Cara paz

Cara paz Lisa Ginzburg




Resenhas - Cara Paz


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emanoelle.santos1 29/04/2024

Cara Paz
Confesso que o que me levou a lê esse livro foi a sinopse que apontava um verdadeiro drama familiar.

A princípio é bem interessante, porém com o tempo se torna enfadonho; os flashbacks não são bem construídos e parece que estamos em um eterno loop de repetição que não leva a lugar algum.
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Tamara 10/04/2024

Não faz meu tipo
Bao faz meu tipo de leitura... a história é boa... mas sinceramente nao me encantei... achei a leitura leve e fácil
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Kasimoes 10/04/2024

Irmãs
Uma relação familiar que reflete na dinâmica das irmãs. Parceria e simbiose. Uma balança de comportamentos. Um livro muito bem escrito.
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Hirata 26/03/2024

Palpável e tocante
Um livro muito real, mundano, totalmente palpável. É contada a história de duas irmãs, Nina e Maddalena, que passaram por alguns bocados durante a infância. A narrativa é muito envolvente e a história é contada de forma muito leve e fluida.

Apesar de não ter vivido uma situação familiar nem de perto parecida com a das irmãs, em diversos momentos, podia me identificar com falas e sentimentos que ambas estavam sentindo, principalmente em relação uma à outra. Foi um livro que me fez pensar bastante.

O final foi bem surpreendente. Pensava que seria um final amarrado, uma história do início ao fim de Nina e Maddie, mas fui surpreendida por um desfecho mais misterioso, livre de interpretação e da imaginação dos leitores. O que aconteceu com as duas?

Foi uma leitura muito agradável, principalmente depois de livros mais intensos e complexos. Uma das melhores leituras de 2024!
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Ladyce 12/02/2024

"Cara Paz" de Lisa Ginzburg, tradução de Francesca Criscelli é um romance italiano, finalista do Prêmio Strega de 2021 (Itália). Foi a escolha de um dos meus grupos de leitura para o mês de fevereiro. Trata-se da história de duas irmãs. São interdependentes, quatorze meses as separam e, no entanto, Madalena e Nina são muito diferentes, e se veem como “irmã sol, irmã lua” [159]. Filhas de um casal divorciado, elas sofrem na infância e na adolescência com a separação dos pais, principalmente porque circunstâncias legais não as deixam morar com nenhum dos progenitores. Moram sozinhas com uma governanta numa casa grande. Pouco veem a mãe, Glória, que sai deste casamento infeliz e veem o pai, a cada quinze dias, que, fotógrafo profissional, trabalha, a maior parte do tempo, a mais de seiscentos quilômetros de distância, em Milão. As referências todas remetem à década de 70 do século passado e a ênfase dada à narrativa da separação traz um gosto passado, de questão social ultrapassada, narrativa estereótipa e banal. Quantas e quantas histórias já lemos sobre crianças sem pais próximos, e quantas mais precisaremos ler? Há de haver algum outro tema, outro enfoque ou perspectiva. O processo do contar da história também me pareceu antigo, sem objetividade e repetitivo.

O que me fez achar anacrônica essa narrativa? Primeiro, todos os personagens têm nome, sobrenome, ocasionalmente apelidos, mesmo aqueles que mais tarde vemos serem de menor importância. Isso taxa e dificulta o leitor atento que imediatamente se põe a memorizar detalhes que se mostrarão irrelevantes para a conclusão da história. Segundo, passeamos por Roma suas ruas, famosas lojas de Gucci a sorveteria e café Giolitti; sabemos por que rua ou estação do metrô precisamos andar para chegar à Prima Porta ou se pegamos ou não a linha do metrô Leonardo Express. Marcamos também lagos, praias, ilhas em que as meninas passam férias, visitam, sem falarmos dos bairros em que, mais tarde, já adultas,vivem, uma no Brooklyn, NY outra em Paris. Basta virar algumas páginas e lá estamos com uma sequência de pontos referenciais de Roma, Paris e Nova York, sem sabermos exatamente a razão de sermos apresentados a esses lugares. Não me surpreenderia se alguma promoção de turismo romano não tivesse patrocinando a publicação. No fundo, no final mesmo da história, fica aquela sensação de que é uma obra direcionada às socialites, aqueles que precisam saber a marca do sorvete que tomam, a marca do carro comprado, a loja de moda em que alguém trabalha. As mulheres são marcadas por sua beleza, elegância. Não se pode falar de Gloria sem mencionar sua beleza, nem da filha Nina sem mencionar seus olhos verdes. Pouco se sabe da beleza de Maddi, mas ao final um amante casual, nos diz que ela é bela.

