Resenhas - Bórgia

May 19/05/2024

Bórgia, A Família Terrível ??
História da família Bórgia e como eles conseguiu chegar, ao poder usando metade nada ortodoxo, e dominar quase toda Itália com pretensão de ser a família mais poderosa da Europa e conquistar o mundo, porém a cobiçar e a fome de poder falaram mais altos, assim destruindo um a um dando fim dos Bórgia.

Juliana (Ju/Jubs) 27/04/2024

Fantástico! Não consigo explicar o quanto gostei dessa HQ. Eu sou apaixonada pela Itália, o país, a comida, o idioma... E agora eu quero muito saber mais sobre a história do país.

Eu já sabia um pouco sobre a família Bórgia, mas não sabia os detalhes, achava que era exagero ou algo assim. Mas tudo indica que não, o que só me deixou com mais vontade de saber mais sobre a história e sobre essa família em específico.

Sobre a arte, eu fiquei encantada. As cenas que são para serem lindas são belíssimas, e as que são feitas para serem feias são repugnantes. Milo Manara fez um trabalho realmente incrível.

Minha única crítica é quanto ao roteiro, algumas coisas não consegui entender muito bem, acho que me faltou contexto. De qualquer forma, acho que essa HQ se encaixa como uma das melhores leituras do ano.

Eudes.EstevAo 26/03/2024

Envolvente
É impressionante ver que uma obra , com uma narrativa envolvente e traços perfeitos nos coloca "momentaneamente" naquela era. Parabéns aos criadores.

BrunoSB 17/01/2024

Bom mas?
Gostei da história, mas as vezes ela parecia ser acelerada demais. Muita coisa só ficou claro por já ter lido o livro Os Bórgias de Mário Puzo.

Gabriela 15/01/2024

Fazia tempo que queria comprar essa HQ, valeu a pena. É bem tensa, mas não duvido que as coisas tenham ocorrido dessa maneira ou ainda pior. Os gráficos são bem explícitos e tem partes que com certeza chocam pela sexualidade exacerbada. Mas ainda mais chocante é a violência e a discrepância entre os ensinamentos "divinos" e os ditos representantes de Deus na terra. Chega a ser triste, pois sabemos que muito disso foi e ainda é verdade. Vale a pena para quem curte esse tipo de história, gostei bastante.

Gabaloshan 03/01/2024

A trágica e profana história dos Bórgia
Eu era bem por fora das polêmicas da família Borgia, então tive que dar uma pesquisada para poder opinar um pouco. O fato é que eu não consigo me surpreender muito porque toda essa hipocrisia, corrupção, hipocrisia, charlatanismo e profanação é o que eu já normalmente espero de qualquer grande líder de seitas e religiões. O que o quadrinho faz é expor o óbvio, na maioria das vezes com alguns exageros - e não duvido que isso seja proposital.

O problema de certos exageros, é que ainda que eles sejam propositais, podem acabar gerando certos personagens unilaterais e desinteressantes. Personagens que podem ser definidos por uma ou duas características no máximo.

Por esses motivos eu estava tempo uma opinião muito mais apática. Porém, depois de ler o posfácio do roteirista (Alejandro Jodorowsky), consegui entender melhor os seus motivos e intenções, visto que ele também queria fazer críticas mais atuais, inclusive ao governo dos Estados Unidos. Em certa medida há alguns elementos que lembram o filme '120 dias de Sodoma,' de Paolo Pasolini, que, se utilizando de exageros semelhantes, traz críticas ainda mais claras aos nazi-fascistas, aos aristocratas, aos governantes, etc.

Sarah.Diane 03/01/2024

Assustador...
Estudamos história na escola, porém nenhuma mostra tão claramente como o povo era depravado e sanguinário em determinadas épocas.
Fiquei abismada com várias situações apresentadas neste livro, correndo pra internet algumas vezes para verificar a veracidade dos fatos, e pasmem, são a maioria reais (as vezes não como relatados, mas próximo do que se mostra).
Enfim, achei a história obscura, porém, interessante e com certeza não queria viver na mesma época dos Bórgia! ?

Soipaz 28/12/2023

Lindo e perverso
Se trata de uma obra prima, muito bem desenhado, uma bela obra de arte. Por outro lado retrata uma história verdadeira e muito perversa de corrupção e luta pelo poder.
Super recomendo a leitura.

_lendogibi 22/12/2023

BÓRGIA!
"vaidade das vaidades, tudo é vaidade"

Rodrigo Bórgia quer se tornar papa, mas não tem muita influência dentro da igreja católica por não ter muito a oferecer, seja dinheiro ou poder político, além disso ele não é italiano e isso causa repulsa para os fiéis mais tradicionais.

Apesar disso tudo, ele não medirá esforços para alcançar o tão sonhado trono papal, ela passa a fazer de tudo (literalmente) pada angariar votos e derrubar seus rivais.

Com muita violência, luxuria, ganancia, manipulação, conspirações assassinatos, traições e outras coisas que não posso colocar nesse post (coisas grotescas), ele chega ao papado, e oqe parecia terrível começa a ficar pior.

