O Império de Ouro

O Império de Ouro S.A. Chakraborty




Resenhas - O império de ouro


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Queria Estar Lendo 14/05/2022

Resenha: O Império de Ouro
O volume final da Trilogia de Daevabad é um espetáculo narrativo. O Império de Ouro, da autora S.A. Chakraborty, que a Morro Branco publicou por aqui, é simplesmente o melhor final que essa história precisava.

Esta resenha vai conter alguns spoilers dos livros anteriores: A Cidade de Bronze e O Reino de Cobre.

A cidade de Daevabad caiu. Depois de uma revolução sangrenta e terrível, o rei Ghassan foi destronado e morto, e a revolucionária Manizheh, representando os Nahid, tomou o poder ao lado do seu Afshin, Dara. Mas, ainda que tenham tomado a cidade, o preço foi grande. Não apenas pelas vidas perdidas, mas porque o poder não é todo deles.

Nahri e Ali fugiram, levando uma relíquia mágica que concede, ao seu portador por direito, a magia necessária para sustentar a cidade, sua ilusão mágica e os poderes daqueles que vivem ali. Sem ela, Daevabad está à própria sorte, e aos terríveis castigos mágicos que cairão sobre ela.

Enquanto o caos corre solto por lá, Nahri e Ali estão refugiados no Cairo, buscando uma maneira de suspender a relíquia e recuperar sua própria magia. Eles sabem que estão correndo contra o tempo, e que em breve serão caçados; mas também sabem que a única maneira de encontrar liberdade para Daevabad é se tiverem força para tomá-la de volta.

Queria começar essa resenha com um pequeno agradecimento porque a Editora Morro Branco entrou em contato com a gente pra enviar um exemplar de O Império de Ouro em cortesia, mas acabou que o universo me odeia e ele foi extraviado. Obrigada mesmo assim por lembrar dessa fangirl, Morrinho! Corri atrás de comprar, mesmo assim, porque essa trilogia foi uma delícia de leitura e esse final precisava estar em minhas mãos. E que final!

O Império de Ouro equilibra muito bem um começo lento, estabelecendo os horrores e as consequências deles, um meio enérgico, com as possibilidades e reviravoltas, e um final devastador e agridoce. É o encerramento perfeito para uma trilogia que falou muito sobre política, guerra, poder e religião de maneira sensível e interessante.

"- Não acredito em homens ambiciosos que dizem que o único caminho para a paz e a prosperidade está em lhes dar mais poder, principalmente quando fazem isso com terras e gente que não são deles."

A jornada dos três protagonistas chega aos seus finalmentes de maneiras distintas; cada um dos três personagens principais está trilhando os caminhos que escolheram, e sofrendo as consequências por eles.

Nahri, Ali e Dara foram excelentes protagonistas. Com personalidades marcantes, histórias individuais importantes e bem desenvolvidas, entrelaçados um ao outro pela trama principal de maneira cativante. Os três foram meus favoritos, e eu não poderia estar mais satisfeita com o final que cada um alcançou.

Começando por Dara, que foi uma surpresa durante toda a trilogia. O guerreiro milenar carrega dor, luto e culpa, e busca justiça com uma ânsia desesperada. Coloca-se em situações cada vez mais extremas porque não encontra espaço para fugir da própria trilha de vingança em que se enfiou.

Dara é o exemplo perfeito de um anti-herói: acredita em sua causa, mas faz coisas terríveis por ela. E, com o tempo, o peso dessas ações começa a sufocá-lo.

O que Dara vive em O Império de Ouro é consequência pura da sua lealdade e das suas escolhas, mas tem pontinhas de esperança para mostrar que ele ainda pode encontrar o caminho certo.

Seu arco se entrelaça ao da antagonista de maneira tenebrosa; através do Dara, vemos o que uma curandeira e salvadora se torna quando é consumida pelo poder e pela sede de vingança. É desesperador, é impossível de parar a leitura, e causa um desconforto pesado porque Manizheh também é uma vítima, mas uma que escolheu a violência e o terror em vez da justiça, e impõe isso sobre aqueles que a seguem.

"- Se você governa pela violência, deve esperar ser deposto pela violência."

Aliás, que espetáculo de vilã ela foi! Falar sobre sua história é entregar demais do livro, então só deixo o parágrafo para exaltar o horror e o medo que ela me causou em todas as cenas em que aparecia.