As irmãs crescem e vivem vidas mais glamourosas do que seria de se esperar, um marido trabalhando na UNESCO, outro proprietário de mais de uma galeria de arte de sucesso. É um mundo irreal, que tenta se enraizar no mundo real pela menção de todos os lugares pelos quais os personagens passam. A atenção de leitor é sempre direcionada à Nina, que tem um temperamento difícil e se comporta com rebeldia; Madalena passa a juventude contornando os problemas de Nina, mas pouco sabemos do que sente. Casa-se com um francês, tem filhos, leva a vida de uma mulher mantida pelo marido, sem trabalhar, sem profissão, um papel que de novo me leva a achar o tema obsoleto, com ranço de uma sociedade que já acabou, que já passou. De repente, nos capítulos finais do livro, ela nos surpreende, com um encontro extraconjugal, com rapaz muito mais jovem, desconhecido. Ficaram confirmadas minhas suspeitas de que estava diante de um conto de fadas para mulheres ociosas.

Vim a este livro com grande expectativa. Há tempos li A família Manzoni de Natalia Ginzburg, avó de Lisa, e esposa do conhecido editor, escritor e jornalista Leone Ginzburg. A família GInzburg está por algumas gerações ligada ao mundo cultural italiano. Infelizmente fiquei decepcionada com o resultado desta leitura. Sei que Lisa Ginzburgo é autora de outras obras. Infelizmente esta não me cativou. Muito longa, poderia ter pelo menos umas cinquenta páginas, rasa, repetitiva. Três características que me levam a não recomendar a leitura.

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Uma observação sobre a tradução do título. Li que o título, Cara Paz, que não faz o menor sentido em português, foi mantido ao pé da letra para honrar o trocadilho que existe em italiano, carapaça e cara paz. Mas francamente, não há como em português darmos esse salto para o entendimento. Temos, há muito tempo, o hábito de trocar nomes de filmes e de livros no Brasil, pensando em como melhor chegar ao leitor ou espectador de um filme. Porque não fazer isso com esse livro? Honrou-se o literal em prejuízo da compreensão. Não faz sentido. Como mostrar ao leitor do que se trata? E mais, este título não faz o menor sentido no marketing pata o livro. Má escolha editorial.
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Raissa.Ness 12/02/2024

Cara Paz
O livro suscita várias interpretações. A mãe que abandona as filhas, um ato difícil de ser julgado, porque não sabemos se foi uma escolha dela ou foi obrigada por Seba a deixar as meninas. A ambiguidade da narrativa deixa aberta essa interpretação.
O pai ausente marca bem o patriarcado, o homem enquanto provedor da família e não um ser que cuida, que se faz presente.
O envolvimento das irmãs, ora marcado pela fragilidade, ora pela ausência dos cuidadores marcam a obra do início ao fim.
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Gabi 22/01/2024

Me lembrou a escritora italiana Elena Ferrante e sua dupla de amigas.
Além dessa referência, foi leitura do clube do Livro Eldorado, da Roberta Martinelli.
Duas irmãs que dividem os sentimentos de terem sido abandonadas pela mãe e preteridas pelo pai, numa orfandade de pais vivos.
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Aline 18/01/2024

Boa história, mas poderia ser melhor desenvolvida.
Maddie e Nina são irmãs genuinamente companheiras e se amam tanto que também se detestam às vezes. Eu acho que o amor e a raiva caminham juntos porque de alguma maneira a gente projeta coisas nas pessoas que amamos, romantizamos as atitudes que gostaríamos de ver, idealizamos um retorno bonito do que depositamos ali. Acho também que a gente tem uma certa tendência a ultrapassar os limites da intimidade com essas pessoas que nascem com a gente. Sei lá, Freud com certeza deve explicar.

