Resenhas - As Vitoriosas

anne neiva 06/06/2024

AS VITORIOSAS.
"As Vitoriosas," da Laetitia Colombani!

Esse livro segue a vida de três mulheres corajosas, que vivem em épocas e lugares diferentes, mas cujas histórias se entrelaçam de uma maneira surpreendente.

Primeiro, conhecemos a Solène, uma advogada parisiense que, após um colapso nervoso, decide se voluntariar em uma casa de acolhimento para mulheres. Lá, ela descobre a história de Blanche Peyron, uma mulher que, no início do século XX, dedicou sua vida a ajudar os mais necessitados, fundando a própria casa de acolhimento onde Solène trabalha.

Além disso, temos a história de Sanja, uma jovem mulher da Mauritânia que sonha com a liberdade em uma sociedade que a oprime.

As histórias dessas mulheres se conectam de uma forma emocionante, mostrando a força e a resiliência feminina ao longo do tempo.

Laetitia Colombani escreve de uma forma tão sensível e cativante que eu me senti conectada a cada uma dessas mulheres.

Cada capítulo é uma nova descoberta. Ver como elas enfrentam seus desafios e encontram força em si mesmas foi inspirador.

Fabiana180 05/06/2024

Ótima leitura
Livro maravilhoso, super gostoso de ler, achei muito bacana a história, e a forma como q escritora colocou no livro o passado e o hoje.
A luta pelo sem teto, pela dignidade, por uma condição de vida melhor.
Leitura rápida e interessante.
Vale a pena.

Adriana 04/06/2024

Muito humano
O livro entremeio duas histórias em períodos distintos, Solene vive no presente enquanto Blanche está em 1925. O ponto central entre ambas é o abrigo Palias de la Femme, em Paris.

Esse abrigo acolhe mulheres e crianças necessitadas, pobres, refugiadas, vítimas de todo tipo de violência. E é impossível a leitora não se identificar com alguma história, sob a ótica de Solene.

Spoiler, eu achei que ela iria atrás do filho da Cynthia, mas me enganei redondamente. Fiquei com pena do menino.

claroviski 26/05/2024

Eu li esse livro no momento certo (à beira de um burnout)
Quando li esse livro, eu não sabia que enfrentaria uma dificuldade similar à da protagonista. Aqui nós acompanhamos Solène, uma advogada que de repente se encontra internada em uma clínica psiquiátrica por conta de um burnout. Solène é uma mulher que podemos até considerá-la como fútil, e o seu processo de cura envolve realizar trabalhos voluntários, algo que ela não quer inicialmente. O encontro dessa mulher com outras mulheres faz com que ela entenda que o seu mundo, não é o único e muito menos o mundo mais importante. E é isso que torna as pessoas melhores, assim como as cura.

anaveigc 24/05/2024

Impactante
Primeiro contato com a autora e nossa, eu amei! É uma história forte e emocionante, que trata de um tema super importante e que as vezes não damos a devida atenção. Recomendo demais, com certeza quero ler outros livros dessa autora

Arlete49 24/05/2024

Nota 3
3 é bom. Não é muito bom nem espetacular, apenas bom msm.
O livro tem muitas qualidades, o q mais me interessou foi o teor histórico.
Porém, que personagem principal chata essa dos dias atuais. Entendo ela ser chata no início, faz parte de todo o processo com q ela lida, no entanto, sinto que ao final ela permanece tão egoísta quanto sempre foi.
Suas boas ações ainda são em benefício dela. O próximo é consequência.
Fora a repetição com q retorna aos seus problemas. Chata chata.

Fe Salau 19/05/2024

As vitoriosas
Livro muito fluido e comovente. Fala sobre amadurecimento, superação e cura através da ajuda que se dá ao outro.

Nah 16/05/2024

Um dos mais emocionantes que já li
Sòlene é uma advogada parisiense bem-sucedida. Aos 40 anos, ela pode dizer que tem o que muitos poderiam chamar de vida perfeita. Porém, tudo muda quando seu cliente, ao ouvir uma sentença condenatória, se atira do alto do prédio do Tribunal. Completamente traumatizada pela cena, Sòlene entra em um estado depressivo e se afasta do trabalho.

Durante o acompanhamento psicológico, seu terapeuta sugere que ela tente fazer serviço voluntário. Animada com a ideia, ela passa a procurar lugares onde poderia atuar. Ela aceita então uma vaga de escriba, mas quando descobre que a vaga em questão é num abrigo de mulheres ela pensa em desistir.

Decidida a dar uma chance à experiência, ela vai todas as semanas ao Palais de la Femme, um grande prédio que serve de abrigo a mulheres de vários lugares e com realidades duras e cruéis.

Sua estadia escrevendo cartas no Palais e a consequente aproximação com as mulheres que moram ali, faz com que Sòlene questione sua visão de vida, passando por um processo de transformação emocionante.

Narrado em duas épocas diferentes, o livro também traz a história de Blanche, uma oficial do Exército da Salvação que, nos anos 1920, embarca com o marido Albin naquela que seria a missão de suas vidas: ajudar os necessitados.

Com uma narrativa envolvente e emocionante, As Vitoriosas é um daqueles livros que te mostra a realidade na sua forma mais crua. Falando sobre pobreza, miséria e violência contra a mulher, o livro é uma leitura que eu considero indispensável.

