1822

1822 Laurentino Gomes




Resenhas - 1822


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Bruno T. 24/09/2010

Leitura prazerosa
Quem gostou de "1808" certamente irá gostar de "1822" pois o novo livro de Laurentino Gomes mantém o mesmo nível de qualidade da obra anterior.
Muito bem escrito e rico em detalhes (fruto de exaustiva pesquisa), "1822" apresenta a história de forma leve e, ao mesmo tempo, completa, descrevendo fatos e personagens com grande habilidade.
Leitura prazerosa, merece todo o sucesso que certamente terá.
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Marcelo 27/09/2010

Muito bom!
Nos mesmos moldes de 1808, porém com uma diferença em relação à percepção do leitor. Isso porque 1808, em especial a chegada da família real portuguesa ao Brasil, é, de forma geral, pouco conhecido.
1822 e a independência do Brasil é fato público e notório. Ocorre que não são todos que conheciam os detalhes mais ricos desta história, mais especificamente as guerras e as condições exatas da declaração de independência.
Riquíssimo em detalhes e com uma leitura leve e gostosa! Depois de ler 1808 e 1822 tenho uma visão diferente do Brasil...
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cleitonlima 19/10/2010

Excelente leitura
O livro mudou quase completamente a imagem que eu tinha de D.Pedro I. Realmente, ele foi um homem a frente de seu tempo, apesar das questões pessoais dele.

Leitura mais que recomendada.
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Aa 08/10/2010

Um presente para brasileiros e portugueses
É maravilhoso descobrir, muito depois de abandonar os bancos escolares, a história da Independência do Brasil e do Primeiro Império. As personalidades vivas de D. Pedro I, José Bonifácio, Imperatriz Maria Leopoldina e de Thomas Cochrane, tão bem delineadas no livro, ajudam a dar cor e vida aos acontecimentos do século XIX dos dois lados do Atlântico. É impressionante o quão rico e interessante o país era e quão significativas foram as ações de tantos homens e mulheres durante esse período conturbado, repleto das dores do parto da Independência brasileira, que só foi alcançada, como sugere o título do livro, por um milagre (ainda que banhado em sangue, regado a ouro e abençoado por acordos e trocas de favores).

Além disso, o livro é uma ferramenta de descoberta dos ranços e avanços de um Brasil que carrega os mesmos problemas desde os tempos de colônia: povo pobre e ignorante, uma elite quase tão ignorante e repleta de vícios e falhas de caráter, desigualdades sociais, concentração de renda, intrigas tanto domésticas como em âmbito internacional, violência bárbara, impostos absurdos, dívida externa... A lista vai longe, mas a obra demonstra algo que infelizmente não temos hoje: O país nas mãos de um grupo de pessoas com amor patriótico e sincero desejo de tornar o Brasil uma nação maior e melhor.

Do mesmo autor de 1808 (que narra a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, em fuga do exército de Napoleão), o livro consegue não apenas ser informativo como também extremamente divertido, e o segredo, creio, está em colocar no centro do palco das mudanças as pessoas que coroaram a história brasileira com suas idéias e ações.
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Carol61 23/05/2024

Muito bom,tem muitas curiosidades sobre o Brasil Imperial, já quero lê o próximo.Por favor faça mais livros assim.
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Luis 28/11/2010

O Grito do Ipiranga libertado do quadro
Laurentino Gomes segue na sua relevante empreitada de desmitificar a história oficial a traduzindo para uma linguagem jornalística moderna, proporcionando ao grande público o acesso à informações antes restritas aos círculos acadêmicos.
A julgar pela lista de best sellers, o autor vem atingindo o seu objetivo, inciado com o excelente "1808", e prosseguindo agora com a publicação de "1822".
Apesar de serem obras "gêmeas" de inegável qualidade, "1822" talvez se situe um degrau abaixo de seu antecessor. Se em "1808" a apuração minuciosa e sem pressa, bem como a independência da cultura universitária foi um trunfo, em "1822" nota-se uma certa aproximação reverente à Academia, que se transformou em subjugação, como se Laurentino pedisse licença aos Mestres e Doutores universitários para escrever um livro de divulgação científica sobre a história do Brasil. Essa impressão me é reforçada com as inúmeras citações inseridas em cada capítulo que, apesar de concederem solidez às informações, tiram muito do prazer literário tão abundante em "1808". Talvez a urgência em se produzir um sucessor que mantivesse aquecido o filão aberto pelo primeiro livro, explique essa recorrência exagerada às fontes oficiais.
Mesmo assim, "1822" é uma publicação fascinante, que traz à realidade a clássica imagem do "Grito do Ipiranga", libertando-a da cena imaginada por Pedro Américo.
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Vânia 18/04/2012

