Cris 30/08/2023Os ladrões do foco“Fiquei imaginando que o lema dessa nossa era deveria ser: Tentei viver, mas me dispersei.” pág. 16
Este livro trata de um assunto muito importante e interessante: o foco. Eu aposto que você, assim como eu, já se sentiu disperso (a), sem conseguir focar em situações importantes do dia a dia, como no trabalho, ou na leitura de um livro.
Neste livro, o autor vai falar justamente sobre isso, e sobre quem são estes ladrões do tempo, que nos fazem prestar atenção em tantas coisas ao nosso redor que não deveriam ser nossas prioridades.
Para falar sobre o assunto, o autor pesquisou por alguns anos, conversou com especialistas de várias áreas em vários lugares do mundo e fez um experimento muito interessante. Ficou três meses em um lugar desconhecido, sem acesso nenhum à internet. Ele conta neste livro a sua experiência e o que ele descobre é bem interessante.
Muitos são os ladrões do nosso foco e do nosso tempo atualmente: sono de qualidade ruim, má alimentação, poluição excessiva, situações estressantes, infâncias mal vividas, uso de tecnologias digitais em demasia.
De todos os assuntos abordados, o que mais me chamou a atenção, sem dúvida foi a questão das tecnologias digitais, especialmente as redes sociais. Hoje estamos conectados 24 horas por dia e boa parte deste tempo usamos para checar notificações no celular ou navegar em redes sociais sem nenhum objetivo específico.
O que eu gostei do livro foram as pequenas sugestões que o autor faz ao longo do livro sobre mudanças sutis que podemos fazer no nosso dia a dia, mas que são capazes de grandes diferenças em nosso bem-estar.
Porém, algo que não pude deixar de refletir foi o fato de que a tecnologia também nos trouxe uma infinidade de benefícios, além de ter chegado para ficar. Não acredito ser possível “voltar” a um tempo em que deixaremos de recorrer à internet para coisas que já fazem parte do nosso cotidiano. A questão é: Os problemas que hoje detectamos em nossa sociedade como advindos com a tecnologia superam os benefícios que recebemos? Essa é uma reflexão que deixo pra vocês.
“‘Você [o usuário tech médio] não inventou o iPhone. Não é culpa sua. E eu nunca disse que é. O que digo é que a responsabilidade é sua. Essa coisa não vai sair de cena. De um jeito ou de outro, veio para ficar. Que escolha temos? Precisamos nos adaptar. É nossa única opção.’” Pág. 165
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