A Construção da Maldade

A Construção da Maldade Roberto Motta




Resenhas - A Construção da Maldade


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Rodrigo 13/04/2024

O Brasil não é para amadores
Não há muito o que dizer sobre esse livro, apenas resumir com elogios: lúcido, corajoso, fluido, esclarecedor, oportuno. O autor explora algumas verdades óbvias, mas que, nos dias de hoje, precisam ser cada mais escancaradas: somos o país da impunidade, a justiça brasileira é pura ideologia e doutrinação e a nossa mídia aberta um grande show de hipocrisia.

Vale uma menção honrosa ao capitulo que cita os desdobramentos gerados com a legalização da maconha pelo mundo. Se a ideia era reduzir a violência do tráfico, o tiro saiu pela culatra - ao menos na Califórnia e no Canadá, onde aconteceu exatamente o oposto. Também gostei do dilema em torno dos maleficios do tabaco versus a "glamourização" da maconha, a "erva natural" dos jovens, segundo filmes, músicas e políticos da nova geração.

No final de cada capítulo, há um relato de arrepiar, acerca de um crime hediondo ocorrido no Brasil, até hoje impune ou com desfechos amplamente favoráveis aos autores. Pesquisem sobre Lucas Terra, Max Fernando Oderich, Maria Claudia Delisola e Alex Shomaker.

Parabéns ao autor Roberto Motta pela obra, indicada pra quem quiser entender melhor a velha falácia do criminoso vítima da sociedade e do capitalismo opressor, que escolhe tal caminho por falta de oportunidades na vida. Esse livro mudou a minha forma de enxergar o Brasil, e por isso, Roberto, você me representa.
Gi 14/04/2024minha estante
Já entrou para minha lista.


Rodrigo 14/04/2024minha estante
Espero que goste! Quando for ler me avise




Victor, the Reader 07/04/2024

A construção da Maldade
Pra quem se preocupa ou trabalha com segurança pública, essa obra vai direto ao ponto na explicação para o desmonte da segurança brasileira. Roberto Motta escancara várias aberrações presentes no sistema penal, que fazem o crime compensar muito para aqueles que escolhem esse caminho.

Dois são os principais pilares para esse desmonte: a impunidade e a impregnação de uma ideologia que esquece da verdadeira vítima e vitimiza o infrator.

Por fim, de forma objetiva, o autor elenca quais mudanças podem/devem ocorrer pra acabar com a palhaçada.

Não há solução para o crime, ele existe desde o princípio da humanidade. Mas é possível combatê-lo com eficácia e eficiência. Se, e somente se, levantarmos nossa voz. Mudança já. Segurança é um direito de todos.
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NatAlia233 20/03/2024

Um livro que te faz refletir
Adorei esse livro! Um assunto muito importante e necessário, que todos entendêssemos melhor, nós nos esforçaríamos para lutar pela coisa certa, pelas melhores decisões para que a criminalidade no Brasil diminuísse.
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MarioJnr 06/03/2024

Leitura obrigatória sobre o tema
Leitura essenciais para se entender Segurança Pública no Brasil, causas e consequências do estado atual da criminalidade. Apresenta dados e relatos verídicos impactantes (inclusive, sou cunhado do "José", retratado na história das páginas 72-73). Triste realidade...
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Jeová 15/02/2024

Bom.
Não digo que é essencial, mas é uma leitura interessante àqueles que gostam do tema Segurança Pública.

O livro é uma obra com uma pegada jornalística casual. Não tem um aprofundamento teórico na temática, mas os questionamentos que ela levanta são relevantes.

Em alguns pontos ele parece se perder, mas nada que desabone o todo. Tem também que, quando vai comentar sobre o Direito, foge um pouco da linguagem jurídica, mas a ausência de formação e (também) de interesse nos obriga a relevar.

