Ring Shout

Ring Shout P. Djèlí Clark




Resenhas - Ring Shout: Grito de Liberdade


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Vincent.Uriel 16/01/2023

MUITO PICA
🤬 #$%!& que livro foda vaj 🤬 #$%!& . Tava esperando q fosse bom mas não tão bom assim

Essa é a resenha, muito obrigado
Mateuzinhz 16/01/2023minha estante
Oi pode curtir minha última postagem pfvr


arthur 16/01/2023minha estante
esse livro é muito bom!!!!!
me surpreendeu demais


Guilherme2580 16/01/2023minha estante
A resenha é tão intensa que deu vontade de ler kkkk


Juliana.Crisan 21/10/2023minha estante
QUERO MUITO LER




Anya 08/05/2023

Bleh
Ótima ideia com péssima execução. Tava com expectativas altas, mas não rolou para mim. ????????
Gessyka.Loyola 08/05/2023minha estante
Eitaaa?


Dayelle 16/08/2023minha estante
Finalmente vejo alguém com a mesma opinião!




Juju 23/05/2022

Orgulho, resistência e raízes pretas
Maryse Bordeaux é uma caçadora de monstros. Munida de seu ódio e convicções ela invoca as canções ancestrais repletas de sofrimento e beleza provenientes de um povo escravizado, sofrido e desmazelado, estas que servem de combustível para alimentar sua lâmina responsável por levar morte e destruição aos que se interpõem em seu caminho repleto de sangue e vingança. Maryse é uma campeã eleita através de forças habitantes de um outro plano, quase incompreensíveis e enigmáticas que por sua vez lhe ditam um destino perigoso que tão logo virá: uma oferta tentadora trazida pelo inimigo de seu povo, - a Ku Klux Klan - oferta que poderá lhe conceder tudo aquilo que sempre desejou: poder sobre a vida e a morte. Mas seria isso realmente verdade ou apenas uma armadilha para aprisionar sua alma ou deturpar seus conceitos? O inimigo pode parecer gente às vezes, mas muitos já abandonaram sua humanidade há tempos, assumindo uma forma monstruosa e desprovida de sentimentos visando apenas uma coisa acima de tudo: saciar sua fome por carne preta, a questão é que apenas alguns podem enxergar sua verdadeira essência. Para enfrentar um mal assim Maryse precisará derrotar seus próprios medos e descobrir que afinal de contas nunca esteve sozinha, ao lado de suas fiéis e corajosas parceiras ela enfim poderá encontrar um desfecho para essa história de sangue e violência, se é que algum dia isso terá um fim.

Ring Shout (Grito de Liberdade) é um ritual ancestral - também descrito como uma espécie de dança - praticada desde o século XIX por escravos africanos em que basicamente eles se reúnem em um grande círculo e realizam movimentos sincronizados (palmas, gritos, murmúrios, gemidos, batidas com os pés) que produzem um som semelhante ao de tambores, assim acreditando invocar poderes, forças e até mesmo magia. O ritual certamente serviu de inspiração para compor esta forte obra de Djèli Clark que a partir de sua protagonista negra sobrevivente de uma chacina, narra a história de luta e sobrevivência de um povo desfavorecido e castigado por um mal antigo que os persegue. Maryse é tudo aquilo que eles precisam: ela é força, é ódio, é esperança e sua espada obtida através dos cânticos representa o ódio e a sede de vingança que todos eles possuem após séculos de tristeza e mortes, o resultado disto é uma jornada épica e empoderada em busca de justiça. O livro é curto, mas sua aproximadas 160 páginas são mais do que suficientes para delimitar início, meio e um fim que, afinal, nos mostra que enquanto existir maldade neste mundo, enquanto pessoas suscetíveis e ignorantes beberem de fontes contaminadas e ouvirem líderes insanos que se utilizam de seus preconceitos para justificar seus atos de violência, nada disso terá de fato um desfecho favorável. A Ku Klux Klan é representada por metáforas da cultura gullah e o autor mistura elementos mágicos e místicos - por vezes até fantásticos - à sua trama produzindo um conto interessante e importantíssimo sobre orgulho negro e resistência através do amor, companheirismo e união. Na realidade a Klan é uma organização extremista nascida nos Estados Unidos e marcada por três movimentos, utilizando-se de violência e atos terroristas para expressar e defender suas principais crenças como o antissemitismo, racismo, anti-catolicismo, anti-imigração, entre outros. Seu símbolo é uma cruz e os membros vestem característicos sacos de farinha brancos em formato cônico sobre as cabeças a fim de encobrir suas identidades, daí a inspiração para a linda e expressiva arte de capa deste livro.

