Para os que ficam

Para os que ficam Alex Andrade




Resenhas - Para os que ficam


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Tulio.Gama 10/05/2024

Costumo gostar bastante de estudo de personagens, em que a trama se passa na alma do protagonista, e que fatores externos só enfatizam o seu estado psicológico. Gostei muito a forma como a escrita contorna e aprofunda na busca da essência da protagonista. Porém, não que seja algo necessário, mas senti falta de trama, de uma transformação mínima. É um bom caso de estudo sobre abusos psicológicos e relações tóxicas.
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tavim 04/04/2024

Para os que ficam, de Alex Andrade
Convém a quem cuida, ao propósito de se doar, na dor, ter nisso o seu subterfúgio; mas os males se emaranham, e num mergulho involuntário se vislumbra, no fundo, a euforia no reflexo de seu próprio afogar. ao real estado de tentar prezar por si, só se contempla ruína e desejo de se desmoronar. os atos são tão claros quanto ao contexto do martírio, horizontes que se tocam: de lá, jaz a paz, que no vácuo se esqueceu. nesse fim se reave o mar, como também a limpidez das tantas mãos presas à sua cabeça, que lhe impediam de emergir.

concepções se misturam às mobílias, aos cômodos, às angústias, à vontade de voltar. é como ana se insere à própria vida no romance para os que ficam, livro semifinalista do prêmio oceanos. enquanto cuida do pai idoso, que sofre de alzheimer, rememora vícios e relações afetivas aos vários estágios da sua existência, desesperançada por qualquer tentativa de redenção. entre traumas, se deixa fluir pela correnteza dos pensamentos, bem onde se esconde de si mesma, ainda em movimento. a escrita de alex andrade (muito bonita, aliás) acentua bem a intensa queda d'água que ocorre dentro de ana, acompanhada ainda de um eco indizível, se fazendo ruído mesmo após o fechar do livro.
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@feesuasresenhas 14/09/2023

Impressionante
Para os que ficam

?Livro: Impressionante

????Escritor: Alex Andrade


? Essa obra é: Um romance de leitura fluída

?Esse livro é sobre: Os dilemas da vida e da mentalidade de uma mulher

? São: Relatos da vida de uma mulher, escrita pelo olhar sensível e observador do autor

?Este livro mexe com a sua imaginação e emoções por ser tão realista

? O livro ainda aborda diversos assuntos em seu enredo como: Saúde mental, vícios, solidão, luto, abusos, violência, preconceito e muito mais



?Bom gente então o resumo foi esse, tentei não dar muito spoiler, mas depois que vocês lerem esse livro me contem nos comentários aqui oque vocês mais gostaram, me deixem saber nos comentários!

?Não esqueçam de seguir as páginas
@feesuasresenhas
Escritora @alexandrade
@confrariadovento



#resenha
#paraosqueficam
#romance
#Novaresenha #Impressionante #feesuasresenhas
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Andrea170 27/08/2023

Digressões
O que é a mente? O que é a vida? O que é a realidade? Quando tudo se mistura e confunde, nada é o que parece ser.
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Leonardo 11/07/2022

UMA JORNADA EMOCIONANTE
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Para os que ficam lançado pela editora Confraria do Vento. O livro é de autoria de Alex Andrade e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.


"Todas as famílias felizes se parecem; mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira" E com essa frase do escritor russo Leo Tolstói que adentramos na família de Ana, protagonista de "Para os que ficam".

Ana vive em uma rotina extremamente dedicada aos cuidados de seu pai, um senhor idoso que sofre de Alzheimer, enquanto tenta reconstruir sua vida que foi, até então, uma coleção de tragédias e péssimos relacionamentos, seja com o seu antigo marido - que assim como ela sofria de alcoolismo e todos os seus cruéis efeitos; ou com seus dois irmãos - cuja relação se afundou nessa mesma época.

Essa convivência diária com seu pai (que cada dia que passa vai perdendo as características que o torna essencialmente a pessoa que Ana conheceu sua vida toda) é dolorosa e a faz mergulhar em diversas memórias de seu passado: sua infância, a perda de sua mãe, o relacionamento com Jota e todas as pressões que sofreu quando era mais nova para se adequar ao papel social do qual sua família forçou ela a participar.

