Viagem ao Redor do Meu Quarto

Viagem ao Redor do Meu Quarto Xavier de Maistre




Resenhas - Viagem ao Redor do Meu Quarto


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Lucas1028 28/08/2022

Simpático e ácido ao mesmo tempo, se isso é possível.
O livro foi escrito quando seu autor (militar na época) foi condenado a passar 42 dias em prisão no seu quarto após vencer um duelo contra um oficial. Entediado e preso ele escreve essa obra dividida em 42 microcapítulos.
Não vou mentir, o que me inspirou a ler esse livro foi saber seu material serviu de inspiração para Machado de Assis em Memórias Póstumas de Brás Cubas. Eu precisava saber de onde vinha parte da genialidade presente na obra machadiana.
A genialidade é mais do que justificada, esse livro é muito gostoso! Um ?Comfort Book? pra mim com toda certeza. A forma como me senti tendo uma conversa com o autor nesse livro é algo extraordinário, poucas vezes senti isso lendo um livro.
É íntimo, leve, engraçado, irônico e reflexivo. Simplesmente entrou pros meus favoritos. Não consigo achar uma coisa que não tenha amado no livro.
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Reccanello 23/02/2023

Divertido!
Condenado a permanecer 40 dias no deserto de seu quarto, Xavier de Maistre transforma o que deveria ser uma punição num empreendimento: viajar pela imensidão de suas quatro paredes e relatar suas aventuras aos leitores. Escrevendo de forma livre, com a escrita fluindo conforme sua memória nos traz acontecimentos e reflexões que considera importante, Xavier nos mergulha em sua mente muitas vezes confusa, mas sempre irônica e divertida.
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Cica 26/08/2022

No meio de tantas descrições, consegui me ver no quarto! Me senti quase como uma colega q está ali do lado pra ouvir Oq ele já viveu e Oq ele pensa sobre a vida. A leitura em geral varia entre descrições e filosofias.
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Gigio 14/08/2023

Muito interessante
Um tenente francês é condenado a passar 42 dias confinado em seu quarto por ter participado de um duelo. Em seu retiro forçado, 'viaja' em seu quarto enquanto faz diversas reflexões sobre sua vida. É um livro pequeno mas muito rico. Levanta questões filosóficas, existenciais, autobiográficas e ficcionais enquanto nos apresenta os pontos de interesse de seu quarto.
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Reina0 18/08/2022

Introspecção
Tem um par de ideias muito boas aqui. Gostei especialmente da parte sobre dualidade humana e do espelho.
Alguém com uma rica experiência interna, nunca se sente só.
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o aleph 16/10/2022

inacreditável que seja do século XVIII
Viagem ao redor do meu quarto é, sem dúvidas, uma obra marcada por reflexões demasiadamente atuais.
Como os eventos e as coisas mais fugazes se tornam foco da narrativa é, de fato, o ponto alto alto do livro.
Pode-se, inclusive, traçar um paralelo entre o que a quarentena fez o autor viver e o que vivenciamos em meio a pandemia.
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Lendo Apenas 10/09/2023

O livro apresenta a perspectiva de um homem que passa mais de um mês confinado em seu quarto. O autor, natural de Saboia, foi condenado a 42 dias de prisão por brigar com outro policial. Depois de passar esse tempo recluso numa pequena sala em Turim, Maistre decidiu escrever esta curta narrativa, uma espécie de relato autobiográfico metafórico.
Cada capítulo equivale a um dia preso, então em 42 capítulos acompanhamos sutilezas como descrições da mobília do quarto, do trajeto entre a cama e a mesa e até a convivência do personagem com a criada Joannetti e a cadela Rosina. Ao quebrar de uma vez por todas os clichês dos livros de viagens que geralmente oferecem descrições amplas de belos ambientes, Maistre traz uma nova dimensão aos objetos mais comuns do seu quarto. Em alguns trechos ele glorifica sua cadeira, analisa o espelho, fala sobre a importância de uma cama confortável e se vangloria de sua pequena biblioteca.
Porém, a grandeza do livro não está nas descrições cotidianas, mas nas reflexões filosóficas que nos é apresentada. A jornada pela sala não é apenas literal, mas também subjetiva. Maistre faz do quarto um espaço de contemplação, além de passear pelo mundo que vê pela janela.
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Filipe 16/08/2022

Nesta obra, Maistre narra seus pensamentos e devaneios que teve nos 42 dias em que passou preso. O mais interessante, para mim, foi formar a imagem mental de quem foi o autor com base em todas as referências que usou, sejam literárias, políticas ou mitológicas.

Esta edição, do Clube de Literatura Clássica, conta com notas super úteis para uma melhor compreensão das referências usadas no texto. Porém, em alguns trechos, as notas são tantas que podem causar a perca de foco do leitor.
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Lety Valadares 17/07/2023

Viagem mesmo
Um tenente francês condenado a passar 42 dias confinado em um quarto escreve sobre cada dia. Ele faz várias reflexões sobre a vida. É um livro pequeno, mas achei difícil ler.
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GabrielMacambira 17/02/2023

Punido com um confinamento disciplinar, em 1794, por se meter num duelo com um oficial, Xavier de Maistre, então um nobre militar da corte de Saboia, passou 42 dias isolado em seus aposentos. A experiência originou este prodigioso livro autobiográfico. No texto irônico e subversivo, o autor convida o leitor a uma viagem turística por seu quarto, com reflexões amorosas, filosóficas e políticas, entre descrições da mobília e da amizade com um mordomo e um cachorro, companhias no castigo. 
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Maurauleos 21/11/2022

Pai de Bras cubas
Obra que muito influencia Machado na composição de seu primeiro realismo. Maistre divaga recluso, durante 42 dias, sobre aquilo que o cerca em seu quarto. Descreve sua secretária, sua biblioteca pessoal, os quadros que pendurara na parede. Mas não só. Adentra para além do materialismo explícito. Divaga sobre os estados de consciência, sobre a mocidade, sobre o estado de espírito, a pobreza, a besta, a alma, os filósofos, a passagem do tempo. Diz respeito, ainda, às artes, à sensibilidade masculina e ao amor. Há capítulo que não diz nada. Às poucas partes truncadas dou como razão a tradução do francês. Obra reflexiva e filosófica que quebra com êxito a barreira temporal.
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Zenaildo 29/10/2023

Viagem
Uma viagem inesquecível! Podemos sempre ficar preso(corpo) mas nossa alma sempre poderá encontrar conforto em nossos pensamentos.
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Diniz14 17/11/2022

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Dá pra notar que o Machado de Assis se inspirou bastante neste livro ao compor Memórias póstumas? (referências aos clássicos, divagações irônicas, egocentrismo do protagonista). Particularmente, prefiro Memórias póstumas de Brás Cubas.
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