Nahri e Ali, por outro lado, começam em um ponto pacífico e desconhecido. Eu gosto demais da relação entre eles; tem aquela faísca de romance, mas é ínfima em comparação com a amizade forte e o companheirismo que eles construíram. Principalmente depois dos eventos de O Reino de Cobre.

"- Não querer ser destruído pelo desespero não o torna covarde, Ali. Torna você um sobrevivente."

Eles se tornam o pilar de apoio e confiança um para o outro e estão ali para se ajudar nos momentos mais terríveis.

Nahri é uma força da natureza. Eu amo, amo, amo a personalidade afiada, sua determinação e coragem. Eu amo como ela fraqueja e como não se deixa abalar por isso. Eu amo como ela ama Daevabad, seu povo e sua história, e como não quer se tornar nem mesmo uma sombra do que sua mãe é.

Ali vive o horror de ter perdido tudo, mas se sustenta em sua fé, em seu amor pelo seu lar e pelo senso de justiça. Ele é o personagem mais moral e centrado da trilogia, mas aqui faz seus sacrifícios de acordo com a posição que representa.

E eu morri shippando os dois, vou confessar aqui. A química é forte, as cenas são lindas, e apesar de o romance ser bem discreto e quase não aparecer descaradamente, está ali no melhor slowburn do mundo.

"Magoava mais ver seus sonhos destruídos do que nunca tê-los."

Os coadjuvantes se destacam em cada momento que aparecem; personagens que não tinham tanta importância antes agora são voz da guerra, outros que participavam avidamente se escondem nas sombras do medo. Destaque para Jamshid, por quem eu me apaixonei demais no decorrer da história, todo corajoso e gentil, e para Hatset, uma rainha forte e poderosa, uma mãe doce e preocupada.

O Império de Ouro é um desfecho sobre o preço do poder. Até onde a vingança pode levar alguém. Fala abertamente sobre tirania, sobre os horrores da guerra e o quanto uma vítima pode abraçar o antagonismo em prol de uma causa sem força, tudo pela retribuição.

Daevabad é o berço da magia, uma cidade gloriosa, mas também é o palco de inúmeras disputas políticas e bélicas no decorrer de milhares de anos. É a prova de que, não importa o sangue, não importa a raça, não importa a magia, o poder vai falar mais alto. E é necessário muita força e coragem para desafiar essa hierarquia destrutiva.

"Ela encontrou o olhar dele de novo, e Ali sentiu alguma coisa se suavizar entre ambos, um emaranhad de ressentimentos não ditos e esperanças compartilhadas."

O Império de Ouro explora seu universo fantástico gloriosamente, unindo detalhes que apareceram lá no primeiro volume em um quebra-cabeça complexo e fascinante. Quando chega ao fim, você se emociona porque não quer se despedir de um mundo tão querido, tão interessante, tão carismático.

Fica aqui a minha despedida de coração quentinho e emocionado a Nahri, Ali e Dara, e tantos outros personagens que brilharam no desenrolar dessa trama. Obrigada a S.A. Chakraborty por uma trilogia tão fantástica.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/05/resenha-o-imperio-de-ouro-sa-chakraborty.html
AnxietyMe0 01/02/2024minha estante
Que resenha perfeita! Essa trilogia foi maravilhosa mesmo! Aquelas que da vontade de esquecer pra ler de novo




Marialba 14/01/2024

Maravilhoso!
A saga é genial! Começa bem clichê, com uma descendente perdida.. Mas, o esperado acaba aí. A trilogia passa-se em um mundo árabe repleto de cultura, roupas típicas e cidades tipicamente orientais. E tece, magistralmente, um enredo com tensões religiosas, políticas e étnicas. Me pareceu muito um desabafo da autora sobre sua própria descendência e os conflitos atuais e do passado que marcam as terras árabes. Enfim, magnífico! Vale demais a leitura!ficarei com saudades dos personagens tão profundos e desenvolvidos!
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Bastos 19/09/2022

Meio complicado a trilogia inteira, o universo é riquíssimo cheio de magias e raças que podem ser exploradas, só que a autora decidiu não se arriscar muito o que acabou dando uma sensação de potencial desperdiçado, talvez no futuro ela explore mais as outras raças.

O livro fica enrolando em tantos aspectos ai chega no final e fica tudo muito apressado e forçado, tem algumas coisas que nem fazem sentido, só aconteceram para ter um final feliz mesmo. Eu queria tanto ter visto o encontro do Ali com seus irmãos e é contado de forma resumida em um parágrafo. Pelo menos o final do Dara foi muito bom, um tanto quanto agridoce.

