Resenhas - Zachary Ying e o Imperador Dragão

AventureiroLiterário 12/05/2023

Mais do que apenas um novo Percy Jackson
O livro novo da autora de Viúva de Ferro é uma aposta na sua entrada no mundo infanto juvenil e existe uma certa comparação com Harry Potter e Percy Jackson, mas embora tenha elementos comuns nessas duas séries, Zachary Ying tem sua própria personalidade.

Para um livro inicial, achei que começou muito bem. Não é um começo morno como em Harry Potter, pois já temos logo de cara a situação principal apresentada e as consequências caso o protagonista não possa ter sucesso em sua missão.
De uma forma geral, achei que o livro não cai na armadilha de começar muito bobinho e ir ficando mais maduro conforme a série continua. Já achei que nesse primeiro livro existe um bom equilíbrio entre o humor de um livro juvenil e uma seriedade que a situação pede.

A autora demonstra aqui todo o seu conhecimento pela cultura pop geek com referências a animes, séries e memes, algo que conversa bem com o público alvo, assim como com seus fãs que já acompanham suas publicações e vídeos.

Gostei dos personagens e de ver essa mitologia chinesa explorada. Aprendi muita coisa legal enquanto me divertia lendo.
Sem dúvidas estarei esperando pela continuação e espero que esse livro ganhe mais visibilidade por aqui.
Dizer que ele será o Harry Potter ou Percy Jackson da nova geração é um tanto exagerado, mas ele merece ser reconhecido pelo livro divertido que é.

Ley 15/10/2023

Divertido e rápido
Resolvi ler essa história por dois motivos: 1) Jay Xiran Zhao também escreveu Viúva de Ferro; 2) promete algo no mesmo estilo de Percy Jackson e queria explorar isso. As primeiras páginas são familiares, e quem leu livros adolescentes de aventura vai notar certas semelhanças, mas gostei do diferencial inserido ao ser protagonizado por um garoto com herança chinesa.

Zachary Ying não tem ideia que tem parentesco, mesmo que distante, com o primeiro Imperador da China Qin Shi Huang, nem que vai ser hospedeiro de seu espírito e ter sua ajuda para enfrentar forças malignas em uma missão para salvar a China. Através de seus óculos tecnológicos, um aparato famoso com jogo popular protagonizado por figuras chinesas, tudo o que sempre teve medo e sonhou fica próximo, mas o que precisará fazer nos próximos dias pode ser desafiador.

Zack tem aquele impasse inicial sobre o que pode ser real ou não, e até aquela dúvida se precisa mesmo fazer o que o Imperador propôs, mas sua mãe acaba sendo raptada, e se torna uma missão mais séria com isso em jogo. É bem próximo dos passos que Percy Jackson segue, e juro que senti nostalgia da série, mesmo tendo relido há pouco tempo.

Nesta aventura, Zack terá a ajuda de outros garotos de sua idade: Simon e Melissa. O melhor, é que ambos também compõem esse time, sendo hospedeiros de figuras importantes da China, inclusive, Melissa tem consigo Wu Zetian, a única Imperatriz da China. Wu Zetian serviu de inspiração para Jay Xiran Zhao construir a protagonista de mesmo nome de seu outro livro Viúva de Ferro.

Posso dizer com certeza que esse livro é uma excelente indicação para quem busca aventura. Ele mistura mitologia com tecnologia que fica super fácil de entender. Aliás, esse entrelaçamento me deu estranheza no início, mas no fim, já fazia total sentido. Fiquei imaginando algo real como o jogo mencionado no livro e seria bem legal. Xiran escreve bem as cenas e fica incrível de ler.

