Por lugares devastados

Por lugares devastados John Boyne




Resenhas - Por Lugares Devastados


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Cris 27/10/2023

27.10.2023
Foi um dos melhores livros de continuação que eu li. Saber o que aconteceu com a família e quem mais motivou o Bruno, o menino de pijama listrado a entrar no campo de concentração foi chocante. Viver com a culpa, medo, não poder ser quem é não é vida. Vale muito a pena a leitura.
CPF1964 27/10/2023minha estante
Prezada Cris.... Um dia você irá entender que John Boyne nunca decepciona......


CPF1964 27/10/2023minha estante
John Boyne ??????


Cris 28/10/2023minha estante
Cassius, vc disse a pura verdade. Todos os livros que li, eu amei.


Silvio 11/11/2023minha estante
Endosso tudo isso.




Gomor 21/04/2023

O livro narra a história de Gretel Fernsby, irmã de Bruno (O menino do pijama listrado), no pós guerra. A história acontece em dois momentos, nos dias atuais e nas décadas seguintes à Guerra.
O autor é absolutamente sensacional como sempre. Vale muito a pena a leitura!!!
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Livrosdaanaaa0 20/07/2023

Que. Livro.
"Por lugares devastados", conta a história de Gretel (irmã de Bruno, protagonista de "O menino do pijama listrado") depois da 2ª Guerra Mundial.
Eu sempre fui fascinada por histórias de guerras, e tudo que envolve o assunto, então, sou meio suspeita a falar que esse livro é incrível!
Eu jamais esperaria tudo que ocorreu no livro, tudo que eu jamais preveria, aconteceu.
A história me prendeu muito. Ver/ler como Gretel lidava com o sofrimento constante de se sentir culpada, mas ao mesmo tempo esconder quem era, é simplesmente fascinante. Essa ficção histórica é com toda a certeza, uma das melhores que já li.
Na verdade, não sei o que pensar sobre a protago e tudo que ela fez, só sei que, ela passou por lugares devastados.

O livro possui narrativas na 1ª pessoa, e os parágrafos vão de narrativas do presente, e o outro para o passado. Eu simplesmente amo narrativas assim.
Espero que leiam essa obra-prima. Ela é incrível.
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Helder 26/05/2023

O livro perfeito que não sabíamos que precisávamos
Tenho que confessar que quando vi que este livro seria lançado, eu me perguntei: Para que??
Após tantos anos do lançamento de O Menino do Pijama Listrado, já está no imaginário mundial a triste história do menino Bruno, que em sua ingenuidade, acaba participando da 2ª guerra mundial da pior maneira possível. E por mais que o livro tivesse um final meio aberto, sempre esteve claro para nós tudo o que tinha acontecido.
Mesmo assim, John Boyne sempre se perguntou o que teria acontecido com a família do menino após os trágicos acontecimentos e mesmo após a Alemanha perder a guerra. E ainda bem que ele se fez esta pergunta, pois a sua inquietação gerou este livro maravilhoso, que já entrou no pódio dos melhores livros do ano para mim.
O livro é narrado por Gretel, a irmã de Bruno que tinha 12 anos no livro anterior e que em 2022 é uma idosa de 91 anos morando em um belo apartamento em Londres em frente ao Hyde Park.
O livro nos mostra os problemas que Gretel enfrenta no presente, com sua vizinha que está começando a sofrer com Alzheimer, seu filho que deseja que ela vá para uma clínica de idosos para poder vender o maravilhoso e caríssimo apartamento onde ela vive e o novo casal que mudou para o apartamento do 1º andar.
Mas como Gretel chegou até ali?
Para que a gente possa sabe isso, o livro nos leva ao passado, onde acompanhamos a trajetória de Gretel fugindo da Alemanha para Paris, Australia e Inglaterra, sempre em busca de esquecer a sua participação no evento mais cruel da história mundial e com medo de ser descoberta, pois após o fim da guerra o mundo começa a conhecer o que os nazistas fizeram naqueles campos e ser alemão passa a ser algo perigoso, já que ser alemão passa a ser sinônimo de ser nazista.
O livro fala muito de culpa e Boyne me fez sentir todas as imperfeições de Gretel.
Gretel não era simplesmente uma alemã com uma participação superficial na guerra. Ela era filha do comandante de Auschwitz, e como ela mesma cita em um ponto do livro, “já apertei a mão de Adolf Hitler e beijei o rosto de Eva Braun. Brinquei com os filhos de Goebbels e participei de uma festa de aniversário de Gudrun Himmler”. Se isso não é um “curriculum” me digam o que é!
Mas será que realmente ela se arrepende do que aconteceu? Gretel era alienada ou conivente? Podemos julgá-la por algo feito por seu pai?
E para responder estas questões o livro nos prepara muitas surpresas, e Boyne não pega leve com sua mocinha.
Durante a leitura senti medo, pena e raiva da personagem e tenho que dar os parabéns a autor, que está afiadíssimo neste livro.
Os diálogos de Gretel no presente com seu filho, o filho da vizinha, o pequeno Henry, a esquecida Heidi e principalmente com seu vizinho do 1º andar são deliciosamente cínicos e espirituosos.
Já a Gretel do passado é claustrofóbica, sempre com medo de ser descoberta e criando momentos memoráveis, como as cenas da resistência francesa, do cinema e da difícil conversa com aquele que parece ser o seu primeiro amor.
São situações tão difíceis e pesadas que fica impossível a gente não se colocar no lugar da personagem.
E se isso já não fosse tudo muito pesado, Boyne ainda consegue discutir violência doméstica de uma forma magistral.
Minha única pequena ressalva é com o final, que para mim poderia ter sido mais simplório e eu não teria ficado ofendido. Eu esperava um sacrifício de Gretel para salvar o pequeno Henry, mas nada me preparou a atitude maluca que Boyne trouxe para a personagem.
Sendo assim, não tenho como não dar 5 estrelas, favoritar este livro e bater palmas para o autor que conseguiu criar um livro tão perfeito que parece que foi lapidado.
Recomendo com louvor!
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Antonio460 05/11/2023

