A Herança

A Herança John Grisham




Resenhas - A Herança


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FabiBraga 13/06/2021

A Herança
No início achei um pouco maçante, mas de repente a narrativa entrou num ritmo melhor e não consegui largar. Gostei bastante!
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Saulo Branco 19/10/2017

CONTINUAÇÃO DIGNA DE TEMPO DE MATAR
O Livro Tempo de Matar, o primeiro livro do JG, ainda hoje é meu livro favorito do autor. Quando saiu a continuação em 2014, a ansiedade e expectativa para a leitura foram enormes. E o livro é espetacular, se tornando imediatamente meu 2º livro favorito do autor.
Só deve ser lido se você já leu Tempo de Matar.
MAIS DO QUE RECOMENDADO!
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Psychobooks 07/02/2015

John Grisham é um autor hábil que sabe conduzir o leitor em sua narrativa. Minhas expectativas estavam superaltas para "A Herança", a ponto de não me atentar ao fato de o livro ser continuação de "Tempo de matar" (que não li, só vi o filme, há muitos anos). Mas isso não foi um empecilho para a deliciosidade da leitura.

É about o quê, Alba?
"A Herança" conta a história de Jake Brigance, um advogado de uma pequena cidade de Ford County, Mississipi. 3 anos após ganhar um julgamento que teve grande atenção da mídia, ele está quebrado financeiramente, e atende apenas casos de "porta de cadeia", simples e que não lhe dão muito dinheiro. Tudo muda quando Seth Hubbard, um homem de 71 anos, se suicida e envia a ele um testamento de próprio punho anulando o anterior, assinado um ano antes. Nesse testamento Seth deixa 90% de seu dinheiro para sua empregada doméstica, Lettie Lang, e deixa claro que não quer que seus filhos levem nada.
John Grisham nos levará então por 560 páginas de um julgamento onde qualquer fato pode mudar drasticamente a fluência das coisas. E com o racismo do sul dos Estados Unidos como plano de fundo, aliás, assunto superabordodo - e muito bem abordado - por Grisham em seus livros.

Narrativa e sua fluência
Grisham escreve em terceira pessoa onipresente. Aquela onde o narrador está em todas as mentes e sabe de tudo, dando, inclusive, minispoilers do que vai acontecer no decorrer do texto (mais conhecidos como "e tudo desmoronaria dali a segundos").
Como citei acima, o livro é continuação de "Tempo de matar", mas na verdade um spin-off usando os mesmos personagens e cenários, ou seja, os acontecimentos do primeiro livro da série não têm grande influência nesse segundo. Há algumas idiossincrasias de alguns personagens que acabam se perdendo por conta disso (Lucien, um advogado que perdeu a licença é um bom exemplo); o leitor fica um pouco perdido de início, mas Grisham não deixa de nos situar em momento algum. Há um estranheza inicial, mas depois o leitor fica a par de tudo e o texto corre sem problemas.

Época e o racismo do sul dos Estados Unidos
Grisham aborda muito em seus livros as questões raciais, principalmente voltando no tempo e fazendo com que o leitor tenha uma boa visão do que era viver nos anos 30/40 e 50 no estado do Mississipi.
Em "A Herança", o julgamento acontece em 1988/ 89, mas Grisham deixa claro que a cabeça que regia os homens dos anos 30 a 60, continua praticamente a mesma à beira dos anos 2000 e que a divisão de negros e brancos em pequenas cidades ainda era latente, mesmo tantos anos após o fim da segregação.
É importante para o leitor ter conhecimento da história americana para ter em mente todos os fatos e conseguir pesar cada dica que Grisham dá ao longo do texto, principalmente na questão do peso da cor de Lettie Lang no julgamento de um testamento no valor de 24 milhões de dólares.
Não é apenas questão da vontade de Seth. O que está em jogo é uma negra sem instrução ter a posse da maior fortuna do condado, e isso, para um juri (e uma cidade) do sul dos Estados Unidos é algo inconcebível. É contra isso que Jake tem que lutar.

