Gearbreakers: Matadores de Robôs

Gearbreakers: Matadores de Robôs Zoe Hana Mikuta




Resenhas - Gearbreakers


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RAmulo.Andriolo 17/04/2024

Ficção científica no seu core.
Gearbreakers é provavelmente um dos melhores livros de ficção científica que pode se encontrar, principalmente pelos seus temas relacionados e maduros. Sem dúvidas um livro que amaria ler quando tinha 16 anos e adentrava o mundo das ficções. Mas sem dúvida onde brilha mais são nas interações entras as protagonistas, difícil achar um casal que se enquadre tão bem junto.

Gearbreakers me fez amar livros de romance, e lembrar porque amo ficção.
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Giih 17/03/2024

?
Eu simplesmente me recuso acreditar que o livro terminou assim. Eu preciso urgente de uma continuação, tem que ter uma continuação porque não é possível. Essa é literalmente a minha reação sobre esse final:?
Sobre o livro: achei muito legal, me tirou umas boas risadas. Por mais que a explicação do universo que o livro se passa, seja complicada de entender ( bem complicada), ele continua sendo um livro com uma história boa.
Conclusão: Queremos um segundo livro pra ontem?
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Joana492 25/02/2024

Um bom livro
O livro é bem naquela classe de confort book, uma delícia de ler porque você não precisa pensar muito. Apesar disso, senti falta de uma descrição mais detalhada de como é a cidade e como são os robôs. Poderia talvez ter algumas imagens representando melhor, porém se voce tem uma imaginação fértil, não vai ter problema algum
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Andre.Alves 29/01/2024

Eu queria ter amado, mas não deu (lá vem textão)
Que livro complicado de se falar. Eu amei e odiei muita coisa nele. No geral, o acho mais para ruim do que para bom, mas não consigo desgostar no todo. E isso, em algum grau, é fascinante.

A proposta do livro é cativante. Uma sci-fi militar com mechas feita para um público jovem ocidental. Tem muito pra dar errado? Sim, mas o desejo de dar certo me faria ler mesmo se as resenhas fossem todas negativas. E parecia haver certo hype pelo livro. Li com boas expectativas. E o problema começou aí

Só que infelizmente esse livro não funciona. Ele é uma coleção de falhas (sic) e inconsistências. A começar pelos robôs. Parece que a única referência da autora com o gênero é Círculo de Fogo, já que algumas coisas são suspeitamente parecidas, e essa semelhança não contribui. E com Evangelion. Os robôs são pouco funcionais. Muito grandes e pesados, mas sem poder de fogo que compense. Fossem robôs de cinco metros, ágeis e táticos, poderiam ter as capacidades parecidas com as mostrados no livro que funcionariam bem. Mas são colossos de sessenta metros, bem mais super robôs do que máquinas militares. Mas eles não são repletos de lasers gigantes, misseis infinitos ou poderes colossais que, nesses animes, “justificam” seu tamanho. São máquinas que fazem menos que um jato ou tanque moderno, mas que são muito maiores, mais complexos e menos práticos. Os robôs desse livro, como conceito, não funcionam nem pela “rule of cool” nem pela ficção científica militar.

Inclusive, como ameaças, esses robôs são muito práticos para os seus inimigos. Os robôs possuem “escadarias internas” que podem ser perfeitamente subidas pelos inimigos, dando uma rota perfeita para que sejam destruídos. E na boa, isso é muito burro. Se a questão da escada é dar um local para o piloto entrar, era só fazer essas escadas serem externas e se desacoplarem durante o lançamento. Ou o robô poderia ficar deitado na base. Idem para manutenção. A sensação que se tem é que a autora não conseguiu pensar em maneiras convincentes de robôs tão grandes serem destruídos por pessoas, o que retorna ao ponto de que eles deveriam ser menores. Existe armamento antitanque no mundo real. Era só fazer versões futuristas disso.

