bookmiauw 18/05/2024
Sei que te odeio, mas... acho que te amo.
O livro começou muito bem. Rápido, mas, pela personalidade dos personagens, seria rápido de um jeito ou de outro. Nas primeiras páginas eu já gostei muito do Cristiano e achei ele um bom personagem secundário. Comecei a leitura e manti um ritmo confortável, a história estava boa com momentos fofos e cenas engraçadas, que é bem o que eu gosto em livros, mas chegando no capítulo "Pacto rompido", depois da metade das 364 páginas que ele tem, eu comecei a ter uma opinião mais drástica sobre a personagem principal, Marina. Por ter passado exatamente o que Joana, a meia-irmã de Marina por parte de seu pai, passou, eu me senti desconfortável e nem consegui continuar a leitura. São assuntos muito delicados e senti que a autora não tinha experiência com o que ela retratou na própria obra, o que me fez chateada. Não gosto de personagens principais que, em sua história, tem aparência de "bonzinhos" e depois acabam fazendo coisas horríveis para as pessoas que conhece, então a leitura começou a ficar cansativa por ver a culpa sempre cair na vítima, na pessoa indefesa. Pulei páginas para pelo menos saber o final da história e achei péssimo. "Querida irmã, fiquei com o seu namorado, fiz seu pai te odiar e fazer você se sentir culpada pela morte da sua mãe e, querido primo, te arranquei do armário ao sentir ciúmes de você por querer o
meu paquera" pode descrever os capítulos finais. Mas, mesmo assim, achei a escrita e desenvolvimento agradáveis e poderia recomendar para um amigo, já que conheço pessoas que gostariam de ler livros assim e não teriam opiniões como as minhas.