Joicereja 13/07/2023
Morte na Mesopotâmia.
Escrito em 1935. Logo na sinopse me convenceu de que era bom. Afinal, ameaças de morte, de um marido falecido, que era espião da Alemanha durante a guerra, não poderia me decepcionar.
Logo no início já intriga o fato de uma enfermeira relatar a história (enfermagem lembra veneno, arqueologia lembra vestígios). No livro tem uma planta de como é o local, e isso fez eu me envolver ainda mais com a história.
A ambientação narrada no livro é surreal, Agatha descreve com um capricho a ponto de nos colocar na cena: se passa no Iraque (num ambiente diferente), mostra a beleza da natureza em volta (pôr do sol, roda d?água), como é o trabalho de um arqueólogo no meio de uma escavação, a limpeza dos artefatos e sua catalogação, a história por trás de cada cerâmica, etc. É muito gostoso.
Os personagens são bem diferentes entre si, consegui distingui-los. A enfermeira é maravilhosa, mesmo tendo lá seus preconceitos com Poirot ou Louise kk.
E no final temos uma reconstrução da história toda. Que leitura prazerosa! A trama é super envolvente e difícil de largar.
Sobre o criminoso: errei novamente (novidade?)
Pensei que seria algo como foi em Punição para a Inocência (crime pensado em conjunto), e dei de cara com a AGATHA me fazendo de trouxa mais uma vez.