Resenhas - O triunfo dos leões (A saga da família Florio vol. 2)

Cesar Garcia 06/05/2024

Mais do mesmo, com pouca novidade
Esse livro começa onde paramos no anterior e parece que mesmo mudando o protagonista, nada de novo acontece.
O livro é arrastado, fala demais de negócios sem importância e os homens da família Florio continuam sendo super escrotos e eu simplesmente não consigo me importar com nenhum deles.
O final melhora um pouco, mas não salva o livro.
É um leitura ok e nada além disso.

Fer 15/02/2024

?Ele me queria, a mim e a mais nenhuma outra. E, quando me teve, tomou para só toda a minha vida. E eu a ofereci para ele com alegria e nunca me importei com aquilo que os outros pensavam a meu respeito, que me considerassem uma qualquer. Porque para mim ele era tudo. E agora, como pensa que eu possa sobreviver sem o homem que amei mais do que a mim mesma, apenas porque Deus o levou embora??

?Acreditavam que ?para sempre? significasse viajar por toda a vida em um rio largo e plácido, quando, ao contrário, queria dizer evitar os rochedos, evitar os bancos de areia e os rodamoinhos, fazer de tudo para jamais encalhar. E tudo isso só se conseguia se os dois remassem juntos na mesma direção, de olhassem para o mesmo orizonte.?

Camila.Mendonca 09/02/2024

Surpreendente!
Meu Deus, o que dizer desse segundo livro??????? Estou APAIXONADA.

O pior é que a primeira metade me fez dar uma cansada da história, fiquei com muito medo de enjoar e de apagar toda a magia do primeiro livro. MAS NÃOOOO! TUDO ISSO FEZ SENTIDO.

O Ignazio 2? (vou chamar ele assim ?) abdicou de tudo e todos pra focar nos negócios da Casa Florio. Então, pra ele, nunca existiu nada além disso. O casamento com a Giovanna, os filhos, a juventude com a Camille, tudo sempre foi deixado de lado apenas pra que ele pudesse focar no império que estava sendo construído.

Tudo isso fez muito sentido analisando a primeira metade do livro. Ela é parada justamente porque trabalho era a única coisa que importava pro Ignazio!! Então a proposta foi muito boa, porque ficou extremamente nítido o quão triste e solitária foi a vida dele.

Ao contrário do pai, o Ignazio sequer se permitiu ter amigos.

No início, fiquei chateada pela autora não ter narrado o que houve entre ele e a Camille, mas tudo foi esclarecido no momento certo. Me emocionei demais.

A sua morte foi a primeira que conseguiu me mostrar o quão a Casa Florio seria impactada (nas mortes do Paolo, Ignazio e Vincenzo, eu sempre enxerguei sucessores dignos da herança), porque nenhum dos filhos foi criado com garra suficiente pra substituí-lo, com exceção da Giulia 2ª (também vou chamar assim ?) e confesso que no fundo torci pra ele deixá-la tomando conta de alguns negócios (que era a real vontade dele, mas entendo que naquela época era inadmissível pra uma mulher).

Outras mortes que também me marcaram muito foram as da Giulia 1ª (QUE MULHER, minha personagem preferida), mas concordo que ela já havia partido junto com o Vincenzo (depois apenas existiu), e a do Vincenzino, tão jovem.

A historia da Giovanna e tudo o que ela aceitou em nome do amor que sentia pelo Ignazio foi demais de acompanhar. Que mulher resignada e forte! Não tinha como ser diferente, já que foi criada pela dona Ciccia (maravilhosa).

Super me enganei com o amor entre o Ignazio 3? e a Franca. Fiquei tão feliz pelo primeiro casamento com amor. Mas fui tapeada ? Ignazio só tem sido o mimado de sempre. Não evoluiu em nada. Pobre Franca. Que ela tenha forças pra aguentar tanta humilhação.

Sobre a ruína dos negócios, por mais que o Ignazio 2? tenha feito a fusão com o banco mobiliário, o Ignazio 3? foi burro o bastante pra confiar neles cegamente e se envolver ignorando tudo o que estava ao redor. Corrupto bandidooooo! Só quer saber de gastar e diversão.

Os antepassados devem estar se revirando nos túmulos.

Como dito na narrativa, esse é o resultado de nunca falarem do passado, da trajetória da família e da importância do trabalho. O foco na nobreza foi tão grande que as novas crianças nasceram sem sequer conhecer suas origens. A jornada nunca deve ser apagada. Deu no que deu.