Outra questão é a cabine e pilotagem. Primeiro, os “olhos” do robô são de vidro. Isso é burro pra caramba. A pouca blindagem os deixaria vulneráveis a ataques de misseis e afins. E já que os pilotos não enxergam através dessa “janela”, pois os robôs são conectados a mente do piloto, sequer isso faz sentido. Inclusive, nem há uma boa razão para a cabine ser na cabeça. Fosse no peito, estariam ainda mais bem protegidos. Se a autora tivesse visto um Gundam que fosse, talvez tivesse sacado essas coisas. Mas ficou em Pacific Rim e Eva.

E sobre Eva, a ideia de os pilotos sentirem dor parece ter vindo daí. E em Eva faz sentido: Evas são seres orgânicos, e seus pilotos em verdade são mais o cérebro do “robô” que de fato pilotos. A conexão mental faz sentido. Porém, os robôs desse livro são de fato robôs, e ainda é insinuado que a dor é colocada “de propósito”. Isso é muito burro, na moral. Dor é distração, é stress. Qual a necessidade de colocar algo que só causaria problemas sem nenhum ganho? Nem adianta justificar com sadismo, isso é só burro mesmo. Mas claro, tá em Evangelion, então a autora coloca sem critério. De novo, que bom seria se ela tivesse assistido Gundam e visse como usam o “Psycomu” nesses animes.

Ou seja, os robôs são uma merda. Mas os guerrilheiros revolucionários devem ser ainda piores. Olha, tem quase um “trope” que eu queria lançar chamado “estadunidenses não sabem escrever revolucionários”. Pois veja bem, mesmo quando é pra ser positivo, eles não sabem. A revolução nasce depois de um único discurso feito, ou é simplesmente um “ato espontâneo”. Nunca é uma construção social coletiva. Os rebeldes são, de fato, rebeldes, no uso mais vulgar da palavra. São impulsivos, individualistas, vaidosos e vivem de pose. Não há disciplina, rigor ideológico, comprometimento coletivo ou militância. São meramente “rock’n roll”. Se tratando do país que se trata, é compreensível que o indivíduo médio veja as coisas assim. Os “heróis da liberdade” sendo os mais neoliberais possíveis. Mas um escritor deveria ir além.

Aqui, os rebeldes quase sempre brigam entre si, ao ponto de que as vezes mal dá para entender a razão de estarem juntos. São egoístas e vaidosos, competem entre si para ver quem abate mais inimigos. E tipo, não é uma “briga boba” visando contar vantagem, ou algo que de fato os dê vantagem como subir de patentes. Nada disso. Eles real estão disputando entre si quem ataca mais, fazendo as missões ganharem ainda mais risco sem motivo algum. Não há hierarquia definida e há pouco aprofundamento nas razões deles lutarem. Inclusive, por mais “rebeldes” que sejam, em dados momentos eles deixam transparecer uma perspectiva elitista e anti povo que chega a flertar com o genocídio das pessoas da capital.

Outra coisa que acaba comigo é a questão das armas. Uma personagem cientista cria uma arma poderosa e a usa em combates. Cria uma variação diferente e a entrega a sua irmã. E é isso. Qual a razão de não produzir tal arma em larga escala? Nada na história indica que isso seria impossível. Não parece haver real intenção de armar melhor as tropas, de criar táticas unificadas ou coisas do tipo. A logística mataria essa rebelião antes do inimigo. E tipo, eu entendo querer dar armas diferenciadas aos protagonistas. Eles precisam protagonizar, e pra tanto se destacar. Mas haveria outras formas de fazer isso. Ao invés de armas mais fortes, eles poderiam fazer o contrário: poderiam usar armas piores, mas que na mão deles, por experiência ou tática, seriam ainda mais eficientes. Isso tem correspondentes históricos, como as “Bruxas da Noite” usando aviões defasados contra Nazistas. Ou a história poderia pelo menos justificar melhor a razão para essas armas serem únicas. Tecnologia perdida, peças raras, sei lá. Mas não, elas as usam por quererem ser melhores que os outros. De novo, esses rebeldes são mais mortais para si mesmos que seus inimigos.

