A maldição das flores

A maldição das flores Angélica Lopes




Resenhas - A maldição das flores


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SheilaJ 30/05/2024

Ela gostava de rendar o próprio destino
Esse livro apareceu para mim como recomendação na Amazon. Li a sinopse e me encantei. Para minha surpresa vi que estava disponível no Kindle unlimited e baixei para ler. Não conhecia a autora e me encantei com sua escrita e sensibilidade em transformar a cultura das mulheres rendeiras do interior do Pernambuco em poesia. Uma história de dor, muita luta e também alegrias. Angélica usa fatos históricos para enriquecer a sua história e abordar temas como o machismo, coronelismo e feminismo. Uma leitura mais lenta e densa, mas com muitos momentos de conforto e quentinho no coração. Recomendo demais a leitura!
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Paulo2196 15/05/2024

Um livro envolvente

Eu encontrei a indicação deste livro, através de comentários de leitores que o leram e indicavam, não conhecia a Autora e também não procurei saber sobre o que o livro se trata.
São 250 páginas que se consegue ler entre três a quatro dias, pois a leitura é envolvente e te cativa do começo ao fim. O livro traça duas gerações, a família Flores do começo do século XIX e os tempos atuais, onde aborda temas como o feminicídio, por exemplo, que já acontecia naquela época, porém não com este nome.
A família bordadeira encara uma maldição, proferida por uma cigana de que até a sétima geração nenhum homem iria viver e a trama toda se desenrola neste sentido. E para escapar de alguns curiosos, as irmãs inventaram um tipo de comunicação através dos bordados que faziam.
Técnica parecida, com os: Quilts. "Os escravos não podiam ler e muito menos escrever, era proibido e quem os fizesse, pagaria com açoites ou a própria vida.
Porém algumas escravas costureiras "escreviam" suas histórias através de colchas, chamadas de "quilts."
Foi bom saber de um jornal da época de nome: Ave Libertas. Uma associação composta por mulheres que lutavam pelos seus direitos e ajudava a muitas mulheres vítimas de maus tratos.
Um bom livro que vale a pena ser lido e onde se aprende muitas coisas também
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Carol 15/05/2024

Fiquei impressionada com a força das mulheres há 100 anos atrás, e como depois de 1 século os desafios permanecem os mesmos.
Mulheres que encontraram na renda uma maneira de comunicar-se em uma época de tanta repressão por gênero. A história se conecta atrás de Alice, uma sobrinha da geração atual, que vive um conflito com a mãe e com as causas femininas.
Simplesmente AMEI e recomendo a leitura a todas as mulheres fortes e destemidas.
Vale a leitura!
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Beatriz.Portugal 22/04/2024

Emocionante
Este livro é cativante. fala de temas duros e difíceis para as mulheres mas de um jeito sensível que envolve a leitora. as violências psicológicas, financeiras, patrimoniais e sexuais são apresentadas de modo firme e explícito, que nos comove e afeta, muitas de nós sentimos gatilhos na narrativa, mas necessário. a narrativa é fluida e por vezes leve e divertida. acompanhar a saga das amigas é muito gratificante. um livro com muitas camadas.
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Larisse.Coimbra 15/04/2024

Uma delícia de ler. Desde já, recomendo.

A história alterna-se entre o Vale do Pajeú, interior de Pernambuco, em 1918 e o Rio de Janeiro, nos dias atuais.

Apesar do romance se passar em dois tempos e lugares diferentes, para mim, a leitura fluiu com facilidade.

Como nordestina, fiquei encantada com o cenário - o Vale do Pajeú, as referências culturais e históricas, as rendas, as expressões de vocabulário das personagens.

As Flores, Vitorina, Eugênia, Alice... todas as personagens são cativantes e conquistaram a minha empatia desde o início.

Cada mulher e menina presentes na história transmite uma força que reflete um pouco das inúmeras brasileiras que de alguma forma resistiram e resistem à violência e à opressão.