Uma boa aula de história
Não sei porque as escolas não ensinam História do Brasil dessa maneira. Muito melhor de se entender, envolvente e mais realista.
Quando se é pequeno aprende-se tudo errado, para depois no Ensino Médio "desaprender" um monte de coisa. Imagina então meu espanto ao constatar que tive de desaprender mais coisas?

A narrativa é bárbara.
Não, o autor não é historiador ou professor de qualquer coisa. Ele é jornalista. Ele vai até onde tudo aconteceu, pesquisa documentos, cartas, diários, mapas, visita túmulos, igrejas, castelos, museus. E se possível, conversaria com os contemporâneos dos envolvidos.

A independência do Brasil. O título enorrrrrrrme do livro já dá uma clara noção que tudo tinha para dar errado, mas assim como o livro anterior, 1808, mostrando a fuga da Família Real portuguesa, corrida com medo de Napoleão, mostrou que a vinda deles só ajudou ao desenvolvimento da colônia, este livro, 1822, mostra-nos que esta mesma vinda foi o princípio do fim do Brasil como colônia explorada por Portugal.

Adorei saber sobre o temperamento hiperativo de D. Pedro; José Bonifácio usava trança e contava piadas; as fofocas de bastidores; a diarreia; o plágio. Pontos altos do livro que a literatura oficial prefere esconder. A lenda torna-se mais importante que os fatos.

Um livro que deveria ser lido por todos os brasileiros, estudantes ou não, professores ou não.
Já temos a péssima tendência de não valorizarmos o passado (vê-se pelo descaso em que nossos museus encontram-se). Não deixemos que a ignorância nos engolfinhe. Um povo que não conhece sua história, ainda que rico, é pobre.

Abaixo um pedaço que muito me impressionou:

"O texto original da Constituição de 1824 jaz atualmente no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. Sua mera existência é ignorada pela imensa maioria dos brasileiros...É um destino bem diferente daquele reservado à primeira e única Constituição dos Estados Unidos, hoje objeto de culto no santuário em que é mantida - o Arquivo Nacional americano situado na Rotunda, em Washington. Guardado numa caixa de vidro à prova de bala e de umidade, o documento é visitado todos os dias por milhares de turistas...À noite, é recolhido a um cofre de aço inoxidável revestido por uma laje de concreto de 55 toneladas resistente a ataque nuclear.
O tratamento dedicado aos dois documentos tem explicação nas origens. A Constituição dos Estados Unidos é uma obra coletiva. (...) Já a Constituição brasileira hoje esquecida no Rio de Janeiro é obra da vontade de um homem só, o rei. E, por mais avançada que fosse, nela o povo nunca se reconheceu."

# Morri
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VitoriaCh 19/11/2010

1822
Nossa,esse livro é simplesmente excelente. Tive que lê-lo para fazer uma interdisciplinar de história e português e ele é simplesmente maravilhoso.Me ajudou muito a compreender o período do primeiro reinado com muitos detalhes essenciais,desde o estado da economia do Brasil,naquela época,até o modo como as pessoas se vestiam e sua posição política de acordo com este hábito. Vale a penar lê-lo,claro,seria muito melhor lê-lo sem pressa, curtindo as passagens mais legais. Apresenta uma boa abordagem de causa e efeito,além de várias "fofocas" história. Posso classificá-lo como um livro "Gostoso de Ler" (frase preferida do meu professor de português).

