Resenhas - Estou feliz que minha mãe morreu

Mariele.Pattini 03/06/2024

Abuso psicológico e transtorno alimentar
Esse foi um livro que literalmente conversou comigo.
Uma autobiografia clara e sensível. Fui associar quem era a Jennette e seus trabalhos durante a leitura. Tudo fez tanto sentido!
A relação mãe e filha já é algo complexo e quando se trata de uma mãe narcisista, a complexidade aumenta ainda mais. A vida da Jennette foi marcada pelas projeções que sua mãe fez. Projeções essas que silenciou seu poder de escolha e de se conhecer como pessoa já que o que lhe importava era fazer feliz aquela pessoa que mais amava, sua mãe.
As partes relacionadas aos transtornos alimentares -anorexia e bulemia- demonstra com extrema sensibilidade os conflitos que a autora enfrentava com a alimentação relacionando-se com a relação abusiva que tinha com sua mãe. Uma hora quer devorar, outra quer expurgar.

Ryujinieshn0 29/05/2024

Eu estou sem palavras. Eu fico muito triste com o que ela passou, eu gostava muito do trabalho dela, mas ver agora quanto ela sofreu, ver tudo o que acontecia por trás... Fico feliz dela conseguir melhorar, de se cuidar. É muito louco ver o quanto somos frágeis, influenciáveis. Achei uma leitura super importante, me fez pensar bastante, e apesar de ser uma leitura pesada, coisas importantes, tristes, sérias, é leve, a escrita, a narrativa, são muito boas, te prende, você quer saber o final, você quer ver ela se cuidando, melhorando. Fiquei muito orgulhosa dela, de verdade.

Jhersica 24/05/2024

Estou feliz que minha mãe morreu
O que falar desse livro???
Fiquei completamente sem palavras!!!
Jennette abrangeu um assunto tão delicado com tanta graça o que acaba tornando ele leve e forte ao mesmo tempo. O livro prende demais e trata sobre assuntos bem necessários, gostei bastante da leitura. Possa ser que para algumas pessoas ele contenha alguns gatilhos.

Camila 22/05/2024

Querida jennette,
Esse é livro de memórias cômico, mas eu não senti o propósito do humor de trazer mais leveza para essa história tão profunda. a infância, a adolescência e início da vida adulta de jennette foi penosa (que provoca dor, que aflige). depois de alguns trechos, eu percebi que estava segurando o fôlego para conseguir terminar de ler. acredito que tenha sido um choque para muitos, porque ainda se fala pouco sobre como podem ser as relações familiares. a visibilidade dessa leitura é de suma importância. embora senti falta apenas da fala sobre religião na vida após aceitação, após os transtornos alimentares estarem mais controlados, após os trabalhos na terapia, pois foi uma grande participação na vida infantil, então gostaria de saber o que ela pensava sobre depois de estabelecer seus limites. agora que finalizei a leitura, posso mais que afirmar o quão orgulhosa eu estou da autora.

dH. 20/05/2024

Avaliação psicológica dos novos pais, urgente.
É intrigante e angustiante acompanhar toda a narrativa que ela nos traz ao ponto que vamos comparando, inevitavelmente, com a relação que construímos com a nossa própria mãe.

Passei de uma análise normativa da relação de mãe e filha, lógico que ressalvando que havia ali um controle absurdo sobre o destino da menina em relação o que a mulher não teve, supostamente, de controle sobre a sua.

Acredito que conseguimos odiar essa mulher e ao mesmo tempo perceber o quanto ela também foi alguém massacrada pela vida, talvez inclusive pela sua mãe, avó de Jennette, que aqui sempre apresenta uma relação absurda de abuso constante.

Fato é: ela não devia ser mãe até tratar a sua própria inconstância psicológica e emocional. Muitos não deviam sequer pensar na ma(pa)ternidade, essa é a verdade. Principalmente se não existe a premissa de você aceitar suas falhas e descontrole sobre a vida daquele outro ser que é filho(a), mas está longe de ser seu.

Aqui carrego o narcisismo materno patológico explícito pelos terapeutas que Jennette encontrou finalmente na vida adulta, muito por acaso, na verdade. Construir a identidade e personalidade em cima daquilo que você não teve controle/possibilidade de ser deve entrar no hall de crimes contra a humanidade.

Eu não sei se o sentimento de felicidade com a morte da mãe é correto aqui, pq não vejo ela feliz. Alívio momentâneo, talvez. A voz da mãe não silenciou. Acredito que nunca vá.

Ao ponto que chego a tecer que a voz da minha continuará ecoando por toda a minha vida, seja nos melhores ou piores momentos.