O livro tem fluidez, e o protagonista é cativante. Zack ainda está no início da adolescência, então podem esperar decisões condizentes com sua idade, mas nada tão irritante. Gostei demais dele, suas lembranças sobre a mãe e sua comida foram confortáveis, e a história de seu pai é inspiradora. Eles seguem o islamismo, e seu pai era ativista na luta dos direitos para escolher viver como quiser. Outra abordagem boa, foi a sexualidade do personagem. Não é um livro com romance, mas Zack tem convicção de sua sexualidade, e não achei nada forçado.

Jurei se tratar de uma leitura sem tantas revelações, mas me deparei com algumas que me deixaram apreensiva. O final tem partes que deixam um aperto no coração, e não existe exatamente um desfecho. Com o problema principal desenvolvido, tudo indica que teremos mais aventuras dos personagens. E pelo modo como as últimas páginas foram descritas, é quase como se elas fossem o início de uma nova aventura, deixando seus leitores bem ávidos. É minha segunda leitura de Jay Xiran Zhao e até agora só me surpreendi positivamente.


site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2023/06/resenha-zachary-ying-e-o-imperador.html

Vênus 21/04/2024

Gostei MUITO desse livro, só fiquei um pouco agoniada por que nem eu sabia mais em quem confiar.
Acontece tanta coisa que não sei o que escrever aqui, ainda tô meio chocada com o final.

aanaelamesma 01/01/2024

QUE LIVRO BOM
Primeiro livro relacionado com cultura asiática que eu leio e desde o começo ele me fez se apaixonar por tudo. Eu adorei como a trama foi se desenrolando e toda essa temática de Reinomítico que eu imaginei durante minha leitura como se fosse um Pokémon Go VR. PRECISO DA CONTINUAÇÃO PRA ONTEM.

Brandi 09/05/2023

Decepção
Esse livro foi uma grande decepção. Eu amei Viúva de Ferro e estava muito animado para ler esse livro. A ideia de misturar Percy Jackson com Yu-Gi-Oh me pegou de jeito, porque sou obcecado pelos dois. E a ideia é desenvolvida de forma interessante. Entretanto, eu não esperava que logo Xiren caísse com tanta força na propaganda americana anti-China, ainda mais tratando como verdade toda a baboseira sobre campos de concentração. Foi um posicionamento que me decepcionou muito e realmente estragou minha experiência com a história.

CecAlia212 08/06/2023

Achei bom
A história é bem escrita. não é a melhor que eu já li, mas possui muitas coisas boas. os personagens são legais, e a narrativa oscila perfeitamente entre o "sério" e o "cômico" sem ficar chato ou entediante.

O plot é simples ( pelo menos para mim que não faço parte da faixa etária alvo dele), acho que se eu tivesse lido esse livro anos atrás iria tê-lo amado mais. foi uma leitura neutra para mim, me fez relembrar da minha adolescência quando eu lia Percy Jackson e etc. Foi divertido.

Enfim, recomendo a leitura para quem for mais novo, mas se for uma pessoa mais velha e estiver pensando em lê-lo, saiba que o livro é ok, não espere algo UAU, leia com os olhos de uma criança/adolescente. a experiência vai ser agradável.

Carolina747 25/03/2024

Xiran Jay Zhao você é tudo pra mim!!!!
Se você leu Percy Jackson porque gosta de aprender sobre mitologia grega você vai amar esse livro!!

"Mas Ana, eu já não tenho mais 12 anos, vou conseguir gostar dessa história?" Sim!!! Esse não é o seu livro infanto juvenil genérico de super poderes!!!!

Zhao apresenta um mundo completamente novo e um sistema de magia fantástico!! Uma vez Brandon Sanderson disse algo do gênero "não é sobre o que o protagonista consegue fazer com os seus poderes, é sobre o que ele não consegue fazer. As limitações" e Zhao fez isso com maestria!!!!

É uma história divertida e dinâmica sobre um menino de 12 anos descobrindo que o mundo não é preto no branco, que as pessoas podem ser más e boas ao mesmo tempo. Aprendendo sobre si mesmo e sua herança cultural

É TUDO DE BOM!!!!!!!