No mais, é uma obra interessante, que cumpre seu papel, que é instigar o leitor a pesquisar mais, seja para discordar dele ou para corroborar.
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Shelmiau 09/01/2024

Real
Este livro é difícil de ler ,,, ele mostra a nossa triste realidade,,, mostra o tamanho das injustiças que acontece e a mídia esconde ....é difícil, mas extremamente necessário..?
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Auristela 05/01/2024

A CONSTRUÇÃO DA MALDADE – COMO OCORREU (…) *
Li. Achei assustador. E bem generalizado também. O Brasil, no assunto da Segurança Pública, foi comparado com outros países e ficou feio (perigoso) na foto.

Segundo o autor: 1) temos jovens presos de menos, 2) pessoas armadas de menos, 3) fuzis demais nas favelas, 4) legislação penal frouxa e, 5) se o STF deixasse de existir, tecnicamente faria um favor à polícia, porque lá no STF decidem errado, sabe?

Ademais, nos rotulou de povo inocente que não acredita na existência da maldade.

Falou muito na “escolha das palavras”, mas sem dizer explicitamente, sugeriu que ser alguém bondoso, ter compaixão, crer no arrependimento e regeneração de uma pessoa que cometeu um crime, ou acreditar que o bem sempre vence no final, é ser culpado de estar cometendo um crime moral que favorece os bandidos, ou de que os bandidos se aproveitam.

Mil juízes garantem, todos os dias, que nenhum menor infrator será espancado fortuitamente pela polícia, ou por outros cidadãos se aproveitando de uma situação de flagrante indefeso, o escritor acha isso ruim, também. Mas, e se fosse teu filho sendo levado à delegacia porque sem querer se viu no meio de uma confusão ou encrenca, você não ia querer que algum juiz garantisse a segurança do teu filho, prioritariamente?

Se só podemos ter às mãos os casos pinçados pelo escritor – dados sequer segregados por Estado – , e se temos que pensar como ele, obrigatoriamente, sob pena de sermos considerados idiotas, isso já é a nossa própria prisão.

Sou grata pelas explicações sobre a dinâmica da lei, de detalhes que conjugados promovem a insegurança jurídica de quem combate o crime. Também sobre a audiência de custódia, a progressão da pena, a liberdade condicional, equívocos dos Códigos Penal, Processual Penal e de Execução Penal, Lei dos Crimes Hediondos, ECA, etc. Tudo isso ajuda a reformar o pensamento. Mas, antes de ler Roberto Motta, li Victor Hugo: Os miseráveis; O último dia de um condenado; Claude Gueux. Estas obras não prosperaram no tempo em vão – ficaram para a construção da bondade.

O que eu li no Roberto Motta não foi bem bondade. Foi mais um discurso inflamado, dividido em vários capítulos. Teve, é claro, aquela cena em que ele tira os fumantes de maconha da praia, porque a família dele estava ali. Achei bem legal saber que qualquer pessoa pode pedir para as pessoas que fumam maconha na praia saírem da praia, inclusive recorrendo ao auxílio da polícia. Eu não sabia. Vou tentar praticar no verão.

Um parêntese: voltando meus olhos para nossa linda Santa Catarina, aproveito dizer que o calçadão (parque linear) que o município de Penha fez lá no final da praia, com balança Instagramável e tudo, de lugar de paisagem natural, agradabilíssimo para se ir passear, agora reformado, democrático e acessível, virou, antes, um lugar insuportável, com vendinha de tudo gerando lixo, multidão se esbarrando, ponto de fumar narguilé, maconha, cigarro de cravo. Não vá para lá em hipótese alguma numa tarde de sol em final de semana, principalmente com crianças, que não merecem ter essa ideia de praia – o lugar é impróprio para banho também.

Temos em mãos um caderno de anotações de um homem que esteve, de passagem, ocupando dois cargos públicos relacionados à Segurança Pública do Rio de Janeiro, com acesso privilegiado a pessoas, histórias, números, quais catalogou, editou e nos vendeu. A despeito da nossa ingenuidade ideológica: nós compramos o livro, confiamos nele, não sei se é certo ou errado. É uma boa leitura, por fim, desconsiderada a capa, sutilmente tendenciosa – essa faz de todo aquele que pensa diferente do autor – a maioria, segundo ele mesmo -, defensor da MALDADE. Demérito da Editora, que se prestou a isso.