Capítulos que recomendo:
O Vendaval
O país improvável
Os Brasis de D.João
O Homem Sábio
Louco por Dinheiro
A Guerra dos Irmãos
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Josi 05/01/2011

Brasil- um país de sorte.
O livro é ótimo , na minha opinião, a ideia que se faz de D. Pedro I antes de ler o livro era a de um homem ~que via o Brasil com indiferença, mas depois entendi que ele lutou incrivelmente pela independência deste país que, desde de seu nascimento foi "sortudo" como é citado na capa "um país que tinha tudo para dar errado".
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JorgeMota 28/11/2010

1808/1822 é como uma série onde o seguinte sempre é melhor que o anterior...
Quando li 1808 me encantei pelo autor e o modo de escrita. Em 1822 ele não me decepcionou: pelo contrário! Tudo foi bem melhor.

A história realmente parece uma série de ficção que contem desde batalhas à aventuras sexuais.

O autor, em cada capítulo, nos deixa claro o quanto isso é verdade e enfatiza e prende o leitor com curiosidades rotineiras, engraçadas e instigantes.

O livro começa em 1821 - diferente do título, mas essencial para o entendimento dos acontecimentos principais que ocorreram em 22 - com a fuga da família real de volta à Portugal. A família menos Dom Pedro I!

O dia do fico, noite das garrafadas, revoltas e guerras preenchem a história de uma forma complexa, mas simples de entender ao mesmo tempo.

O livro é portanto, um dos melhores que já li e recomendo àqueles que gostam ou não de história!
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Lodir 03/05/2011

Em 2008, o jornalista Laurentino Gomes lançou seu primeiro livro, “1808”, sobre as mudanças ocorridas com a vinda da família real portuguesa para a colônia Brasil no ano ao qual o título se refere. Como o jornalista fazia parte da editora Abril, e havia trabalhado em várias revistas da casa (incluindo Veja), o livro teve uma boa divulgação por essa parte da imprensa, ganhando rapidamente notoriedade. Desde então, três anos depois, o livro continua como best-seller na lista dos dez mais vendidos de não-ficção, um feito notável para um livro de história. O segredo, dizem os leitores, é uma linguagem simples e agradável, feita para atingir o grande público, que nada se parece com os livros didáticos adotados pelas escolas.

Em 2010, Laurentino lançou seu segundo livro, “1822”, uma continuação de sua estréia de sucesso. O tema agora era a independência do Brasil. Esse é, segundo Laurentino, outro período importante da história brasileira que é rodeado de mitos e desconhecimento, o que justificaria o lançamento da obra.

Assim como o livro anterior, Gomes se destaca por trazer um tema complexo e cansativo – como qualquer livro de história geralmente é – e tornar a leitura agradável. Essa é uma característica do autor que parece ter dado certo.

Ainda assim, o livro não consegue ser tão cativante quando “1808”, e a leitura não flui tão rapidamente, ainda que não seja ruim. Não sei dizer exatamente o porquê – talvez o problema nesse segundo volume seja o tema. Trata-se de um período de muitas guerras, que marcaram a luta dos brasileiros pela independência, o que não acontece tanto no anterior. Como nunca fui fã de descrições ou narrações de batalhas – nem na ficção nem na não-ficção – talvez esse seja o problema. Confesso que pulei algumas partes, principalmente páginas que traziam a biografia de personagens nem tão conhecidos e importantes. Como tudo é uma questão de gosto, vai do leitor encontrar ou não um defeito aí.

O destaque do livro fica por conta da importante participação de Dom Pedro I na luta. Sua trajetória é contada desde o início, assim como sua decisão de lutar pelo Brasil, mesmo contrariando sua própria família, incluindo o pai que comandava Portugal. Gomes traça um perfil interessante do personagem, desde sua vida na guerra até os aspectos mais pessoais, incluindo sua relação com as mulheres, os filhos, o pai e o irmão, com quem travou batalhas. Também gostei bastante dos capítulos dedicados à imperatriz Leopoldina e ao rei Dom João XI.

