Maria Paula de Sá 01/06/2024Metamorfose Ambulante.Se Raul Seixas tivesse conhecido nossa Rin, eu teria dito que ela foi a musa inspiração da música Metamorfose Ambulante, porque tamanha foi sua inconstância nesse livro sobre tudo e todos.
Nessa sequência temos uma protagonista sofrendo por luto, estresse pós traumático, xenofobia, (possível?) insanidadade, traições, revelações bombásticas, intolerância religiosa, abstinência causada pelo vício no ópio, etc. Portanto, Rin agiu como qualquer ser humano agiria, ou seja, ficou ablublé da cabeça e apresentou ao leitor os baixos e mais baixos ainda que a vida de um humano tem no seu dia a dia durante uma guerra. Foi devastador acompanhar as escolhas erradas que ela fez ao longo da jornada e ver que se não fosse por ela ser uma tremenda cabeça dura do cão, algumas coisas poderiam ter sido evitadas, como por exemplo, A MORTE DE PESSOAS IMPORTANTES!!! Então sim, posso dizer que fiquei p*t4 para um c4r*lh0, mas passei pano para ela em todas as ocasiões, pois no fundo ela fez o que acreditava ser certo.
No mais, se tem uma coisa que essa autora sabe fazer é descrever situações reais, mesmo que fantasiadas. Quis arrancar meus olhos sempre que algum missionário aparecia, porque nada de bom vinha dessa gente, a analogia com as missões cristãs na Ásia foi sagaz demais, as questões coloniais então, nem se fala. Estou na torcida para ver a Rin chutar as bundas brancas de lá.