calixxverse 23/06/2023
Uma sequência digna de dreamworks: melhor que o primeiro!
"? Ah, meu coração ? sussurra. ? Posso sentir a sua dor, e você tem que se permitir senti-la também. Sei que você não gosta de se sentir fraca, mas a dor é como o oceano. Ele recua e flui, e te pega de surpresa. Você não pode controlar o oceano, meu amor, não importa o quanto tente. Você só o segue para onde ele leva."
Poucas coisas são capazes de terem sequências ainda melhores que o primeiro livro: qualquer um dos filmes da Dreamworks, Ordem Paranormal, Percy Jackson e, claro, Sangue Dourado quando Sangue Cruel veio ao mundo. Porque, se eu pensava que não poderia ser ainda mais surpreendida do que fui no primeiro livro, posso afirmar com total certeza agora que estive redondamente enganada.
Sangue Cruel mantém o mesmo ritmo de ser desenvolvido com total carinho e maestria da parte de Namina, que faz questão de se atentar aos detalhes de uma história tão envolvente assim é tão significativa, com toda a representatividade que temos acesso, com protagonismo negro pelas mais diversas partes, personagens LGBTQIA+, e sobre esse ponto em específico, devo dizer: eu nunca me apeguei tanto a maneira como um autor desenvolve personagens da comunidade com tanto carinho quanto Namina.
Apesar da história ter outros focos e ser baseada no ambiente em que é, ainda assim, todas as representatividades colocadas na trama surgem de maneira mais do que meramente natural, mas sim de forma carinhosa e calorosa, sempre tendo um bom recebimento pelas partes envolvidas. Claro, os personagens ainda escondem cicatrizes de todo o sofrimento vivenciado noutros momentos, mas o utilizam para crescer e se desenvolver de verdade, que é algo que aprecio do começo ao fim.
Sinceramente, não tenho ideia do que farei quando o último livro lançar no ano que vem, mas posso garantir que continuarei a repassar a mensagem de the gilded ones como se estivesse recrutando integrantes para o meu esquema de piramide desse mundo literário.