Todo esse clima fúnebre chega ao ápice quando o pai de Ana a prende no banheiro enquanto ela está tomando banho. A situação em si atinge Ana em cheio, que é tomada por uma crise de ansiedade e a faz ir mais fundo em tudo aquilo que já viveu, em um retrato poético e trágico sobre sua própria existência.

Um livro intenso, e não teria como ser de outra forma! "Para os que ficam" oferece um retrato profundo de uma mulher marcada pelo trauma em uma escrita ágil e dolorida! O próprio autor fala sobre a forma como ele quis trabalhar com a figura feminina como protagonista em sua história (já que o livro é narrado em primeira pessoa): "Optei pela Ana porque sinto que as histórias das mulheres me tocam mais. (As mulheres) têm a sensibilidade aflorada, característica que me capta nas leituras nas quais a personagem é feminina, onde há a questão de uma luta interna intensa. Isso me atraí, me sensibiliza, e queria ter esse foco, essa possibilidade. Em outros livros, no caso, de contos, já havia experimentado essas possibilidades e (o resultado) foi bastante positivo".

O livro possui alguns gatilhos, no entanto nenhum dos temas propostos são tratados com irresponsabilidade, pelo contrário. Alex consegue conscientizar de uma forma poética e bem necessária, o que torna a leitura mais fundamental de ser feita.

"Quando pensei na relação da filha que cuida de um pai idoso e com dificuldades, quis mostrar o outro lado da história. A verdade é que esse cenário se apresenta para nós em diversas famílias, só que raramente alguém nota a pessoa que cuida, o quão doente ela pode se tornar".

O livro é curto, mas seu conteúdo é profundo e, nesse caso, foi digerida aos poucos! Mas confesso que a leitura de "Para os que ficam" me impactou de uma maneira muito pessoal. Leiam!
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 26/03/2022

Alex Andrade - Para os que ficam
Editora Confraria do Vento - 160 Páginas - Projeto gráfico: Pranayama Design, Rosana Almendares - Lançamento: 2022.

O mais recente lançamento de Alex Andrade é um romance narrado em primeira pessoa por Ana, uma protagonista pouco confiável que cuida do pai com Alzheimer em meio aos escombros de sua vida pessoal: "Eu tenho quarenta e sete anos, e, se eu tiver sorte, sobrevivo como quem emerge de um mergulho malsucedido, se o mundo me permitir, onde quer que eu esteja, com as cores que o cenário apresentar, mesmo nos sonhos, mesmo que embriagada, ainda tragando a fumaça do cigarro para não embaçar a visão, talvez eu mereça, talvez o mundo conspire. Uma vez meu pai me disse que mergulhar era a solução para entender o desconhecido. Foi desse jeito que ele me lançou no mar."

Na rotina claustrofóbica do apartamento, onde convive sozinha com o pai doente, Ana relembra os relacionamentos familiares do passado com o ex-marido Jota, alcoólatra como ela própria, e também a difícil convivência com os dois irmãos, Mauro e Luciano, durante a infância e adolescência. O autor conduz a trama com muita habilidade ao induzir emoções contraditórias no leitor que percebe aos poucos como a protagonista é, ao mesmo tempo, vítima dos abusos e fantasmas do passado, mas também responsável por suas escolhas ao longo da vida, escolhas que a levaram à situação de solidão e desespero na qual se encontra no presente.

