byaanne 27/02/2024
Às vezes a verdadeira família é aquela que fazemos nos campos de baseball e nos jantares de domingo à noite
Olha, eu, sinceramente, genuínamente, amei esse livro! É o meu primeiro contato com a autora (descobri esse livro pelo Tik Tok) e fiquei apaixonada tanto pela leitura e pela escrita da Liz. É o meu primeiro livro sobre "single dad" e eu me surpreendi bastante com o desenvolver da história. E, aliás, esse livro faz parte de uma série de 4 livros (3 já publicados e o próximo sairá em julho desse ano) intitulada Windy City Serie.
O livro conta a história do Kai, jogador de baseball, que, de repente, se viu como pai solo de um bebê de menos de um ano de vida chamado Max. Por ser jogador, Kai acaba precisando de ajuda para cuidar do Max, mas, todo cuidador que ele encontrava para tomar conta do Max, ele demitia em menos de duas semanas.
Por conta das inumeras demissões de babás durante um curto de período de tempo, o chefe do time que Kai joga, Monty, disse que a próxima babá ele escolheria e Kai não poderia demiti-la. Por isso, Monty escolhe a filha dele, Miller, para ser a próxima babá de Max.
Miller é uma chef confeiteira renomada e acabou de ganhar o maior prêmio de sua indústria. Mas, o prêmio e a posição em que ela se encontrava trouxe com eles, a pressão e o desânimo de cozinhar, para Miller, que, aliás, dava consultoria para restaurantes chiques, e não passava mais de 3 meses na mesma cidade, pois ela é uma pessoa que não tem a menor vontade de criar raízes em um lugar. Por isso, ela mora em uma van transformada em motor home e não tem amigos, e só mantém contato com seu pai e passa as férias com ele.
Durante o tempo que Miller começa a cuidar de Max e entra na vida de Kai e de Max, ela percebe que gosta muito de ambos e dos amigos de time e de vida de Kai. Enquanto isso, sua agente está em constante contato para lembrá-la de seu próximo trabalho, em outra cidade.
Enfim, eu, definitivamente, amei esse livro! Amei a escrita da autora e como ela abordou alguns tópicos com a sensibilidade que lhes é devida. Gostei da interação com os outros casais protagonistas dos primeiros dois livros.
Sem dúvidas, não é um slow burn. Mas gostei do ritmo que a autora adotou para mostrar a evolução da relação da Miller e do Kai, e, claro, do Max. A família que eles se tornaram é linda! Diversas vezes me peguei rindo para o livro como uma boba todas as vezes que o Max fazia ou aprendia alguma coisa nova. O final, para mim, foi uma parte bem sensível, quase chorei devido à situação do capítulo hahaha.
Mas, de fato, acho que o que mais me marcou foi a evolução do Kai ao perceber que ele nunca esteve sozinho, como ele pensava, e como ele começou a cuidar mais de si mesmo, mas sem se esquecer de dar atenção ao Max. E a mudança da Miller que passou de uma pessoa que pensava que nunca conseguiria criar raízes com ninguém e em lugar algum para alguém que conseguiu criar raízes e redescobriu sua paíxão e alegria na confeitaria.
O livro passa mensagens muito bonitas. E a escrita e o enredo são tão bons que você não consegue parar de ler, você sempre quer ler mais uma página.
Não dou cinco estrelas tão facilmente, mas Caught Up entrou para os meus favs de todos os tempos. A leitura valeu totalmente a pena!