Foi incrível ter lido devagar, sinto que absorvi cada único detalhe dessa história especial e aproveitei cada segundo.

Vencenzino 2? só você pode nos salvar!!!!!! Mal posso esperar pelo terceiro livro!

AMEI, AMEI, AMEI. COMPLETAMENTE IMERSA NESSA HISTÓRIA.

Lê Rebeschini 04/02/2024

Apesar de ser uma continuação, eu achei esse um pouco diferente do primeiro. Esse aborda menos contexto político e histórico, as negociações e o drama familiar (tem bastante, mas fazendo uma comparação com o primeiro). A parte política é mostrada de uma outra forma nesse, e por eu não me interessar pelo tema achei cansativa essas partes. Mas isso em nenhum momento tirou a beleza do livro. Eu amei demais ver a Casa Florio nas mãos de um novo dirigente e sua tomada de decisões, seus erros e acertos. O livro terminou com um gostinho de quero mais. Louca pra saber que rumo a Casa Florio vai tomar!

Caroline1321 22/01/2024

Maravilhoso!
Continuo completamente apaixonada pela história dessa família e pela escrita ?

Muito bom refletir sobre o lado bom e o ruim da criação e de cada decisão dos personagens. Sigo admirando as mulheres dessa história.

Ansiosa pelo terceiro e último livro da trilogia

Letícia 23/09/2023

Tive que ler rápido só para que acabasse logo. Nessa continuação da família Florio, alguns personagens tiveram mais foco do que o normal, o que me incomodou.

sabre 23/07/2023

Sinto que a autora se aprofunda em coisas não tão interessantes ou importantes pro desenvolvimento do livro. É bom, mas nada além disso.

Dani 10/07/2023

Um bom livro
Gostei bastante da leitura, porém comparado ao primeiro não foi tão bom, me apaguei muito mais aos personagens e a história do primeiro. Além disso, sinto que a parte dos negócios deste livro é bem menos interessante do que a do anterior, o que dificultou um pouco o andamento da leitura, que não foi muito fluída. Mas o fato de saber que o próximo será a queda dos negócios
me empolgou durante a leitura, me deixando curiosa pra saber o futuro dessa família.

Luana1472 23/05/2023

Dinheiro chama dinheiro, mas dinheiro não aceita desaforo
No final do livro anterior eu havia criado uma certa simpatia por Ignazio (2°), ele não parecia ser tão detestável quanto seu pai, e no início desse livro eu percebi que estava errada.
O modo como tratou a Giovanna me causava asco, e cada vez que ele pensava (ou quando foi procurar) na Camille fez meus olhos revirarem com tanta força que pensei que fossem fazer a volta completa no meu globo ocular. E achei mais do que merecido o lacre que ela deu nele.
Entretanto Ignazio assim como seu pai, eram admiráveis homens de negócios, me cativava a forma como eles eram visionários e ao mesmo tempo não destratavam seus funcionários.
Mas Ignazio (3°) conseguiu o mérito de ser um ser humano desprezível, como se não bastasse ser um péssimo marido ainda conseguiu ser um comerciante medíocre, para mim seu legado se resume a esse trecho do livro "Porque se não se fala do passado, ele acaba desaparecendo. E se desaparece, é como se nunca tivesse existido...".
Fiquei triste pelo rumo que o império está tomando, pois era muito interessante ver os Florio galgando patamares cada vez mais elevados na sociedade sem ter nenhum título nobre, e talvez eles tivessem perdido tudo por conta da economia, politica, revoltas, etc, mas o motivo da derrocada parece ser o descaso do herdeiro e pouco importância que ele dá para os negócios apreciando o dinheiro e as benesses que ambos o oferecem.

Paty Gazza 25/04/2023

Mais do mesmo
Esse segundo volume da saga da família Florio começa exatamente onde o primeiro parou, e continuamos vendo como a Casa Florio vai crescendo mais e mais. No geral, porém, achei que é só uma repetição do primeiro volume - uma sucessão de Ignazios e Vincenzos no comando dos negócios, que negligenciam completamente sua família, menos os herdeiros homens, e que literalmente se matam de trabalhar. Um pouco antes do último Ignazio assumir o comando já é possível ver para onde a história vai - afinal, tudo que sobe um dia desce -, e ela acaba de forma bem abrupta.
Não é um livro ruim, mas também não me empolgou.