A leitura em específico foi uma experiência completamente nova e magnífica para a minha pessoa, algo fora da minha zona de conforto e que me marcou profundamente. Eu senti uma miscelânea de intrigantes sentimentos como raiva, dor, tristeza, angústia e felicidade nessas páginas e acredito que finalizei esta história conhecendo mais sobre a cultura africana, respeitando a origem, as dores e os muitos esforços do povo negro. Recomendo sem nem pensar duas vezes e em minha opinião o autor foi um gênio ao transformar luta e resistência preta em uma narrativa repleta de fantasia, violência, batalhas vorazes com inimigos poderosos e muita coragem! Eu esperava uma coisa mais morna ou quem sabe voltada para uma pegada mais histórica, mas fico feliz em afirmar que fui positivamente surpreendida com uma trama voraz, impiedosa e repleta de ação! Além disso, essa edição da Darkside é linda demais!
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Toniolo 08/06/2022

Grito de liberdade
O livros e bom e bem construído mas talvez por ser pequeno a história tenha ficado rasa de mais poderia ter sido um aprofundamento nesse universo
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Dhiego Morais 02/07/2022

É BOMBA NA KLAN! QUE VENHA MAIS P. DJÈLÍ CLARK
#liemderryresenhas | Ring Shout: Grito de Liberdade | P. Djèli Clark | @darksidebooks | Fantasia histórica e Terror + distopia | 176p

🍃 Na América do Norte, demônios usam capuzes brancos!

Em 1915, após a exibição do filme "O nascimento de uma nação", parte dum sinistro ritual, um feitiço macabro é lançado em toda a América do Norte: de dimensões nefastas, demônios aportam, se alimentando dos piores pensamentos dos brancos. O ódio naturalizado sob preconceito racial de brancos contra pretos aflora e se potencializa, engrossando as fileiras da Ku Klux Kl4n. Sem temores, os demônios da Klan espalham medo, violência e desconfiança em uma Macon (Geórgia) alternativa, sangrenta e distópica.

Em meio a Lei Seca, Maryse se junta a um grupo de resistência, que busca caçar seus caçadores (os Ku Kluxes), levando-os à espada e a uma justiça capaz de devolver tais demônios carniceiros e odiosos de volta ao seu plano infernal. Para isso, Maryse conta com a ajuda de uma espada mágica, de espíritos ancestrais e de bombas e planos dignos de cenas de ação cinematográficas.

Finalista dos prêmios Hugo, World Fantasy Award e Shirley Jackson Award, e vencedor do Nebula, Locus, Alex e British Fantasy Award, "Ring Shout" é um livro ímpar, que apresenta magistralmente a força da narrativa de Djèli Clark, numa edição arrasadora!

Com personagens terrivelmente reais e uma trama que ensaia os terrores nascidos do ódio racial, o autor entrega os algozes à justiça histórica, num golpe violento que abre os olhos do leitor para um mal enraizado por séculos de opressão.

Inspirações dos monstros lovecraftianos também podem ser notados na trama, como um retrato da perversão da Klan.

Curto, transgressor e regozijante, "Ring Shout" desnuda o mal através duma jornada brutal e reflexiva envolvente e original.
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Renan.Alex 08/08/2022

Lovecraft resumido
Esse livro, que pra mim veio na esteira de Território Lovecraft ( digo em relação ao estilo geral), foi bastante agradável.
O tema racial bem presente e bastante atual apesar de ser um livro que se passa nos anos 20 do sec 20. Achei curtinha a história. Mas foi suficiente pra mim. Acho que mais umas páginas não faria mal no desenvolvimento da história e até pra gente conseguir se identificar com as protagonistas.
Tem espaço pra continuar com outras histórias de arcos curtinhos. Mas corre o risco de ficar repetitivo.
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shelukessonarry 02/09/2022

No páreo pra favorito do ano
Gente o que foi esse livro?

Peguei ele no surto assim que descobri que foi lançado no Brasil a primeira obra de P Djéli Clark traduzida. Por ter me apaixonado no início do ano pelo universo dos Djinns, fiquei receosa dessa nova história, por ser em outro tempo e universo. Mas o autor não decepcionou.

