Resenhas - Malorie

Mah Mac Dowell 28/05/2024

Eu sou apaixonada no primeiro livro. Eu gostei do segundo, consegui sentir o mesmo medo é tensão que senti no primeiro. O único porém é que o autor caga no final?. Ele conseguiu criar uma trama que você para e pensa ?nossa e agora? E aí?? Mas daí ele vai lá e deixa tudo bem conveniente, sem muita explicação.. algumas coisas em aberto? ele não soube trabalhar o caminho que estava trilhando e infelizmente isso acaba estragando o livro? mas 60% do livro é muito bom.

Aurora.Lovegood 27/05/2024

Malorie
Comecei a ler Malorie as 1:39 da madrugada da segunda-feira e terminei ás 9:07 de uma segunda-feira também. Eu não sabia da existência do segundo livro, pensei que a história terminava em Caixa de pássaros com a Malorie e os filhos na escola para cegos Jane Tucker.
Achei um pouco chato o começo do livro, não sei foi porque emendei uma leitura na outra, finalizei Caixa de pássaros e comecei Malorie, ou se o começo é realmente um pouco chato. O livro em si é muito bom. Gostei bastante. Mesmo o começo sendo um pouco chato, não desisti da leitura, foi fluida e tranquila.

Izabella229 24/05/2024

Ela entregou tudo na medida que podia
O livro é diferente da caixa de pássaros, pois é mais focado em Malorie e sua família...
Tom é muito corajoso, determinado, criativo e inovador e ele me define muito em questão de experimentar a liberdade do seu jeito, sem ninguém para impedir, principalmente na parte que ele abre os braços e os olhos entre os vagões do trem.
Olímpia, vejo como uma pessoa dedicada e que guarda os seus sentimentos. Para espairecer do seu maior segredo, se afunda em livros que acaba tornando ela ainda mais inteligente, determinada e ajudando sempre quem pode com destaque a sua mãe.
Malorie acaba se tornando uma pessoa controladora, obsessiva e extremamente protetora por causa da influência do seu passado pela criatura ter matado as pessoas que ela mais amam, e para essa história não se repetir nesse novo mundo acaba se tornando uma pessoa totalmente diferente do que o seu pai falou no final do livro de ela se rebelde e teimosa...
Recomendaria se vc quiser saber o que acontece nesse novo mundo

AdrianoBiLL 23/05/2024

Bird Box é melhor!
Eu realmente não imaginava que o livro "Bird Box" tivesse uma continuação, e muito menos que esta continuação seguisse praticamente os mesmos passos do seu antecessor. E para a minha surpresa o livro "Malorie" é uma continuação direta da história da Malorie e suas duas crianças no abrigo ao término do livro "Bird Box". Aqui a história começa exatamente do final do livro anterior, porém com as crianças com 6 anos atualmente, e logo após temos um salto no tempo e as crianças já são adolescentes com 16/17 anos.

O primeiro livro tem uma história mais envolvente, mais obscura, mais sombria, pois estamos falando de um suspense, onde muita das vezes se tornava um terror psicológico, sobrenatural, sempre envolto no mistério, no medo, na agonia, na angustia, pois estávamos juntos de Malorie em sua odisseia rumo ao desconhecido em busca de sobrevivência.

Já em "Malorie" não temos o mesmo suspense e o mesmo pânico, pois a história em si é mais pautada no drama familiar, que envolve justamente a Malorie, o Tom e a Olympia. Podemos dizer que a Malorie está enfrentando os problemas da adolescência, principalmente por parte do Tom, aquela famosa descoberta rumo à liberdade que todos os adolescentes desejam insaciavelmente - e pasmem, em um mundo pós-apocalíptico isso também existe.

Dentro desse contexto estamos novamente ao lado da Malorie em suas decisões, seus desejos, seus anseios, suas ambições, que vai desde a decisão em abandonar o atual abrigo em busca de uma nova esperança, em busca de uma nova sobrevivência, ou até mesmo em busca de uma improvável cura, se é que podemos chamar assim.

A partir daí a história nos leva para novos rumos, que até então poderia ser desconhecido, como a improvável sobrevivência dos pais de Malorie depois de 17 anos. Também vamos descobrindo novos fatos, novos avanços, como o fato da Olympia ser imune às criaturas e poder olhar tudo livremente. Este é um ponto que eu sempre questiono em histórias pós-apocalípticas, o fato de sempre ter a obrigação de aparecer alguém que é imune - Enfim! O Tom tem um avanço na história que ao fim ele é colocado como o descobridor de uma nova esperança. Achei bem clichê! Sem falar que toda história que é construída a partir do trem para inserir o Gary na história e meio que moldar a cabeça do Tom, é bem questionável.
E no fim o desfecho final eu meio que já esperava, pois como sempre em histórias pós-apocalípticas, no fim nasce uma fagulha de esperança e salvação. Isso pode ser piegas para uns e necessários para outros.