"Olho para o velho sentado no lado direito do sofá, ora mantém-se calmo, ora inquieto. No auge dos seus noventa e quatro anos, meu pai resiste duramente ao tempo. Fico de longe analisando, ele esfrega as mãos, fica imóvel por um átimo de segundo, cutuca com as unhas a perna, funga, remexe o quadril para se realocar no sofá. Em alguns instantes tenho que lhe entregar os comprimidos, o copo d'água, e um guardanapo para secar as mãos. Às vezes o vejo levantar-se e ir em direção à janela. Não dura muito tempo observando a rua, acho que não há nada lá fora que o interesse mais, volta ao sofá. Faz sete ou oito anos que papai se perdeu. Ouvi um gemido da sala, larguei a louça encharcada de sabão na pia, ainda tive tempo de escutar a louça de espatifando umas com as outras, e corri para o sofá. Seu olhar não dizia mais nada, acho que não conseguia ver o que tinha pela frente. O amparei contra meu peito, enquanto sua voz enfraquecida só ressonava. 'Jota, meu amor', disse ao telefone, 'corre aqui em casa, meu pai saiu do ar.' (p. 17)

Uma das passagens mais fortes do romance, e que demonstra muito bem a crueldade da convivência com um parente próximo que sofre de Alzheimer, é quando o pai sem qualquer motivo tranca a filha no banheiro durante o banho e ela sofre uma crise de ansiedade, imaginando o que possa estar ocorrendo do lado de fora: "Como ele teve discernimento de me trancar no banheiro? Olhei ao redor, a infância se foi, os sonhos se esvaziaram, algo em mim tomou uma forma, uma realidade, dura realidade, estava aprendendo pouco a pouco a lidar com as consequências do que foi vivido e experimentado. Digo que, entre mortos e feridos, ainda assim, havia uma sobrevida, o dia seguinte."

"Mas eu e Jota bebíamos juntos, muito, ríamos juntos, nos divertíamos e brigávamos, noites e noites insones perambulando pela casa, entre fritar batatas fritas e hambúrgueres de angus recheados com queijo Emmental ou acender cigarros intermináveis, conversas desconexas, papos de bebum que variavam entre gritos e pontapés no calor da emoção e da bebida. '[*****]!', ele gritou uma vez, ameaçando lançar a garrafa de cerveja na minha direção porque havia deixado a carne do sanduíche queimar mais do que de costume. 'Você sabe que eu detesto carne bem passada!', gritava mais alto para que os assobios e chiliques da vizinhança o tornassem mais violento do que estava, 'vão tomar [*****], seus merdas, vão dormir, eu estou com a minha mulher, vão se foder!'. E depois deitava na cama feito um defunto suado, um boi gordo cansado e encharcava o colchão com seu mijo ácido. 'Não vou deitar nessa poça de verme fedida', dizia enfurecida, arrumando peças de roupas para novamente enfrentar a tradição cruel de ser a filha mais velha e frágil, que ostenta o título de ser a primogênita alcoolizada." (p. 35)

O livro é também um romance de formação, uma vez que o amargo mergulho de Ana nos mostra como os traumas decorrentes da convivência familiar podem ser difíceis de lidar. Ela, a primogênita, sempre defensora do irmão mais novo e sensível, Luciano, das agressões de Mauro, que o humilhava e ofendia na infância, encoberto pela omissão dos pais; as agressões resultantes do permanente estado de embriaguez do ex-marido e, diga-se de passagem, dela própria; todos esses eventos moldaram a personalidade de Ana, mas é preciso cautela com a parcialidade (proposital) desta narrativa em primeira pessoa, uma inteligente opção do autor para explorar a complexidade da personagem.

"Eu tinha dez anos e muitos medos. Na escola os meninos mais velhos começavam a perceber o contorno do meu corpo começando a se desenhar. Tinham meninas que se desenvolviam muito mais rápido, de repente um par de seios desabrochava bem abaixo do queixo, descontrolado. Os meninos, não. Demoravam a dar sinais de crescimento, e isso nos distanciava do resto do mundo, como uma rosa no deserto. Mauro despertou primeiro seu impulso perverso, mas, antes mesmo, libertou a sua malícia em lidar com a natureza das meninas, sem o menor pudor. Não sei bem o que despertou o gatilho, mas, dentro da mesma casa, onde a convivencia parecia normal, ainda assim, com o passar dos anos, foi se tornando um tormento. E era justamente comigo e com Luciano que ele descontava a sua ira. Pequenas perversidades domésticas. Quando não me trancava no banheiro e escondia a chave debaixo de algum móvel para que ninguém encontrasse, mesmo que meus pais insistissem e o ameaçassem de colocá-lo de castigo. [...]" (p. 94)

