spoiler visualizar_Alicinhah 08/02/2024
Na falta de um diário, escrevo resenhas sobre experiências literárias que ressoam em mim. Edição de hoje: Eva, Abby, a nanica, um amor sublime e mais uma caixinha sáfica.
Oficialmente o segundo da caixinha sáfica de minhas mães Bru e Gi, acho que esse vai ser meu preferido. To muito, muito, muito feliz que vai virar um romance longo.
No início me deixou um pouco confusa com a existência de Lily. Confesso que foi burrice minha pq a ideia da adoção é totalmente plausível. Entretanto, fui uma criança que cresceu com operação cupido já imaginei uma coisa super mirabolante de que elas eram ex e tinham deixado a menina com somente uma das mães.
Apesar da minha burrice, a história foi MARAVILHOSA! Foi extremamente gostoso acompanhar o processo de conquista e formação da família delas, tanto no que diz respeito à relação de Abby e Lily, quanto de Abby e Eva, como também Eva passando a ver Abby como mãe e se sentindo menos insegura com isso.
Amei a ambientação da cidade, amo histórias de cidades pequenas. Fiquei roxa de raiva com Abby reagindo à primeira vez delas, inferno de mulher burra. Amei a cena do apartamento de Abby, da sensação de familiaridade e do quanto fica perceptível que, apesar de não terem se dado conta disso, as três formam uma família. Amei também como tudo se conectou com a psicóloga no final, que botou juízo na cabeça de Abby e fez ela ir atrás da mulher dela. Achei o título muito espertinho.
Sério, que leitura gostosa. Acho que terminei igualzinha a Lily comemorando que minhas mães estavam juntas.