Kim Jiyoung, nascida em 1982

Kim Jiyoung, nascida em 1982 Cho Nam-Joo




Resenhas -


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celestk60 17/05/2024

Realidade das mulheres sul coreanas
Li esse livro tentando sair da ressaca literária e foi um baita choque de realidade.

Não darei spoilers. Kim Jiyoung narra sobre suas vivências e também sobre a sociedade sul coreana, um retrato cru de como o país lida com sua população, sobretudo, as mulheres.

É fácil se identificar com o sentimento de frustração crescente da protagonista, visto que ela (e outras mulheres) passou por tantas situações desgastantes ao longo dos anos e sacrificou tudo o que amava para se encaixar na tradicionalidade da mulher sul coreana.

É um livro revoltante e, infelizmente, real. Gostaria que a autora tivesse se aprofundado mais no final, mas recomendo mesmo assim.
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babimcastro 13/05/2024

"Eu também tenho diploma universitário, sabe?"
"Kim Jiyoung, nascida em 1982" tem uma pegada de ficção histórica (que amo!), onde apresenta um panorama da vida de uma mulher coreana, pelos olhos da protagonista Jiyoung.

Aproximadamente 1 ano após ter sua primeira filha e ter optado por deixar o seu emprego para cuidar da criança, por não ter rede de apoio familiar ou condições financeiras que a permitisse ter uma babá em tempo integral, a protagonista apresenta alguns episódios de comportamentos estranhos que fazem com que o seu marido procure a ajuda de um psiquiatra. Durante as consultas Jiyoung vai relatando a sua história de vida, passando pelo contexto familiar de sua avó e mãe, sua vida escolar, universitária, profissional, casamento até chegar na maternidade.

O livro aborda temas como desigualdade de oportunidades, desigualdade salarial, desvalorização do trabalho doméstico, assédio, dupla jornada feminina, pressão pela maternidade... É impressionante que mesmo sendo ambientado em um país de cultura tão diferente da nossa, possa trazer tamanha identificação com a nossa realidade.

Recomendo bastante a leitura. Nota 4/5.

Quote: "Assim como deixar o seu filho aos cuidados de outra pessoa não quer dizer que você não o ame, pedir demissão para ficar com ele não quer dizer que você não tenha paixão pela carreira".
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Luiza3351 30/04/2024

Conforme a autora vai descrevendo a situação dos mulheres na Coreia, a raiva vai subindo. A gente percebe que aqui no Brasil não está muito diferente, e acaba se identificando até demais com várias das situações.
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PaTy_LiKa @patylika.libros 27/04/2024

Revoltante
Como pode, em pleno seculo XXI existir uma sociedade tao machista?
A leitura do livro é muito fluida, e super importante, mas o sentimento que predominou pra mim, foi a revolta. A desvalorização das mulheres, a obrigatoriedade de "ser bem comportada", fazer os trabalhos domésticos e ter sempre que achar q esta td bem.
O marido da Kim foi "compreensivo", mesmo qdo ela teve q deixar de trabalhar, ele sentiu por ela. Mas o fato dele fazer coisas relacionadas à xasa ou à filha, pra ele ainda soava como ajuda e nao uma obrigação.
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lilysanrez 21/04/2024

.
É um livro importante, ele narra situação que acho que todas as mulheres ja passaram pelo menos uma vez na vida, aquela preferência da família pelo filho homem, a discrição no mercado de trabalho, o sentimento de culpa após um assédio, tudo isso é o que acontece todos os dias com mulheres simplesmente por serem mulheres.

Não é meu tipo de livro pois gosto de ler para fugir da realidade e esse só narra o que acontece no dia a dia. (Infelizmente)
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Lorena Veneziani 11/04/2024

Bom para refletir...
Um livro que achei bom, mas não ótimo.
As narrativas começam no presente e depois voltam ao passado, para explicar o percurso de vida da protagonista, Jiyoung.

