Os Quatro Ventos

Os Quatro Ventos Kristin Hannah




Resenhas - Os Quatro Ventos


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Nick 25/05/2024

Meu primeiro contato com a escrita da autora, e uma coisa é inegável, ela realmente domina o que você faz. Ela te transborda para viver aquele momento descrito. Você vive e torce, e sofre juntos dos personagens. E esse é outro ponto, seus personagens são cativantes e interessantes de se conhecer.
A história em si de Os Quatro Ventos é emocionante e viciante, os personagens principais passam e vivem tantas dificuldades que você tem vontade de devorar tudo de uma vez, sempre com a esperança de alguma coisa boa vai acontecer na vida deles e as coisas vão melhorar. Esse é o tipo de livro desgraceira mesmo haha.. então se você gosta desse tipo de livro, definitivamente, esse é feito para você.
Minha opinião foi, gostei da história, gostei da escrita fluida e envolvente, mas não arrebatou meu coração como de muitas pessoas. Talvez possa ter sido pelo foda de eu ter ouvido o audiobook e não lido diretamente o livro, mas de qualquer forma eu recomendo, um ótimo livro.
Anadyva 26/05/2024minha estante
Oiii, tudo bem? Se não houver problema você poderia por favor né informar a classificação indicativa?




Bassi1 24/05/2024

"Ainda somos os mesmos"
Esse romance histórico tem como contexto a Crise de 1929 e a Grande Depressão nos EUA, com foco na perspectiva de duas figuras femininas de personalidades muito diferentes, uma mãe e uma filha, que buscam sobreviver a miséria, a fome e a seca
Prepara-se para chorar com essa história, os acontecimentos são trágicos e foi impossível não me emocionar. A autora conseguiu abordar com maestria muitos temas relevantes, tais como: sexismo, relacionamentos tóxicos/abusivos, maternidade, dependência emocional, xenofobia e mudanças climáticas.
Mesmo com o incentivo à esperança nas gerações futuras, terminei a leitura com o sentimento de descrença na Humanidade. Já que fica evidente como repetimos os mesmos erros das gerações anteriores, os quais geram as mesmas consequências devastadoras e ainda assim não mudamos. Lembrei da música de "Como Nossos Pais" de Elis Regina, recomendo tanto ouvir a musica quando ler o livro.
Anadyva 26/05/2024minha estante
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Karin 24/05/2024

O livro da Kristin que mais demorei para me conectar porque tem uma mulher de poucas palavras, uma história dura, de muita determinação e silêncios, dor e luta. E o amor sempre presente.
Anadyva 26/05/2024minha estante
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Kamilla 23/05/2024

Incrível
Li esse livro enquanto estamos vendo o desastre ambiental que tá acontecendo no RS, e me bateu de um jeito diferente. Como pode o ser humano ser tão egoista com pessoas que só querem sobreviver?

Enfim, o livro é maravilhoso, achei a narrativa excelente e me apeguei muito aos personagens, queria um final diferente, mas em contrapartida, foi perfeito como foi.

Recomendo demais, certamente é 5 ??
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Thalita12 22/05/2024

Tenham empatia.
Kristin Hannah, conseguiu mais uma vez me emocionar e alugar um triplex na minha cabeça, saiu dessa leitura com outra imagem das pessoas que migraram para meu país em busca de oportunidades e mas empática com próximo. Eu amei tenho que admitir que se tornou um favorito do ano.
Que protagonistas bem construídas, eu amei todos os personagens são reais com suas qualidades e defeitos e alguns bem ruim mesmo podre de alma. Mas são belos por retratar a nossa sociedade e sua camadas.
Enfim, chorei muito e amei cada página e cada relato histórico.
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Jussara 21/05/2024

Desidratei de tanto chorar, Elza é uma mãe lutando por uma vida melhor para os seus filhos durante a grande depressão nos Estados Unidos, é uma história extremamente arrasadora. Li O Quinze e Vidas Secas a pouco tempo, e vejo muitas semelhanças entre essas histórias, são histórias que tratam do drama vivido pelos retirantes, vidas cheias de dor, perdas e lutas.
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Maria1481 19/05/2024

As pessoas são corajosas por conta do medo, não apesar dele.
É difícil descrever em palavras essa leitura. Engraçado como às vezes eu decido do dia para a noite ler um livro, e começo. É como se fosse um puxão no coração, ele sente, a cabeça percebe e escuta e o corpo inteiro se aciona. E que ação maravilhosa essa minha de ler esse livro!