Cara Paz é uma expressão italiana como "carapaça" e o livro fala sobre a história dessas duas irmãs que crescem em um ambiente de abandono e muitas rachaduras. A leitura é bem fluida, a gente não vê o tempo passar, mas senti que faltou trama pra história. Para uma leitura despretensiosa, sem altas emoções, recomendo. Para quem quer algo mais profundo, pode passar. Mas acredito que com mais sustância, os próximos romances da Lisa prometem.
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Faluz 12/01/2024

Cara paz - Lisa Ginzburg
Uma narradora que se identifica com a carapaça de uma tartaruga, carapaça, cara paz.
A Autora apresenta uma narrativa de revisitação `a infância desajustada que teve junto a irmã mais nova e uma cuidadora.
Pais separados, com visitas alternadas, seriam-se órfãs sem sê-lo.
São essas reminiscências de Maddalena que ela tenta entender sua mãe. Seu papel nessa vida, e o seu próprio junto `a sua irmã.
Narrativa se assemelha `a de Elena Ferrante.
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rafael 11/01/2024

Caminhos errados
Um livro com muito potencial, mas toda vez que parece que chegamos em um ponto interessante a autora parecia tomar um caminho desinteressante e falho. decepcionante.
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Karen 08/12/2023

As máscaras que vestimos
O título original brinca com a palavra em Italiano "carapaça", que em português veio para CARA PAZ - que também tem um sentido de manter a nossa paz protegida por um escudo, por uma carapaça.
A autora fez jus ao sobrenome que carrega (neta de Natalia Ginzburg), CARA PAZ é um excelente romance sobre como duas pessoas, com personalidades distintas, irão reagir diante do mesmo fato - no caso do livro, a relação abusiva de seus pais, a fuga de sua mãe com o amante para um outro país, o abandono, o retorno da mãe, o divórcio, o pai ausente, os relacionamentos amorosos, etc.
Verdadeira compilação freudiana, um livro redondinho, sem excessos, muitíssimo bem escrito e concluído.
"Eu me esforçava para absorver, ela teimava em condenar".
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sabre 23/11/2023

A sinopse deste livro me instigou muito. É uma ótima premissa: duas irmãs que vivem física e emocionalmente longe dos pais, que são ?órfãs sem sê-lo?.
Talvez eu tenha criado expectativas pelos comentários que tinha visto sobre a obra ou, me julgue, pela capa, que acho belíssima. Infelizmente, o que encontrei foram páginas e páginas de uma tentativa de rebuscar com palavras complexas uma história que seria melhor contada de forma simples e sensível.
Aqui há somente personagens chatos e repetitivos, com a profundidade de um pires. A única característica de Maddi é ser diferente da irmã, Nina, enquanto a única característica de Nina é ser diferente da irmã, Maddi.
A autora tenta desenhar um sincretismo, quase um encontro de almas, entre as irmãs. Mas o que consegue criar são personagens unidimensionais e previsíveis, que têm suas vidas contadas a partir da perspectiva de uma narradora apática e desinteressante.
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leiturasda.emi 13/09/2023

Cara paz, hum
A escrita é boa, fluida, mas bem lenta. É gostoso de ler, acompanhar os personagens e ter acesso a muitos detalhes.

Grifei muitas coisas, inclusive fiz vários históricos desse livro. A questão foi esse final... achei decepcionante!

Entendo que traumas vividos na infância, adolescência podem trazer consequências pra vida adulta, mas essa justificativa no final foi uma péssima jogada. Só lendo pra entender ??

Não entra pra lista dos odiados, mas nunca será um favorito.
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