A bibliotecária dos livros queimados

A bibliotecária dos livros queimados Brianna Labuskes
Brianna Labuskes




Resenhas - A biblioteca dos livros queimados


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Alice Vilhena 25/05/2024

Onde queimam livros, também acabarão queimando pessoas
?E eu lhes garanto, se aprendi alguma coisa no tempo que passei em Berlim, foi que um ataque aos livros, à racionalidade, ao conhecimento, não é uma tempestade em copo d?água, e sim um sinal de alerta.?
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brwnda_ 23/05/2024

Pensou nos finais felizes complicados que talvez merecesse
O começo é confuso por serem três personagens em anos diferentes, fica um pouco lento e então engata. as reviravoltas são surpreendentes, você torce pelo casal, pelo evento e pra que elas consigam ser gigantes. chora com as cartas, com raiva e com os discursos.

foi denso e leve na medida certa. eu amei ler sobre a construção da história, sobre como a escritora tornou essa ficção histórica tão real e incrível.
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lua 20/05/2024

Amei, li sem muita expectativa mas adorei, a mistura de romance e política, e melhor ainda o fato de ser um romance sáfico.
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Estelia 19/05/2024

"Os livros são armas na guerra de ideias"
Um livro que gera várias reflexões, que provoca diferentes sentimentos, e acende vários alertas! Viv, Hannah e Althea em anos diferentes, mas conectadas pela guerra, resistência e paixão aos livros, tentam salvar a Edição das Forças Armadas (tradução literal).
E o mais impressionante é que a EFA realmente existiu, que o Senador Taft também, e que de fato ele queria censuar os livros enviados aos soldados.
A EFA foi uma instituição que selecionava e mandava livros de bolsos para os soldados americanos durante a 2° Guerra, para que eles pudessem ter um pouquinho de entretenimento. E segundo a minha breve pesquisa pós leitura, foram enviados 122 milhões de cópias de mais 1.300 tíulos, distribuídos aos soldados.
E este livro em questão conta a história, com licença poética da autora, do entrave do Senador ao tentar proibir alguns títulos. E para isso ela usa a queima de livros de 1933 durante o nazismo, como plano de fundo da história. Uma leitura fascinante! Quando eu digo que existe um livro para tudo, de fato existe!
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Vinnylit 19/05/2024

"─Os livros são um jeito de deixarmos uma marca no mundo, não são?"
Três pontos de vista, três histórias com algo em comum, a paixão pelos livros.
Em 1933, Althea James, uma jovem escritora, é covidada para participar de um programa de extensão cultural alemão em Berlim, lá ela conhece Devereux, uma famosa atriz das propagandas nazistas, que a apresenta à vida cosmopolitana e as forças da resistência.
Em 1936, Hannah Brecht é obrigada a fugir, dos atos antissemitas, para Paris, onde ela terá de lutar contra magoas do passado e futuras decepções.
Em 1944, enquanto Vivian Childs sofre com a perda do marido, luta contra o novo projeto que proibe qualquer livro com uma reles menção a antigos governadores dos EUA. Após ficar sem esperanças, Vivian vai até a biblioteca dos livros queimados do Brooklyn, onde a bibliotecária dá a ela, mesmo que sem saber, uma ideia para conseguir derrubar esse projeto.
Obra do acaso, ou não, esses três caminhos se unem e, além de resolver os problemas do presente, esclareceram antigos mals entendidos.

Um livro emocionante que mostra o poder que os livros podem ter.
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Melissa 14/05/2024

Romance histórico
Gostei muito de como os capítulos foram construídos, de como relacionou as três personagens, acredito ser pouco convencional. Por isso, indico a todos os leitores que estão à procura de um livro que não se esquece da história.
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Lu Tibiriçá 12/05/2024

Três por uma
Três mulheres, uma história. Contada em três diferentes momentos, com três personagens principais, o tema da história são os livros. Amor por eles, pelo que trazem e transformam ou o Ódio por eles, pelo que ensinam e transformam... A noite em que estudantes alemães nazistas queimaram livros na Berlim de 1933. Essa noite. Essa história. O que ela pode ter promovido? Que consequências gerou em quem viu sem aprovar?
Esse momento infelizmente não foi único na história. Houveram outros e, se não cuidarmos da nossa democracia e das democracias de todos os países que hoje são atacados, veremos nova queima de livros em breve.
Acha difícil? Leia esse livro!
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Mauro-RJ-1968 11/05/2024

Leitura excelente, e imprescindível nos dias atuais, por incrível que pareça.
Achei um excelente livro. Comovente, principalmente no final.Tive um pouco de dificuldade, mais no início, mas não sei se por problema na tradução, na edição ou por mim mesmo.Senti falta de vírgulas, ao longo do livro, o que dificultou a fluidez da leitura.Precisei voltar várias vezes para entender o sentido em vários momentos do texto.
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Luciana 09/05/2024

Uma das melhores leituras desse ano, uma das poucas que mereceu 5 estrelas. No começo foi meio confuso e arrastado. Mas no meio parece que gira uma chave e click. Tudo se desenvolve perfeitamente e flui divinamente. O livro é um misto de ficção e fatos realmente históricos. São tantos temas importantes retratados. Além de falar abertamente sobre a importância dos livros
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Nandecas 30/04/2024