O mais interessante na obra de Laurentino Gomes é a capacidade do autor em levar o leitor de volta à época a qual ele retrata. Assim como alguns autores fazem em belos romances, Laurentino traz uma narrativa detalhada que torna o leitor capaz de se imaginar no período abordado, como se acompanhasse as cenas de perto. É como uma viagem no tempo.

Gomes vem sendo fortemente criticado por historiadores, que vêem seus livros como uma mera reportagem jornalística, e não uma pesquisa histórica de fato. Não é justo, já que ele se baseia em uma farta biografia (citada do livro), além de viajar aos lugares onde se passaram os grandes acontecimentos. Recentemente seu site pessoal foi invadido por hackers com essa justificativa. É uma lástima, levando em consideração o trabalho que o autor vem fazendo, levando os livros de história a outro patamar na cultura brasileira, e fazendo-os best-sellers como ninguém jamais conseguiu. Com a ajuda de Laurentino, agora se pode dizer que história no Brasil vende livros. No entanto, não é do perfil do brasileiro reconhecer o trabalho de seus bons escritores – como a relação com a obra de Paulo Coelho mostra – então não é de se admirar que os livros de Laurentino Gomes sejam mais prestigiados em Portugal que no Brasil.
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Cristine 21/02/2011

verdadeira comédia de erros!...
...Independência conquistada na raça, feita por componeses recrutados no laço, que lutaram na base do pau e pedra, pois não tinham armas, roupas, alimentos ou qualquer noção de guerra, que conquistaram vitórias mais por sorte do que por competência;
...uma imperatriz que cometeu o pior erro que uma mulher de sua estirpe poderia cometer, se apaixonou pelo marido, um mulherengo que a humilhou de todas as formas possiveis, e no desatino final concedeu a amante o título de Marquesa pelos bons serviços prestados a esposa, mas que mesmo tendo morrido pobre e amargurada foi pranteada nas ruas por todos os brasileiros que se sentiram orfãos e voltaram sua revolta contra o marido infiel e a amante depravada.
...um imperador capaz de grandes atos e pequenas baixezas, contraditórios em tudo, elaborou a constituição mais liberal que o Brasil já teve, ao mesmo tempo que tinha atitudes ditadoriais; venceu várias batalhas (cavalgou 500 km em 5 dias para decidir o destino do país), em outro momento declara guerra a Argentina sem ter um tostão furado para financiar a campanha. Enfim, herói ou vilão, o certo é que é um dos personagens mais interessantes que colaboraram para criar o Brasil que conhecemos hoje!
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MasHein? 02/01/2011

Para ser devorado
Laurentino Gomes merece todos os elogios por iniciar tendência de revisitar a história do Brasil através de uma abordagem menos acadêmica, retirando das faculdades o conhecimento sobre acontecimentos tão importantes para a formação do brasileiro e apresentando-o ao público menos interessado.

Em 1822, o autor mistura biografias das principais personalidades envolvidas nas transformações do período retratado a explicações do contexto político, econômico e social, acrescentando também algumas curiosidades menores e divertidas. O resultado é uma leitura muito gostosa que transporta o leitor enquanto o vai informando e mostrando que os acontecimentos históricos não são apenas frutos da sociedade como um todo, mas que os erros e acertos de determinadas pessoas fazem toda a diferença. Não fossem Pedro I, José Bonifácio, Thomas Cochrane, Leopoldina e outros, o Brasil não se tornaria independente em 1822 e nossa história seria bem diferente.
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Fábio Senna 05/04/2011

Bom, mas cansei.
O livro é ótimo. Aprendi várias coisas sobre o processo da nossa independência. Sobre suas guerras e conflitos, sobre a criação da nova constituição sobre detalhes que muitos livros didáticos deixa passar.

O livro é ótimo pra quem quer conhecer mais sobre a origem do nosso país.

Porém... não aguentei. Cansei. Pode ser que não seja o meu estilo literário. Mas ele ficou demorado, lento, chato de passar. Sempre que eu pegava eu adormecia na terceira página de leitura.

Recomendo muito esse livro pra ser usado nas aulas de história como um complemento ao material "dichatico".
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