ladrão (que derruba velhos nos becos para roubar mixarias)."
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Samyramoz 11/03/2024

Bom
Achei muito interessante a história e a forma que foi abordada. Eu gostei muito da personagem principal e da inserção de outros personagens. Mesmo que seja muitos, eles transmitem a ideia de comunidade e leva o leitor a participar ainda mais da história, só que tbm deixa um pouco confuso porque a gente acaba ficando perdido.
No mais, eu achei bem rápido e curtinho.
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Iasmin Machado 13/01/2024

"História sobre uma trabalhadora doméstica brasileira, que vivendo na periferia, ocupa o centro da vida social graças à sua sensibilidade, simpatia e humanidade [...]"
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SocorroBaptista 18/02/2024

Uma narrativa sensível, que me levou às lágrimas várias vezes. O título é muito emblemático, pois leva a um questionamento sério sobre fé, religião, e racismo religioso. Leitura dolorosa, mas absolutamente necessária.
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