Que livro!
É um romance que não tem nada de AUE, e a história é muito mais que apenas um romance. Conta um pedaço da história,
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Sofia.Bertoli 27/04/2024

Resenha
O livro de 2023, é uma ficção histórica que se passa em torno da segunda guerra mundial, e segue a vida de três personagens: Althea, Hannah e Vivian. A primeira personagem mencionada anteriormente é uma autora americana de uma cidadezinha do interior, que teve seu talento descoberto ao acaso e foi convidada para participar de um programa de intercâmbio cultural da Alemanha nazista, por Joseph Goebbels (ministro da Propaganda de Hitler). A experiência começa de forma maravilhosa, pois ela era completamente alienada ao que o partido estava fazendo nas ruas de Berlim, porém depois de alguns meses vivendo na cidade ela consegue escapar das garras do oficial que a seguia a todo momento e começa a ver o que realmente estava acontecendo em Berlin e na Alemanha sob o controle do partido nazista.
Nossa segunda personagem, Hannah, é uma jovem judia que conseguiu escapar da Alemanha e da perseguição que estava acontecendo lá, e se mudou para Paris na França. Lá ela trabalha na Biblioteca Alemã da Liberdade, onde trabalha para parar a máquina de propaganda nazista, porém com o passar dos meses ela percebe que a cidade não é tão segura quanto parece.
Por fim, Vivian, é uma bibliotecária americana, que acabou de perder seu marido na guerra. Então ela se joga de cabeça no seu trabalho na Edições das Forças Armadas, um programa que envia livros de bolso para soldados que estão em serviço nos campos de batalha. Porém o programa é ameaçado por um senador, que quer censurar vários dos livros que são mandados, em uma luta politica com o presidente da época, Roosevelt.
A autora chamou atenção para lados que não são tão comentados sobre a segunda guerra mundial como por exemplo, o fato de Berlim ter sido um lugar extremamente a frente do seu tempo em questão de estudos de gênero e de pessoas LGBTQIA+, sobre a queima de livros ter sido encabeçada por estudantes, além da própria Edições das Forças Armadas. Tudo isso trás uma luz completamente diferente ao conflito e a todos os horrores que aconteceram antes e durante a segunda guerra mundial. A autora também disponibilizou ao final do livro diversas referências para os leitores se aprofundarem no assunto, livros, artigos, cursos online e podcasts.
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luadetrovao 21/04/2024

Em alguns momentos senti um temperinho de os sete maridos de evelyn hugo perdido no meio das páginas. me conquistou do meio pro final. não esperava amar tanto as personagens.
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spoiler visualizar
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Rê Lima 17/04/2024

No geral, eu gostei do livro, gostei da narração, gostei da história e dos personagens, mas por algum motivo faltou alguma coisa pra eu achar um livro maravilhosa, sabe?
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@tayrequiao 16/04/2024

A história se repete, mas em novos formatos?
A história é construída de momentos que parecem insignificantes.

A queima de livros em plena praça pública em Berlim, em 1933, foi um desses atos sombrios que, à primeira vista, pareciam pouco significativos, mas que, em perspectiva, marcaram profundamente a história da humanidade.

Sob o argumento de promover uma ?limpeza na literatura?, mais de 20 mil livros foram queimados em apenas uma noite, em um evento acompanhado por mais de 40 mil pessoas.

Enganava-se, o mundo, ao acreditar que ?eram apenas livros?; que ?era apenas um ato representativo da força alemã?. Deliberadamente, ignorava o que o poeta alemão Heinrich Heine já havia alertado anos antes, que ?onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas?. O que ocorreu depois, todos nós sabemos. O preço a pagar foi caro.

A verdade é que quando uma sociedade recorre à queima de livros, ela não apenas destrói objetos físicos, mas renega simbolicamente o poder transformador da informação e do pensamento crítico.

Ao optar por suprimir ideias divergentes, fecha as portas para a pluralidade de perspectivas e para o fortalecimento do conhecimento. Não queima apenas palavras, mas a possibilidade de progresso e aprendizado.

E você pode pensar: ?Ah, isso não ocorre hoje em dia!?. E eu preciso te lembrar que:

Em 2022, 2.571 títulos foram objeto de censura nos Estados Unidos. Entre eles, clássicos como ?O Sol é Para Todos?, de Harper Lee, ?Ratos e Homens?, de John Steinbeck, ou ?O Olho Mais Azul?, da ganhadora do Nobel de Literatura Toni Morrinson.

Agora em 2024, o livro ?O avesso da pele? de Jeferson Tenório, que faz uma crítica ao racismo do Brasil, foi objeto de censura e por isso retirado de diversas escolas públicas da cidade de Santa Cruz do Sul.

Volto a dizer: um ato a princípio insignificante tem o poder de escalar para algo até então inimaginável.

O fogo que no passado consumia as páginas, hoje opera de forma mais sutil, por meio de restrições de acesso e proibições; do controle dos discursos sob o pretexto da proteção de valores.

O que fazer, então?
? Promover a literatura;
? Atribuir a devida importância quando os fósforos forem acesos;
? E não se deixar cegar pelo brilho das chamas.

[ Uma história gostosa de ler e que pode lhe proporcionar boas reflexões! ]
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