Um prefácio para Olívia Guerra

Um prefácio para Olívia Guerra Liana Ferraz




Resenhas - Um prefácio para Olívia Guerra


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Gislaine 05/05/2024

Que livro!!!!
Desses que nos deixam na ressaca literária!
Impressionante como a Liana deixa linda e intensa uma história tão rica de sentimentos, de verdades impensadas, mas ao mesmo tempo com a leveza que dá vontade de devorar!
A gente vive profundamente esse drama, sente o pulso de cada parágrafo!
Merece todos os prêmios!
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Karine.Batista 29/04/2024

Livro muito envolvente, apesar de dolorido, o enredo é muito bem construído! Toca temas pesados, mas sem nenhum traço de sensacionalismo, pelo contrário: é poético mesmo não senso nada romantizado! Traz reflexões muito preciosas sobre a maternidade, seja como mãe, seja como filha. Vale muito a leitura! Talvez um dos melhores livros que li esse ano!
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leiturasdabiaprado 22/04/2024

Um prefácio para Olívia Guerra é um daqueles livros que pegamos e não conseguimos largar, vamos devorando, pulsando, sofrendo com ele... e quando chegamos ao final temos vontade de começar tudo novamente!
Olívia Guerra é uma jovem escritora que se suicida ainda jovem e na frente de Maristela, sua filha de apenas oito anos.
Maristela cresce como curadora da obra de sua mãe, que ganha fama pós-morte.
Olívia era uma mulher depressiva, tinha lutas internas para dar conta do papel de mãe, de esposa... foi mãe na adolescência, casou com o namorado, teve a segunda filha anos depois, ainda tentando se encaixar nesses papéis, mas era fora dos padrões, oscilava, era movida a música, fortes emoções e poesia!
Sua morte foi um voo do nono andar para o estrelato!
Mari, Maristela, cresceu com essa ausência, com a falta da mãe, com um vazio, um sentimento de não amor, com medo de se entregar, de ser novamente abandonada!
Mari é a cópia da sua mãe, fisicamente sua mãe era o seu espelho, sentimentalmente o seu abismo!
Mari se vê em crise quando atinge a idade que sua mãe tinha quando morreu, se vê sem parâmetros, sem espelho e sem futuro!
O livro é o prefácio que Mari escreve para uma nova coletânea de textos não publicados de sua mãe, aqui ela sai do comum e escreve um prefácio que é um verdadeiro livro, desvenda Olívia, desnuda Maristela, expõe dores, feridas, medos, anseios, frustrações... deixa em cada linha o peso do suicídio de sua mãe, a falta que ela faz, os traumas que criou!
É um livro visceral, dolorido, lindo e que nos faz visitar os nossos próprios fantasmas, episódios da nossa infância, medos e incertezas da vida adulta e no meu caso especificamente: A saudade que eu sinto da minha mãe! ??
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Raquel228 21/04/2024

Um prefácio
A história trágica de uma filha que perdeu a mãe, eh muito mais complexo do que a perda, e do luto, mas muito sobre a ausência e tudo aquilo que a ausência causa, tenho uma mãe ausente porém viva e em muitos momentos me identifiquei com falas e sentimentos. A escrita, em poema me incomoda um pouco pois n eh meu estilo favorito, mas uma
Boa história pra se refletir.
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Fabi 17/04/2024

A morte na visão da filha de uma suicida.
Descreve o impacto da tragédia nas relações de Maristela - até a vida adulta - e o quão cruel, falso e superficial as memórias póstumas de sua mãe, uma escritora até então desconhecida, podem se tornar.
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Ariela.Augustin 11/04/2024

Que livro incrível, forte, triste, mas potente demais!! Entrou para os meus favoritos com certeza ?
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Flavia.Rios 06/04/2024

Um livro tão humano, tão sensível. Ele escancara as nossas dores, diz coisas que sempre senti, mas nunca havia tornado concreto em palavras.

Lê-lo foi uma verdadeira sessão de terapia. Reconheci a mim e a meus sentimentos, e também de outras pessoas que fazem parte do meu convívio.