O que buscar numa leitura de Grisham
Grisham é hábil em sua escrita. Ele conduz um julgamento por 560 páginas, conseguindo dar todas as informações de forma clara e envolver o leitor a ponto de o deixar curioso para virar as páginas do livro, ávido por saber mais da história de Lettie com Seth e entender o que moveu o homem a mudar seu testamento à beira da morte.
É hábil também ao deixar o leitor afoito com alguma informação crucial que o lado da defesa tem e que Jake não sabe e que acabará caindo sobre ele como uma bomba durante o julgamento. Gritei inúmeras vezes com Jake - e com Lettie - e tive que deixar o livro de lado outras tantas vezes para assimilar informações e entender e ponderar como Jake conseguiria se livrar dos problemas.
Grisham tem uma habilidade absurda em informar o leitor sobre dados técnicos sem que ele sinta que está recebendo uma aula. Muitas vezes ele entra na cabeça de advogados, testemunhas, xerifes, jurados, juízes... Apenas para mostrar alguma informação e com ela dar a visão ampla de tudo. É comum sair da visão de Jake em uma cena para logo mais estar na cabeça de outro personagem, analisando o mesmo fato e vendo apenas as reações externas do protagonista. É superinteressante saber o que Jake pensa e o que ele quer passar com sua postura e mais à frente poder ver como isso é recebido por outro personagem.

Os personagens e o plano de fundo
É uma série que claramente será retomada com outras spin-offs. Os personagens são fortes e têm muita história ainda para contar. Jake, aos 35 anos, ainda está crescendo como advogado: é uma promessa que está se concretizando, mas ainda tem muito a mostrar; e isso é um prato cheio para o leitor.
Personagens de "Tempo de Matar" retornaram a esse livro, um em especial senti que veio apenas para que o leitor se vingasse mais um pouco de suas ações no primeiro livro. Outros, como o xerife Ozzie, retornou para fundamentar mais sua base e crescer mais ainda na trama.
Carla e Hanna, mulher e filha de Jake, respectivamente, também ganham espaço, mas apenas como apoio do protagonista. Acredito que Carla teve mais envolvimento em "Tempo de matar" (pelo que entendi da conversa dos personagens durante a trama de "A Herança"). Nesse a achei apagada, mas crucial em um determinado momento.
A cidade é em si um personagem forte e muito bem caracterizada. Todos seus habitantes são caricatas e o que se espera de uma cidade pequena e ligada às raízes; raízes que nem sempre são as mais adequadas e corretas, diga-se de passagem.

Vale a pena, Alba?
É preciso saber o enredo que espera e como o autor desdobrará os acontecimentos. É um livro para apaixonados por direito e por suas amardilhas. Muitos termos técnicos são apresentados, mas sempre tendo em mente a fluência da escrita e inúmeros cliffhangers para manter o leitor preso ao texto.
É um livro para quem curte histórias de julgamentos. Ponto. Não espere romances, não espere acontecimentos que saiam da esfera de um tribunal de justiça. É uma história onde o palco é o tribunal do juri e todo o enredo se desdobra tendo como clímax o resultado do processo.
Eu adoro. E super-recomendo.

"(...) - Seth tinha muito dinheiro e ganhou tudo nos últimos dez anos. Depois de seu segundo divórcio, ele ficou amargo, revoltado com o mundo, falido, e também determinado a ganhar algum dinheiro. Ele realmente gostava da segunda esposa e depois que ela o dispençou, ele quis vingança. Para Seth, vingança significava ganhar mais dinheiro do que ela levou no divórcio."
Página 88

site: http://www.psychobooks.com.br/2015/01/resenha-sorteio-a-heranca.html
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Alexandra 12/09/2021

Herança
Um livro surpreendente!
Coloca nosso lado investigativo e preconceituoso aguçado para tentar entender o que leva um patrão milionário a deixar 90% de sua herança para sua empregada. Os moradores de uma cidade pequena precisam se libertar de preconceitos que perpassam gerações para entender como estes preconceitos fazem mal e impedem as pessoas de serem melhores e terem oportunidades iguais.
O advogado que representa a vontade do falecido disse que a verdade é soberana, mas que há vários modos de se contar a verdade.
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Kah 04/05/2021

A continuação do clássico Tempo de Matar traz as mesmas questões raciais e conflitos tão fortes quanto aqueles que consagraram seu autor. A história é envolvente e instigante, vale a leitura.
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Claudia Cordeiro 26/12/2014

