Santa Joana dos Matadouros

Santa Joana dos Matadouros Bertolt Brecht




Resenhas - A Santa Joana dos Matadouros


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Monique 26/12/2023

Brecht
Comecei a ler "A Santa Joana dos Matadouros" para uma aula de Teatro, onde teria que interpretar uma das cenas junto com os meus colegas de turma.
Acho impressionante como as peças do Brecht conseguem ser sempre tão atuais. Mesmo tendo sido escritas no século XX, em outra parte do mundo, ainda dá para estabelecer conexões com o Brasil do século XXI.
Se querem ler uma peça que aborda questões importantes como capitalismo e luta de classes de forma crítica e no estilo teatro épico do Brecht, recomendo que leiam "A Santa Joana dos Matadouros"!
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Elizabeth 23/05/2022

Muito bom
A peça traz críticas e reflexões relacionadas ao capitalismo, burguesia e proletariado. A história retrata os reflexos da crise econômica ocorrida entre 1929 e 1931, em Chicago.
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Ximena.Taurino 27/09/2021

Uma ótima peça de teatro, cheia de discussões sociais, luta de classes e marxismo.
Eu fiquei curiosa para ver a peça sendo encenada em um palco, porque o som dos tambores dos boinas pretas deve ser bem emocionante.
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Brenda 02/05/2020

"E agora você vê perfeitamente
Que a tábua é uma gangorra, esse sistema todo
É uma gangorra cujas extremidades
São relativas uma à outra, os de cima
Estão lá só porque e enquanto os demais estão embaixo
E já não estariam em cima se acaso os outros
Deixando o seu lugar subissem, de sorte que
Necessariamente os de cima desejam que os de baixo
Não subam e fiquem embaixo para sempre.
É necessário também que os de baixo sejam em número
Maior que os de cima, para que estes não desçam.
Senão não seria uma gangorra."
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André Meirelles 05/04/2020

Brecht explica os mecanismos do capitalismo de forma clara e didática. Peça muito interessante para ler em tempos de Pandemia. Dá pra traçar um paralelo com o Brasil hoje. A pressão das empresas que querem sair do isolamento, a igreja aliada com a politica e os trabalhadores sendo despedidos ou usados como massa de manobra a favor dos interesses dos grandes.
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Gustavo.Romero 26/03/2019

O teatro "pedagógico" de Brecht
Há muito assisto releituras de Brecht nos teatros, mas só me convenci a debruçar sobre algum de seus textos após as sofisticadas análises de Walter Benjamin. Pois bem, em Santa Joana se vislumbram com clareza os apontamentos de Benjamin: a mescla do grotesco (igualmente clássico e contemporâneo, como muito bem observa Sartre num breve nota ao final do livro) à métrica poética do sublime, tão cara ao período de ouro do classicismo alemão, produzem o curioso efeito pedagógico de pausa súbita, obrigando o espectador à uma reflexão forçosa de seu próprio mal-estar, justamente por inserir dentro de uma proposta que se prenuncia como épica elementos de "tragédia" cotidiana. Essa construção que apela ao ritmo e à cadência poética "elevados" se utilizando de elementos discursivos "baixos" (palavras de baixo calão, concordâncias verbais pobres, frases empoladas que não tem significação efetiva alguma), colocados igualmente nas falas dos tipos ricos e pauperizados que lotam a peça bretchiana, produzem o efeito simultâneo de afastar o espectador da encenação (fornecendo aquele "espaço de reflexão" a que se refere Benjamin) e justamente assim colocá-lo em perspectiva brusca e direta diante do empobrecimento duplo da condição econômica e humana, "novidade" tão martelada nos textos de Marx. Enfim, leitura (infelizmente) muito atual.
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Anna Carolina 22/04/2017

"O que você me mostrou não é a maldade dos pobres, é a pobreza dos pobres."
Tem um artigo na revista mexicana Nexos que levanta a seguinte questão:

"Ler "O Pequeno Príncipe" e outras histórias do tipo pode nos ajudar a sobreviver? Existe, deveras, evidência mensurável, obtida a partir de testes criados exclusivamente para responder a essa pergunta, de que é possível mudar algo em nós ao ler um conto, uma novela ou qualquer outro gênero de ficção? Se, suponhamos, algum ex-governador acusado de corrupção, em seu período de gestão, lesse "Morir en el Golfo" - ou, no mínimo, "A pobreza e a humildade levam ao céu", dos irmãos Grimm -, teria ele roubado menos?"

(http://www.nexos.com.mx/?p=29998)

Conclui-se, ao longo do texto, que, sim, a ficção ajuda a desenvolver a empatia. Se isso é o bastante, porém, para mudar determinadas ideologias, ou interferir significativamente no comportamento do político corrupto, por exemplo, não dá pra atestar.

Num cenário otimista, A Santa Joana dos Matadouros pelo menos nos pouparia daquela capa maravilhosa da EXAME (cof, cof https://www.facebook.com/Exame/videos/10154909915298953/?hc_ref=NEWSFEED).
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Silvio 01/03/2011

Peça escrita justamente no período do Crash da bolsa de Nova York em 29. Aproveita o momento para criticar sistema capitalista. Teve ecos nos anos decorrentes, inclusive no Brasil. "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, tem a mesma inspiração de crítica ao capitalismo selvagem, embora com conteúdo diferente.
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Tito 21/06/2010

Uma crítica contundente às complexas inter-relações e contradições do capital, sem o comum apelo maniqueísta. Vermelhinho, mas com estilo.
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