Vitória 17/09/2023
Mais um dos Kingstons lido na minha maratona maluca pro livro da Maverick. Quando soube que teríamos cenas dos Kingstons no livro da Mavs, eu coloquei na minha cabeça que tinha que chegar na ruivinha com essa série finalizada. Durante a leitura desse aqui Cinthia liberou a data de lançamento e já quebrou a minha cara. Minha nova herdeira favorita chega na próxima segunda, então deu quase tudo errado, mas pelo menos a bonita aqui que enrola mais do que tudo pra concluir séries tá quase fechando esse esquema de pirâmide.
Eu tinha uma certa ansiedade pelo livro da Bessie por ela ser a prima mais romântica, mas Cinthia ainda conseguiu me surpreender positivamente a respeito disso. Porque ela não é o tipo de romântica que a gente encontra por aí, ela é do meu tipo de romântica. Bessie já passou por muitas desilusões amorosas ao longo da vida, já quebrou a cara por causa de gente que não merecia o amor dela, e chega até a tentar largar essa vida, ainda que o romantismo permaneça ali dentro dela, mas isso não quer dizer que a querida não seja uma safada de primeira categoria. Eu me vi demais na Bessie nesse aspecto, ainda que eu não me apaixone tantas vezes assim, porque os bloqueios emocionais que a família me deu de herança fazem um ótimo trabalho a respeito disso, mas sou total a pessoa que precisa de uma putaria de vez em quando, mas que gosta dos carinhos, das conversas, dos momentos juntos. Eu entendia totalmente quando ela ficava rendida pelo Zayn a cada atitude fofa dele, e ao mesmo tempo queria esfregar a cara do bonito no chão por ser tão perfeito. Eu não canso de dizer que as protagonistas leitoras da Cinthia são sempre as melhores. Candy, Pandora, e agora a Bessie, não me deixam mentir a respeito disso. As questões dela com o passado também são mais pesadas justamente por não terem uma solução imediata, mas achei lindo demais ver o Zayn fazendo com que ela se sentisse confortável ao lado dele pra que a gagueira passasse, e comemorando cada pequena vitória dela.
Eu lembro que conversei com a Cinthia um dia pelo WhatsApp e que ela me falou que o agregado favorito dela dos Kingstons era o Zayn. Eu tinha acabado de ler Kendrick na época, mas por algum motivo eu não liguei esse nome ao Zababaca, e gritei alto quando percebi quem ele era de verdade. Amo que a Cinthia trouxe um protagonista árabe totalmente fora do que a gente encontra normalmente na Amazon, até porque o querido fica tão lascado de grana em certo momento que nem se ele quisesse ele conseguiria ser o sheik que compra o mundo pra sua mocinha. Acho que ele é um dos protagonistas masculinos da Cinthia mais fofos que li até agora, e isso me desarmou totalmente. Mesmo quando ele não está totalmente rendido e apaixonado pela Bessie, ele ainda faz de tudo pra que ela se sinta feliz, e exalta esse mulherão do jeito que ela merece. Quando ele mente sobre o que aconteceu na noite em que ela estava bêbada só pra que ela não lembre que vomitou em cima dele e sinta vergonha eu já estava completamente apaixonada por esse homem, e daí pra frente o nível só aumentou, se é que isso é possível. Também amei que a Cinthia trouxe os aspectos sobre a religião e os costumes do Zayn pra dentro da história. Ela até fala na nota que precisou fazer algumas alterações em relação a isso pra que a narrativa se encaixasse, mas como é um assunto que eu não tenho contato, eu sequer percebi. Achei importantíssimo que ela trouxe o lupus como a grande questão do personagem pra que esse assunto pudesse ser conhecido pelos leitores. Eu sou portadora de uma doença crônica, e ainda que não seja a mesma do Zayn, as inseguranças que ele tem por causa da doença bateram demais com as minhas. Essa coisa de se sentir insuficiente por causa de uma doença que não tem cura fazia parte do meu dia-a-dia há alguns anos atrás, e ainda hoje dá as caras de vez em quando, então nessas cenas eu só sabia me acabar de chorar.
Lembro que eu disse há um bom tempo atrás, na resenha do livro do Damon, que a Cinthia sabia muito bem colocar elementos "mágicos" (se é que eu posso chamar assim) dentro da história e fazer com que tudo tenha um tom diferente. Aqui ela fez isso de novo com maestria. A cena em que o Zayn recebe o globo de neve do casal no deserto foi a primeira do livro inteiro na qual eu chorei, e acho que só por isso dá pra saber o quão importante isso é pra mim, porque o casal sequer está no mesmo ambiente nessa hora. Aliás, também foi aqui que eu percebi que a mocinha do Dale não vai ser a amiga da Candy e sim a Charity (sim, eu até hoje nem abri o livro desse homem, mesmo tendo ele em versão física, só porque eu não queria saber essa informação), mas já estou no caminho de aceitar esse fato. A história do oásis, que ele fala que só pode contar pra pessoa com quem irá passar o resto da vida, me fez chorar quando ele finalmente contou pra ela, quando ele a levou no lugar, e quando ele plantou as rosas do deserto pra ela. Esse homem é apenas a elite.
Novamente foi maravilhoso rever os integrantes dessa família que eu amo tanto e que sinto como se já conhecesse há anos. Aliás, acho que está pertinho de fazer um ano que li O Rei do Petróleo. Kendrick e Pandora aparecem um pouquinho mais do que os outros aqui por causa de todo o background que eles tem com o Zayn, e eu amei ter os meus favs pertinho de mim de novo. Inclusive, chorei feito uma criança ao saber que eles vão ser papais (sim, talvez eu tenha chorado demais durante essa leitura). As cenas mais perto do final com a vovó passando mal partiram o meu coração. Acho que ela vai morrer no final do próximo livro, e que esse plot faria todo o sentido com a história geral da série, mas isso não quer dizer que eu não vou me descabelar de tanto chorar e dar um bale na Cinthia por fazer isso na DM. Esse tem sido o meu maior medo de pegar o livro do Dale e terminar tudo. Tirei meia estrela da nota por um aspecto mínimo que eu acho que sequer teria percebido se não tivesse lido O Segredo da Herdeira tão perto desse. Acontece que Blake e Casey são protagonistas muito maduros, como eu falei no meu comentário sobre a história deles, e isso faz com que os problemas que eles enfrentam ao longo do livro sejam resolvidos de formas diferentes. Foi inevitável pensar que, caso a Bessie tivesse feito uma simples pergunta pro Zayn quando tudo desabou, os dois não teriam se separado e o final do livro seria cortado pela metade, mas sei que cada casal é diferente do outro, e que eu não posso obrigar que esses sejam iguais aos outros, até porque se fosse assim seria muito chato. Agora só consigo pensar que o lançamento da Mavs está pertinho e que eu não vejo a hora de mergulhar numa comédia romântica da kinga Cinthia Basso.