A história tem um quê de realidade e certamente foi a história de várias mulheres e meninas que viveram nessas épocas passadas.

Recomendo, principalmente, para quem gosta de romance histórico e um certo regionalismo, sem ser piegas.
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Silvia279 14/04/2024

Mostra a importância da comunicação entre as mulheres na luta contra o patriarcado. Haverá sempre alguém com criatividade, determinação e coragem para abrir espaços no silêncio imposto ao feminino. As mulheres são o que são hoje porque outras mulheres antes delas resolveram enfrentar as imposições da sociedade machista. É ali no silêncio do bordado, cabeças baixas, que essas mulheres buscam formas de expressarem seus sentimentos. De falar daquilo que elas não concordam e foram abrindo espaços para as mulheres de hoje.
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Lerica 30/03/2024

O que falar desse livro incrível? Eu não estou conseguindo colocar em palavras o misto de sentimentos que essa obra me trouxe.

Com um protagonismo mulheril, que deixa o livro muito mais interessante, a obra é dividida em dois tempos, século XX e século XXI, conhecemos a história das mulheres rendeiras, mais especificamente das Flores, que estavam mais à frente da atividade.

As Flores eram bastante conhecidas por uma maldição que rondava a família, segundo comentários, uma cigana havia amaldiçoado uma antepassada da família, na qual nunca teriam homens na linhagem até a oitava geração. Amaldiçoadas ou não, o fato era que elas realmente não tinham maridos, pais e irmãos, eram somente mulheres. Assim viviam sem a proteção patriarcal e se viravam super bem. No entanto, o destino que tece a vida feito a renda, fez questão de colocar um empecilho nessa história.

Foi com Eugênia que o destino das Flores foi selado. Com a descoberta do casamento com um homem que odiava, Eugênia inventou uma forma incomum de se comunicar com sua amiga Inês e assim, iniciaram um plano para que Eugênia conseguisse fugir.

No entanto, as coisas não saem como planejado, e acaba que quem precisa fugir da cidade é Inês, a irmã Candida e a mãe delas. Em um novo lugar, encontram o véu de sua amiga e decidem passar a história da moça para todas as gerações e assim, no século XXI, uma parente repassa o véu para a penúltima geração amaldiçoada.
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Letícia Sobral 25/03/2024

Muito bom
Tenho muito a falar sobre ele? Me tocou de várias formas. Ambientado no nordeste, fala sobre mulheres corajosas, independentes? mas tb fala de machismo e coronelismo?
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Giacomet1 04/03/2024

História sobre poder da comunicação entre mulheres
A história prometia, mas demorei um pouco para engrenar no livro. Ainda bem que insisti, porque o livro é bem interessante, apesar de eu ter algumas críticas quanto ao enredo. Gostei mais da descrição do passado que do presente. E, de fato, os eventos do passado é que tomam a maior parte do livro. Ocorre que o evento mais dramático do livro não acontece com a família Flores, mas com uma amiga, Eugênia, que é forçada a se casar com um Coronel e faz um plano de fuga que tem um final trágico. É interessante que Eugênia cria uma codificação por meio dos pontos de rendas para se comunicar com sua amiga, Inês, que narra a parte do passado. Aqui parece ser o ponto central, a capacidade de comunicação entre mulheres, mesmo quando há tentativas de silenciamento. Na descrição do presente, Alice é uma menina mimada, que não se dá bem com a mãe, mas ao longo do livro, parece dar aquele despertar para as reais condições das mulheres, e começa a entender a mãe. E esse despertar ocorre porque ela recebe um véu rendado por Eugênia, com a codificação, que ela e a namorada conseguem desvendar. Alice é uma das Flores, a sétima e última a estar sob a maldição. A autora também coloca alguns eventos de violência de gênero ao longo do livro que não tem relação com a história, e eu achei que ficou um pouco perdido. Ao mesmo tempo, a maldição das mulheres da família Flores é um pano de fundo bem interessante, que eu achei que poderia ter sido mais bem retratada.
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Paulo2175 05/02/2024

