Resenhas - Insanus Iter

estantedogabs 05/01/2023

Eliel oferece, mais uma vez, aos leitores uma história completa e intensa em pouquíssimas páginas.

O conto, que se passa no Natal, mistura um mundo pós apocalíptico, zumbis, loucos no poder, romance, comédia... e não viu continuar a lista para não atrapalhar as surpresas.

Quando achava que já tinha visto de tudo, ainda mais insanidade seguia nas páginas seguintes.

A narrativa é bastante singular e o estilo de Barberino se mantém presente. Esse é o terceiro conto que leio do autor e sigo achando tudo incrível!

Nilsonln 01/01/2023

Divertidissimo
Primeiro livro do Eliel que leio e já amei o estilo super divertido do autor. Insanus Iter é uma mistura de mundo apocalíptico com aventura e muito bom humor na narrativa. Adorei os personagens, os NÃO plots e o final super engraçado. Queria que tivesse mais, espero que tenha sequência no futuro. Recomendo a leitura ?.

readcaiou 30/12/2022

que conto GOSTOSO
achei a escrita muito criativa, principalmente por agregar ao enredo no final
e até lá, acompanhei um protagonista maravilhoso de tão controverso numa missão que leva pra um mini romance fofíssimo

minha única crítica é o final corrido e meio jogado, apesar de ser igualmente divertido

o conto não se perde em termos de personalidade, uma história apocalíptica irreverente, divertida e, tal qual aquele beijo, te deixa querendo mais ?

Joao Pedro 28/12/2022

Gostei.
Esse é aquele livro rápido e divertido pra ler e passar o tempo, a escrita também é bem fluída, curti bastante.

Fernando 17/12/2022

A comédia como arma
Dizem que Chaplin certa vez disse "Se você estivesse levando a sério as minhas brincadeiras de dizer verdades, você teria ouvido muitas verdades que insisto em dizer brincando" se foi ele mesmo quem disse, não importa, mas isso resume bastante a intenção do livro. Já acompanho o autor desde de "Enquanto o Mundo Acaba", e digo que aqui ele repete o que fez lá, só que com ironia e humor. O texto esconde no meio de monte de piadas e insanidades algumas críticas ao mundo capitalista além de tratar de temas como morte e sofrimento. Há um capitulo inteiro ( e todos os capítulos do livro são curtos) que poderia muito bem ser um ensaio filosófico sobre o sofrimento. O autor também, de maneira criativa, critica alguns clichês literários, mesmo os utilizando na história, como por exemplo há a subversão do clássico "uma só cama", de uma maneira bem diferente. Como todos os livros do Eliel, esse também é curtíssimo, e assim como os outros, super bem amarrado.

Pedro.Weiner 17/12/2022

Então é natal ?
A história é bem humorada, mas não é um humor pra todos. É bem nonsense. A história não é nada tradicional, embora vários clichês estejam lá. O autor brinca com eles através de inúmeras quebras de quarta parede. Não espere uma narrativa convencional. Porém tudo funciona, mesmo sendo bem rápido. O Eliel tem muito material na história que facilmente daria pra desenvolver muito e o conto se tornar um romance. É muita informação e tudo passa rápido, sem todavia ficar problemático. O desenvolvimento tá lá, completo. Só é raso. A história só conta o necessário. Enfim. A história se passa no natal no Rio de Janeiro, embora a cidade em nada lembre o que ela era. As justificativas são boas, até mesmo para a "neve" que cai. Não espere ler um romance ou o desenvolvimento de um, esse não é o foco. É uma história de aventura, o beijo é só a cerejinha bem pequena, mas ele não tá lá só pra agradar, se tirado da história o final perde todo sentido. O relacionamento dos dois tem um sentido bem hilário que fica claro na trama. Por tudo isso eu até pensei em dar uma nota menor, mas a coisa funciona. Eu ri, e chorei. Aliás não se enganem, há partes tristes e profundas no meio de tanta maluquice.