Sabe como isso seria fácil de se resolver? Se tais personagens não fossem revolucionários rebeldes, mas sim mercenários. Sendo pagos, faz sentido que lutassem por gloria individual: cada um estaria pensando em seus próprios lucros e interesses. Isso ajudaria a dar uma moral mais cinza, a mostrar mais da relação coercitiva desses personagens com outros povos. E poderia haver um arco de tomada de consciência entre eles se fosse o caso de terem que ser os “bonzinhos”. Mas não temos nada disso. Os personagens “heroicos e revolucionários” agem como psicopatas homicidas egoístas. E sinceramente, faz sentido que os EUA pensem assim, já que é exatamente assim que eles tendem a encarar seus mercenários do mundo real. De fato, estadunidenses não sabem escrever revolucionários, já que no mundo real, eles costumam ser seus inimigos.

Mas não odiei tudo no livro. A começar pela protagonista “desertora”. Ver seu treinamento, seu sentimento de vazio e a chama de sua revolta, sua tomada de consciência é bem interessante, bem escrito e sensível. Da pra gostar dela, ficar tenso com sua fuga, ficar feliz com sua nova vida. O núcleo dos rebeldes, abstraindo as questões já antes colocadas, até funciona quando se desliga o cérebro. Alguns são divertidos, engraçados e carismáticos. Dá vontade de ver mais deles. Fossem escritos em um contexto de fato mais bem pensado, seria um time notável. Às vezes, as cenas de ação são boas. Apesar da concepção geral ser burra, as vezes funciona. Mas em tantas outras, a autora meio que desiste dos combates para focar nos personagens.

E quanto ao “casal principal”, quando é drama, funcionam. Elas convencem como duas inimigas que aprendem a se respeitar. Mas como casal, zero química. Seria melhor até que sequer fossem um casal. Uma boa amizade é melhor que um romance medíocre.

E o final é ruim. Simples assim, estou com preguiça de elaborar. E não pretendo ler a continuação.
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Gislaine 28/01/2024

Não foi dessa vez
Particularmente já não sou muito fan de história com robôs e tals (até em anime não gosto), mas sempre acabo pegando algo do gênero para ler as vezes e dessa vez realmente não rolou aquele engajamento por minha parte, a trama não funcionou comigo, os personagens foram meio rasos e as cenas de ação eu ficava perdida, enfim não foi dessa vez, e provável que não lerei a continuação.
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KJJ 07/01/2024

Explosivo
Dei uma nota 3 por que :: o livro é bom sim, surpreendeu, não esperava essa narrativa e envolvimento.
Mas achei q falta história, o livro lembra muito o filme mercenarios. Sempre com muita luta e pessoas brigando.
Mas só é luta e pessoas brigando o tempo todo, o romance que tem lá não achei que desenvolveu bem
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Alê | @adagaliteraria 06/11/2023

Em uma distopia marcante, o governo utiliza armas mecânicas nomeadas de Windusps para controlar o povo de Godolia.

Apesar do caos, medo e aceitação, há pessoas que querem ir contra o governo e fariam de tudo para exterminar essa tecnologia. Eris Shindanai é uma dessas pessoas, sendo uma Gearbreaker.

Com um treinamento excelente ela tenta aos poucos destruir Windups que conseguem alcançar com sua unidade, até o dia em que a missão falha e ela é direcionada a prisão do governo.

Sona Steelcrest é uma piloto que foi melhorada roboticamente, a primeiro momento, tudo que Eris vê em Sona é uma rival e inimiga, mas tudo vai mudar quando ela descobrir o motivo pelo qual Sona se infiltrou no programa.

O livro ainda trás um romance sáfico cheio de química!
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Emanuele 02/11/2023

P. O. R. R. A
Assim estou sem reação



































Mds gente mds tô em choque total mds nossa
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Ley 25/10/2023

Me deixou sedenta pelo próximo
Classificação indicativa: +14

Gearbreakers é uma leitura que vai te deixar sedenta por mais, assim como vai gerar revolta pelo tipo de governantes que tem. Eu tinha expectativas altas com o livro, fiquei surpresa com algumas informações, e terminei desolada.

