Zana 26/08/2023
Sensação de déjà vu!
Harry Booth, um garoto prodígio, começou a roubar aos nove anos para ajudar a pagar as contas. Enquanto sua mãe, Dana, estava lutando contra o câncer e não sabia dos crimes do filho. Depois que ela morre, Harry faz do roubo uma especialidade e uma arte. Viaja pelo país roubando, mas acaba se apaixonando por Miranda Emerson. No entanto, se vê forçado a fugir e deixá-la quando Carter LaPorte, um homem poderoso obcecado por possuir quadros e joias, reaparece em sua vida. Para ficar com Miranda e proteger sua tia Mags, única família que lhe resta, Harry tem que enfrentar LaPorte de uma vez por todas.
Harry Booth seguia regras próprias ao exercer sua prática de roubar. Talvez, uma meio da autora justificar a ética escorregadia do personagem tornando-o ‘aceitável’ enquanto mocinho da história.
Esse contexto de ladroagem associado a um glamour romantizado já foi outrora abordado em livros da própria Nora Roberts, com seus protagonistas ladrões como Ryan Boldari de Bellissima, Phillip Chambers de Doce Vingança e Roarke da série Mortal, onde Roberts assina como J.D. Robb, por exemplo.
Esse fato contribuiu para que uma sensação de déjà vu acompanhasse toda a leitura. Apesar de agradável, a meu ver, faltou originalidade a obra. Também senti falta de um confronto direto entre Booth e seu algoz LaPorte. Nota 3.