Um livro sobre culpa - Por Lugares Devastados
Li esse livro há alguns meses, mas esqueci de atualizar.
Este é daqueles que você lê um pouco e de repente já se passou metade do livro, uma leitura super envolvente e dinâmica. O livro é, do começo ao fim, muito forte, amargo e intenso.
Conta sobre a vida de Gretel, irmã de Bruno, de "O menino do pijama listrado", onde os capítulos revezam entre passado e presente. De fato não é um livro feliz, mas é absurdamente necessário, pois discute a culpa uma de uma ex-nazista criança em uma sociedade pós-guerra.
Em suma, é mostrada a história de vida dolorosa de uma mulher solitária, que não se reconhece e que guarda segredos muito bem. Cheio de plots incríveis.
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Mariana Dal Chico 07/03/2024

“Por Lugares Devastados” de John Boyne é a continuação de “O menino do Pijama Listrado”. Como aqui temos a história de Gretel - irmã de Bruno -, não é necessário a leitura do primeiro livro para compreender esse, mas esteja ciente de que tem spoiler do final do primeiro livro.

Dividido em duas linhas do tempo, o passado e presente de Gretel o autor traz à tona questões sobre culpa, arrependimento, solidão.

No passado temos a protagonista na fase de adolescência, logo após ela e sua mãe terem fugido para Paris e esconderem sua ascendência germânica a fim de sobreviver e não serem levadas à justiça, como seu pai/marido que foi condenado à morte por enforcamento.

Gretel tem 91 anos no presente e vive o mesmo dilema pelo qual passou aos 12 anos de idade. Ficar quieta e olhar para o outro lado, fingindo que nada está acontecendo, ou agir para defender alguém e sofrer as consequências de ter seu passado revelado.

Eu tenho sentimentos conflitantes sobre essa leitura, por um lado o autor criou ótimos monólogos internos da protagonista que desde a adolescência se questiona sobre culpabilidade, responsabilidade e inocência. Ele também levanta muitas perguntas que são difíceis de serem respondidas como “qual sua parcela de culpa nos crimes cometidos por aqueles que você ama?” “os cúmplices são tão - ou mais - horríveis quanto os monstros?” “naquelas circunstâncias, o que VOCÊ teria feito?”

Por outro lado, me incomoda MUITO os personagens vítimas do Holocausto serem retratadas em situações que geram simpatia pela protagonista. Sua redenção final não estar ligada a um confronto direto com o seu passado é algo que me decepcionou bastante. Isso sem contar que não me é crível uma senhora de 91 anos ser fisicamente capaz de fazer “aquilo” (se você leu sabe do que estou falando).

Por muitos anos tive o autor como um dos meus favoritos, mas confesso que me decepcionei um pouco com essa leitura e estou com receio de ler os outros livros dele que ainda estão na estante. Meu preferido dele continua sendo “O Palácio de Inverno”.

* recebi o ebook de cortesia da editora

site: https://www.instagram.com/p/C3dyfbGLGkl/
leiturasdanina 14/03/2024minha estante
Concordo plenamente com tudo!!! O fato de a Gretel não ter contado à polícia sobre o que ela participou e simplesmente ter optado por matar a pessoa que sabia sobre os seus crimes me decepcionou!