E aprender sobre a história da china imperial e suas lendas foi maravilhoso!

10/10 recomendo demais!

Kuromiizz 15/01/2024

Que leitura maravilhosa
Primeiramente fiquei com medo de não conseguir acompanhar o livro e acabar ficando confusa, mas quando menos esperava eu já estava completamente absorvida na história. Preciso urgentemente de uma continuação

Ludmilla Silva 03/04/2024

"Isso não está nem perto da pior coisa que já fiz!"
Amo encontrar livros únicos no meio de tanto livro genérico atual. Sei reconhecer também que hoje é difícil escrever um livro 100% inovador com tudo que já foi criado ao longo de centenas de anos. E não estou aqui para dizer que o livro de Xiran Jay Zhao é extremamente inovador, ele não é por completo. Obviamente ainda segue algumas regras e padrões clássicos de literatura infanto-juvenil, contudo, mesmo em um gênero tão trabalhado e autore consegue inovar ao trazer a mitologia chinesa muito bem entrelaçada com a tecnologia recente.

Para mim esse é o primeiro trunfo do livro: o fato de Xiran Jay Zhao conhecer muito bem a mitologia e a história da China e nos trazer isso de uma forma extremamente cativante e simples de entender. É claro, que algumas mitologias são fortes por aqui, principalmente a grega e a egípcia, e por vezes a nórdica, entretanto mitologias e histórias 100% orientais tendem a ser apagadas no ocidente e geralmente não chamam tanto a atenção das pessoas.

O fato é que Zhao nos apresenta uma história ancestral chinesa extremamente interessante, e consegue misturar as mitologias e fatos sobre seu país ao nos apresentar um protagonista que seria a nossa própria representação: aquele que não sabe nada sobre a China, mas que cogita aprender com as histórias. Gosto como o Zach é chinês, e tem essa ligação ancestral com esse país, mas não sabe nada sobre ele, pois, ao mesmo tempo que ele está aprendendo mais sobre sua história e sua ancestralidade, nós, leitores, também estamos aprendendo.

É claro que aqui a história da China é simples, resumida e direto ao ponto, porém Xiran Jay Zhao é tão perfeite que para quem tem interesse em saber mais sobre a história completa do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang, elu tem a versão completa em seu canal do YouTube. Enfim, essa parte do background chinês me interessou muito, pois eu sempre tive vontade de conhecer mais sobre as histórias orientais e não sabia como dar o primeiro passo. E, bem, aqui estamos. Para quem é fã de Percy Jackson e de outros livros de outras mitologias, com certeza amará esse aqui.

Para além da história, outro fato muito bem trabalhado aqui é a tecnologia. Zhao conseguiu associar mitologias e contos milenares com uma tecnologia extremamente recente. Parte da premissa do livro tem a ver com o fato desse primeiro imperador chinês, Qin Shi Huang, tentar possuir o corpo de Zachary Ying e não conseguir e acabar então por possuir seus óculos de realidade aumentada. E o seu principal antagonista, o Imperador Amarelo, simplesmente controla a maior empresa tecnológica do mundo, a mesma que produz os óculos do Zach.

Sei que o livro foi oficialmente lançado em 2022, mas o meu timing foi simplesmente perfeito, pois esse ano a Apple lançou o Apple Vision Pro e esse aparelho é basicamente a melhor forma de descrever esse livro, e a dinâmica entre a criança e imperador, que consigo pensar. Não sei se Zhao foi revolucionárie ao pensar nessa estrutura de óculos de realidade aumentada ou se de fato já existia como ela descreveu, só sei que funcionou muito bem aqui, e está longe de estar defasado ao ser justamente o que está permeando a nossa realidade.