Sobre o autor: Alex Andrade é escritor e arte-educador, nascido no Rio de Janeiro. Publicou os livros de contos A suspeita da imperfeição, As horas, e, pela Confraria do Vento, Poema e Amores, truques e outras versões; os infantis O pequeno Hamlet, A galinha malcriada, A história do menino, A menina e a sapatilha e o menino e a chuteira e O Gigante; os romances Longe dos olhos e, também pela Confraria, Antes que Deus me esqueça. Tem contos publicados em diversas revistas e periódicos de literatura em inglês e espanhol. É um dos curadores dos textos do Prêmio literário do ensino fundamental do Rio de Janeiro.
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Krishnamurti 23/03/2022

Para que afinal se faça luz!
Em outubro de 2016, recebi da Editora Penalux para a resenha do costume, um livro de contos sob o título de “As horas”. Seu autor, Alex Andrade. A determinada altura escrevi que a tônica dos textos ali reunidos “se assenta no tempo psicológico das personagens o que traz ao tempo presente das narrativas, não só uma série de fatos vividos, mas também as marcas emocionais desses fatos que foram armazenados e que vêm à tona independentemente do distanciamento e do tempo transcorrido pois fazem parte do ser no tempo presente.” Pareceu-me então, que seu autor recriava “nos textos, a experiência humana e nos disponibiliza interioridades a partir de um movimento de autorreflexão questionador e muitas vezes contraditório, onde reflete-se o sentido da vida e da situação em que nos encontramos.”

Pareceu-me também que em outros textos, “a condução da narrativa se constitui ora por fatos que emergiram da memória, ora por fatos presentes, sem diferenciação clara de planos temporais, já que as lembranças surgem e sofrem continuamente a interferência do tempo presente e de todas as vivências que ele implica. (simultaneidade entre tempo psicológico e o do relógio). A rememoração de fatos passados, muitas vezes súbita e não explicitada, dá às personagens a característica humana da recordação em que à memória se confia o sentido e o rumo (às vezes), de nossas vidas.”

Dois anos depois, em agosto de 2018, já não sei mais em que circunstâncias, me veio para às mãos um romance excepcionalmente bem escrito sob o título de “Antes que deus me esqueça”. Alex Andrade o autor, novamente. Relendo o texto que concebi então, encontro duas observações que fiz sobre a obra. Primeira: “a sensibilidade e habilidade do autor vai nos deixando entrever como se forja no espírito do protagonista, sua percepção do mundo, seus sentimentos, e dores, que impõe-lhe uma sociedade que fundamentalmente rejeita a priori o ser humano a partir de racismos, preconceitos religiosos (estes cada vez mais estapafúrdios), e etc. Mágoas e violações dos sonhos mais elementares de uma criança. E é assim, debaixo dessas condições tão adversas para sua personalidade - entendida como unidade integrativa de uma pessoa, o conjunto das suas características essenciais (inteligência, caráter, temperamento, constituição), que o protagonista cresce. Nesse ambiente hostil, que seu caráter, - maneira habitual e constante de reagir, própria de cada indivíduo, gênio; firmeza; força de ânimo -, se molda.” Segunda observação: “De que somos feitos? Em que parte da vida percebemos a real importância de existirmos? Outro mérito incontestável da obra. O sinalizar para uma conscientização de que o homem não foi feito para a derrota. Um homem pode ser destruído. Não derrotado.