Um livro envolvente

Eu encontrei a indicação deste livro, através de comentários de leitores que o leram e indicavam, não conhecia a Autora e também não procurei saber sobre o que o livro se trata.
São 250 páginas que se consegue ler entre três a quatro dias, pois a leitura é envolvente e te cativa do começo ao fim. O livro traça duas gerações, a família Flores do começo do século XIX e os tempos atuais, onde aborda temas como o feminicídio, por exemplo, que já acontecia naquela época, porém não com este nome.
A família bordadeira encara uma maldição, proferida por uma cigana de que até a sétima geração nenhum homem iria viver e a trama toda se desenrola neste sentido. E para escapar de alguns curiosos, as irmãs inventaram um tipo de comunicação através dos bordados que faziam.
Técnica parecida, com os: Quilts. "Os escravos não podiam ler e muito menos escrever, era proibido e quem os fizesse, pagaria com açoites ou a própria vida.
Porém algumas escravas costureiras "escreviam" suas histórias através de colchas, chamadas de "quilts."
Foi bom saber de um jornal da época de nome: Ave Libertas. Uma associação composta por mulheres que lutavam pelos seus direitos e ajudava a muitas mulheres vítimas de maus tratos.
Um bom livro que vale a pena ser lido e onde se aprende muitas coisas também.
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spoiler visualizar
Paulo2175 05/02/2024minha estante
Você sabe me dizer se este Jornal: Ave Libertas, realmente existiu ? Eu perguntei para alguns amigos, mas eles nunca ouviram falar. E se essa Organização de mulheres também existiu




Camila 25/10/2023

No começo eu quase abandonei mas depois começou me prender muito
Mesmo sabendo o fim que teria fiquei o tempo inteiro desejando que fosse diferente
Muito bom apesar de eu achar que devia ter desenvolvido melhor a personagem da Alice, a autora desenvolveu muito as antepassadas e esqueceu dela
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Cris609 17/08/2023

A história que vai ficando cada vez mais envolvente com o passar das páginas tem como pano de fundo uma maldição.
Ela, como tudo mais que tem no livro, foi colocada por comportamentos patriarcalistas.

O mistério que vai tomando conta do enredo faz a leitura ficar instigante. A inserção dos dados jornalísticos sobre feminicídios que acabam por ficar um pouco forçados. O que não retiram a sua importância.

No fim, a sensação que fica é de seguirmos em frente, sem jamais esquecer o passado tenebroso e nem se descuidar das lutas que ainda precisamos travar.

É um livro que retrata o que é ser mulher ontem e hoje.
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Larissa Tavares 01/08/2023

?Esses pequenos gestos que nos fazem lembrar de que devemos sempre buscar a liberdade. Porque mesmo na derrota, há uma vitória. Pois houve luta.?

Amei ler uma história que se passa em Pernambuco, especialmente porque eu estava conhecendo Pernambuco pela primeira vez quando iniciei esse livro!
Que bom poder ler sobre mulheres fortes e independentes que já tinham seu próprio negócio em 1918.
A história das rendas, a confecção, os códigos até o momento de libertação: que história linda e, ao mesmo tempo, tão forte e feminina.
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arqueofarias 15/06/2023

Felicidade imensa de poder ler essa história.
Simplesmente não esperava nada e fui surpreendido não só pela narrativa curiosa, como pela escrita fácil e acessível da autora.
Uma adaptação seria incrível.
As gerações e a confusão dos nomes me remeteu à Cem anos de solidão, não à toa, me deparei com uma árvore genealógica no final, se estivesse no início ajudaria mais kkkkk
Poucos pontos problematicos, um deles é a ?tortura? do pós casamento de Eugênia, que não ficou mto explícito? senti falta de coisas mais ?maquiavélicas? pra justificar todo o plano que ela apronta (não que ela devesse sofrer mais, mas acredito que geraria mais convencimento).
Amei muito !!!!!
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