Explorando a história da outra ponta de sua vida (agora a comunidade afro-americana, e não a egípcia), P Djéli Clark traz uma metáfora digna dos prêmios que ganhou. Entrelaçando a história real dos Estados Unidos com uma versão paralela dos fatos, o autor grita na nossa cara com uma explicação bem literal do que é o movimento da supremacia branca. A ambientação dos anos 1920/1930 é sem igual!

Por ser cineasta, tenho dois pontos a citar:
?AMEI o mecanismo do universo ser originado de um filme REAL, que inclusive é controverso pelo mesmo tópico que o livro trata
?Esse livro é total criado na sua imaginação, porque o medo surge do que você não conhece e acho que isso se emula muito bem na incerteza do que supremacistas brancos são capazes de fazer

Pontos importantes:
?A protagonista mulher é muito F*DA! Fazia tempo que eu não via uma mulher tão forte assim
?O livro é pesado e tem descrições pesadíssimas. Não encontrei classificação indicativa mas acredito que caia em +16 pela violência e descrição gráfica.

Conteúdo sensível: racismo, machismo, violência, descrição gráfica de ferimentos, armas brancas e descrição de algo similar ao canibalismo.

LEIA!!!!! LEIA, POR FAVOR!
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julia 12/11/2022

Resenha: Ring Shout
Tanta coisa aconteceu em Ring Shout. Eu absolutamente amei como P. Djèlí Clark conseguiu desenvolver a construção do mundo e apresentar os personagens durante as primeiras páginas. Havia tantos detalhes e emoção ali e essas cenas fizeram um trabalho fantástico em configurar o conflito principal da história, bem como seu tom geral.

Maryse era uma narradora maravilhosa e a jornada que ela passou aqui foi difícil. A escrita foi tão cativante e eu amei como Clark foi capaz de abordar tantos assuntos diferentes através da perspectiva de Maryse e suas experiências no mundo. Como isso foi ligado ao gênero de terror foi a minha parte mais favorita no livro e havia tantas cenas assustadoras com algumas imagens horripilantes para ajudar com isso!

O final também funcionou perfeitamente para mim. Foi um ponto de inflexão em relação ao desenvolvimento do personagem de Maryse e realmente marcou a mensagem final da história. Esta foi uma leitura divertida e eu realmente apreciei essa visão alternativa da história :D
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Edson257 28/11/2022

Uma metáfora sobre a disseminação do ódio.
Vá com calma ao adquirir esse trampo pensando em ler uma fantasia.
Depois de ler metade do livro eu tive que parar a leitura, fechar, analizar o objeto em minhas mãos e percebe-lo com outros olhos, pq eu estava com a expectativa mais alta que o empire state devido as propagandas usando o termo "fantasia" pra vender o livro... Mas por mais que seja nítido que o autor realmente tente apresentar isso, e não execute com maestria por vários motivos, que logo irei destacar, o mesmo entrega a mensagem em forma de metáfora, e que por sinal é extremamente leve com um ritmo de leitura muito rápida e divertida.
Voltando ao assunto do pq o livro deixa de ser interessante se analisado como uma fantasia.
1 - Poucas páginas:
Apenas 159 páginas de história. Impossível apresentar todo um universo, introduzir e apresentar personagens cativantes que irão compor este universo.

2 - Atitudes questionáveis da protagonista:
Sério, o mundo pegando fogo e a criatura só pensando no macho dela, pqp... ( O romancezinho do livro não cola, não...)

3 - umas das poucas personagens que arranca um fio de carisma do leitor morre muito cedo (vai de cada um se isso é ruim ou não).

Por outro lado, como eu disse, a mensagem se prestigiada como uma metáfora funciona bem, principalmente as mentes jovens de hj em dia que são bem alienadas, é uma forma divertida de cativar a molecada para a importância da representatividade e não deixar morrer o passado assombroso que nossos ancestrais vivenciaram, e que impactam até hj no nosso dia a dia...

