Suíte Tóquio

Suíte Tóquio Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


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Marcela 23/05/2024

Alugou um triplex na minha cabeça
Ainda sem saber dizer sobre o final, mas esse livro me fez refletir TANTO sobre vida, maternidade e a nossa sociedade que valeu muito a pena a leitura.

Confesso que eu gostaria de ter visto mais sobre o Caca, senti que ele era um personagem que poderia ser explorado e que ia deixar o livro mais interessante.

Os últimos capítulos me deixaram angustiada querendo saber qual ia ser o desfecho e confesso que fui surpreendida, pensei em muitas coisas e no fim aconteceu algo que eu não esperava.

Mais um livro nacional pra lista de queridinhos, recomendo!
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Raquel Souza 22/05/2024

?Eu bem que tentei dar meu voo, mas parece que quem nasce pra fiadeira não usa seda, usa poliéster e viscose.?

Descobri esse livro por acaso, zapeando pelas páginas de e-books, a capa de cara me chamou a atenção e em seguida o título. É uma leitura simples e fluida porém com bastante reflexões a serem feitas.

A história é contada do ponto de vista da Maju e de sua patroa Fernanda. Maju é uma mulher de origem humilde, solteira, que trabalha há alguns anos como babá de Cora, filha de Fernanda. Fernanda por sua vez, é casada, tem uma profissão que lhe demanda muito do seu tempo mas que lhe recompensa com tudo que o dinheiro pode comprar. Workaholic, Fernanda passa mais tempo no trabalho, até arranja brecha pra ter um casinho fora do casamento, mas praticamente não vê a filha, que é criada pelo pai e pela babá, e é totalmente alheia aos acontecimentos dentro de sua própria casa. A vida aparentemente perfeita de Fernanda se desestabiliza por completo quando ela percebe que sua filha e sua babá estão desaparecidas.

Em contrapartida, Maju, sob a ameaça de ser demitida e ter que se afastar de Cora, acha que a melhor forma de ficar com a criança é sequestrando ela e embarcando numa jornada digna do quadro ?de volta para minha terra?, mas ela não contava que essa jornada seria tão difícil.

Como disse, é uma leitura rápida e em alguns momentos bem divertida. Maju é muito engraçada, passa por cada situação que só rindo pra não chorar. O que não justifica sua atitude errônea e para não dizer criminosa. O final fica meio em aberto mas penso que foi uma boa solução da autora para não prolongar tanto a história. Não foi minha melhor leitura do ano porém vale a recomendação.
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yaspery 21/05/2024

Uma Reflexão Materna
A trama se desenrola em uma manhã comum, quando Maju, a babá de Cora, desaparece repentinamente com a menina. O ato impetuoso de Maju obriga Fernanda, mãe de Cora, a enfrentar não apenas a ausência física de sua filha, mas também a ausência emocional que permeia sua relação com ela. Afundada em suas próprias preocupações e crises pessoais, Fernanda demora a perceber o desaparecimento e, quando finalmente o faz, é forçada a confrontar suas próprias falhas como mãe e como indivíduo.

A habilidade de Madalosso em explorar temas complexos de maternidade, identidade e relacionamentos familiares é impressionante, e sua escrita envolvente cativa os leitores desde as primeiras páginas.
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Manuella 14/05/2024

Nunca vi tanta gente detestável num livro só?
Não tive empatia com a babá, pelo contrário, senti raiva algumas vezes. Mas também não tive empatia com a mãe, com o pai, com a amante, acho que só alivia o caminhoneiro (risos).

Mãe é quem da a vida? É quem cria? Quem conhece até o fio de cabelo que caiu da criança?
A babá tinha o direito de roubar a criança? A mãe tinha o direito de querer viver uma vida ignorando a criança?

Tudo é o extremo e escancara sem medo as mazelas da sociedade classe média alta, a petulância dos patrões, a ousadia da babá que está sendo escravizada, e sabe, e sabendo prefere assim do que se ver sem aquele emprego, longe daquela menina que ama e até opta por cometer um crime.

Eu geralmente gosto de duplo pontos de vista, porém nesse caso senti que quebra um pouco a narrativa quando termina um e começa o outro.

A história é brilhante. O final é um final, querendo ou não temos a conclusão da história. Serviu crítica e senso de humor.
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GiuBeretta 09/05/2024minha estante
Ps: havia erros de digitação, foram corrigidos e eu repostei




toriviane 09/05/2024

Suíte tóquio
Sinto que esse livro foi muito mais sobre a maju do que sobre a fernanda, queria que tivesse um epílogo pra esclarecer poucas coisas, mas gostei do final.

esse livro não é nada do que eu esperava, a temática dele é sobre o que é ser mãe num país fragmentado, onde existem pessoas que são capazes de TUDO por puro benefício.

gostei de como a autora abordou temas delicados
e infelizmente frequentes no brasil - pobreza, misoginia, ped0 e muitos outros -, ela soube apresentar isso num cenário que quebra a romantização da maternidade e mostra como ser mãe é uma coisa única e absurdamente diferente pra cada pessoa, e tudo que uma mãe pode fazer pra ficar com seu filho. é emocionante!
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sophibbm 08/05/2024

Escrita fluida e hipnotizante!
Ele é contado em 1a pessoa (o que eu AMO!) do ponto de vista das duas protagonistas. Ambas mostrando seu lado da história. O mais curioso é ver que existe bizarrice de ambas as partes. São situações que parecem esdrúxulas, principalmente com o desenrolar dos acontecimentos, mas que deve acontecer aos montes nesse Brasil afora. Dá pra sentir ranço das duas. Fica bem explícito o privilégio de uma e a escassez da outra, bem no estilo ?A solitária?, de Eliana Alves Cruz. Amo a forma que Maju se comunica. Inclusive, foram nas partes dela que mais dei risada. Muitas vezes do absurdo. O pobre não tem filtro, porque não precisa. O final me surpreendeu pela esperteza e cuidado, com a narradora e com a menina.
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Camila.Mendonca 06/05/2024

Um retrato social do Brasil
Não esperava gostar tanto desse livro!!!! Tava com ele parado aqui há quase um ano e peguei de forma super despretensiosa. Mas que surpresa!

