Resenhas - Ana María and the Fox

beIIedejour 12/09/2023

A raposa até que dá pro gasto.
Encontrei esse livro sem querer, futucando listas de romances históricos lá no Skoob piorado (também conhecido como Goodreads). Como nós, mulheres negras apreciadoras de romances históricos, bem sabemos, é beeeem difícil encontrar esse tipo de livro sendo protagonizado por pessoas negras e mais difícil ainda que essas pessoas não estejam retratadas como escravizadas. Sim, pois negros na história só éramos isso: escravos, ex-escravos ou fugindo da escravidão. Então sabemos que esse tópico irá surgir mais cedo ou mais tarde. Mas voltemos ao livro. Ele conta a história de três irmãs que fogem da ocupação francesa no México. Ana Maria, a mais velha das irmãs, é a nossa protagonista (depois descobri que esse é o primeiro de uma trilogia sobre as três irmãs, mas as outras duas ficaram com Deus, não vou ler). Ana conhece Gideon Fox, um descendente de escravos (eu disse que não tinha como fugir), luta para fazer seu nome na política Inglesa. Eles se conhecem e PIMBA, o famoso ?instalove?, amor instantâneo. Evitando os spoilers, a construção do casal é rasa, a forma como eles ficam juntos é duvidosa e a química deixa a desejar. Mesmo com cenas de sexo desnecessariamente longas. Apesar do casal deixar a desejar, os personagens entregam mais que o suficiente. Bem desenvolvidos e cativantes. Ana Maria é o puro retrato da filha mais velha, da qual sempre é esperado nada a menos que a perfeição. Gideon carrega consigo a responsabilidade de ser o primeiro de sua família a alcançar muitas coisas, carrega sonhos e anseios de todos que vieram antes dele. No final, o livro é uma leitura leve e gostosa, bestinha e as vezes meio mamão, mas vale a pena.

Luiza Helena (@balaiodebabados) 28/06/2023

“Now that you’re home, everything is perfect.”
Primeiro contato com a autora e amei. Ansiosa pelos outros livros das irmãs. Gostei muito que, apesar de se passar em Londres, a autora toca bastante na invasão do México pela França e também sobre o comércio com países ainda com escravizados. Outro ponto legal são os protagonistas; Ana María é mexicana e Fox, negro.