As pequenas chances

As pequenas chances Natalia Timerman




Resenhas - As pequenas chances


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Kaique.Lima 28/05/2024

Fim da vida e começo
O livro é divido em três partes ? as duas primeiras são em torno, principalmente, dos últimos dias da Natália e de seus familiares ao lado do pai, Artur, que pesquisei rapidamente depois, foi um médico infectologista muito importante, que lutou na linha de frente contra a aids, lá no começo. Foi também um dos fundadores da gaviões da fiel. O cara foi O cara.

É também nesse começo que ela descreve as sensações que experimentou assim que soube da morte do pai. É tudo triste e ao mesmo tempo encantador. Passei por um luto recente e esse foi inclusive um dos motivos p q cheguei ao texto. A identificação vem me ajudando a aceitar que a morte é um processo natural, que faz parte do curso da vida ? ou melhor, do fim desse curso.


A segunda parte é voltada para um resgate às origens da escritora, que viaja para a Ucrânia a fim de entender melhor a vinda dos seus antepassados para o Brasil. É também a parte na qual ela fala sobre algo lindo, que é o nascimento do filho. O meu luto também despertou grande interesse em saber mais sobre meu passado, sobre poder ter tido chances de conseguir conversar com meu avô.

O livro mistura memórias com ficção e só vai entender que ler. O prólogo não pode passar batido.

Obrigado, Natália!
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iammoremylrds 20/05/2024

Uma obra bastante intimista dividida em 3 partes, com tudo estando ligado a morte do pai da personagem principal, trazendo reflexões a respeito disso, uma obra bem sensível, trabalhada com todo o cuidado necessário, bem certeiro
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Itaron 05/05/2024

Luto, vida e legado
O livro é dividido em três partes. Ao mesmo tempo que a maneira que a história é contada de diferentes formas ao longo dessas partes, tudo está ligado ao plot principal, a morte do pai da autora. A primeira parte se passa momentos após a morte do Arthur. A escrita me deixou um pouco pensativo se, por acaso, houve exagero na forma poética e "enfeitada" que o texto foi escrito. A descrição dos costumes judeus foi uma das minhas partes favoritas. A segunda parte narra os últimos dias do Arthur. Confesso que foi minha parte favorita. É impossível não se colocar no lugar e se emocionar. Acredito que minha avaliação seria maior se o livro contivesse apenas essa parte, bem fechada. A última parte achei difícil de ler no início, mas assim como a primeira senti que o legado da história do povo judeu me deixou bastante interessado e preso na história. Enfim, é um ótimo livro para quem tem interesse em luto e cuidados paliativos.
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Yara 19/04/2024

Gostei bastante, achei bem pessoal, intimista, mas em alguns momentos, senti que as coisas correram pra ser amarradas. Só impressão, talvez.
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Caroline.Jacoud 15/03/2024

Explorando o território do luto com maestria
A gente tende a enxergar beleza e significado em uma história quando, de alguma maneira, ela nos conecta às nossas próprias vivências, sejam elas boas ou ruins. É o que a Natália faz nesse livro: une dores singulares ao traduzir o intraduzível.
Além de coragem, é preciso muita habilidade e sensibilidade para explorar o território do luto e fazer essa jornada ser mais do que apenas sobre o sofrimento.

Ao rememorar o processo de adoecimento e perda do seu pai, Natália também revisita os preciosos momentos que o tempo lhe proporcionou ao lado dele, fazendo dessa história

um convite
uma luz
uma oportunidade

de enxergar As Pequenas Chances que a via nos dá a todo o instante, aquelas que nós comumente só percebemos quando já passaram.

Com trechos paralisantes, de tão belos e certeiros, acerca do tempo, da morte, do luto, do amor e da saudade, a autora escreveu com sinceridade um livro aberto, proporcionando ao leitor momentos de conexão com a própria intimidade e percepções mais gentis para lidar com as perdas.

?a dor que que eu comunicava não era a mesma que eu sentia, há um abismo entre ambas, mas as cerimônias são um teatro necessário, pois por trás delas não há nada, é isto a morte, nada, é isso não é possível suportar?
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Fernanda.Martins 06/03/2024

Luto e ancestralidade
Nesse texto de autoficção, Natália Timerman escreve sobre o luto de uma forma que aproxima o leitor.
Com um começo triste porém cheio de afeto, ela discorre a experiência de uma personagem com morte do seu pai, mostrando como nesse momento o viver em uma comunidade/ família e alguns rituais são de certa forma importantes para a aceitar uma perda. Explicando vários aspectos interessantes da cultura judaica.
Toca também em assuntos importantes como os cuidados paliativos .
E faz um reflexão final sobre a importância da ancestralidade para entender o presente.
Livro muito bonito, bem escrito e com leitura fluida.
Recomendo a leitura
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Kasimoes 27/02/2024