Um retrato muito forte da realidade social do Brasil e da luta que é ser mulher nos tempos atuais. A maternidade, a culpa, a autocobrança. Achei incrível a forma como tudo foi abordado.

Uma narrativa muuuito fluida e que prende demais! Os capítulos finais me tiraram o fôlego!!!

Gostei muito, muito mesmo.

"Olha pra mim dançando. Olha pra mim pulando do sofá. Olha. Olha. Olha. Olha pra mim, mãe."
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Patricia 05/05/2024

Final aberto
Eu amei o livro todo, até perceber que ele tinha acabado sem "ter um final".
Não gosto de finais abertos e pontas soltas.
Mas não posso negar que o livro traz inúmeras situações que nos fazem refletir muito. E a esceita da autora é bem envolvente.
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ElisaCazorla 02/05/2024

Leitura de entretenimento
Quando leio um livro que é muito comentado, editora importante, livro caro e, chego aqui, e encontro várias resenhas positivas, me sinto na obrigação de deixar aqui um aviso porque alguns leitores podem se frustrar.
Eu não recomendo esse livro para leitores mais exigentes, como eu. Não gosto de literatura de entretenimento, best sellers, livros que estão na moda, e coisas afins.
A princípio, o design da capa já me deu a impressão que seria um livrinho mais para entretenimento e deixei de lado imediatamente. Mas ouvi muitas coisas positivas e acabei participando de um evento com a autora que é uma pessoa muito agradável e interessante e acabei colocando esse livro de volta pra lista.
Enfim, não é uma leitura RUIM. Ela escreve bem, mas nada que chame a atenção. Os debates que podem ser suscitados pela leitura são bem rasos e, na minha opinião, podemos encontrar livros bem melhores que tratam do mesmo tema.
As personagens são insuportáveis e não vi qualquer diferença nas vozes das duas narradoras mal humoradas e intragáveis.
É um livro bem simples e fácil de ler, composto por capítulos bem curtos. Só por isso fui até o final.
Achei bem simplório e sem qualquer intenção de ser uma leitura mais aprofundada sobre qualquer coisa. Isso para mim é um ponto muito negativo. Mas sei que alguns leitores preferem esse tipo de livro. E está tudo bem.
Não lerei outro livro dela porque seu estilo não é para mim.
gabriela.varga 02/05/2024minha estante
resumiu tudo!!!


ElisaCazorla 02/05/2024minha estante
Obrigada pela leitura, Gabriela :)




Mirele 01/05/2024

Esse livro trás uma discussão muito legal sobre maternidade e sobre ser mulher. E sobre escolhas também, tem muita coisa sobre o que escolhemos ser com aquilo que temos. É muito bonito, mas meio triste.
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Livia 26/04/2024

Diferente, de um jeito bom
Achei muito interessante tanto a ideia da autora para essa história, quanto a execução. Gostei muito da escrita, da forma realista com que as personagens são retratadas, expostas em suas fragilidades, erros, medos e desespero. O livro é narrado por duas mulheres totalmente diferentes, e com realidades díspares. A autora consegue nos fazer imaginar cada cenário e entender a personalidade dessas mulheres, de forma que conseguimos sentir raiva e, ao mesmo tempo, empatia por ambas. Fiquei envolvida na narrativa a maior parte do tempo. Porém, tenho algumas ressalvas que justificam minha nota. Geralmente não gosto de finais abertos, e esse me deixou com muitas perguntas. Gostaria que tivesse pelo menos um epílogo com um desfecho. Além disso, as motivações da Maju para fazer o que fez não me convenceram. Eu tinha em mente uma motivação muito mais urgente, mais desperadora, mais condizente com uma medida tão extrema. Senti falta de mais desenvolvimento. Por mim, esse livro poderia ter mais algumas páginas, para que as pontas ficassem mais amarradas. Mas, no geral, foi uma boa experiência de leitura e fiquei interessada em conhecer outros títulos da autora.
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Nalu 25/04/2024

Fazia tempo que eu queria ler esse livro, mas sempre enrolava, gostei bastante principalmente até os 50% do livro, o resto até os 75% meio arrastado sabe, nada acontecia de muito novo e até os pensamentos delas meio chatos sabe, mas a reta final foi com tudo e eu gostei bastante até, mas o final eu to meio em dúvida ainda, achei interessante mas esperava outra coisa.
Além disso, as personagem Fernanda e Maju não tiveram muito uma ?redenção? ou evolução nada do tipo, elas tem bastante camadas e profundidades, mas o lado mais humano da Fernanda me incomodou um pouco principalmente no final, e a maju do faz bosta, apesar da coragem faltou. Mas ainda é super legal
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