Achei uma trilogia bem okay, estava com uma expectativa grande e acabei me decepcionando um pouco.
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Ana Júlia 22/05/2022

Amei o final
Teve uma farofada, uma mistura de todo mundo e de tudo um pouco nesse final, mas foi show!

Teve clichê mas foi bom, teve umas mirabolancias mas deu pra passar um pano.

Mas principalmente, teve uma construção muito bem feita e um final digno pra cada personagem. Esse história ainda vai continuar um bom tempo comigo. Adorei a leitura. Os livros dessa trilogia só vão melhorando cada vez mais um após o outro.
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Ervilhaz 04/07/2022

Acabou e não acabou???
Foi um desfecho bem justo, o desenrolar foi excelente maaaas o embate final ficou meio corrido (?) Não sei, talvez eu tenha criado uma expectativa diferente. Sobre a ponta solta, eu espero sim um spin off (nunca deixo de ser trouxa kkkk).
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clayci 04/05/2022

amei demais
Fiquei com um pouco de receio de me jogar nesta leitura. Não estava pronta para me despedir dos personagens, mas eu precisava saber como tudo iria acabar. Foram quase 900 páginas e preciso admitir que foi uma experiência fascinante. Gostei de acompanhar os capítulos de Nahri e Ali, porém as cenas com Dara foram as que mais me prenderam.

Dara é um personagem problemático e eu já consegui imaginar o seu destino no segundo livro. Entretanto, mesmo sabendo que esses capítulos seriam mais sombrios, foram os meus favoritos. A sua visão é realista e angustiante, contudo transmite esperança. Ele é fiel e está servindo Manizheh, mas está cansado de ser escravo e de ver tantas destruições. Por isso, repensa sua estratégia e em como evitar tantas mortes.

Eu não estava preparada para aquele final. Fico feliz que a autora não tenha entregado um desfecho fácil, porém me emocionei bastante. O livro é cheio de conflitos políticos! Os shafit são cruelmente oprimidos e a história sangrenta da família real não ajuda nessa relação. Tanto que fiquei surpresa por – alguns momentos – torcer por Muntadhir e Zaynab.

Honestamente falando, eu estava tão cansada dos conflitos que passei a torcer por todos os personagens. Só queria que todos encontrassem o próprio caminho e vivessem da melhor forma possível. Existem tantas camadas nesse universo criado pela autora, que fica difícil torcer apenas pelos protagonistas. Todos carregam traumas e precisam de terapia (haha)

Nahri é aquela personagem que você quer abraçar. Ela sempre tenta dar o seu melhor, mas por não conhecer o seu passado, vive em busca da sua identidade. Por isso, não consegui conter as lágrimas quando cheguei nas páginas finais. Ali é devoto e consequentemente inflexível! Foi maravilhoso vê-lo amadurecer e reconhecer que certos padrões precisam ser quebrados. Quando ele tomou aquele choque de realidade, desejou fazer a coisa certa.

E o que dizer de Dara? Acho que por me identificar tanto com sua personalidade, fiquei com medo da conclusão. Dara é teimoso! Mas é tão leal com as pessoas que ama. Eu queria tanto um livro com a sua história. Definitivamente não foi fácil me despedir dos personagens.

A trilogia é repleta de magia e criaturas míticas, mas traz muitas intrigas políticas. Em Daevabad, dentro dos muros de bronze revestidos de encantamentos, ressentimentos antigos prevalecem. Na história, conseguimos entender que os oprimidos se tornam opressores com facilidade, pois acreditam ser a única forma de se sentirem no controle da situação. Por isso, gostei da forma como a autora usou esse universo, para expor que a luta contra a opressão é árdua. E que ainda teremos muitas perdas nessa jornada.

Da mesma forma, a autora mostrou a importância dos nossos laços. Enquanto Nahri lutava para saber mais sobre o seu passado, entendemos como cabe a cada pessoa decidir quais partes de si mesma compõem a sua própria identidade. De um jeito único, a autora fala sobre a família que temos e a que escolhemos. Então, vê-la se libertar foi incrível.

site: https://saidaminhalente.com/o-imperio-de-ouro-sa-chakraborty/
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kukli 15/10/2022

Que trilogia foi essa?

Com certeza entrou na minha lista de melhores trilogias que já li!!!

É fantástico, surpreendente!!!!!

Uma história rica em detalhes, fantasia,
Política, e Nahri que protagonista fantástica!!!!

Maravilhoso ver a evolução de cada personagem, a garra e determinação.