Maria 11/05/2023

Estava com saudades de ler um livro tão bom quanto esse
Eu amo os livros do John Boyne! Na minha humilde opinião, ele não é somente o rei da ficção histórica, mas também o rei dos personagens complexos, então eu estava com expectativas altíssimas para esse livro (as quais foram, felizmente, alcançadas ?).

O livro começa de maneira bem humilde e pouco pretensiosa, mas com o passar das páginas você é envolvido na história de tal maneira que se torna impossível largar! Durante uma semana eu vivi na Paris de 1945, na imigração Australiana, num apartamento em Mayfair, etc.

Gretel é SUPER complexa, impossível de não amar E odiar, um retrato humano dos tormentos daqueles que eram crianças e foram educados no regime nazista. É impossível não se refletir sobre a "banalidade do mal" e os aspectos densos que permeiam a 2? Guerra e o Holocausto.

Por último, as revelações finais foram SENSACIONAIS! Vou demorar um tempinho ainda para conseguir digerir esse livro e todos os pensamentos que ele propõe.

Recomendo para todos, inclusive para os que (como eu) nunca leram ou assistiram O Menino do Pijama Listrado.
Lili 15/08/2023minha estante
Estou lendo. Certíssima, ele começa humilde e despretensioso e depois te ganha de um modo que você o quer devorar. Mas leia também o Menino do Pijama Listrado e/ ou veja o filme. Recomendo.




Val 11/01/2024

Andando Por Lugares Devastados
Quase toda a devastação que uma guerra propicia pode ser observada no livro (e filme) O Menino do Pijama Listrado, do escritor irlandês John Boyne, cujo enredo, desenvolvido de forma brilhante pelo autor, traz ao leitor as devastações causadas pelos nazistas na vida de todos os envolvidos. Tanto nos soldados e suas famílias, como nos prisioneiros e nas áreas físicas afetadas, mas, principalmente, na mente humana.
Para Boyne, sua história, apesar de muito bem contada, ficou incompleta. Faltava contar as consequências da guerra nos sobreviventes e seus descendentes. O espólio e o rescaldo do maior flagelo humano dos tempos modernos. E aqui está o autor com a continuação – escrita durante a pandemia - da sua obra mais famosa, lançando Por Lugares Devastados, onde nos apresenta o drama das mentes e as culpas num intenso romance de pós-guerra.
A protagonista é nada menos que Gretel, a filha do chefe do campo de concentração de Auschwitz e irmã de Bruno, o protagonista do primeiro livro. E sua história, a partir do fim da guerra, é contada em dois tempos simultaneamente, dos 15 aos 91 anos. Deslumbrante até o final e tão ilusório quanto os banhos nos campos de concentração.
Neste ínterim, Boyne volta-se para o interregno entre essas idades da protagonista, cujos traumas evidenciam-se acentuadamente fazendo de sua vida uma verdadeira montanha russa de emoções. E mesmo refugiando-se a 17 mil quilômetros da Europa, Gretel continua encontrando fantasmas da guerra. Mas, no final, ela vai mesmo é defrontar-se com assombrações, perspectivas obscuras e terror em seu próprio quintal aos 91 anos.
É comum encontrarmos na internet e até na mídia uma enxurrada de críticas nefastas a estes dois livros de Boyne. Todas de cunho pessoal e nenhuma delas de caráter literário. Esse fato denota quanto muitas pessoas hoje em dia estão mais preocupadas em criticar aspectos políticos, ideológicos, psicológicos e sociais de uma obra. Não têm o mínimo de senso crítico para perceber que se trata de arte e, como tal, merecem apenas, neste caso, as críticas específicas de especialistas em literatura. A analista do jornal Folha de S. Paulo Juliana de Albuquerque chega ao absurdo de considerar o livro como infanto-juvenil (sic) e a declarar que caso não tivesse que fazer uma resenha do livro jamais o teria lido, numa demonstração claramente preconceituosa para uma “jornalista” metida à crítica literária. Isto, para citar apenas um caso que considero grave.
Porém, John Boyne é um excelente contador de história. Um dos melhores. E a descrição direta de cenas alegres e principalmente as de tensão extremamente tristes são simplesmente brilhantes, emocionantes e fluídas. Um grande romancista deixa, como ele, as grandes surpresas, jamais esperadas, para o fim. Seu suspense é lírico e envolvente. Seu romance é sobre culpa. A nossa, a dos outros, e as dos que nos são caros.
Fica a minha recomendação enfática para a leitura sequencial de O Menino do Pijama Listrado e Por Lugares Devastados.