Godolia é uma cidade avançada, que detém o poder de milhares de outros lugares. Ela também abriga a Academia de Pilotos, com pessoas modificadas, chegando a serem chamadas de robôs. Esse "preparo" serve para serem conectadas a grandes mechas (robôs gigantes controlados por pilotos) chamados Windups, assim espalhando mais desolação. Com tecnologia avançada, cenário de pós-guerra, os lugares veem esse tipo de grandeza como divindades, e esse tipo de veneração é melhor para ser controlado.

Sona é uma piloto, mas tem um objetivo: destruir Godólia. Ela sabe que para destruir um deus, o melhor é começar por dentro, por isso aceitou ser modificada, e pilota uma Valkyria, o tipo mais avançado de Windup atualmente. Do outro lado, Eris é uma Gearbreaker, matadora de robôs, que ao derrubar grandes mechas, ela passa uma mensagem clara: humanos também podem destruir deuses.

Em uma missão, Eris é capturada, levada para a academia, e Sona vê a oportunidade de salvá-la e alinhar seus objetivos. Mas embora tenham um ponto em comum, existem diversos outros que divergem, como Eris ser criada para matar qualquer um como Sona, e não existir nenhum outro caso de pilotos que queiram se rebelar.

É compreensível o desejo de Sona de fugir com Eris, e desde esse início a personalidade da personagem fica mais clara, o que dá para entender suas motivações. Ela não teve um começo fácil, e ainda na infância foi levada para Academia para ser mais uma peça num mundo intrincadamente desfeito. Ela é apenas uma pessoa em uma escala gigantesca, mas que possui garra e determinação. Ela também é contida às vezes, aceitando um triste fim, e não vendo felicidade alguma em seu futuro. Já Eris é igualmente determinada, mas possui um tipo de força raivosa e protetora. Ela tem sua própria luta e é difícil acreditar que não passa de mais tortura que alguém possa ter surgido para lhe ajudar a fugir.

Gostei da personalidade de ambas, foi esse início que me cativou, mas ainda tinha mais para descobrir. É comentado várias vezes como o mundo aqui é desolador, e como as pessoas são subjugadas. O cenário é limitado a apenas Eris e Sona. Em um primeiro momento apenas na Academia, e logo depois isso se expande, mas apenas para lugares vazios ou com aliados. O importante são as pessoas. A construção dos personagens é ótima. Apesar de ter apenas dois narradores, há inúmeros outros personagens que aparecem logo. E eles possuem personalidades distintas, que são facilmente identificáveis. Administrar tantos personagens é um trabalho complicado e gostei de como apareceram aqui.

A luta dos Gearbreaks fica mais clara também. O livro possui bastante ação, em alguns momentos mais do que em outros, mas é bem distribuído. Há muito trabalho a ser feito, em relação a absolutamente tudo. Adaptação das personagens, lidar com mais atrito, conseguir interceptar Windups, e etc. Cenários mudam, mas a luta principal continua urgente: destruir Godólia e quantos Windups for possível.

Gostei da história como um todo, mas algumas partes se sobrepõem. A personalidade dos personagens, tal qual falei, as lutas, que são incríveis, o companheirismo entre a equipe, e claro, a interação entre Sona e Eris, que me fez torcer pelo romance logo de cara. Elas são de lados opostos inicialmente, mas possuem uma química ótima. Não são de trocar farpas, mas há sempre um impedimento por impasses constantes entre elas, o que fermenta esses sentimentos, e assim consolidar fica quase sempre em segundo plano, mas não deixa de jogar migalhas implícitas.

O que não gostei na história são detalhes que podem ser ignorados. A autora deu uma ideia de como imaginar o tipo de subjugo que a população sofre, mas fica suspenso quem exatamente são eles, até onde vai essa influência, e como estão espalhados, mas para o objetivo das personagens isso não interfere em nada, continua sendo o mesmo. Em relação a descrição de cenas, como é uma ficção científica com embates, é necessário detalhes específicos, mas em alguns momentos as cenas são narradas com subjetividade e não dá para entender ao certo. Não são frequentes, e não me atrapalharam para entender o livro no geral.

