Riva 29/04/2022Mais um da série: e a gente tem vergonha de falar que amou!
Livro direto e bem narrado.
Na época dos fatos achei ?suspeito? o então médico dizer que não se lembrava de nada, só se lembrava do início da briga entre ele e a vítima (lembra que ela o atacou e ele se defendeu) e de quando informou que havia matado.
Se ele tivesse ?apenas? matado (não estou dizendo que matar é certo), eu até conseguiria entender e dizer que ele perdeu a cabeça, pois a relação entre ele e a vítima foi pautada (depois do envolvimento amoroso deles) por boletins de ocorrência feito por ambos, e ficou comprovado que ela ligava para ele inúmeras vezes, mas coloque inúmeras vezes nisso (entre fevereiro e março de 2.002 ela fez mais de 5.000 ligações).
Porém, ficou comprovado que ele usou uma dose muito grande de anestésico para poder fazer ?picadinho? (termo que foi usado na época) dela (na realidade, esquartejou o corpo, mas também não um esquartejamento ?normal?).
Por isso, a minha ?suspeita? foi deixada de lado e passei a ter certeza de o ?esquecimento? foi usado como ardil.
Ao ser questionado se havia se arrependido do que fez, nunca respondia de pronto, sempre usava da retórica para desviar da pergunta e depois respondia dizendo que se arrependia das consequências do ato que ele praticou.
No dia em que foi determinado o seu encarceramento resolveu se matar de forma teatral.
E, para espanto dos que foram efetuar a sua prisão se deparam com um apartamento entulhado de coisas (um verdadeiro acumulador), além de terem se deparado com ele usando um vestido (e havia outras peças de roupas femininas no apartamento). Estava com seios (o aumento dos seios ele justiçava dizendo que era efeito colateral de um medicamento que tomava).