Por lugares devastados

Por lugares devastados John Boyne




Resenhas - Por Lugares Devastados


32 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Amanda3913 13/05/2024

Surpreendente. É a palavra que define esse livro. Eu engoli ele em 2 dias. A narrativa prende e o final é totalmente diferente do esperado. Nos faz refletir sobre um aspecto muito importante da vida humana, a culpa; e faz você se conectar com as emoções da personagem principal. Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Virgílio César 08/04/2024


John Boyne apresenta uma continuação magnífica e tocante de seu renomado livro "O Menino do Pijama Listrado", mergulhando nas intrincadas questões psicológicas de remorso e participação, ao mesmo tempo em que retrata as consequências duradouras da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto através dos olhos de Greta Fernsby, uma idosa de 91 anos e irmã de Bruno, cujo pai comandava o notório campo de concentração de Auschwitz.
comentários(0)comente



Glenda.Sassi 03/04/2024

Viciante!
Não há melhor comentário (sem spoiler) sobre a leitura que o do próprio autor em sua nota ao final do livro, da qual passo a transcrever breve trecho: "[...] um romance sobre culpa, cumplicidade e luto, um livro que se propõe a examinar até que ponto uma jovem pode ser culpável, dado os fatos históricos que se desdobram ao seu redor, e se tal pessoa alguma vez pode se purificar dos crimes cometidos pelas pessoas que ela amava." Ouso dizer que o livro é tão bom quanto o primeiro (ou até melhor), "O Menino do Pijama Listrado", e John Boyne como sempre assume o mencionado "fardo de responsabilidade [...] de explorar verdades emocionais e experiências humanas autênticas enquanto lembra que a história de cada pessoa que morreu no Holocausto merece ser contada".
comentários(0)comente



Rafaela 26/03/2024

Meu Deus o que foi esse livro????? Quando o assunto é o livro ?o menino do pijama listrado? eu sou meio chatinha porque não gostei muito dele, mas essa continuação é incrível! A escrita é ótima, os plots e o jeito que o escritor retrata a culpa nesse livro é espetacular. Ao mesmo tempo que o livro fala sobre assuntos bem fora da minha realidade é muito fácil entender e se por no lugar dos personagens, então ao mesmo que eu não tenha dado 5 estrelas para o livro ele com certeza teve um grande impacto na minha vida!
comentários(0)comente



Douglas P Da Silva 16/03/2024

Um livro sobre culpa - Por Lugares Devastados.


Este é daqueles que você lê um pouco e de repente já se passou metade do livro, uma leitura super envolvente e dinâmica. O livro é, do começo ao fim, muito forte, amargo e intenso.
Conta sobre a vida de Gretel, irmã de Bruno, de "O menino do pijama listrado", onde os capítulos revezam entre passado e presente. De fato não é um livro feliz, mas é absurdamente necessário, pois discute a culpa uma de uma ex-nazista criança em uma sociedade pós-guerra.
Em suma, é mostrada a história de vida dolorosa de uma mulher solitária, que não se reconhece e que guarda segredos muito bem. Cheio de enredo incríveis.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mariana Dal Chico 07/03/2024

“Por Lugares Devastados” de John Boyne é a continuação de “O menino do Pijama Listrado”. Como aqui temos a história de Gretel - irmã de Bruno -, não é necessário a leitura do primeiro livro para compreender esse, mas esteja ciente de que tem spoiler do final do primeiro livro.

Dividido em duas linhas do tempo, o passado e presente de Gretel o autor traz à tona questões sobre culpa, arrependimento, solidão.

No passado temos a protagonista na fase de adolescência, logo após ela e sua mãe terem fugido para Paris e esconderem sua ascendência germânica a fim de sobreviver e não serem levadas à justiça, como seu pai/marido que foi condenado à morte por enforcamento.

Gretel tem 91 anos no presente e vive o mesmo dilema pelo qual passou aos 12 anos de idade. Ficar quieta e olhar para o outro lado, fingindo que nada está acontecendo, ou agir para defender alguém e sofrer as consequências de ter seu passado revelado.