Outro ponto que me agrada muito nos livros de Zhao é o quão eles fogem um pouco dessa fórmula de bem e mal. Ainda existe protagonista e antagonista, mas aqui é um pouco diferente, pois os personagens principais tendem a não ser 100% bonzinhos e heróis, eles fazem coisas extremamente questionáveis que você não sabe se defende ou não, eu os considero mais anti-heróis do que heróis, e isso traz um tom e uma profundidade maior a obra. Talvez o Zach não se encaixe tanto nessa descrição, mas digo isso mais dos imperadores: Qin Shi Huang, Wu Zetian (a também protagonista de A Viúva de Ferro) e Tang Taizong. E o fato de todos eles serem personagens históricos — lê-se imperadores tirânicos — torna a obra, e talvez até o nosso julgamento, mais interessante. Sabemos que eles fizeram coisas horríveis, mas, ao mesmo tempo, também tiveram passados e vidas repletas de sofrimento, e agora estão tentando se redimir. Então, é certo torcemos por eles? Esse é um dos questionamentos que o livro nos traz e que me agrada bastante.

Eu não entrei tanto aqui na história do livro, pois particularmente acho uma maravilha começar sem saber muito sobre. Mas de forma geral, digo que o livro foi uma ótima surpresa, tem amizade, tem família, tem luta, guerra, sangue, tem protagonista LGBT+ e o melhor de tudo tem cliffhanger no final, significando que teremos, sim, mais livros desse universo maravilhoso. E eu torço muito por uma trilogia. Espero de coração que a Zhao se livre dessas amarras da editora estadunidense que ela se meteu e consiga o mais breve possível lançar as sequências dos seus dois livros. Por fim, eu recomendo demais a leitura, é, sem dúvidas, um ar novo para um gênero tão repetitivo.

Thai lendo 29/12/2023

Um imperador chinês sendo controlado por uma criança nerd ?
"Mas desde quando consciências falavam mais alto?"

Acreditem se quiser, mas essa foi com certeza uma das minhas melhores leituras de 2023. De alguma forma eu me apeguei a história desde o primeiro capitulo, na verdade, desde o primeiro título.

Em resumo é uma história muito muito divertida, e realmente tem a pegada de Percy Jackson, mas num sentido interessante e legal, e mais moderno também. Eu já tinha lido outros livros de autore, tipo A Viuva de ferro, que também foi uma ótima leitura, então já estava com altas expectativas para esse, e elas foram todas superadas.

Eu amo ler livros com referências que eu entenda ou piadinhas e essas daqui foram muito boas, gosto quando a fantasia dá uma descontraída, deixando a leitura mais leve e divertida, e é realmente muito interessante ler protagonistas jovens e com esse livro aqui não foi diferente.

Apesar de previsível, e não ser perfeito, foi um livro incrivelmente bom, lotado de referências a cultura chinesa muito interessantes e legais, que eu jamais tinha lido sobre e também sobre críticas a própria cultura que eu também jamais tinha conhecido antes e que no fim, me fizeram gostar mais ainda do livro, é tipo um lendo e aprendendo, mesmo que eu tenha que ter ido pesquisar a maioria das coisas depois.

Mas enfim, é um bom livro, muito mesmo. É previsível, e um pouco enrolado e também um pouco confuso, além de ser suuuuper apressado nas últimas páginas (o que não fez muito sentido ou ficou muito legal), mas é também uma ótima opção para quem gosta de fantasia e quer uma descontraída, para quem quer ler uma aposta mais científica e interessante e sinceramente, eu gostei muito, não vejo a hora de ler o próximo e acho que já indiquei para todas as pessoas que eu conheço. Por isso demorei tanto pra fazer a resenha, simplesmente não sabia muito o que falar.

Ah, e os diálogos são muito bons. E sério, pesquisem os títulos de cada capítulo desse livrojkkkkk eu amei.