Por fim, este segundo livro não tem a mesma tensão do primeiro, não tem a mesma atmosfera, mas a história pode sim ser considerada necessária; pois como o próprio autor disse ao terminar de assistir o filme da Netflix, onde ele ficou pensando em como seria a história da Malorie a partir dali. Dessa forma ele nos deu a história da Malorie a partir dali em diante, que no geral é uma boa história, bem contada, com uma ótima protagonista e bons personagens. Por mais que o livro peque em alguns pontos aqui e acolá, como as partes finais, que eu achei bem corrido, e a parte em que ela mata o Gary (seu grande nêmesis), mas no fundo "Malorie" nos deu a perspectiva de que "Bird Box" não era só uma história apocalíptica, mas era também a história da reação de uma mulher ao mundo que caiu na escuridão.

sarahfmgl 21/05/2024

Caixa de pássaros é meu top 3, e essa continuação...
Demorei alguns anos pra ler esse livro... já tinha visto o filme e lido o primeiro. Acho que esperava que a história seguisse outro rumo, então digamos que nesse sentido a narrativa me surpreendeu muito, não tão positivamente, mas também não de forma negativa.

Pra quem esperava algo diferente do livro um acredito que tenha se decepcionado, porque pra mim ambos foram bem parecidos, tirando que o primeiro foi um suspense mais agonizante, enquanto esse segundo foi mais dramático (e como não ser?).

Enfim, não desgostei da protagonista, na verdade achei ela bem plausível a obra toda, as atitudes e personalidade. Uma estrelinha especial pra Olympia, que foi minha personagem favorita do livro todo, vontade de guardar num potinho.

Minha recomendação pra quem gostou do primeiro é: LEIAM. Essa história merece um desfecho e, apesar de esse não ser tão conclusivo como muitos imaginam, achei bem decente e coerente.

Mary Baratela 20/05/2024

A jornada ainda não chegou ao fim...
Diferente do primeiro livro, este aqui não possui uma atmosfera tão angustiante, apesar de ter alguns momentos de incertezas e inseguranças.
É um livro que, na minha opinião foi necessário para agregar e concluir a história dos personagens, principalmente da Malorie. Uma conclusão esperançosa e que deixa o coração quentinho.
Algumas partes eu achei que foram desenvolvidas com mais agilidade, mas tudo muito sutil, nada que venha atrapalhar ou prejudicar a leitura.
Narrativa fluida assim como o primeiro livro e a história é super empolgante.
Para quem gostou do primeiro livro, é uma leitura que vale a pena!!!

Bruna.Campos 18/05/2024

Este livro é a continuação de Caixa de pássaros, onde nos mostra como eles continuaram suas vidas. Gostei da leitura, flui muito bem, nos mostra como eles se sentem "internamente" e nos deixa querendo mais. Mas confesso que, mesmo gostando do desfecho, achei o final "um pouco corrido", poderia ter sido mais trabalhado a resolução das coisas e eu estava esperando algumas explicações que não vieram, acredito que talvez isso tenha sido a escolha do autor, pois "está fora da nossa compreensão ". ??
A leitura vale a pena!

Larisrangeel 17/05/2024

Repetição
O livro é muito repetitivo. Basicamente a primeira história do primeiro.
As falas são muito repetitivas e achei uma leitura muito cansativa. Me arrastei para conseguir terminar de ler o livro.

Gabi Ferrari 11/05/2024

Malorie
SPOILER

Malorie mora com os filhos, descobre por um cara do lato sensu q os pais estão vivos e resolve ir atras deles
Os filhos sao os guias dela por ouvirem super bem (inclusive o som das criaturas)
Descobrem um trem em funcionamento e chegam ate ele para ir até onde os pais moram
No trem eles são um dos únicos com venda
Lá os filhos conhecem um vizinho de cabine chamado Henry mas ao longo do livro a gente descobre que ele é o Gary (cara que matou todo mundo na casa q Malorie morava em Caixa de Pássaros, inclusive o namorado dela pai de Tom)
Em uma discussão Tom leva um tapa da mae e fica muito brabo e foge da cabine e encontra Gary que faz a cabeça dele para ir para a sociedade que aceita as criaturas e etc e ele aceita
Malorie vai atras do filho encontra Gary e ele joga ela do trem, a filha dela descobri e acha ela depois
As duas vão até a sociedade ja desconfiando que o filho foi para la com Tom
La ele apresenta o oculos dele q permite ver as criaturas sem ser afetado e funciona e ele é aclamado
E ela tbm encontra o pai la, uma parte bem emocionante
Os 4 vivem então juntos la, ela descobre que a mae morreu de causas naturais e estao seguros de verdade
Ela mata o Gary em um capitulo super corrido sem muita emocional, ele ta dormindo atras de uma loja e ela mata ele com arco e flecha
E acaba ela vivendo la e enfim aceitando a invenção do filho e a vida nessa realidade
Não chega nem perto de Caixa de Pássaros, muito arrastado em muitas partes principalmente a ida ate o trem e quando era pra ter mais ação e detalhes nao teve (parte que matou o Gary). Alem disso se tirar todas as partes de reflexão da Malorie o livro perde umas 150 paginas facil, muita reflexão e pouca ação