Difícil dizer meu favorito, mas Nahri, Dara e Ali ganharam meu ??
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Ari Phanie 21/12/2022

Que o fogo queime forte por você, Shannon Chakraborty!

Tem uns spoilers logo ali, meu anjo...




Há muito tempo eu não terminava uma série/trilogia/whatever de fantasia e pensava: “Caramba, como vou sentir falta desse mundo e desses personagens!” O que a autora proporcionou a muitos de seus leitores com a história de Daevabad foi uma experiência surpreendente, e realmente mágica. Eu embarquei nesse mundo no ano passado depois de ter deixado o primeiro volume sentado na minha estante por muito, muito tempo; sem esperar nada e recebendo muito. Foi uma das melhores introduções que eu li dentro da fantasia, especialmente porque foi um sopro de originalidade dentro de um gênero bastante desgastado. Já o segundo volume fez o que eu não estava esperando: expandiu o mundo e desenvolveu personagens; e isso mantendo o mesmo nível de qualidade. Para o terceiro e último volume, eu esperava bastante, e a Chakraborty entregou tudo!

O Império de Ouro começa seguindo os acontecimentos do final de O Reino de Cobre, então nós vemos a querida mãezinha de Nahri se estabelecendo como a nova toda-poderosa de Daevabad ao lado do guerreiro mais lindo de todos os tempos, Dara; enquanto isso Nahri e Ali que fugiram de Daevabad acabam no Cairo, de volta ao lugar de onde a nossa protagonista saiu. Os pov’s iniciais de Nahri e Ali são mais tranquilos com os dois se recuperando e começando a elaborar um plano de retomada da sua cidade. Esses pov’s também trazem o desenrolar do relacionamento dos dois que passa de uma amizade platônica para algo com muito flerte e bochechas corando, o que é uma das pouquíssimas coisas que não me agradou nesse terceiro livro. Na realidade, a relação de Nahri e Ali não me agrada desde o começo porque me pareceu que seria o início de um triângulo amoroso. Mas, felizmente, a Chakraborty nunca perdeu muito tempo com romance, então não teve triângulo amoroso. Só que a relação de Nahri e Ali ter tanto foco me assustou e desagradou. O primeiro livro semeou o meu ship favorito e eu não consegui enxergar nenhuma outra opção. Além do mais, Ali nunca foi um personagem que eu gostasse de verdade. Mas não vou mais perder tempo nisso, é preciso falar do que realmente importa.

Apesar de certa calmaria em alguns dos capítulos iniciais, as coisas não demoram a pegar fogo real oficial. De repente, é tanta coisa acontecendo, tanta informação a ser processada que é muito, muito difícil largar o livro. E alguns capítulos contém tanta ação e tanto desespero que você lê prendendo o fôlego. Mas há capítulos com tanta carga emocional, tanta sensação de urgência e tão sombrios que eu não estava preparada pra eles, e esses são os capítulos do meu amado Afshin. Dara e Nahri estão lado a lado como meus personagens preferidos, mas nesse último volume Dara se sobressai. Os pov’s dele são intensos, dolorosos, sombrios, trágicos, e por isso mesmo, são os mais impressionantes e os quais eu quis que fossem muito mais longos. Desde o começo, o Dara é um personagem superinteressante. Ele tem um passado horrível, e por isso mesmo, muito ódio no coração. E tudo o que ele sabe da vida é servir os “deuses” do seu povo. E por servir esse pessoal é que ele faz inúmeras merdas. Ele é extremamente leal aos Nahid, mas graças aos deuses, nesse livro ele percebe que pode ter colocado toda a sua lealdade no lugar errado, e passa por poucas e boas ao perceber que as escolhas que fez causaram tanta dor. Dara é o perfeito anti-herói e tudo sobre ele é complexo, portanto, não há possibilidade de não gostar da história dele. E infelizmente, pra mim teve muito pouco do Dara. Eu espero que a autora tenha escrito ou escreva muito mais sobre esse meu guerreiro lindo e sofredor. Ele merece.

A minha outra personagem favorita, a dona da história, teve também um ótimo desenvolvimento, sem perder as características que conquistam desde o início. Nahri passa por inúmeras provas de fogo, por inúmeras reviravoltas e tragédias, e só fica maior e melhor. É impossível não gostar dela e de tudo o que ela representa dentro da história. É, sem dúvida, meu tipo de protagonista.