2022. O homem não sossega. Alex Andrade mais uma vez surpreende cada vez com maior impacto. Temos em mãos seu novo romance. “Para os que ficam’. Passamos a palavra à escritora Paula Fábrio, que assina o texto da orelha, e nos informa o enredo muito suscintamente: “Neste vertiginoso drama familiar, Alex Andrade escancara o abuso das relações domésticas no Brasil: álcool, assédio, violência. E vai além: expõe uma narradora que não se percebe machista e alimenta sua própria derrocada com extrema crueza e distorções febris. “Para os que ficam” conta a história de Ana, uma filha a cuidar de um pai doente (ou seria o inverso?), e seu louco diálogo com as vozes do passado: o irmão canalha e impenetrável, a mãe omissa, o marido desvairado. E ela, quem é Ana? Por tudo isso, é preciso dizer: o leitor não encontrará paz nas páginas deste romance, pelo contrário, irá se defrontar com uma estrutura social desajustada e complexa, cujo reflexo surge com maestria na estrutura do texto. Enfim, um livro labiríntico e poético como a vida e a nossa eterna incapacidade de conjugar família e liberdade.” Com efeito, acrescentamos ainda, e à propósito do que afirmamos neste parágrafo sobre o autor. “O homem não sossega”. Ótimo que assim seja. Essa a obrigação do autêntico escritor. Um escritor que se preze terá sempre e incansavelmente que retomar, reabrir e redimensionar temas, segundo sua visão-de-mundo. Indagações, perplexidades e desesperos humanos estão sempre a convocar e atualizar os temas básicos da existência. Mais importante que o tema a ser desenvolvido, será a maneira de exprimi-lo. Seguramente um ficcionista que se preza há de ter o que dizer, e precisa fazê-lo, do contrário se frustra e nos frustra. O senhor Andrade sabe perfeitamente como dizer, aliando a isto uma visão-de-mundo original. É o que confere a “Para os que ficam”, e em instância final, foros de legitimidade e originalidade.

“Para os que ficam”, é romance de formação focado sobre a família, esta instituição em constante evolução e atualmente em franca ebulição e, sob um olhar feminino. Quanto ao feminino assumido pelo autor, não constitui novidade. Basta lembrarmos algumas inesquecíveis mulheres de seu livro de contos “As horas”, como são aquela do conto “A chuva” ou a adorável velhinha do conto “Tá vendo o dia lá fora?”. A Ana que surge a nossos olhos, nos lembra muito aquele famoso dito de William Faulkner (1897-1962), “o que a literatura faz é o mesmo que acender um fósforo no campo no meio da noite. Um fósforo não ilumina quase nada, mas nos permite ver quanta escuridão existe ao redor.” Andrade ilumina mais ainda a questão quando de um diálogo telefônico entre a protagonista Ana e seu irmão Luciano:

“Então, cuidadosamente, explicou: ‘vaga-lumes com sua luz efêmera. Mas que mostram como, apesar de tudo, apesar do obscurantismo que procura deixar tudo sem luz, esses insetos iluminam o mundo para que possamos ver melhor. São eles o princípio de esperança iluminada para o nosso olhar tão sem luz” .... “Lu me contava essas histórias para sublimar os acontecimentos, desde que tomou a coragem de assumir quem era e seguir seu caminho no mundo, nunca mais deixou que apagassem a sua luz. Aquele menino retraído, distraído e que se escondia atrás da minha proteção, tornou-se um ser iluminado, resplandecente. ‘Um dia a luz se apaga’, dizia, ‘e pode ser que o brilho esteja em outro canto, com outra forma, quando se ouve as histórias que relatam a vida humana e a natureza que há nela, não há por que contestar’. Páginas 103 e 104.

Positivamente o senhor Alex Andrade, a cada nova obra, confirma e amplia, sua posição inequívoca. A de ser uma das vozes mais expressivas da Literatura brasileira contemporânea.
23/03/2022

Livro: “Para os que ficam”, Romance de Alex Andrade – Editora Confraria do vento, Rio de Janeiro – R. J. 2022, 156p.
ISBN 978-65-5844-022-2

EM TEMPO: O AUTOR ESTARÁ NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 26/03/2022 NO LANÇAMENTO OFICIAL DA OBRA NA BLOOKS LIVRARIA DE BOTAFOGO, NO RIO DE JANEIRO, ÀS 17H.
LINKS:
http://www.confrariadovento.com/editora/catalogo/item/305-para-os-que-ficam.html
OU
https://www.facebook.com/alex.andrade.796
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