P.S.: acho que desenvolvi um transtorno alimentar.

thaeyzi 19/05/2024

Meudeus
Juro é muito chocante ver tudo que ela passou quando eu cresci assistindo icarly e sam e cat, ela realmente passou por muita coisa e ainda bem que agora ta melhor e se cuidando, infelizmente alguns traumas ficam mas ela conseguiu superar muitos deles.

Lindëndil 10/05/2024

Um livro fácil de ler, e ao mesmo tempo, difícil.
Pelo título somos levados a crer que ela não gosta da própria mãe, e é justo o contrário; ela ama a mãe, faz tudo por ela, mesmo sabendo o quando ela é tóxica e manipuladora.
No fim, vemos que ela não está feliz pela morte da mãe, mas sim que aceita que essa morte foi o melhor para sua vida.

Victoria55 08/05/2024

Ler o livro é um soco no estômago, é sentir (imaginar pelo menos) o que ela sentiu. É triste saber que todos os transtornos foi influenciado pela mãe. Triste também ver como a mãe e a avó a trataram, mesmo ela fazendo de tudo pra agradar. Além de tudo, é uma leitura necessária, queria poder abraça-la bem forte.

Vick.Silva 02/05/2024

A Jannette foi muito corajosa, ao detalhar tantas coisas que ela passou.
Desde o início do vídeo eu já tinha percebido o jeito q a mãe dela tratava ela, n era normal, da agonia, eu lia e ficava me pgt: como tds acham normal e n falam nd?
Um livro necessário! Q toca nos assuntos de alcoolismo, transtornos alimentares, narcisismo, manipulação, etc;

Rafaella86 29/04/2024

Não conheço o trabalho da Jennette McCurdy, mas acho que nunca vou conseguir superar este livro.
Ela conseguiu passar de forma tão real que chega a ser palpável o encomodo todo o sofrimento que uma mãe narcisista pode trazer.

Camilly.amabile 27/04/2024

Eu amei esse livro, é estranho falar isso de um livro que fala muito sobre os problemas psicológicos e a vida da atriz mas é muito bem escrito.

Caia.Monti 25/04/2024

Com todo esse processo de terapia e tals é até interessante ver o quanto ela evoluiu, ao ponto de consehuir enxergar todos os podres da mãe e colocar tudo em um livro. Triste pensar que desde pequena viveu isso, sofreu, e achou normal

Nath 25/04/2024

Triste e inspirador
Cara, essa vai ser uma resenha difícil de escrever. Porque a experiência de ler esse livro foi um baque. Talvez por me identificar de algum modo com o tema.

É a biografia da Jennette McCurdy de maneira nua e crua, contando tudo sobre sua infância em um lar descompensado, com uma mãe abusiva que mascarava todo o abuso com amor e carinho. Também fala sobre sua jornada como atriz, do começo de carreira às conquistas que ela nunca buscou. Apesar de todo o conteúdo pesado e sensível, é escrito de maneira leve.

O começo do livro, o "antes", é sobre sua relação com a mãe. O "depois" se segue à morte da mãe, e as cicatrizes emocionais e psicológicas que ela deixou na filha.

A amizade da Jennette com a Miranda, estrela de iCarly, é linda. Sua recuperação e superação, também. Não tem nada de milagroso em sua jornada de vida, mas ela mostra que é possível sim se reerguer depois de tanto abuso. Que é possível buscar ajuda. O final é um ponto de virada muito importante da vida da Jennette, e mostra como ela conquistou o tão sonhado controle sobre cada passo e decisão que tomava e tomaria dali para frente. Ela não gostava de atuar, mas tem um dom com as palavras, e com certeza tem muitas histórias para contar em seu futuro em direções e roteiros.

Eduarda2494 13/04/2024

Impactante
É um livro impactante, que te deixa sem palavras, te faz refletir muito.
Sinceramente, eu a vejo com outros olhos agora, ela é uma mulher extremamente forte por ter vencido por tudo que passou

Gabi Otavio 05/04/2024

Uma atriz ainda na vida real
Este livro é a biografia da Jennete ou Sam (de Icarly e SaM e Cat).
Ela nos conta a forma como foi criada e como cresceu tendo uma mãe narcisista e uma família não convencional.
Achei estranho como ela retrada muitas cenas de quando ainda era apenas uma criança com muitos detalhes e diálogos, oque me faz achar que ela pode ter "implementado" um pouco a historia ou talvez como a cabeça de uma criança, ela pode lembrar de coisas de uma forma errada já que quando somos crianças nem sempre entendemos e vemos com os mesmos olhos de quando adultos.
É bem triste tudo que ela passou e saber quantas pessoas do mesmo meio viveram algo similar principalmente em questões como: pais que abusam do filho pelo dinheiro, exposição precoce, bulimia, anorexia e ter que mudar aparência ou o jeito por conta de papeis específicos deve ser difícil pois é como ser uma atriz na vida real, ainda mais neste caso que ela carregava os problemas das mãe nas costas.