Por outro lado, temos Ali, o outro personagem principal, que eu não vou com a cara por ser comparável a um filhote de golden retriever que manja dos paranauê, mas que está envolvido com questões interessantes, como os seres chamados marids, e também com bastante da ação da história. Ali, na verdade, é um ótimo personagem, mas ele só tem uma personalidade: a de bonzinho. Não me cativou e o final dele não me agradou, mas eu sinto que é bastante injusto da minha parte, só que foi impossível pra mim sentir diferente.

A outra coisa na história sobre a qual eu tenho a reclamar (além do romance Nahri+Ali) é o fato de que a Chakraborty insiste em matar os seus personagens e trazê-los de volta. Para alguém com um poder narrativo como o dela, usar essa tática é covarde. Apelar pra isso uma vez, beleza, vai. Mas mais que isso não fica legal. E essas são os únicos defeitos que encontrei nesse livro, o que ainda assim, não me motiva a dá menos que 5 estrelas nessa belezinha. Na verdade, se eu pudesse daria uma constelação pra essa história.

Bom, finalizando: não estou pronta pra dizer adeus a essa trilogia de fantasia muçulmana que foi o sopro de originalidade que me conquistou de volta para o gênero. Foi uma viagem quase sensorial com muita intriga política, reviravoltas intensas, grandiosas cenas de ação, vilões sinistros, um bando de seres mitológicos superinteressantes, personagens verossímeis que conquistam e um final agridoce que emociona. Pelo olho de Suleiman, como já estou com saudades dessa história... Eu espero logo, logo voltar a esse mundo. Há muito que ainda pode ser contado, e eu só quero poder rever Dara e Nahri de novo. Amém, que o Profeta permita!


“Encontre sua felicidade, ladrazinha. Roube-a e nunca mais solte.”
Ander 22/12/2022minha estante
Um dia vou ler essa trilogia. feliz que você é mais uma que eu vejo que tenha adorado.


Ari Phanie 22/12/2022minha estante
Amei! Essa trilogia chega perto da perfeição. Todos os volumes levaram 5 estrelas.




Marta50 22/06/2023

Perfeita finalização
Amei o fim da trilogia,é o livro com uma construção de mundo e política sensacional amei,super recomendo que leiam essa trilogia espetacular.
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Henrique 12/07/2023

O Império de Ouro
Terceiro e último livro da trilogia daevabad que se encerra de uma forma épica todos os 3 livros foram maravilhosos de se acompanhar gostei dos personagens a Nahri, o Ali, Zaydi Muthandir entre outros e também e o mundo e mitologia aqui foram fantásticos de se acompanhar e as migalhas de romance que duraram o livro todo esse casal é tudo de bom e no geral gostei de como a trilogia se encerrou como o plot se amarrou e gostei principalmente de acompanhar a jornada desses personagens e o amadurecimento deles desde o primeiro livro e essa é uma trilogia em que todos os 3 livros foram 5 estrelas e favoritados não lembro de outra que isso aconteceu mas acho que vai demorar algum tempo pra isso acontecer de novo enfim leiam a trilogia daevabad se deliciem com essa obra prima.
Somente Leituras 29/07/2023minha estante
Vc só lê livros bons.


Henrique 29/07/2023minha estante
Obrigado ?




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caahferreira13 21/04/2022minha estante
Eu concordo plenamente com vc. Eu esperava mais. Um dos pontos foi eles falarem tando da Insígnia de Suleiman e na hora do vamos ver o negócio não fez nada. Eu achei que ia transformar ela no ser mais poderoso que existe, mas ela ficou a mercê da Manizheh a guerra quase toda. Outra coisa que me deixou chateada como romântica incorrigível foi a escritora ter me feito shippar a prota com Ali e Dara e ela não ficar com ninguém. To mt revoltada. Dei nota 4 também. Fim do desabafo.


Vitu Nasuca 07/05/2022minha estante
O que mais me deixou chateado foi que o clima que ela criou foi incrível, guerra, perigo, magia, pro final ser uma coisa tão sem graça.

numa guerra que você n sente perigo de morte em nenhum personagem deixa tudo mais brochante, ela podia ter arriscado mais, até pq nos primeiros ela mostrou que podia fazer mais, pela escrita e pelo clima feito.




Anny | @annykindle 31/12/2022

Devastador
"Não acredito em homens ambiciosos que dizem que o único caminho para a paz e a prosperidade está em lhes dar mais poder, principalmente quando fazem isso com terras e gente que não são deles."

"Se você governa pela violência, deve esperar ser deposto pela violência"

"Não querer ser destruído pelo desespero não o torna covarde, Ali. Torna você um sobrevivente."