Emmy 16/08/2023

Esperava mais
Foi a primeira vez que peguei um livro de ê autore para ler, mas, infelizmente, tanto a escrita quanto o enredo não funcionaram comigo - o que é bem trsite, já que tava botando muita expectativa nesse livro pela capa ser tão bonitona.
Os personagens não são o ponto alto da história para mim, mas definitivamente não são ruins - todos são carismáticos de alguma forma mínima, mas não possuem desenvolvimento o suficiente para conseguirem me envolver o suficiente nesse primeiro livro para querer dar seguimento. Além disso, tem algumas viradas de enredo mais para o final do livro que só fiquei me perguntando porquê ê autore decidiu tomar aquele rumo quando poderia ter feito as coisas tão mais originais e emocionantes, saindo da fórmula de clichê infantojuvenil do menino que descobre ter um grande poder. Infelizmente, a oportunidade de ser único vai pelo ralo e se torna mais um livro com a mesma narrativa de Percy Jackson, por mais que esse livro seja muito parecido com "As Crônicas dos Kane", também.
Ainda, a escrita foi muito confusa, ao meu ver, principalmente nas lutas e entediante em outros momentos, fazendo a experiência de leitura ser uma grande linha reta, sem nenhuma inclinação para o muito bom ou muito ruim - no fim, me deixou mais como uma sensação qualquer coisa.
Por fim, toda a propaganda anti-china que ê Xiran propaga aqui é BIZARRA. Sério, é mais bizarro ainda quando esse livro também fala sobre o Zack ter se perdido da sua cultura originária e ter que conhecer ela, mas ê Xiran vai lá e dá voz a toda propagando que os gringos gritam como se fosse, realmente, verdade - e aqui é cada atrocidade contada que me fez dar uma boa revirada de olhos.

ATLAS 27/11/2023

Gameplay de Percy Jackson Sobrenatural
Zachary Ying é bem parecido com Percy Jackson, no entanto lembra em alguns aspectos o livro anterior de Xiran, Viúva de Ferro, que foi um favorito do meu ano passado.
Aqui não senti tanto apego aos personagens, mas adorei as dinâmicas, e essa forma em que a tecnologia se mistura ao sobrenatural. Vale a pena ler se gosta dessa pegada infanto-juvenil.
Avaliei com 4,8 estrelas. E sim, infelizmente não foi um favorito, mas espero pela sequência.

Pedro P. R. 12/09/2023

Gostei
Meu primeiro contato com a escrita de Xiran Jay Zhao foi por Viúva de Ferro, seu primeiro livro escrito. Em Zachary Ying e o Imperador Dragão, notamos como a escrita de Xiran evoluiu.

Em Viúva de Ferro eu senti que o livro possuía um ritmo muito frenético e que algumas coisas ficavam um pouco corridas, em Zachary Ying dá para notar esse mesmo ritmo frenético, o que nos leva a perceber que Xiran gosta de trabalhar historias com prazos, que o enredo tem sempre um tempo X para que os protagonistas cheguem em algum lugar.

Mas senti que tanto o desenvolvimento da trama quanto dos personagens foram melhores trabalhados nesse livro. Não sei se isso se deu por não ser o primeiro livro de Xiran, ou por ser voltado para um publico diferente, mas todo o desenvolvimento da obra me pareceu muito melhor que Viúva de Ferro.

Zachary Ying possuí uma vibe similar a de Percy Jackson, então se você gosta das obras do tio Rick Riordan, muito provavelmente via curtir esse livro. Além disso, é um prato feito para os nerds/otakus/geeks com as referencias presentes durante a obra. Isso já fica claro quando vemos em sua foto que Xiran está fazendo cosplayer de Seto Kaiba, personagem do mangá/anime/jogo Yu-Gi-Oh!

A obra gira em torno de um garoto de descendência chinesa que vive nos estados unidos com a mãe e que descobre que é descendente do Primeiro Imperador da China e que deve se juntar ao espírito dele e lutar ao lado de outras crianças descendes de outros Imperadores contra espíritos que querem destruir o mundo.