É retratada mais uma vez uma sociedade retrógrada e machista.
Estranhamente, não tão diferente do que vemos aqui no Brasil, do outro lado do continente.

Jiyoung é, infelizmente, mais uma mulher que sofre a pressão da sociedade para poder viver, desde criança.
Com uma infância rígida e pais que parecem apenas se importar com os filhos homens - afinal, são deles que o sobrenome da família prevalecerá -, Jiyoung passa a sofrer um tipo de preconceito até durante a sua gravidez.

Não nego que o livro é impactante. Algumas vezes precisei parar a leitura e respirar, pois, como mulher, vivemos coisas parecidas ao que foi contado.
Mas a forma em que ele foi escrito, com muitos dados estatísticos e notas no rodapé, eu senti que lia um artigo do que um romance. (Romance não como gênero, mas em leitura de ficção).

Uma leitura rápida que serve como reflexão e, quem sabe, uma mudança de comportamento como indivíduos em uma sociedade.
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Anonima_Sorry 11/04/2024

Visceral
Nossa. Uau. Esse livro veio pra dar na nossa cara. Acho legal pra homens lerem de mente aberta e tentarem entender como a misoginia afeta as mulheres no dia a dia, na gravidez, no trabalho e em como somos tratadas e vistas.
A autora foi gigantesca ao escrever isso. Pude ver por uma perspectiva de uma mulher coreana e de outra geração. Eu sentia raiva e ao mesmo tempo uma agonia estranha enquanto lia. Acho que dói quando a realidade é retratada.
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iarakessia 31/03/2024

Chorando em posição fetal
Esse livro é tão curtinho, mas o assunto dele é muito difícil de digerir.
O fato de acontecer em todo lugar do mundo, mas de na Coreia do Sul por ser tão pequena ser extremamente concentrado é de partir o coração. Um país rico, mas rico de traumas e preconceitos. O que a Jiyoung passou é o que muitas jovens passam até hoje. O trauma que modificou a vida dela pode acontecer com qualquer pessoa (mulheres principalmente) sobrecarregadas.
Vou levar um tempo para entender e refletir sobre tudo o que li.
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Juliane274 24/03/2024

Sociedade
O livro relata um pouco a vida das mulheres na sociedade na Coreia do Sul. Elas passam por muitas coisas na vida. São mulheres fortes!
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Amanda.Oliveira 19/03/2024

Kim aguentou muito e ainda foi simpática.
Nada novo sob o sol pra quem é mulher, sobretudo a cultura coreana me faz pensar quantas mulheres foram silenciadas de oportunidade pelo simples fatos de serem mulheres?
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Vicky Viana 18/03/2024

Ela não errou em nada...
MEU DEUS,eu tô estagnada com essa leitura o final que eu não esperava por nada,a fluidez da história,o quão única e universal é a vivência que foi explanada,a forma que te prende,tudo que te faz sentir esse livro, faz com que você como mulher se coloque no lugar e enxergue coisas que você já viveu diariamente,o medo,a dor,o peso do patriarcado... E nossa esse final...
Um livro curto, mas que foi bom ler com calma,pra degustar cada pedaço dessa obra prima !!
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Mareufq 27/02/2024

Quotes
"Naquela época, as pessoas acreditavam. Que era responsabilidade dos filhos homens levar honra e prosperidade para a família e que a prosperidade e a felicidade da família dependiam do sucesso deles. As filha sustentavam os irmãos homens com prazer."

?Mesmo aqueles que costumavam ser razoáveis e sensatos degradavam verbalmente as mulheres - mesmo aquelas de quem gostavam."

?Desde que se tornar a dona de casa em tempo integral, ela percebia com frequência que havia uma atitude polarizada no que dizia respeito ao trabalho doméstico. Alguns o menosprezavam, considerando-o "vadiar em casa", enquanto outros o glorificavam, considerando-o "o trabalho que sustenta a vida", mas ninguém tentava calcular seu valor monetário. Provavelmente porque, a partir do momento em que colocamos preço em algo, alguém tem de pagar."