Valdemir Martins
06.01.2024


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
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Douglas P Da Silva 16/03/2024

Um livro sobre culpa - Por Lugares Devastados.


Este é daqueles que você lê um pouco e de repente já se passou metade do livro, uma leitura super envolvente e dinâmica. O livro é, do começo ao fim, muito forte, amargo e intenso.
Conta sobre a vida de Gretel, irmã de Bruno, de "O menino do pijama listrado", onde os capítulos revezam entre passado e presente. De fato não é um livro feliz, mas é absurdamente necessário, pois discute a culpa uma de uma ex-nazista criança em uma sociedade pós-guerra.
Em suma, é mostrada a história de vida dolorosa de uma mulher solitária, que não se reconhece e que guarda segredos muito bem. Cheio de enredo incríveis.
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ritita 02/06/2023

Que livraço!
Acostumada a ler livro sobre guerras, demorei mais um pouco com esse. É tão angustiante e pesado que tiver que intercalar com outras várias leituras.
O que foi essa leitura, senhores?
John Boyne fala que começou a escrita em 2004, logo após terminar o Menino do pijama listrado, e a intenção seria terminá-lo no fim da sua vida, mas durante o lockdown da pandemia de Covid achou que tinha chegado sua hora e a do livro.
Pois é, quase matou os leitores com o anterior e enterrou com este.
A premissa do livro é a culpa que Gretel, a irmã do menino (Bruno) leva consigo por toda vida.
De uma maneira devastadora mostra as conseqüências do nazismo em sua pior forma, a idéia de acabar com os judeus sobre a terra, felizmente os judeus não sumiram e alguns carregam até hoje a mágoa dos tempos passados.
A maioria das histórias que conhecemos fala sobre o depois dos judeus; eu sempre tive curiosidade em saber o depois dos alemães nazistas, aquele alemão comum que não era combativo, mas simpatizante, que perdeu a guerra e teve que conviver com suas conseqüências.*
Pois então, o livro é sobre este alemão, no caso Gretel, que tenta reconstruir a vida em vários países, com identidades diferentes, mas não consegue fugir de si mesma, não faz amigos, não tem relacionamentos afetivos e vive amedrontada que seja descoberta como a filha de quem era.
Em alguns momentos de suas vidas, Gretel e a mãe, descobertas por alguns judeus e do que participaram sofreram quase os mesmos horrores dos judeus nos campos de extermínio, mas seus algozes não terminaram a vingança.
Na velhice, cansada e amargurada por tudo que viu e viveu, Gretel relaxa um pouco e faz amizade com alguns vizinhos. Aí é que quem com ferro foi ferido, com ferro fere.
Confesso que em algum momento do livro eu que queria ter matado Gretel com faca cega.
Que final espetacular e memorável !

O autor vai pra minha galeria de ouro. O livro? Inesquecível como o Menino do pijama listrado, mas que acho, que não farei uma releitura, muito sofrimento para uma só protagonista.
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Silvio 11/11/2023

Uma excelente continuação. Geralmente nas continuações a qualidade cai, nesse, ao contrário, ela aumenta.
Mostra as consequências de uma grande guerra, a vida cheia de mentiras, medos e cuidados exagerados, porém necessários; vida cheia de culpa e remorso.
Nossa "heroína" é mulher exageradamente chata, antissocial, cheia de frescura. Qualquer comentário, toque, etc. e tal é muita ousadia, é insuportável. Eu não queria ser marido dessa mulher nem de graças ... rsrsrs...
No "semifinal" há uma revelação totalmente inesperada, interessante, criativa e, talvez, assustadora. O final, também imprevisível, é muito interessante.
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Luana 19/08/2023

A continuação de O menino do pijama listrado traz a história pós guerra da irmã de Bruno.
Acompanhar a vida de Gretel traz sentimentos contraditórios porque a menina sempre esteve ao lado dos nazistas e ao mesmo tempo que você sente pena dela fica com uma sensação de que ela e a mãe estavam tendo o que mereciam. Errado? Sim...mas como eu disse: desperta sentimentos contraditórios.
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Paula 18/10/2023

Sensacional
Confesso que fiquei bem receosa com esse livro, pois O Menino do Pijama Listrado não precisava de uma continuação, porém que bela surpresa.
Temos aqui o que aconteceu com a irmã de Bruno, que no primeiro livro antipatizei, mas aqui conta a sua história pós guerra e todas as consequências que teve na sua vida. O final é simplesmente incrível.
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