Os extras sobre a cultura preta são ricos e sucintos.
Livrão show de bola.
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Joel.Martins 03/12/2022

Grito!
Identidade!
Sonhos!
Verdade!
Luta!
Ancestral!
Força!
Magia!
Saúde!
Liberdade!
Temos tudo isso nessa aventura mágica e reflexiva ????
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MagicKhaos 04/12/2022

E ela os destruiu, um de cada vez...
Que livro poderoso! Mistura história com fantasia, e que apesar de ser uma distopia não nos permite perder a esperança.

A forma com que o autor traz elementos da cultura negra e sua ancestralidade sagrada é simplesmente perfeita! Ele trabalha cada elemento sem perder seus significados e consegue amarrar cada pedacinho da trama sem deixar fios soltos.

As personagens são potentes demais e é impossível não se apegar a elas. Talvez por eu ser umbandista e quimbandeira, me arrepiei demais com o final. E o posfácio é tão importante quanto o próprio livro em si.

Uma obra de arte!
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Gustavo 27/12/2022

Obra de arte
Eletrizante desde a primeira página
Mistura de contexto histórico com muita ação e terror
Uma ode a cultura negra do EUA
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Natalia.psico.literatura 28/12/2022

Uma obra completamente original
É estranho como tantos livros estão sendo publicados agora, obras que foram escritas tanto tempo atrás e casam com a carga que estamos vivendo, e que falam sobre eventos globais com uma urgência e franqueza que parecem bastante proféticas.

O enredo deste livro pode ser resumido em algumas linhas: ?O Nascimento de uma Nação é um feitiço que atraiu os pensamentos e desejos mais sombrios do coração da América. Agora, crescendo em poder e proeminência, a Klan tem um plano para desencadear o Inferno na Terra.? Se isso não chamar sua atenção imediatamente?

Ring Shout é uma leitura tão fantástica que é provável que você devore suas menos de 200 páginas de uma só vez. O 'horror corporal' sonhado por Djèlí aqui é um dos mais intensos que ele já evocou e é o suficiente para fazer algumas pessoas encolherem.

A base da obra é uma discussão intensa sobre o que transforma pessoas comuns em monstros e como cada um está lutando com seus próprios demônios, tanto pessoais quanto institucionais. Nenhum desses subtextos é forçado goela abaixo do leitor, o que faz você se perguntar se a mensagem subjacente provavelmente passará pela cabeça de muitas pessoas.

Mas acho que não. Os leitores do gênero geralmente são muito experientes. Fantasia, ficção científica e terror sempre foram veículos ideais para explorar conceitos de alteridade, interseccionalidade e privilégio.

Acho que o excesso Lovecraftiano de Ring Shout também destaca o quão louco e polarizado o mundo está no momento. Aqui, a maldade inata do KKK é enfatizada por eles serem bandidos interdimensionais. Assim, torcemos ainda mais pelos mocinhos, e cada membro do monstro quando cortado nos faz vibrar.

O final do livro sozinho nos obriga a olhar pra dentro, e posso garantir que quem o ler.. receberá um soco no estômago.
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@leiturasdabreh 14/01/2023

Que livro queridos!!
E o primeiro favorito do ano chegou por aqui.

Eu amei conhecer esses personagens e acompanhar toda a história. Fiquei super envolvida por todo o mundo que o autor criou aqui com os membros da ?KKK? sendo na verdade monstros.

Eu sinto que esse mundo poderia ser bem mais expandido e me pergunto se já tem ou se vai ter uma continuação. Que a propósito eu adoraria ler.

A leitura é fluida e rápida, eu não consegui parar de ler até fazer a leitura completa.
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fernanda j. 19/01/2023

Eu sinto que li esse livro no momento certo, mesmo que a história se passe nos Estados Unidos na década de 20, muitas das coisas que acontecem na história me fazem comparar com os acontecimentos dos últimos anos no Brasil e que resultaram no dia 08/01/23

"With all the flag-waving and cavorting, you might forget they was monsters"

"The enemy, they are the Lie. Plain and simple. The Lie running around pretending to be Truth."

A criatividade do P. Djèlí Clark é impressionante, a forma que ele usou acontecimentos históricos para a construção desse mundo foi incrível e ele fez um ótimo trabalho no desenvolvimento de personagens, me fazendo ficar apegada a todos e ter medo por todos, mesmo o livro tendo menos de 200 páginas.
Espero que um dia tenhamos uma continuação porque ele deixou brechas que podem dar uma nova história, até mesmo um novo escolhido como a Maryse. E eu preciso mais dos Night Doctors.
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