HQ escrita por alejandro jodorowski e desenhada por milo manara, ambos estão incríveis aqui, uma boa história com excelente arte.

Não posso deixar de dizer que essa hq é para maiores de 18.

Victor.Almeida 22/12/2023

Adorei. Gosto imenso de Manara e este livro, embora antigo, nao me decepcionou. Mestria a desenhar e rigor no que respeita a factos embora com alguma fantasia pelo meio

Luciano 12/11/2023

Arte do Manara impecável, além de um roteiro conciso e instigante do Jodorowsky; ele autor conseguiu capturar os principais momentos da vida da família deste controverso Papa, obcecado pelo poder, que tentara criar uma dinastia dentro do papado, criando, assim, o que mais tarde se tornaria a máfia.

Marc 12/10/2023

Pornochanchada a italiana
Infantil. Essa é a palavra que mais me veio à cabeça durante a leitura. Eu já sabia que a intenção era desmoralizar a Igreja Católica, mas queria ver o nível dos argumentos apresentados. E não há muitos. Aqueles que tentaram dominar o mundo pela primeira vez como um empreendimento familiar, não passam de uns imbecis nessa história — e todos que os cercam, inclusive Maquiavel.

O próprio Jodorowsky admite a tentação — e satisfação — de localizar “nas raízes da Igreja” uma família tão corrupta, tentando compor um quadro do que eles poderiam ser e de como o mundo renascentista era organizado. O problema é que mais uma vez, numa hq supostamente histórica, encontramos apenas ideologia e quase nada de história. Aliás, venho pensando que esse meio é propício à propagação de um tipo de ideologia política, porque passa despercebido de filósofos e pessoas que estão lutando pela verdade, mas é muito consumido e geralmente o leitor sai com a impressão de que aprendeu alguma coisa. E, mesmo que não saia com esse sentimento, por não ter lido mais nada relativo ao tema, quando se menciona catolicismo, por exemplo, vai lembrar da “história dos Bórgias”. Então, seria ingênuo pensar que esse tipo de material não realiza a intenção de seus autores.

Para completar o festival de fanfarronice, o próprio autor, no texto final, conta que procurou atribuir ao momento sua interpretação do mundo moderno. Por exemplo, ele fala que às bulas papais, que eram vendidas por Alexandre VI, correspondem as cartas de livre comércio que os EUA concedem aos países. Que à expansão ao continente americano, hoje temos a exploração planetária. E mais outros delírios dessa magnitude.

E como é fácil cair no conto do catolicismo poderoso e corrupto. O chamado Renascimento surgiu justamente na Itália, por volta do século XIV, o que significa que não se poderia falar em domínio da Igreja sobre a sociedade na época de Alexandre VI. A burguesia já não obedecia a Igreja e seu poder não passava de recomendações aos países, além de excomunhões, que não tinham lá muito efeito numa sociedade que estava mais voltada para o poder e para o dinheiro. Nada disso, que fique claro, transforma Rodrigo Borgia em um santo. Mas o contexto não era o que está nessa hq.

Além disso, não poderíamos nos perguntar o quanto de influência dos poderes seculares essa eleição e esse papado sofreram? Será que um Papa como Alexandre VI não era justamente o que os poderosos desejavam? É muito tolo — ou canalhice mesmo — pensar que a Igreja tinha poder para influenciar e modificar o mundo, mas que o mundo não tinha meios de influenciar na Igreja. Basta esse questionamento para não levar a sério essa hq. Eu mesmo já pensei assim, tomando uma visão parcial e propositalmente deturpada como verdade absoluta. Acontece que o estrago que uma obra dessas causa é muito maior do que qualquer tentativa de reparação pode alcançar.

E a ausência do jogo político. É de uma crueza ridícula a maneira como Alexandre VI combate seus inimigos. Jodorowsky perde a chance de fazer uma grande história, mas só queria mostrar sexo e depravação. Comparo com outro trabalho de Manara, dessa vez com um roteirista de verdade, Hugo Pratt: a hq “El Gaucho”, que não apenas é melhor desenhada, como tem uma história muito boa. Essa aqui é uma completa perda de tempo, e ainda tem passagens de extremo mau gosto, que servem apenas para conhecermos as taras do roteirista.

Samuel Simões 08/10/2023

Que obra de arte!
Um dos melhores quadrinhos do ano. Uma narrativa pesada, crua, fria, desumana na maioria das vezes. A perversidade da família Borgia (e a história mostra isso) é realmente assustador. MESMO.

Se você não se importa com histórias que contém incest#, estup#@, orgias e MUITO sangue. Só vai!

Arte do Milo Manara é um ABSURDO e o roteiro é espetacular.

Guilherme 25/08/2023

Bórgia
Fui escrever alguns adjetivos adequados pra essa obra e o skoob não permitiu, então já dá pra ter uma ideia do que se desenrola aqui. Adorei!

Thauane.Gonzaga 16/08/2023

Eu imaginava que era pesado
Mas nem tanto. Sobre a história não tem nem o que falar, usavam todas suas armas em busca de alcançar seus objetivos, manipulação pelo sexo principalmente. Ilustração boa.