(*) Título completo do livro: A construção da maldade, como ocorreu a destruição da segurança pública brasileira, de Roberto Morra, Editora Avis Rara.
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andre_santos 18/11/2023

Livro excelente.
Com linguagem muito simples e exemplos claros, Motta consegue evidenciar os reais problemas da Segurança Pública no Brasil.
Algo relevante e que merece consideração diz respeito às fontes usadas ao longo de todo o livro. De uma simples matéria de jornal até estudos mais profundos, tudo pode ser verificado.
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Andressa.Arantes 16/08/2023

Acertivo como sempre.
A melhor leitura sobre segurança pública para quem deseja saber o que está por de trás das atuais legislações sobre esse assunto, Mota não passa pano e vai direto ao ponto da questão. A criminalidade não se trata de classe social e sim da escolha pessoal de cada indivíduo e como a esquerda tenta de todas as formas relativizar essa questão. Recomendo fortemente a leitura desse livro, linguagem fácil sem os costumeiros juridiquês, é para todas as pessoas mesmo. Sonho em ver um professor indicando esse livro para seus alunos, pois ele não é nada técnico, mas entrega tudo.
Gleidson 18/08/2023minha estante
Nossa, já me interessei...


Lucas.CavalheiroAM 17/01/2024minha estante
Sou jurista especializado em Segurança Pública e assino embaixo! Mota foi muito técnico e prático neste livro! Aos engajados no tema, este livro é um excelente início no tema!




Gustavo Casemiro 06/08/2023

Motta expõe a falência de nossos sistema penal e judiciário.
Uma análise com dados e relatos da lástima em se encontra a segurança pública no Brasil, expondo a impunidade e insegurança.
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Tiago 27/07/2023

O óbvio foi finalmente dito
O autor descreve, em uma linguagem muito acessível e em escrita ágil, os motivos da criminalidade no Brasil ser algo tão assustadora e comum a todos nós, e o porquê de estarmos tão anestesiados e desesperançados.
Rodrigo 18/04/2024minha estante
Mesmo com todos os elogios o livro só mereceu 3 estrelas?




Marion 04/07/2023

O mal existe
O mal existe e só vai crescer se a justiça cada vez abrandar leis punitivas e a sociedade fingir que não está vendo
Isso acontecer .
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Vicente.Muniz 16/03/2023

Essencial
Um verdadeiro tapa na cara. Leitura fundamental para entender o problema da violência no Brasil. Realidade nua e crua.
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Wagneroliveirrah 02/03/2023

Livro Realista
Resolvi sair um pouco da rotina de leitura de ficção histórica e como havia indicado este livro à biblioteca pública municipal para aquisição, resolvi tomá-lo emprestado. Fui o primeiro a ler a obra recém-adquirida. Li em 3 dias. É um relato fiel das mazelas do sistema judiciário brasileiro que insiste em considerar bandido como pobre coitado e vítimas como simples baixas de guerra. Roberto Motta tem um conhecimento bem profundo da matéria, tanto que chegou a propor revisão das leis penais brasileiras em 2019. Leitura rápida, que nos enche de indignação porque o que lemos é exatamente o que enxergamos na nossa realidade. Leitura obrigatória para desmitificar algumas vacas sagradas da lei penal brasileira, criada principalmente sob a ilusão das ideologias.
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Marcelo.Barbosa 26/01/2023

Como era de se esperar do autor, ele critica toda a ideologia que leva à impunidade cada vez maior no Brasil. Mas acredito que a maioria das pessoas que leram ou ainda vão ler o livro, já tem esse pensamento, por isso considero que a principal qualidade do livro é apresentar as fontes que embasam a opinião do autor. Já pesquisei artigos sobre o assunto e foi bem difícil encontrar algo, então o livro ajuda muito nesse aspecto.
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