A. Robson 09/05/2024

Uma história de terror, pra quem não curte terror
No contexto do "novo terror", emerge uma tendência de subestimar e até mesmo sentir vergonha de um gênero tão rico como o terror. Este movimento parece priorizar o drama, ocasionalmente pontuado por elementos de terror, embora de maneira cínica, tentando evocar um terror psicológico que muitas vezes se mostra infrutífero.

Enquanto na história anterior, Malorie tinha um objetivo claro - a sobrevivência -, neste novo capítulo, sua motivação assume uma dimensão mais emocional e humanizada, refletindo de forma mais profunda quem ela já foi. Os conflitos dentro da família sobrevivente tornam-se mais evidentes, e o perigo que antes vinha predominantemente das criaturas ou de Gary, agora parece emanar dela mesma.

Embora reconheça boas ideias nessa narrativa, devo julgar sua execução como covarde. A ausência de horror, suspense e terror é notável, deixando-a aquém do potencial que prometia.

Katielly5 03/05/2024

Ela preencheu uma espécie de vazio, ela não está mais perdendo, nada mais lhe será tomado. E algo lhe foi devolvido.

Todo mundo fala que o primeiro livro não precisava de continuação, porém eu achei magnífico, cada capítulo traz uma sensação nova e cheia de descobertas!
A única parte que deixou a desejar foi o autor revelar o que etra as criaturas e como isso tudo surgiu, mas de resto amei

João Pedro 10/04/2024

O desfecho fenomenal de uma história fenomenal!!!!
Livro sensacional, não peca em nada. Traz uma boa ligação com o livro anterior, depois traz o conflito de Tom querer ver o mundo (que nem o pai) se contrapondo completamente com a visão de mundo neurótica da mãe. O menino sempre buscando "a cura" para esse mundo, enquanto a mãe nem se dá o trabalho de confiar no filho. Aí quando ela descobre sobre os pais vivos ela sente todo o peso do presente e do passado. E vem o grande conflito: arriscar a vida dos meus filhos e buscar pelos meus pais ou fico enclausurada com minha família como faço a vários anos. Quando decide ir para o trem dá para transparecer toda a angústia da personagem com a segurança da família, juntamente com os flashbacks do passado, então ela prende os filhos e impede eles de socializar, o que acaba causando a separação deles. Então tem a cena da crise dela, eu consegui sentir toda a profundidade daquela cena, como ela sente todo o desespero de estar sozinha, preocupada com os filhos e com ela mesma. Aí quando chegou a cena da revelação da Olympia eu juro que eu fiquei embasbacado, foi o MAIOR PLOT que eu já li, algo que havia sido construído por 2 livros, que chegou nessa cena. Eu fiquei em choque para saber a reação da Melorie e realmente não foi algo que eu esperava, mas gostei muito. Aí o climax não diminui de forma alguma, só aumenta e na cena final da invenção do Tom só não fiquei tão chocado quanto a da Olympia, mas realmente foi inesperado. E a cena pós-invencao da Melorie tento encontrado sua paz e podendo se sentir realmente segura, além de que ela percebeu que todo o livro o leitor é guiado a seguir o pensamento da Melorie e pensar como ela, aí tudo é quebrado quando o Tom mostra que a visão dela era toda mascarada pela neurose da mãe, então o leitor se surpreende com a própria Melorie. Enfim, é raro eu falar tanto de um livro assim, mas esse conseguiu superar (e muito) quase todos que eu já li e o próprio livro anterior!!! Tinha tempo que eu encontro um livro que eu não tenha nada para criticar kkkkkk

Maníaco_dos_Livros 10/04/2024

Aeeeee (será que é errado estar feliz pela morte de alguem?)
Malorie é simplesmente tudo que eu pediria numa continuação de Caixa de Pássaros. Sério. Valeu a pena ter esperado tanto pra comprar o livro, acho que peguei o Hype dnv.