Luto
As experiências de luto podem ser muito semelhantes entre as pessoas, porque a dor da despedida é difícil pra todos, é muito necessária compartilhar essas experiências.
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Wadlia 12/02/2024

Escrever é a viagem. Terminar de ler este livro me deu o clique necessário para algo que era um sonho mas foi esquecido: Escrever, escrever sobre minhas vivências profissionais, escrever sobre a história de meus ancestrais... #vemaí
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Andreia410 09/02/2024

Relações e tradições familiares
A narrativa inicia com a personagem, Nathalia, falando sobre a relação e vida com seu pai recém falecido, depois de ter um câncer gravissimo. Assim como a personagem, seu pai também era um importante e conceituado médico.

Eles tinham uma relação muito próxima e essa perda foi muito dolorida. Eles são uma família judia. Então o livro traz muito sobre os dogmas da religião, tradições . Da metade do livro em diante ela começa a contar sua viagem para a Hungria, onde mergulha em busca de suas raízes e tradições.

O que gostei no livro foi aprender/conhecer um pouco mais sobre a cultura judia, mas achei a narrativa entendiante. A forma como ela descreve todos os momentos antes do falecimento do pai, transparece uma relação que beira a dependência. Depois, quando viaja, parece que estamos lendo outro livro. Nada relembra a primeira parte.
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Taina 06/02/2024

Não me agradou
O livro é dividido em 3 partes onde as 2 primeiras contam a morte do pai e a falta dele. A terceira parte é sobre a busca da árvore genealógica. É um sofrimento de classe média: cenários, questionamentos e passagens típicos.

Um tanto vaidoso em vários momentos e egocentrado em outros, principalmente no que afeta a construção do ?personagem? pai, quem supostamente deveria ser o centro do livro. Em contrapartida, é possível conhecer exaustivamente detalhes pessoais que pouco acrescentam.

A escrita é fluida e bem composta, mas sinceramente esperava uma leitura mais profunda.
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NatAlia.Estela 30/01/2024

A beleza da escrita de Natalia
Iniciei esta leitura na ansiedade pela escrita de Natalia, há tempos queria lê-lo. Iniciei, parei, reiniciei e pensei em parar novamente, mas não o fiz (ainda bem).
Um livro triste e belo. Me fez revisitar o passado. Conversou comigo e a relação que havia entre meu pai e eu. Em muitos momentos minha dor com a perda dele foi revisitada, como se conversasse com alguém que entendia minha dor e saudade.
A segunda parte me pegou profundamente. A terceira me ensinou e mostrou a força da ancestralidade.
Um livro que te leva a altos e baixos, que talvez não prenda do início ao fim, mas tem um ritmo e escrita impecáveis. Sem rodeios, certeira e direta.
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Paola 28/01/2024

Luto
Conheci o livro na Bienal do Livro que veio à minha cidade.

Fui à uma entrevista com Natalia Timerman que aconteceu no maior teatro daqui. Nunca tinha ouvido falar dela ou de seus livros; sinceramente eu não procuro me informar sobre novos livros e escritores, pelo simples fato de que parece mais fácil ler os clássicos que, já é sabido, são bons.

Mas eu também nunca me fechei para qualquer tipo de livro e sempre espero uma boa leitura.

Não me decepcionei com essa.

Na entrevista, Natalia parecia que poderia perder a linha de raciocínio à qualquer momento (o que aconteceu algumas vezes); porém mostrou bem que seu livro valia a pena ser lido, e me convenceu a comprá-lo naquele dia (e ainda ganhei um autógrafo!).

A obra fala sobre o luto, e tudo que vem com ele. Quando digo tudo, quero dizer muita coisa: a regressão ao passado, as interpretações do presente e o que foi aprendido para o futuro.

É incrível de várias formas. Mesmo os pensamentos mais simples e óbvios parecem complexos na escrita de Natalia, e nos fazem reavaliar a nossa própria perspectiva sobre a morte e seu legado.

É profundo e pessoal, de uma forma que parecemos estar invadindo os pensamentos da autora.

Espero ler mais algum de seus livros no futuro.

PS: Na palestra lembro que Natalia sstaria escrevendo um livro sobre a mãe dela, que tem Alzheimer, e já tenho grandes expectativas.
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thoya0 15/01/2024

Delicado e impactante
Que livro! na primeira parte, precisei muitas vezes fechar o livro para conseguir voltar a respirar. ao mesmo tempo, não queria parar a leitura.
a segunda parte inaugura um outro ritmo, outra intensidade.
delicado e forte na dureza e beleza dos momentos que relata, um livro imperdível.
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