mclarita 11/03/2024
Perdão, amor
Sinceramente, não sei o quê aconteceu com o fluxo dessa leitura. Me senti conectada e totalmente no livro, o início foi compreensível e deu os arcabouços para o desenvolvimento.
Sinto que o livro se perdeu no próprio desenvolvimento e meados do fim, que as definições e desejos de vidas foram se moldando em "surpresas" que existiam na história. Me sinto muito decepcionada, pois criei expectativas altas para esse livro e acabei me sentindo em um estado de agonia e desinteresse.
A Evie, inicialmente quer ser uma psicóloga, depois quer muito ser bailarina, porém o seu maior desejo é ser mãe? E acabou sendo mãe! Esquecendo os seus "sonhos de vida" que SEMPRE desejou ser. A personagem é um amor, muito simples, meiga e moldada de sofrimentos e injustiças.
Já o Pedro, assim como a Evelyn passa por um processo de luto recente, após a perda da noiva, quatro dias antes do casamento. Depois disso sua vida um borrão de drogas, tentar melhorar e fingir estar melhor. Até encontrar uma garota de programa, aleatoriamente, perdido pela cidade.
O livro tinha muito potencial pelo julgamento e maus olhos que se tem da profissão, mas tinha muita cena desnecessária e que não tinha NENHUMA adição a história. Só estava lá. A quantidade de hots me incomodou MUITO e olha que não tenho preconceitos com isso. Nunca me ocorreu, mas eu já ficava tipo: de novo?
A questão da Gui e da falecida noiva, me deixou muito estressada por o tamanho da chatice! O desenvolvimento de diálogos entre o Pedro e a noiva, mentalmente, foi exagerado e um pouco psicológico demais. Foi essa melhor amiga que tá mais pra inimiga.
Por fim, acho que essa foi minha maior decepção do ano. Confiei que tinha muito potencial e não me agradou de maneira alguma. Sem ofender a autora.