Algo do livro: Malorie, agora com Tom e Olympia com 16 anos está desesperada para a achar um novo abrigo depois do massacre que ocorreu no último, quando criaturas invadiram e mataram geral. Agora os jovens querem olhar, são adolescentes e tem a fome por ver o mundo sem as vendas. Porém Malorie, que sempre fora firme com eles terá que ter mais punho de ferro se quiser que seus filhos sobrevivam. Em certo ponto do livro, os personagens chegam a um Trem Cego (isso mesmo, um Trem onde o piloto não vê onde vai) com janelas estampadas para que ninguém enlouqueça lá dentro. Tudo parece estar bem. Porém temos Henry, o novo nome de Gary (aquele ?? que causou a morte de vários no livro anterior), ele está no trem e tenta persuadir as crianças para olharem para a rua por entre os vãos entre trens. Malorie terá que lidar com a rebeldia de Tom, com a curiosidade de Olympia e terá que encontrar seus pais em uma cidade nova, onde leu que seus parentes estão entre os habitantes vivos de lá. Será que ela vai conseguir?

Opinião final: eu esperei 2 anos pra comprar o livro, e valeu a pena cada dia, acho que se eu tivesse lido após o 1° eu não teria amado tanto quanto amei agora. Fiquei feliz pela superação dos medos de Malorie no final do livro, e triste por ter acabado a história ?.

Heloisa 09/04/2024

Leitura fluída
Essa continuação se passa 12 anos após o primeiro livro, como uvi o audiobook, terminei em um dia só, achei que tem alguns momentos bem tensos, um dos personagens é insuportável e, apesar de tudo estar bem conveniente para a sobrevivência deles, isso não me incomodou, achei a "leitura" bem fluída e, o final na minha opinião foi concluído muito rápido, mas sendo bem sincera, gostei bastante da forma que foi escrito.

Niick G. 05/04/2024

Raso, mas interessante.
Preciso iniciar falando que não partilho da opinião que "Bird Box" não precisava de uma continuação, eu gostei bastante de ter um desfecho mais concreto, mas creio que isso é bem pessoal porque eu detesto finais abertos (não era o caso de bird box, mas, enfim...) porém, confesso que achei a construção narrativa entre o 1° e o 2° livro fraco, já vou desenvolver melhor isso.

Bird Box finaliza com uma mensagem: "Eles conseguiram, estão em um lugar seguro.", Malorie: "Eles estão em apuros, o lugar que era seguro não é mais seguro". O lar das moças cegas era o lugar perfeito até que uma das cegas OLHA para uma criatura, enlouquece e mata geral. Então eles fogem e passam a habitar em um acampamento até que um dia chega alguém que diz trabalhar em um censo, e afirma que os pais de Malorie estão vivos. Com esse informação, Malorie sai com seus filhos em direção a um suposto trem para procurar seus pais.

A minha primeira crítica em relação a essa construção narrativa é que o fato da cega ter enlouquecido era um detalhe muito decisivo pro desfecho, que colocou em xeque muitas certezas/teorias sobre o universo e as criaturas. Foi algo instigado demais, o autor inspirou muito o leitor a fazer teorias pra, no final, simplesmente revelar que ela não era cega.
Eu gostei muito das personalidades do livro; os dilemas do Tom, a melancolia da Malorie convertida em neurose para proteção e sobrevivência, a maneira como os personagens encerram o livro foi um ponto que gostei. Tom foi satisfeito com suas teorias, Malorie encontrou seu pai, agora pode dar acesso ao mundo ao seus filhos, Olympia revelou seu segredo. Já não posso dizer o mesmo sobre o desfecho geral do livro.

A gota d'água são as últimas páginas da história, tenho a impressão que o autor não quis prolongar as páginas e saiu correndo, gostaria de apreciar mais as conclusões como a morte do Gary, foi muito rápido, nada bem construído. Foi um desperdício com o baita antagonista que é o Gary, de arrepiar, e o final dele foi praticamente light. Gostaria de ter mais descrições da Malorie sobre as criaturas (mas entendo a intenção do autor de deixar o mistério), acho que por ser uma continuação, um desfecho, nós poderíamos ter um gostinho saciado. Pra condensar: gostei dos dramas, das cenas de suspense, acho que o autor é ótimo nisso, mas não gostei do contraste entre os dois livros, da ponte. Acho que as coisas poderiam ser mais delicadas, bem pensadas. Foi muito preguiçoso esse falso plot da cega que nera cega, a morte do Gary (o personagem que eu mais queria saber o desfecho) muito nas coxas. Mas mesmo o começo sendo duvidoso e final sendo fraco, foi uma boa experiência, creio que dificilmente seria porque eu amo esse universo, se tiver um 3° livro eu provavelmente vou ler também.