Eu tenho sentimentos conflitantes sobre essa leitura, por um lado o autor criou ótimos monólogos internos da protagonista que desde a adolescência se questiona sobre culpabilidade, responsabilidade e inocência. Ele também levanta muitas perguntas que são difíceis de serem respondidas como “qual sua parcela de culpa nos crimes cometidos por aqueles que você ama?” “os cúmplices são tão - ou mais - horríveis quanto os monstros?” “naquelas circunstâncias, o que VOCÊ teria feito?”

Por outro lado, me incomoda MUITO os personagens vítimas do Holocausto serem retratadas em situações que geram simpatia pela protagonista. Sua redenção final não estar ligada a um confronto direto com o seu passado é algo que me decepcionou bastante. Isso sem contar que não me é crível uma senhora de 91 anos ser fisicamente capaz de fazer “aquilo” (se você leu sabe do que estou falando).

Por muitos anos tive o autor como um dos meus favoritos, mas confesso que me decepcionei um pouco com essa leitura e estou com receio de ler os outros livros dele que ainda estão na estante. Meu preferido dele continua sendo “O Palácio de Inverno”.

* recebi o ebook de cortesia da editora

site: https://www.instagram.com/p/C3dyfbGLGkl/
leiturasdanina 14/03/2024minha estante
Concordo plenamente com tudo!!! O fato de a Gretel não ter contado à polícia sobre o que ela participou e simplesmente ter optado por matar a pessoa que sabia sobre os seus crimes me decepcionou!




Fabricio.Macedo 31/01/2024

Bacana ler, agora, a história de Gretel, irmã de Bruno, "O menino do pijama listrado ". Li esse livro ro há mais de 10 anos e ao ler "Por lugares devastados", a memória entra em ebulição. Leitura que, ao final, gerou euforia pelo final. A história da criação do texto também é um capítulo à parte bastante interessante.
comentários(0)comente



Val 11/01/2024

Andando Por Lugares Devastados
Quase toda a devastação que uma guerra propicia pode ser observada no livro (e filme) O Menino do Pijama Listrado, do escritor irlandês John Boyne, cujo enredo, desenvolvido de forma brilhante pelo autor, traz ao leitor as devastações causadas pelos nazistas na vida de todos os envolvidos. Tanto nos soldados e suas famílias, como nos prisioneiros e nas áreas físicas afetadas, mas, principalmente, na mente humana.
Para Boyne, sua história, apesar de muito bem contada, ficou incompleta. Faltava contar as consequências da guerra nos sobreviventes e seus descendentes. O espólio e o rescaldo do maior flagelo humano dos tempos modernos. E aqui está o autor com a continuação – escrita durante a pandemia - da sua obra mais famosa, lançando Por Lugares Devastados, onde nos apresenta o drama das mentes e as culpas num intenso romance de pós-guerra.
A protagonista é nada menos que Gretel, a filha do chefe do campo de concentração de Auschwitz e irmã de Bruno, o protagonista do primeiro livro. E sua história, a partir do fim da guerra, é contada em dois tempos simultaneamente, dos 15 aos 91 anos. Deslumbrante até o final e tão ilusório quanto os banhos nos campos de concentração.
Neste ínterim, Boyne volta-se para o interregno entre essas idades da protagonista, cujos traumas evidenciam-se acentuadamente fazendo de sua vida uma verdadeira montanha russa de emoções. E mesmo refugiando-se a 17 mil quilômetros da Europa, Gretel continua encontrando fantasmas da guerra. Mas, no final, ela vai mesmo é defrontar-se com assombrações, perspectivas obscuras e terror em seu próprio quintal aos 91 anos.
É comum encontrarmos na internet e até na mídia uma enxurrada de críticas nefastas a estes dois livros de Boyne. Todas de cunho pessoal e nenhuma delas de caráter literário. Esse fato denota quanto muitas pessoas hoje em dia estão mais preocupadas em criticar aspectos políticos, ideológicos, psicológicos e sociais de uma obra. Não têm o mínimo de senso crítico para perceber que se trata de arte e, como tal, merecem apenas, neste caso, as críticas específicas de especialistas em literatura. A analista do jornal Folha de S. Paulo Juliana de Albuquerque chega ao absurdo de considerar o livro como infanto-juvenil (sic) e a declarar que caso não tivesse que fazer uma resenha do livro jamais o teria lido, numa demonstração claramente preconceituosa para uma “jornalista” metida à crítica literária. Isto, para citar apenas um caso que considero grave.
Porém, John Boyne é um excelente contador de história. Um dos melhores. E a descrição direta de cenas alegres e principalmente as de tensão extremamente tristes são simplesmente brilhantes, emocionantes e fluídas. Um grande romancista deixa, como ele, as grandes surpresas, jamais esperadas, para o fim. Seu suspense é lírico e envolvente. Seu romance é sobre culpa. A nossa, a dos outros, e as dos que nos são caros.
Fica a minha recomendação enfática para a leitura sequencial de O Menino do Pijama Listrado e Por Lugares Devastados.