É um daqueles livros que te faz chorar enquanto destrói sua fé na humanidade, mas cujo final traz uma centelha de esperança que precisamos cultivar.

Vane 05/05/2024

Que história comovente!
Somos apresentados a história de Solene, uma advogada, que após uma audiência, é diagnosticada com burnout. Após algumas conversas com seu psiquiatra, ela decide começar a fazer trabalho voluntário. E a partir daí, sua vida muda.
Solene começa a trabalhar como escriba em um abrigo para mulheres, onde Solene é obrigada a encarar a dura realidade de diversas mulheres, que não tem para onde ir. Qie estão fugindo do de condições se vida precária e de abusos.
Acompanhamos o despertar de Soleno para a realidade dura da vida, ao mesmo tempo que acompanhamos a história de Blanche, uma mulher que, 100 anos antes, lutou para que outras mulheres tivessem um refúgio, uma casa.

MLuíza 04/05/2024

As vitoriosas
As vitoriosas é um livro curto, porém que tem muito em si. Fui lê-lo achando a escrita leve, os capítulos não são longos e tem cortes, mas ele trata de histórias tristes, de histórias fictícias, mas que são muito reais e em algum ponto o peso delas te pega, apesar da escrita ainda ser leve.

A autora deu uma luz para uma história real pouco conhecida, o Palais realmente existe e foi fundado por Blanche e Albin Peyron. Então Laetitia faz um livro entre passado e presente, sendo o passado inspirado nesse factual e o presente sobre como o legado deixado por esse casal ainda tem tanta força e importância em diversas vidas. As histórias são muito variadas e diferentes, mas o ponto em comum é de mulheres que precisavam de uma mão para segurá-las e como o Palais foi isso.

Eu apenas não dou 5 estrelas porque a divisão que contribuía para a leveza também me incomodou por sua característica fragmentada e em certas partes me senti menos envolvida, mas é um livro tocante e que recomendo.

Jessica 02/05/2024

As vitoriosas
A história é muito bonita, envolve, te faz refletir, gerou um misto de sentimentos, mostra a realidade da vida para as mulheres, conta a história de uma Advogada que desenvolve a Síndrome de Bournout com isso ela começa a fazer tratamento psicológico e recomendam que ela faça um trabalho voluntário, ela escolhe o trabalho voluntário de ser escriba em um abrigo de mulheres, primeiro ela encontra resistência das mulheres, mas depois elas vão se abrindo e contando suas histórias de vida e é cada história. Eu gostei muito do livro.

Star Blue 02/05/2024

?Tudo que não é doado é perdido?
Não sei se é algo natural, mas existem livros em que eu juro poder sentir um certo ?chamado?. Como se ele pedisse para ser lido AGORA. Não nas férias, não no ano que vem, mas no momento presente. E é surreal o número de respostas que encontro sobre coisas que me penso no meu agora.

Depois de ler ?A coragem de ser imperfeito? eu tive a certeza de que não apenas admiro, como desejo de alma um dia poder ajudar outras pessoas em situações semelhantes ou até piores do que a minha. E, com As Vitoriosas não foi diferente: na verdade, eu fui tão intensamente estapeada, chacoalhada, arrebatada e inspirada pelas histórias (reais) de algumas personagens, que finalmente me rendi.

Não importa em que micro diâmetro na escala da vida eu venha conseguir atuar: saúde, educação, moradia, espiritual? não importa mesmo. Apenas desejo dar continuidade às lutas contra a indiferença, a fome, o abandono, a miséria e outras desolações que muitos estão vivendo em nosso país, em nosso mundo. Quero ser uma das valentes humanizadas como Blanche Peyron, e olhar nos olhos e estender a mão àqueles que lutam pelo direito básico da vida: sobre(viver), ao invés de dar as costas ou ignorar por pura conveniência.

Eu indico 1.000x essa leitura. Não me canso de dizer: é por d+ arrebatadora, demais. Me inspirou muito, me vivenciou muito, mudou algo dentro de mim. Ainda não sei o que é, mas a sensação é boa.

Ah! A escrita de Laetitia é tão amistosa que você lê como respira. Apesar do peso da escritura (são inúmeros temas sensíveis), a leitura é leve. ???

mariaavvan 26/04/2024

Um livro com uma sensibilidade inexplicável. Retrata assuntos de problemas que nós não enxergamos na sociedade.

"A mídia nunca menciona isso - o est6pr0 de mulheres sem-teto. Não é um assunto apresentável. Não é elegante o suficiente para passar no jornal das oito, quando a França está à mesa. As pessoas não querem saber o que acontece do lado de fora de sua casa, quando terminam de jantar e vão se deitar. Elas preferem fechar os olhos."

Ana_Elisa_Toledo 26/04/2024

Que lindo livro!

Lindas histórias ? Um recomeço, uma luta, pura superação.

Muito bom! Vale muito a leitura!

Tercya 12/04/2024

As vitoriosas sem dúvida alguma é um livro fenomenal, conta a histórias de mulheres fortes, onde descobrem sua Fortaleza em meio a tempestade da tristeza. Maravilhoso! Leitura necessária.