Amei!!
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Day 04/04/2024

"Você merece um amor bem caprichado." -p. 142
Um livro muito poético sobre um filha que precisa lidar com a falta da mãe e a presença de sua memória o tempo todo em sua vida.
Fala muito sobre ser mulher e, no meio artístico, como algumas pessoas só são reconhecidas após a tragédia e como ficam quem as conhecia antes daquilo que as fez existir para o mundo.
Li, por acaso, logo após a leitura que fiz de "não fossem as sílabas do sábado", em que ocorre uma tragédia muito semelhante à de Olivia Guerra. Sinto que o ponto de vista de Maristela em "Prefácio para Olivia Guerra" é a junção de Madalena e Catarina no livro da Mariana Salomão Carrara.
Olivia deu o amor que conseguia dar, assim como Maristela, que, quando fala sobre seu marido, diz que amou pouco mas amou tudo que tinha. As nuances entre mãe e filha são construídas ao longo de todo o livro e isso as aproxima muito, apesar da tragédia que as separou.
Gostei muito da história e terminei querendo relê-la. Acredito que algumas coisas farão mais sentido conforme o tempo e a idade passam.

"Espero que sua lucidez não a impeça de ser feliz. Entre a coerência e a felicidade, escolha a felicidade." -p. 64.
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ana 25/03/2024

Foi uma leitura muito envolvente: foi como se fosse eu escrevendo sobre minha mãe, que estranho, fiquei triste. achei incrível como consegui sentir a dor de Maristela e a melancolia de Olívia desde a primeira página, as escritas de ambas são muito lindas e carregadas, mas ao mesmo tempo tão leves... recomendo demais!!
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sleepyintgarden 23/03/2024

"nem revisei. e nem corrigi"
"minha mãe gostava de me ler em segredo e de inventar recheios novos para as panquecas. chegava com vestidos lindos que eu jamais pensaria em vestir e que viravam meus preferidos. decidia o livro que a gente ia ler e o filme que a gente ia ver,arriscando criar em mim novos mundos. como alguém cresce sem ter quem invente o que ainda não se sabe? sem ter quem arrisque presentes incríveis que ainda não se conhece? sem ter quem amplie o diâmetro da vida,traçando as surpresas,os novos mapas,abrindo espaço,estendendo a mão?
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JAlia372 12/03/2024

Porque se fala tão pouco desse livro?
Esse livro chegou a mim no momento em que eu mais precisava. É narrado por Maristela, dentre tantas, filha de Olívia Guerra, poeta que fica conhecida apenas após se matar quando Maristela tinha oito anos. Maristela, menina dos olhos de mar, herda da mãe os direitos de seus escritos e vê a fama repentina que transforma sua mãe em produto, Olívia passa a ser louvada após sua morte e é eternizada da única forma que não queria, como um bem de consumo em uma sociedade que se paga de cult. Maristela no meio disso cresce, tendo herdado da mãe as palavras e a aparência, em meio a uma dualidade da criança sem mãe que se vê ser transformada em item de desejo quando a morte da mãe é romantizada. Visceral, aborda questões como amor materno e romântico, morte, falta, suicídio, sexo, alegria, incompletude, tristeza, vida adulta, infância e sentimento de inadequação. É um livro que atinge em tantos lugares e de uma forma tão fluida que é impossível parar de ler. Liana Ferraz merecia uma dama imensa por essa escrita tão potente, mais mulheres deveriam ler essa autora excelente que a Liana está se mostrando ser.
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Karol Rodrigues 10/03/2024

Incrível. Intenso. Forte.
Uma leitura que vale a pena do início ao fim.
Uma narrativa cheia de sentimentos, memórias e angústias.

Que presente essa leitura.
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Ingrid Bays 03/03/2024

O enterro da mãe
Essa cena me pegou, me paralisou e me acompanhou durante toda a leitura, me relacionando a fatos de pessoas tão próximas a mim que lidam com esse sentimento. ?Estou desabitada de mim? (p. 113)
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Renata.Mieko 03/03/2024

Um prefácio... Mas também muito mais que um prefácio.
Tive um mix de sentimentos lendo esse livro que trata sobre tantas coisas de forma tão magistral.

Novamente a curadoria da amora se mostra impecável.
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Marcos Junior 01/03/2024

Se imaginar sempre à sombra dos pais é assustador e é o que Maristela relata nesse livro.
a escrita é ótima, flui bem e a estrutura do texto é diferente do convencional, o que também conta como ponto positivo!
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