Valdemir Martins
06.01.2024


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
comentários(0)comente



Lurdes 24/12/2023

Ébano sobre os canaviais foi vencedor do Prêmio Kindle 2022, editado agora pela José Olympio Editora, do @grupoeditorialrecord
Gentilmente enviado pela editora e pela autora @adrianavieiralomar

Meados dos anos 1800, conhecemos a estória de Ébano, cuja mãe foi violentada durante sua viagem do Congo para o Brasil, como escravizada e de José, jovem português, branco, que chega ao Recife, como clandestino, em um navio vindo de Portugal .

Através da estória do casal vamos mergulhando em uma sociedade escravagista (mesmo após a legislação que proíbe o tráfico de escravos), que lida com muitas contradições e hipocrisias, entre lutas abolicionistas e tentativas de sobrevivência em ambiente tão hostil.

Quando Ébano engravida, seu desalento em não conseguir garantir um futuro seguro e livre a seu bebê a faz tomar uma atitude radical.

Ano de 2015.
Conhecemos Maria Antonieta, mulher orgulhosa de seu passado e de seus ancestrais, repletos de barões e baronesas, possui profundo desprezo por negros, empregados e a população mais vulnerável em geral.

Após seu divórcio do marido rico que contribuía para manter o estilo esnobe, Maria Antonieta se vê obrigada a trabalhar e resolve obter cidadania portuguesa, o que a coloca de frente com sua verdadeira estória.

Um belo livro, com uma protagonista forte e determinada.
Interessante leitura, com escrita fluida e cativante.
Diego361 21/03/2024minha estante
Vc escreveu sua resenha no livro errado.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafa 08/12/2023

Após tantos anos ler sobre a vida da Gretel depois da Guerra, como foi conviver com o passado e as consequências dele com O menino do pijama listrado ainda tão vivo na memória foi como revisitar aquelas dores.
A história se passa no ano de 2022 com capítulos intercalados entre passado e presente.
Recomendo muito a quem se interessa pelos temas Segunda Guerra/ nazismo/ holocausto. Mas já adianto que é dolorido.
Trata-se da continuação do livro O menino do pijama listrado que conta a história do Bruno então leia esse antes de conhecer a história da Gretel.
comentários(0)comente



Silvio 11/11/2023

Uma excelente continuação. Geralmente nas continuações a qualidade cai, nesse, ao contrário, ela aumenta.
Mostra as consequências de uma grande guerra, a vida cheia de mentiras, medos e cuidados exagerados, porém necessários; vida cheia de culpa e remorso.
Nossa "heroína" é mulher exageradamente chata, antissocial, cheia de frescura. Qualquer comentário, toque, etc. e tal é muita ousadia, é insuportável. Eu não queria ser marido dessa mulher nem de graças ... rsrsrs...
No "semifinal" há uma revelação totalmente inesperada, interessante, criativa e, talvez, assustadora. O final, também imprevisível, é muito interessante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Antonio460 05/11/2023

Um livro sobre culpa - Por Lugares Devastados
Li esse livro há alguns meses, mas esqueci de atualizar.
Este é daqueles que você lê um pouco e de repente já se passou metade do livro, uma leitura super envolvente e dinâmica. O livro é, do começo ao fim, muito forte, amargo e intenso.
Conta sobre a vida de Gretel, irmã de Bruno, de "O menino do pijama listrado", onde os capítulos revezam entre passado e presente. De fato não é um livro feliz, mas é absurdamente necessário, pois discute a culpa uma de uma ex-nazista criança em uma sociedade pós-guerra.
Em suma, é mostrada a história de vida dolorosa de uma mulher solitária, que não se reconhece e que guarda segredos muito bem. Cheio de plots incríveis.
comentários(0)comente



32 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR