Gearbreakers: Matadores de Robôs

Gearbreakers: Matadores de Robôs Zoe Hana Mikuta




Resenhas - Gearbreakers


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Queria Estar Lendo 08/05/2023

Resenha: Gearbreakers - Matadores de Robôs
Gearbreakers - Matadores de Robôs é um lançamento da Editora Melhoramentos que chegou por aqui em cortesia. A história acompanha os dois lados de uma guerra entre rebeldes e robôs gigantes que convergem num mesmo interesse: destruir a capital que os governa.

Godolia controla o mundo como se conhece. Depois de incontáveis guerras, ela se ergueu vitoriosa com a ajuda dos seus Deuses: robôs gigantes indestrutíveis. Eles servem a Godolia, controlados por pilotos treinados de maneira rígida e controlada. Sona é uma dessas pilotos; mas ela não serve a Godolia. Ela quer ver essa cidade cair.

Do outro lado da história, temos Eris. Ela é a líder de uma equipe de Gearbreakers, que vive nas Terras Baldias e tem uma função principal: destruir todos os mechas em seu caminho. O problema começa quando Eris é capturada numa dessas batalhas, e levada até a cidade para ser interrogada. Lá, o caminho dela cruza com o de Sona, e o interesse em comum delas as levam a fazer um acordo.

Piloto e rebelde com uma única missão: ver Godolia queimar.

A premissa de Gearbreakers - Matadores de Robôs é muito interessante. Mas a execução deixou a desejar.

Assim como aconteceu com Viúva de Ferro, eu fui com muita sede ao pote e acabei me desidratando. Porque, aqui, o livro acaba escorregando em questões que me fizeram questionar tudo a respeito da trama e da narrativa. E, infelizmente, não foi uma boa leitura para mim por causa disso.

Geabreakers - Matadores de Robôs tem alguns pontos positivos, e vou começar falando deles. Ele tem um ritmo bom e bem desenvolvido, que não combina muito com o quanto o universo e a história são uma bagunça; e tem protagonistas ótimas.

Sona e Eris são legais. Uma é racional e cuidadosa, tendo crescido a inimiga dentro dos muros da cidade, escondida em sua própria identidade. A outra é o puro caos - como já diz seu nome, em homenagem à deus da discórdia - e extroversão. O que faz com que elas funcionem em conjunto. Uma equilibra a outra, os diálogos são fluídos, elas são genuinamente divertidas.

O romance, no entanto, não me ganhou. E você tem que errar muito a mão pra eu não ficar apaixonada por um romance sáfico, viu? Apesar de elas funcionarem muito bem como conjunto, não senti química romântica entre as duas. Talvez por ter apressado demais as interações, não sei. Mas não desenvolveu de um jeito que causasse aquele sentimento de paixão se desenrolando em amor, sabe?

"Cicatrizes têm memórias e não muito mais do que isso. Salve o soldado, elimine seus defeitos e faça dele um Deus."

Gearbreakers também infelizmente escorrega demais em todo o resto. Além das protagonistas, nenhum outro personagem funcionou comigo. Eles pareciam mais arquétipos do que personagens de fato; um era o nerd, o outro era o comediante, o outro era o ranzinza. Sabe? E aí, na equipe, eles só funcionavam pra isso. Não tinha um diálogo legal que não soasse forçado. Não tinha uma interação que parecesse natural.

Meu maior problema, no entanto, nem foi esse. Foi o universo, que não faz o menor sentido.

Tem muita coisa na história que fica sem resposta, e a autora só diz que aconteceu e foi isso, sem aprofundar ou desenvolver para funcionar. Por exemplo, por que Godolia se tornou essa potência. O que é esse universo? É o futuro do nosso planeta, depois de incontáveis guerras? É uma realidade parecida com a nossa? Se é o nosso mundo, como foi que todas as religiões que existem convergiram em uma só, que é a que comanda Godolia e cultua os deuses de metal? COMO o CRISTIANISMO e a fé grega se tornaram uma coisa só?

Porque o livro faz referências a muitos nomes e palavras da nossa cultura (deuses gregos, entidades nórdicas, criaturas da Bíblia, a expressão "como diabos?") mas não especifica se isso veio do passado ou se existe nessa realidade porque ela é um mundo parecido com o nosso, mas desenvolvido de outra maneira.

O que eu acho que não faria sentido porque não tem como uma única nação ser vitoriosa e transformar todas as religiões do mundo num amálgama de uma crença só. Mas enfim, se ela explicasse, eu acreditaria. E ela não faz isso em momento algum.

Não apenas isso, mas toda a questão com os robôs gigantes é muito estranha. Godolia os criou, são os Deuses que comandam sua cidade e a protegem das ameaças externas (que a gente nunca vê, apesar de o livro dizer que Godolia está em guerra com outras nações).

Tá. A ideia é de que estamos lidando com DEUSES; mechas tão gigantescos que destroem cidades, divididos em categorias para cada tipo de situação bélica (os tanques, os flancos, a artilharia, os espectros, etc). E você vem me dizer que meia dúzia de adolescentes tem poder suficiente pra derrubar vários deles? Que com uma caminhonete e um plano eles são capazes de derrotar os mechas?

"Insatisfeitos apenas com a terra, agora também desejam roubar o céu."

Não sei como Godolia ainda controla o mundo com os Gearbreakers por ali! (sarcasmo).

Eu também não entendi por que Godolia trata as Terras Baldias como sucata para destroçar a torto e a direito quando as cidades têm utilidade. Pega, por exemplo, uma cidade de mineradores. Eles fornecem coisas para a capital, certo? É tipo o Distrito 12, de Jogos Vorazes. Por que Godolia mandaria EXTERMINAR toda a população do lugar por um atraso de entrega de material? Qual a utilidade de causar um massacre para uma cidade que está produzindo recursos para a capital?

Parece que a autora criou as personagens principais e uma ideia de romance e depois percebeu que "opa, eu preciso de um universo pra acontecer". Só que o universo não fez o menor sentido. É para ser uma espécie de distopia, mas não raspa o tacho do que uma distopia com plots políticos deveria raspar. Porque a autora não está fazendo uma coisa Estilhaça-me, focando na protagonista. Não, ela quer discutir política e injustiça. Mas aí o universo não faz sentido, então todas as discussões são a troco de nada.

Tem um motivo para o gênero de robôs gigantes co-existir com o de monstros gigantes. Quando você vai escrever uma história dessas, precisa de ameaças que funcionem. "Para derrotar monstros, criamos os nossos próprios monstros" já diria o maior de todos, Pacific Rim.

Aqui, os robôs são tão frágeis que eu passei o livro todo me perguntando por que infernos os Gearbreakers não bolam logo um plano de se infiltrar na cidade. É mais fácil destruir Deuses de dentro pra fora, não? Então entra logo lá e congela eles. Vocês fazem isso muito bem do lado de fora.

O livro diz que Godolia é uma grande ameaça, mas nunca mostra isso realmente.

Tem também a questão de que até o fim, não parece que o livro tem um plot. Sim, a Sona e a Eris querem destruir Godolia. Mas sabe quando a história não está caminhando para isso acontecer? Elas não têm um plano, uma ideia, um caminho a seguir. Até uma parte do fim, o livro só está acontecendo, e é um tédio.

E pelo amor de deus e de tudo que há de mais sagrado no universo, não seja o livro que PULA A CENA DE AÇÃO PRA UMA RESOLUÇÃO. Tem uma grande batalha no fim, e ela se resolve com uma quebra de cena. Eu juro. A frustração que bateu em mim não tem tamanho.

As cenas de ação são outra bagunça que eu preciso criticar, porque meu deus não dá para entender nada. Parece que a autora tentou romantizar e florear o que estava acontecendo, e aí você lê dois mechas batalhando e não entende o que está acontecendo. Elas não fazem sentido. E deixam de fazer ainda mais sentido quando os humanos entram na parada, porque metricamente, essas batalhas são bizarras.

Você tem mechas gigantes, robôs do tamanho de prédios, que pisam em pessoas, podem destruir cidades, etc. E uma adolescente com luvas congelantes consegue derrubá-los? Que tipo de tecnologia é essa que a capital criou, de titãs que podem ser tombados por uns fios? Por QUE Godolia é tão poderosa se é tão frágil?

Eu estava esperando uma coisa "vamos usar os Deuses deles contra eles", que faria muito sentido, porque você tem uma piloto rebelde ali. Mas não. O livro acha que colocar uma caminhonete perseguindo um robô e adolescentes derrubando ele com tiros de rifle faz mais sentido.

A edição da Melhoramentos tá muito bonita, com exceção da diagramação e do tamanho da fonte que achei um pouco apertada/pequena demais. Ficou desconfortável para ler; de resto, gostei muito do livro, da revisão e tradução.

Enfim, Gearbreakers acabou me frustrando. Eu esperava um favorito, porque você não pode errar quando tem sáficas e robôs gigantes, e acabei batendo a cara na parede da expectativa. A ideia do livro é muito legal, sim, mas a execução deixou tanto a desejar que foi muito pouco o que eu consegui salvar dessa leitura.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/05/resenha-gearbreakers-matadores-de-robos.html
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Thai lendo 13/05/2023

"Um ceifador removendo a alma de sua concha mortal." ??
"?Definhe, amor, definhe completamente."
Ao mesmo tempo que é bom, deixa a desejar. Primeiramente, comecei esse livro com a ideia de um sáfico em ficção científica, e realmente, ele cumpre com o que promete, mas não vá esperando mil beijos e declarações fofinhas, isso não rola de jeito nenhuum.

A construção do mundo foi o que mais me encantou nesse livro. Apesar de clichê, a ideia de um governo autoritário (e cruel) nunca decepciona e sempre dá enredo para muitos possiveis caminhos. Com esse não foi diferente, a história andou bem sendo uma distopia se formando, com rebeldes adolescentes.

Plot Found Family!!!

As protagonistas também foram muito bem feitas, apesar de eu não me apegar muito a elas. O sentimentalismo foi muito bem trabalhado aqui, só achei algumas partes um tanto irreais (no sentido de não combinarem com a trama que já tinha sido trabalhada antes), como por exemplo, o fato de Sona ao mesmo tempo que era a melhor piloto da Academia, também precisava de incentivo para qualquer coisa, mas tudo bem, a construção dela foi muito bem feita.

Também senti que esse livro foi mais focado em ser bonito. Isso mesmo. Tem tantos e tantos trechos "filósoficos" e comparativos para citação, no meio de conversas e cenas importantes, que parece que a autora só queria ter um livro bonito, cheio de frases de efeito pra galera marcar.

Enfim, é uma boa história, não tem como mentir. Apesar de previsível e, entre distopias, clichê, foi uma boa experiência literária. Não virou meu favorito nem nada do tipo, mas valeu a leitura, espero ler logo o próximo, esse teve um fim interessante. Recomendo!

"Ela curva a cabeça sobre a minha, um ceifador removendo a alma de sua concha mortal."

"Volte para casa, não volte para casa. Reduza a cidade a cinzas ou mate todos nós. Se você fizer isso, fracassando ou não, estará fazendo a coisa certa, porque está nos dando uma chance."
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Renata.Mieko 07/03/2023

Não gostei.
Demorei muito pra ler pois não me despertou interesse saber mais sobre os personagens.
E a história é bem chata.
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Ley 25/10/2023

Me deixou sedenta pelo próximo
Classificação indicativa: +14

Gearbreakers é uma leitura que vai te deixar sedenta por mais, assim como vai gerar revolta pelo tipo de governantes que tem. Eu tinha expectativas altas com o livro, fiquei surpresa com algumas informações, e terminei desolada.

Godolia é uma cidade avançada, que detém o poder de milhares de outros lugares. Ela também abriga a Academia de Pilotos, com pessoas modificadas, chegando a serem chamadas de robôs. Esse "preparo" serve para serem conectadas a grandes mechas (robôs gigantes controlados por pilotos) chamados Windups, assim espalhando mais desolação. Com tecnologia avançada, cenário de pós-guerra, os lugares veem esse tipo de grandeza como divindades, e esse tipo de veneração é melhor para ser controlado.

Sona é uma piloto, mas tem um objetivo: destruir Godólia. Ela sabe que para destruir um deus, o melhor é começar por dentro, por isso aceitou ser modificada, e pilota uma Valkyria, o tipo mais avançado de Windup atualmente. Do outro lado, Eris é uma Gearbreaker, matadora de robôs, que ao derrubar grandes mechas, ela passa uma mensagem clara: humanos também podem destruir deuses.

Em uma missão, Eris é capturada, levada para a academia, e Sona vê a oportunidade de salvá-la e alinhar seus objetivos. Mas embora tenham um ponto em comum, existem diversos outros que divergem, como Eris ser criada para matar qualquer um como Sona, e não existir nenhum outro caso de pilotos que queiram se rebelar.

É compreensível o desejo de Sona de fugir com Eris, e desde esse início a personalidade da personagem fica mais clara, o que dá para entender suas motivações. Ela não teve um começo fácil, e ainda na infância foi levada para Academia para ser mais uma peça num mundo intrincadamente desfeito. Ela é apenas uma pessoa em uma escala gigantesca, mas que possui garra e determinação. Ela também é contida às vezes, aceitando um triste fim, e não vendo felicidade alguma em seu futuro. Já Eris é igualmente determinada, mas possui um tipo de força raivosa e protetora. Ela tem sua própria luta e é difícil acreditar que não passa de mais tortura que alguém possa ter surgido para lhe ajudar a fugir.

Gostei da personalidade de ambas, foi esse início que me cativou, mas ainda tinha mais para descobrir. É comentado várias vezes como o mundo aqui é desolador, e como as pessoas são subjugadas. O cenário é limitado a apenas Eris e Sona. Em um primeiro momento apenas na Academia, e logo depois isso se expande, mas apenas para lugares vazios ou com aliados. O importante são as pessoas. A construção dos personagens é ótima. Apesar de ter apenas dois narradores, há inúmeros outros personagens que aparecem logo. E eles possuem personalidades distintas, que são facilmente identificáveis. Administrar tantos personagens é um trabalho complicado e gostei de como apareceram aqui.

A luta dos Gearbreaks fica mais clara também. O livro possui bastante ação, em alguns momentos mais do que em outros, mas é bem distribuído. Há muito trabalho a ser feito, em relação a absolutamente tudo. Adaptação das personagens, lidar com mais atrito, conseguir interceptar Windups, e etc. Cenários mudam, mas a luta principal continua urgente: destruir Godólia e quantos Windups for possível.

Gostei da história como um todo, mas algumas partes se sobrepõem. A personalidade dos personagens, tal qual falei, as lutas, que são incríveis, o companheirismo entre a equipe, e claro, a interação entre Sona e Eris, que me fez torcer pelo romance logo de cara. Elas são de lados opostos inicialmente, mas possuem uma química ótima. Não são de trocar farpas, mas há sempre um impedimento por impasses constantes entre elas, o que fermenta esses sentimentos, e assim consolidar fica quase sempre em segundo plano, mas não deixa de jogar migalhas implícitas.

O que não gostei na história são detalhes que podem ser ignorados. A autora deu uma ideia de como imaginar o tipo de subjugo que a população sofre, mas fica suspenso quem exatamente são eles, até onde vai essa influência, e como estão espalhados, mas para o objetivo das personagens isso não interfere em nada, continua sendo o mesmo. Em relação a descrição de cenas, como é uma ficção científica com embates, é necessário detalhes específicos, mas em alguns momentos as cenas são narradas com subjetividade e não dá para entender ao certo. Não são frequentes, e não me atrapalharam para entender o livro no geral.

Eu amei a história. Os momentos finais são desesperadores, o que combina com a proposta do livro, e me deixa sabendo o que esperar do próximo volume. Essa é uma história cativante. Se gostar desse tipo de livro, com certeza vai querer ler tudo em um só dia para saber o que acontecerá no momento seguinte.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2023/07/resenha-gearbreakers-matadores-de-robos.html
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booore 19/04/2023

O único jeito de destruir um deus é pelo lado de dentro.
Esse livro é legal, mas só legal. Juro, fazia tempo que um livro não me segurava por mais de um mês, mas essa leitura genuinamente foi muito arrastada. Eu acho que o ponto que não me agradou, foi o fato de eu me perder muito nas cenas de ação. Quando você constrói um universo próprio, tem que ter uma cautela redobrada na hora de fazer as descrições, porque senão fica muito fácil de se perder. Acho que a autora pecou aí, porque eu não me senti dentro do livro e foi tudo muito difícil de imaginar.

Por outro lado, acho que o que salvou o livro foram as protagonistas. Elas são super cativantes e fáceis de se conectar e tem um desenvolvimento muito fluido. O romance é uma gracinha e valeu super a pena. Em contrapartida, senti que os demais personagens me cativaram muito pouco.

Não foi uma baita leitura prazerosa e eu com certeza esperava muito mais. Tô na dúvida se quero ler o próximo ou não, porque o final deu muita abertura pro próximo livro, mas não quero sofrer tudo de novo. Já tô engatando no próximo livro, porque senão haja ressaca literária.
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Kaue Garcia 01/03/2023

Muito bom
Segundo livro recebido pelo clube Turista Literário, no começo da história me senti em um deja vu de Viúva de Ferro mas conforme a história foi avançando, as personagens foram se transformando e a narrativa ficando mais empolgante a cada capítulo, adorei a ideia da história ser contada pelo ponto de vista de Eris e pelo de Sona tbm! E, com certeza Jenny é minha personagem preferida! Um belo romance de estreia para Zoe e, vou ficar na torcida para que venham muitos outros!!!
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Faragao 04/04/2023

Adorei esse universo
Os gearbreakers ganharam meu coração e olha que nem sou tão fã dessas paradas de robôs nem nada.
A autora conseguiu criar um universo bem interessante, com um estilo de regime governante bem estruturado e que faz sentido.
Aqui vamos encontrar Sona, uma robô que está a serviço de Godolia, mas odeia o que é e tudo que representa.
Do outro lado, temos Eris, uma gearbreaker, que detesta robôs e tudo que Godolia representa e luta (literalmente) para destruir esse regime.
E é ÓBVIO que essas duas vão se encontrar - e só lendo pra descobrir se vai dar bom ou não.
Gostei muito da trama, foi uma história que me prendeu, fora o ramancinho que foi TUDO.
O que me fez não dar uma nota tão alta foi um pouco do final, que acabou fugindo do que era dito como premissa por Godolia; durante todo o livro vimos algo em Godolia que era inaceitável e no final eles abriram uma exceção. Num caminho muito parecido, são os próprios Gearbreakers, dentro dos times é inaceitável discordar/questionar o líder, mas o Voxter - que é ?só? o fundador dos Gearbreakers - é questionado e afrontado o tempo todo. E por último, mas não menos importante, achei os estilos de narrativa da Sona e da Eris muito parecidos, em vários momentos fiquei confusa de quem estava falando.
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Sens0 08/07/2023

Eu estou obcecada
Demorei um pouco para pegar o ritmo da escrita da autora (que é um pouco diferente) e achei que o começo passou muuuuito rápido, mas ainda bem que insisti, pois do meio para o final eu estava simplesmente OBCECADA

Não conseguia largar o livro, me apeguei aos personagens, e principalmente a Sona minha protegida!! Me lembrou aquela coisa de fraternidade em Six of Crowns, até na idade e maturidade dos personagens. E O FINAL MEU DEUS

Ainda acho que precisa melhorar nas cenas descritivas de luta, mas tirando isso foi perfeito!!!!!!! Quero para ontem a continuação.
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Aliluz 12/04/2023

Emocionante!
Amei o livro. Acho que faz várias críticas sociais e também gostei da parte de ação. Fiquei muito ansiosa com algumas partes e confesso que chorei no final. Não esperava por isso, fiquei muito triste. Amei novamente por ter romance lésbico e também por ser de ficção científica. Recomendo muito!!
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Karina.Dias 26/03/2023

Bonzinho, mas enrolado
Ficção cientifica, com um monte de gente pilotando robos e outros tantos tentando matá-los. Ás vezes a leitura flui, mas uns 20% poderia ser retirado do livro sem prejuízo da história. Não tenho certeza se quero ler a continuação...
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gabriela2856 06/06/2023

Mas que porr*
Eu simplesmente surtei depois que acabou esse livro e me virei nos trinta pra comprar a edição 2 em inglês???
se o objetivo dessa autora era me matar de: ansiedade, dor de cabeça, tontura e um quase ataque cardíaco ela chegou bem perto.
melhor livro que li esse ano, sonhei com essa droga a noite inteira, alguém me chacoalha.
vou falar mais sobre ele no meu instagram @honeyandbookss porque eu marquei tanta frase nesse livro que não ia caber aqui e todas elas precisam ser colocadas pra que todo mundo saiba quão bom essa obra prima é e vá comprar imediatamente!

to mandando
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Mia Fernandes 03/03/2023

Você não tem permissão para morrer
Tem livros que a gente se apaixona e rola aquele tchan... entretanto, tem outro que você só não queria ter caído nas suas mãos.

Lido somente por causa da Lc do Turista literário.

A ficção científica pode não ser o meu gênero preferido. Mas, sempre gosto de ler fora da minha zona de conforto. Mas, Gearbreakers não me cativou em nenhum momento. Seus personagens não me cativaram. Minha criatividade não alcançava as cenas de ação. E a parte, da comédia romântica, também não me conectei.

Acho que não nasci para me ver ligada a robôs.

Vai ter uma continuação, mas se Gondolia vai sobreviver ou não, não me importa.

Xoxo
Mia Fernandes.
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juliocmofc 13/04/2023

ROBÔS GIGANTES E MUITA AÇÃO
Em um universo distópico o governo autoritário e opressivo de Godolia domina todas as nações com seus windups, robôs gigantes pilotados por humanos modificados.

A jovem Sona Steelcrest é uma piloto de windup recém chegada ao grupo das Valquírias (a classe de windups mais forte). Ela passou por modificações recentes, seu corpo foi adaptado com alta tecnologia para se conectar com seu windup, mas as memórias continuam intactas.

Eris Shindanai é uma Gearbreaker. Ela faz parte de um grupo rebelde que destrói os robôs gigantes por dentro.

As duas se conhecem quando Eris é capturada em uma missão. Godolia quer informações sobre os gearbreakers e são capazes de qualquer coisa para arrancar essas informações de Eris.

Sona consegue contato com Eris e revela suas verdadeiras intenções: se vingar de Godolia, destruir o sistema por dentro!

Com a fuga planejada, Sona e Eris fazem o que é preciso para se juntar novamente aos gearbreakers, mas será que eles aceitarão Sona no grupo? Ela é mesmo confiável? Será o início de uma grande amizade? Ou algo mais pode vir a acontecer?

?? Esse é o livro de estreia da autora. Gostei muito da história, mas senti que a leitura não fluía de forma alguma.

? Temos aqui representatividade LGBTQIA+ juntinho com uma enemies to lovers.

?? A dinâmica entre as irmãs Eris com suas luvas criogênicas, e Jenny com suas luvas de magma é incrível! Uma relação de amor e ódio bem divertida.

? A construção do universo me encantou. Tanto os personagens que são gearbreakers, quanto os pilotos de windups. Achei bem interessante haver tipos e funções diferentes para cada classe de robôs, mas quanto ao sistema político a história deixou a desejar, não é tão esclarecedor.

? O passado de Sona e de Eris são bem trabalhados. Foi um ponto positivo, ajudou muito na apresentação das personagens.

?? Uma trope presente é found family. O grupo de gearbreakers é muito unido e muito divertido.
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Raquel.Euphrasio 18/05/2023

Eu demorei demais para entrar na história e talvez isso tenha atrapalhado um pouco, mas achei divertido, só não ao ponto de continuar a série.
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AventureiroLiterário 07/07/2023

Várias ideias legais, mas a excussão é mais ou menos
Ok, eu admito que comecei a ler pelos robos gigantes e o sci-fi, mesmo sabendo que o romance era parte importante da história. Mas ainda sim me desapontei levemente.
Tem robos, tem lutas e cenas de ação. Tem também romance e drama. E acho que no fim, virou muito mais um romance dramático fadado ao desastre dentro de um cenário de ficção científica do que o contrário.

No que diz respeito as cenas de ação, algumas foram confusas e precisei ler de novo para entender, mas nada muito grave.
O livro tem um ritmo estranho. As vezes de um capítulo para o outro se passaram horas, ou mesmo semanas. E muitas vezes está no climax de um combate e no capítulo seguinte já estão reunindo suas coisas e se recuperando da batalha vencida.
Me passou a sensação de que a autora não queria escrever todos os detalhes ou que não se sentiu confiante para o mesmo e acabou usando esse recurso para dizer que o resto do confronto não teve nenhuma surpresa digna de ser descrita.

O romance entre as duas protagonistas está ali, mas achei ele muito morno e não consegui sentir aquela química entre as duas. A Eris é uma personagem bem definida e forte, mas a Sona me deixou muito confuso. As vezes ela parece uma criança que precisa de alguém para carrega-la, outras vezes ela é super determinada e valente. É como se duas personalidades distintas brigassem o tempo todo para decidir qual vai assumir.

O resto do elenco de personagens secundários é ok. Nenhum deles me prendeu, mas também não chegaram ao ponto de serem esquecíveis. Tem uma energia boa entre o grupo, que gera situações e diálogos ótimos.

E por fim, o final é bem explosivo, mas sinto que na maior parte foi um livro em que quase nada acontece e no final tudo é muito corrido. Para uma autora iniciante, não é um livro ruim e quem sabe um dia eu leia sua continuação quando for publicada.
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