Eu amei a história. Os momentos finais são desesperadores, o que combina com a proposta do livro, e me deixa sabendo o que esperar do próximo volume. Essa é uma história cativante. Se gostar desse tipo de livro, com certeza vai querer ler tudo em um só dia para saber o que acontecerá no momento seguinte.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2023/07/resenha-gearbreakers-matadores-de-robos.html
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Manuela222 30/08/2023

Achei legal
O tema do livro é bem legal até, mas o universo e os acontecimentos de antes não são tão explicados como poderia ser
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tatipimen 03/08/2023

O amor só pode ser duro em sociedades doentes
Fiquei um pouco receosa de ler um livro que fosse muito infantilizado, já que se trata de um livro de ação.

Acontece que ele me surpreendeu positivamente. É possível sentir a constante raiva dos personagens, sem que eles sejam repetitivos nas descrições de pensamentos. O romance é lento e difícil, como a maior parte dos romances reias são. Ainda mais quando o mundo está se desintegrando.

Relações políticas, romances complexos, ódio e tristeza. Me fez lembrar muito a sensação que tive ao ler jogos vorazes, porém com o bônus de ser sáfico!

O fim deixa muitas coisas em abertos. Espero que feche as lacunas.
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tata 11/07/2023

A premissa do livro é muito legal, uma pegada cyberpunk, mechas, muita batalha, um mundo futurista quebrado e corrupto.
Mas nada disso é bem desenvolvido, a rescrita é rasa, os diálogos são rasos, nada é bem descrito ou bem desenvolvido. Fica um monte de coisa em aberto e você se perde. Os personagens são legais, mas faltou profundidade. Já tô lendo o segundo livro, mas sinceramente, tá sendo uma perda de tempo.
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Sens0 08/07/2023

Eu estou obcecada
Demorei um pouco para pegar o ritmo da escrita da autora (que é um pouco diferente) e achei que o começo passou muuuuito rápido, mas ainda bem que insisti, pois do meio para o final eu estava simplesmente OBCECADA

Não conseguia largar o livro, me apeguei aos personagens, e principalmente a Sona minha protegida!! Me lembrou aquela coisa de fraternidade em Six of Crowns, até na idade e maturidade dos personagens. E O FINAL MEU DEUS

Ainda acho que precisa melhorar nas cenas descritivas de luta, mas tirando isso foi perfeito!!!!!!! Quero para ontem a continuação.
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AventureiroLiterário 07/07/2023

Várias ideias legais, mas a excussão é mais ou menos
Ok, eu admito que comecei a ler pelos robos gigantes e o sci-fi, mesmo sabendo que o romance era parte importante da história. Mas ainda sim me desapontei levemente.
Tem robos, tem lutas e cenas de ação. Tem também romance e drama. E acho que no fim, virou muito mais um romance dramático fadado ao desastre dentro de um cenário de ficção científica do que o contrário.

No que diz respeito as cenas de ação, algumas foram confusas e precisei ler de novo para entender, mas nada muito grave.
O livro tem um ritmo estranho. As vezes de um capítulo para o outro se passaram horas, ou mesmo semanas. E muitas vezes está no climax de um combate e no capítulo seguinte já estão reunindo suas coisas e se recuperando da batalha vencida.
Me passou a sensação de que a autora não queria escrever todos os detalhes ou que não se sentiu confiante para o mesmo e acabou usando esse recurso para dizer que o resto do confronto não teve nenhuma surpresa digna de ser descrita.

O romance entre as duas protagonistas está ali, mas achei ele muito morno e não consegui sentir aquela química entre as duas. A Eris é uma personagem bem definida e forte, mas a Sona me deixou muito confuso. As vezes ela parece uma criança que precisa de alguém para carrega-la, outras vezes ela é super determinada e valente. É como se duas personalidades distintas brigassem o tempo todo para decidir qual vai assumir.

O resto do elenco de personagens secundários é ok. Nenhum deles me prendeu, mas também não chegaram ao ponto de serem esquecíveis. Tem uma energia boa entre o grupo, que gera situações e diálogos ótimos.

E por fim, o final é bem explosivo, mas sinto que na maior parte foi um livro em que quase nada acontece e no final tudo é muito corrido. Para uma autora iniciante, não é um livro ruim e quem sabe um dia eu leia sua continuação quando for publicada.
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