"Muitas pessoas não querem aceitar o fato de que todas as dificuldades da vida - economia estagnada, custo de vida alto, ambiente de trabalho adverso, por exemplo - afetavam homens e mulheres igualmente."

"O que você quer de nós? As garotas burras são burras demais, as garotas inteligentes são inteligentes demais e as garotas que estão na média são medianas demais?"
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Sara277 18/02/2024

Um livro de leitura fácil, mas profunda! Que permite reflexão a respeito do papel da mulher na sociedade.
Neste romance, a autora descreve a realidade de uma mulher coreana, e a forma como o gênero a que ela pertence, acaba por definir diversos aspectos de sua vida, desde a infância. É também interessante perceber que ao descrever a vida da protagonista, a autora descreve também outras mulheres, como a mãe, a avó, a irmã e assim vemos a forma como as histórias se repetem e se entrelaçam.
O livro, retrata situações vividas na Coreia do Sul, mas em diversos momentos é possível fazer conexões com histórias de mulheres de muitas outras realidades e locais.
Só senti falta de compreender melhor a doença que acarretou a protagonista.
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Justthais 13/02/2024

Não há como vencer quando se nasce mulher
A leitura desse livro me causou profunda sensação de raiva, tristeza, frustração, indignação e reconhecimento. Apesar de retratar a figura feminina coreana, a autora consegue retratar as micro agressões e problemáticas que qualquer mulher já sofreu: ser culpabilizada pelo assédio, desigualdade salarial, pressão da maternidade, etc.

Porém, voltando a mulher coreana, o livro é muito enriquecedor. Como se já não bastasse todos os problemas que enfrentamos, perceber a realidade feminina oriental é muito é estarrecedor. Desde da aceitação do aborto de bebês MENINAS, o fato que há pouco mais de 50 anos, as mulheres (irmãs ) iam trabalhar em situações degradantes para permitir que os homens da família pudessem estudar e prosperar, e até a recente recomendação da "mamãe em casa" como "receita" para melhorar um filho problemático, mostram como ser mulher em todas as épocas é difícil. Lutamos e conquistamos, mas a situação geral ainda tá longe de mudar, sem falar que ainda há muito mais o que conquistar

Se a mulher tem marido e filho e sai para trabalhar é relapsa, se desiste da carreira por eles, é sanguessuga... Quando vencemos afinal? Não importa qual caminho tomamos, sempre seremos infinitamente mais julgadas do que qualquer homem.

E o final... É risível porque é muito verdadeiro. Enfim, o livro é curto e ganha mais relevância com várias informações referenciadas de pesquisa que a autora traz nas notas.

Agora, só o que eu quero é poder usar um pouco da voz que tenho para poder fazer algo por aquelas que ainda são silenciadas e/ou não sabem a voz que podem ter.
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Janine 10/02/2024

Este livro conta a história de Kim Jiyoung, uma mulher sul-coreana que pouco tempo após o nascimento da sua primeira filha, começa a apresentar um comportamento estranho, o que faz com que seu marido procure um psiquiatra para atendê-la.

A partir daí, somos apresentados à vida da personagem, desde sua infância até a fase adulta. Ao longo da história, a autora mesclou episódios da vida de Kim Jiyoung com artigos científicos, evidenciando por meio de estatísticas a grande desigualdade de gênero existente no país.

No entanto, esta desigualdade não é uma particularidade da sociedade coreana. Na verdade, a vida da personagem representa a realidade da maioria das mulheres ao redor do mundo e ao longo do livro é possível se identificar em muitos momentos com Kim Jiyoung.

Em pouquíssimas páginas, a autora conseguiu entregar muito com este livro. Super recomendo a leitura!
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