A historia traz referencias a jogos como Pokemon GO e a própria trama de Yu-Gi-Oh com as relíquias dos milênios e os espíritos dos faraós. Xiran fez um trabalho excelente plantando a duvida na mente do leitor durante toda a obra de quem é o verdadeiro vilão da historia, além de ser uma ótima critica social e enriquecer bastante o conhecimento do leitor sobre a china e os povos chineses.

olivkholin 28/06/2023

Um tipo diferente de Percy Jackson
Eu acho bastante interessante a mitologia chinesa e esse livro consegue trazer bastantes elementos da história da China, seus Imperadores e mitos que foram contados e recontados durante a história chinesa. Eu acompanho Xiran nas redes sociais e amo seu trabalho. Esse livro é só um pouco dele e eu realmente fiquei feliz por reconhecer alguns deuses e imperadores durante a leitura (graças ao moba que eu tava jogando antes); amei que o personagem principal é queer e como isso é tratado, além do fato de ele ser um garoto chinês e não se sentir pertecente em nenhum dos países (nem nos Estados Unidos e nem na China). Há algumas questões de racismo e preconceito contra a origem do Zac e um desenvolvimento legal sobre tudo isso. Recomendo a leitura!

Dani 18/05/2024

"dragões chineses controlam a água, não o fogo"
Zachary ying não sabe muito sobre sua herança chinesa. Sua mãe vive ocupada garantindo a sobrevivência dos dois, e as escolas dos Estados Unidos só ensinam história e mitologia ocidentais. Então o garoto se vê completamente desamparado quando descobre que é descendente do Primeiro Imperador da China e nasceu para hospedar seu espírito em uma missão vital: selar o portal que leva ao submundo chinês e impedir que espíritos malignos se espalhem pelo reino mortal.

Só que a missão começa de forma desastrosa. O Primero Imperador fracassa em possuir Zack e acaba preso aos óculos de realidade aumentada que o garoto usa para jogar videogame. Agora, com um dos tiranos mais infames da história tagarelando em seu ouvido, Zack precisa aprender a controlar inscríveis poderes de dragão de água do imperador, viajar até a China em busca de artefatos mágicos e derrotar importantes figuras da história chinesa.

Se Zack não conseguir fazer tudo isso antes do Mês dos Fantasmas, o mundo mergulhará no caos absoluto e a alma de sua mãe desaparecerá para sempre.

"Não estou preocupado com o que os outros vão pensar de mim. Estou preocupado que você seja um supervilão tirânico que acha que não tem problema fazer coisas terríveis só porque tem uma história de vida trágica! E eu não faço ideia de no que você está me metendo de verdade!"

"[...] diferente dos dragões ocidentais, dragões chineses controlam a água, não o fogo."

Uma fantasia né, então tem aquele monte de informação. O que torna a leitura menos fluida.

Amo os títulos dos capítulos, no estilo Percy Jackson.

Eles jogando Reinomítico me lembrou de Pokémon Go.

" [...] e todos os seguiram, equipando-se com os próprios óculos inteligentes. Jogadores de Reinomítico nunca perdiam tempo ficando parados ao ar livre. Estavam sempre em movimento, capturando as criaturas virtuais e os itens que surgiam em todo lugar."

Uma história sobre ancestralidade e sobre pertencimento (ou não pertencimento), sobre amizade, sobre o bem e mal, e sobre a mitologia e cultura chinesa.

"Ei, vai ficar tudo bem - Simon sorriu. - Você está em casa. /Estou mesmo? Um tremor abalou o coração de Zack. Será que algum dia encontraria um lugar ao qual pertencesse de verdade, mesmo sendo tão diferente de um americano típico, de um chinês típico, e até de um muçulmano típico?"

Custei a ler, não é uma leitura fluida, mas a parte do final foi mais fácil de ler e muito interessante também. Cheio de plot twists.