O livro é excelente, eu queria um livro difícil de largar e fiquei feliz lendo esse novo do Grisham!
Agora, só uma dúvida; não conheço a legislação americana, é claro, mas por que eles gostam tanto de testamento?? Ainda mais quando um testamento vai dar uma senhora briga na justiça.... não seria mais fácil, em vida, pegar todo o patrimônio líquido e transferir para o beneficiário em questão??
Bom, aqui no Brasil, é o que eu aconselharia alguém a fazer, para não ter dúvidas de que a pessoa que é para ser beneficiada realmente o seja.... e não perder num tribunal, nem sequer correr o risco.
Magasoares 15/03/2018minha estante
Claudia, já tirou sua dúvida em relação ao testamento?


Claudia Cordeiro 16/03/2018minha estante
Nem me lembrava mais kkkkkkk


Magasoares 16/03/2018minha estante
Kkkkk nem vi a data... Passei, li, respondi hahaha




Ellen 29/03/2022

Passei o carnaval em Saquarema e este livro estava na casa meio que esquecido e ainda embalado. O início é meio lento, mas depois não consegui largá-lo. John Grisham sabe como entreter o leitor. Recomendo.
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Brunelli 29/07/2021

Muito bom
Honestamente, em vários momentos o livro me deixou ansioso para o final, porém o plot twit final foi lindo e inesperado, valeu a pena.
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Lucas 28/12/2021

Intenso e provocante
Sou muito suspeito em falar sobre os livros de John Grisham. A trama se resume quando um homem rico branco deixa um testamento para a sua empregada negra, se deixar absolutamente nada para os seus filhos, então inicia-se uma grande batalha entre a empregada que não sabia do testamento e dos filhos que acusam que o pai foi enganado.
No meio desse processo a historia nos tras questionamentos interessantes e sociais, fala-se também dos valores e das pessoas em si. É um livro fascinante que deixa você vidrado e suficado a cada pagina.
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Ema 18/04/2020

Acabei de ler este livro e nem tenho palavras. Já não tenho palavras para os livros do John grisham. Simplesmente incrível! Quando menos se estava à espera a história mudou completamente! Aconselho a leitura.
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Alex 19/01/2015

Ótimo, como a maioria dos livros de Grisham. este se passa três anos após o julgamento de Carl Lee Haylei em "Tempo de Matar". O autor trás quase todos os personagens de volta para uma nova trama, envolvendo um testamento. Digo quase todos os personagens, pois o próprio Carl Lee e família, foi muito pouco mencionado, claro que não se trata mais da história dele, mas acho que poderíamos saber mais coisas a respeito do que houve com Carl Lee e sua filha, que é vagamente mencionado no livro.
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Rodolfo 16/01/2016

Escrito a Mão
O livro a Herança, se passa logo após os acontecimentos do primeiro livro de John Grisham, Tempo de Matar. Um senhor se suicida, e deixa um testamento escrito a mão com instruções de como deverá ser seu sepultamento e divido a herança. Não deixando nada para sua família e uma quantia considerável para sua empregada negra. Assim começam as perguntas quase sempre sem resposta,e que as partes brigarão no tribunal,lembrando-se que na época e ainda hoje o sul dos EUA é duas lugares mais racista que existe, hoje talvez menos que antigamente.
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Zu Vargas 14/11/2020

A herança
Prende a atenção no início mas confesso que no decorrer me senti um pouco desmotivado . Mas e uma boa leitura .
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Dâmares Dias 15/12/2020

"-Isso não é Carl Lee Hailey, Lucien. Longe disso. Aquilo tinha a ver com raça. Isso tem a ver com dinheiro.
-Tudo no Mississipi tem a ver com raça, Jake, nunca se esqueça disso."
(A herança, John Grisham)

Continuação de "Tempo de matar", mais uma vez encontramos Jake Brigance, advogado em uma pequena cidade do Mississipi, lutando contra o racismo...
Um senhor branco, dono de uma fortuna de milhões, comete suicídio, mas antes faz um testamento escrito a mão, em que deixa praticamente tudo para sua empregada negra...
Um livro "de tribunal", como só John Grishan sabe escrever, sem ser maçante, facilitando a leitura para quem e leigo, e abordando temas atuais e polêmicos de forma fenomenal...
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