A última vez que me senti tão conectada a uma história assim foi com ?Pachinko?, da Min Ji Lee. Ler ?Os quatro ventos? foi algo austero, era coisa de se sentar para ler a noite depois do dia tortuoso e falar: ?Vamos lá. Coragem e força?. Alguns livros demandam mais de nós, e com esse livro não foi diferente. Senti tudo com tanta intensidade enquanto lia, toda revolta da Loreda pela a situação judiciosa que as pessoas migrantes passavam ao chegar naquela cidade e serem tratados como animais, o amor e a insegurança da Elsa e a leveza do Ant. Às vezes eu dava uma pausa na leitura e era como se tivesse viajado e estivesse em outra dimensão enquanto lia, o que é muito difícil de acontecer hoje em dia.

Tenho que fazer um comentário a parte sobre a Elsa. A Elsa é uma mãe, e bota uma mãe nisso. Acho incrível essa conexão com os filhos que ela tem. Embora não seja fã de ?Jane Eyre? vou usar a alusão do Sr. Rochester para explicar essa extensão entre ela e os filhos. É como ele mesmo disse, é como se existisse um fio preso na caixa torácica da Elsa que estivesse ligado a caixa torácica de seus filhos. Foi vital para mim ler isso. Ela me fez lembrar e pensar muito na minha própria mãe. Inclusive, seria um livro que indicaria a ela, mas ela é muito impaciente para ler (infelizmente, rs). 

Por fim, não seria eu escrevendo uma resenha, se não falasse do enredo que envolve um momento histórico. Engraçado que quando estudei a quebra da bolsa de valores em Nova York no ano de 1929 ou como chamada no livro ?A Grande Depressão?, não parei para pensar no que essa catástrofe da economia causou ao povo dos Estados Unidos. Parei para pensar ao ler o livro. O que, vale ressaltar, é sim uma ficção, mas que faz alusão a muitas coisas que de fato aconteceram e afligiam a população. A forma como a fome é retratada aqui é dolorosa, a falta de saneamento, de apoio do próprio governo, a falta de empatia e solidariedade das pessoas que tem tanto, foi de me enlouquecer. Com certeza me ensinou muito. Espero um dia, quando der aula sobre ?A grande depressão?, recomendar e falar sobre esse livro para os meus alunos. 

Obs: quero devorar tudo que essa mulher já escreveu. 
Eduardo2001 19/05/2024minha estante
Você resenhou tão bem que despertou em mim aquela profunda curiosidade que os leitores sentem diante de uma capa kkkk. Algumas leituras realmente exigem de nós alguma coisa e fazem esse chamado profundo à nossa consciência como leitores, fazendo parte da nossa vontade e pensamento de forma natural, como só um bom livro consegue.

E não pude deixar de reparar, com um certo entusiasmo, que você escreveu perto do final 'um dia, quando der aula', e isso me surpreendeu. Realmente, você tem uma grande força inclinada à vocação e, sem dúvidas, ensinará muito; já me ensinou um pouco com suas observações sobre Nova York.
Continue lendo e escrevendo essas ótimas resenhas.




Carlos Augusto Vasques 17/05/2024

Lido em 07/10/2023
Drama épico sobre a saga de uma família durante a grande depressão nos Estados Unidos, ocorrida nos anos 1930.

Em uma familia remediada do Texas, Elsa Wolcott é uma filha tratada sem carinho e considerada um fardo, já que era tida como sem atrativos e velha demais para casar, numa época em que o matrimônio era o que de melhor o destino podia reservar para as mulheres. Certa ocasião conhece um rapaz - Rafe Martinelli - que demonstra estar atraído por ela. Elsa, que sempre se sentiu desprezada, entrega-se a Rafe, engravidando dele. Ela, entretanto, desconhecia que seu amor era comprometido e que estava de partida para uma universidade, bem longe dali. Envergonhada e amedrontada, Elsa tenta encobrir a gravidez da família, mas que é logo revelada. Sem nenhum gesto de compreensão ou afeto, seus pais simplesmente a entregam na casa de Rafe e viram as costas. Mesmo decepcionados e aborrecidos a princípio, os pais de Rafe acabam acolhendo Elsa e consentindo no casamento com seu filho, forçado a desistir do sonho de estudar fora.

Os anos passam e Elsa leva uma vida aparentemente razoável com o marido, um casal de filhos e os sogros. Agricultores, vivem do que a terra dá, enfrentando algumas privações, mas com um mínimo de dignidade. Tudo muda para pior com a grande depressão que se inicia ao final dos anos 20, agravada pela seca interminável e tempestades de areia que assolam o Texas e Oklahoma. Para piorar, uma noite Rafe covardemente abandona a família, incapaz de lutar contra os terríveis obstáculos que se apresentam. A situação se agrava de tal maneira que Elsa se vê obrigada a deixar sua terra, na tentativa de salvar os filhos e a ela própria. Inicia-se então uma batalha diária pela sobrevivência e para chegar à California, pretensamente a terra prometida. Vivendo em condições sub-humanas, Elsa e os filhos comem o pão que o diabo amassou, lutando contra a miséria, a fome e o egoísmo dos grandes fazendeiros, que exploram os trabalhadores desesperados, com a conivência do governo e das autoridades. A degradação chega a tal ponto que mesmo Elsa, até então uma pessoa resignada, se revolta contra a exploração e humilhação a que são cotidianamente submetidos.