"Magoava mais ver seus sonhos destruídos do que nunca tê-los."

"Ela encontrou o olhar dele de novo, e Ali sentiu alguma coisa se suavizar entre ambos, um emaranhad de ressentimentos não ditos e esperanças compartilhadas."
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anapmoscoso 04/09/2023

Trilogia Daevabad
É amor demais, desespero demais, injustiça demais, tristeza demais, guerra demais, ação demais, preconceito demais, magia demais. São três livros explodindo de todas as emoções que você puder imaginar. A S.A. Chakraborty escreveu uma fantasia para aqueles que sentem demais.

Essa foi a terceira fantasia que eu li ambientada no Oriente Médio e é a terceira que eu amo demais. A história se passa no século 18 e começa com Nahri, uma ladra e golpista que trabalha nas ruas do Cairo e apenas se preocupa em sobreviver. Ela não se lembra de onde vem e apesar de ter duas ou três habilidades que ela não sabe muito bem como explicar, ela não acredita em magia. Para ela tudo são truques e todos são alvos.

Eu poderia dizer que a Nahri se encaixa naquela típica protagonista sofredora que tem a vida virada ao avesso ao descobrir que tem habilidades mágicas - e sim, ela é sofredora DEMAIS e sim ela tem a vida virada ao avesso e habilidades mágicas, mas ela não é típica. Quando a golpista do Cairo acidentalmente invoca Dara, um guerreiro djinn - se ele lesse minha resenha, ficaria com raiva por chamá-lo assim - particularmente mal humorado, ela descobre que, não apenas a magia existe sim, mas também que ela é uma das pessoas abençoadas por ela.

Nahri é bem mais valiosa do que sua vida pobre no Cairo jamais a faria acreditar, o valor da jovem golpista é algo que ela não sabe se é uma grande sorte ou uma grande maldição. Talvez um pouco dos dois. Levada do Egito, a ladra conhece Daevabad, a corte dos djinns e daevas. Em um mundo de tapetes voadores, rios que ganham vida, criaturas metade homem e metade pássaro, anéis que aprisionam a alma de um homem, pessoas que curam com um toque e outras que matam com um olhar, Nahri precisa achar seu lugar e fazer alianças em uma corte traiçoeira.

O protagonismo da trilogia não é apenas de Nahri. Dara, o guerreiro que a resgatou do Cairo; Alizayd, o jovem príncipe idealista de Daevabad, bem como seu irmão mais velho e herdeiro do trono, Muntadhir, e seu pai, o rei Ghassan de Daevabad, também estão no centro da trama. Além disso, acredito que falar de protagonismo nessa trilogia é até um pouco injusto, afinal, ao longo do desenrolar da trama, vários outros personagens vão se juntando ao núcleo principal e os coadjuvantes não ficam atrás no carisma e no desenvolvimento.

A Trilogia Daevabad é uma história sobre política, intolerância religiosa, tensão racial, preconceito, privilégios, rebeliões e guerras. Um mundo mágico quebrado e dividido, cada tribo por si, presos num ciclo vicioso de violência e política suja. Aqueles que estão no poder enxergam a todos - até mesmo seus filhos e aliados - como meros peões para continuar no poder, enquanto todos ao seu redor pensam na melhor maneira de derrubar quem quer que seja que ocupe o trono de Daevabad.

Contando com a ajuda de pessoas que ela nunca imaginou e lidando com a traição daqueles que ela achou que sempre a apoiariam, Nahri revira Daevabad. E é surpreendente de ler, cada página tem uma reviravolta, um segredo a ser descoberto e uma batalha pra lutar.

Me despeço da Trilogia de Daevabad querendo que a S. A. Chakraborty tivesse feito um esquema de pirâmide tal qual algumas autoras fazem por ai, pois eu realmente não me incomodaria em ler mais 7 ou 8 livros desse universo. Três está longe de ser o suficiente.
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Mariana 23/02/2023

Perfeito
Que final incrível! Eu sou simplesmente apaixonada por esse universo, tudo extremamente bem escrito.

Realmente um final épico, tudo muito bem resolvido. A trilogia Daevabad se tornou a minha série de fantasia favorita.
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llirioazul 28/12/2022

Feliz pela existência desse livro
Pra mim esse foi o melhor livro da trilogia de Daevabad, gostei muito de como a história se desenvolveu e como tudo se encaixou.
E Alizayd al Qahtani pra mim foi o melhor personagem
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