Livro arrebatador em todos os sentidos: história comovente e contagiante, texto ágil e envolvente, personagens ricos. A temática é a mesma de um grande clássico da literatura mundial - "As vinhas da ira", de John Steinbeck, Nobel de literatura. Adoro o livro de Steinbeck, um dos melhores que já li, mas essa obra de Kristin Hannah é também fantástica, descrevendo a triste realidade de um período histórico dos EUA por meio de uma narrativa repleta de paixão, coragem, determinação e perseverança. Outro ponto comum nas tramas de Steinbeck e Hannah é a força inesgotável dos personagens femininos, que lutam sem trégua para manter suas famílias de pé.

Para mim, um grande livro, sem dúvida nenhuma.
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Karol 17/05/2024

Se sofri? ou se chorei? o importante é as emoções que vivi
Nem um átomo dentro de mim imaginava que eu iria gostar tanto desse livro.

Quando peguei esse livro para ler, eu tinha uma percepção de narrativa completamente diferente da que foi entregue, ou seja, do começo ao fim, fui pega desprevenida.
Isso se dá, porque eu não costumo ler nenhum livro sem antes saber a sua ambientação e seu gênero. Por conta disso, quando assisto ou leio alguma resenha pego sempre pequenos spoilers do enredo, e com esse não foi diferente. As pessoas, ao fazer suas resenhas, me passavam a sensação de que o livro seria duro, mas depois seria seguido de bonança. E foi bem aí, que a história me surpreendeu, um verdadeiro divisor de água.

Para alguém que não sofre na pele a responsabilidade de cuidar e alimentar vidas, é difícil enxergar a trajetória da personagem como um pesadelo, mas quem vive nessa labuta diariamente, foi e é assustador e de tirar o fôlego.

Mas, como eu mesma coloquei se sofri ou se chorei, o importante é que esse livro mexeu comigo. Amei muitos personagens, não fui com a cara de outros, contudo aprendi com cada um, principalmente no que se refere a luta, coragem e persistência. É indescritível essa ambientação do EUA em tempo de crise, sensacional.

E o que mais me pega, é saber que a autora estava terminando esse livro na pandemia do Covid, um parelo um tanto interessante, épocas diferentes, sofrimentos similares. E como o ditado popular diz, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco.

P.S: Mais que recomendado.
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Mariana 17/05/2024

Passei a última semana lendo esse livro, e curiosamente, várias pessoas me paravam pra me perguntar o que eu estava lendo. A resposta era sempre a mesma: “é um livro sobre a Grande Depressão americana, tão triste, mas tão triste, que você continua lendo só pra ver se em algum momento as coisas vão melhorar”. Eu já estava com expectativas altas porque já conhecia a escrita da Kristin Hannah, mas ainda assim o livro me surpreendeu muito. É muito triste, mas muito envolvente e emocionante. Fiquei com lágrimas nos olhos em vários momentos e fiquei muito impressionada com o desenvolvimento das personagens femininas e com a relação de mãe e filha da Loreda e da Elsa, que é um ponto chave da história. Senti falta de uma explicação pra uma ponta solta do final, mas acredito que a autora tenha deixado sem resposta justamente pra que o leitor passe pela mesma sensação que os personagens passaram.
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Bianca.Brito 15/05/2024

Maravilhoso, porém triste
Sem palavras para este livro...apesar de ser EXTREMAMENTE triste, é incrível identificar onde estão os pontos de felicidade de Elsa: nas coisas mais simples, no amor pelos filhos e pela família que ela "adotou".
Muito triste saber que muitas famílias passaram o mesmo nesse período nos EUA...
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Myria.Viana 02/05/2024

Não foi justo
A vida real é tão sofrida nos tempos atuais e aí vou ler um livro para relaxar, mas acabo lendo os quatro ventos que acaba com o emocional de qualquer pessoa. Parece as novelas do Manuel Carlos em que as Helenas sofrem o pão que o diabo amassou para no final terem uma redenção!! Contudo a redenção da Elza me deixou triste demais, embora isso poderia facilmente ter acontecido nesse mundo tão civilizado e que age pelo bem coletivo ???
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Jamile.Baliza 28/04/2024

O amor é o que permanece ?
Esse livro é um tapa na nossa cara, nos faz pensar em como somos agraciados nos dias atuais e com tudo que temos!
Terminei em prantos e desolada! Triste do início ao fim!
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