Atirem direto no meu coração

Atirem direto no meu coração Ilze Scamparini




Resenhas - Atirem direto no meu coração


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Fabrício 15/05/2024

Ótima leitura
Um relato sob a perspectiva feminina de uma combatente de guerra, adicionando a isso fatos de sua vida, paixões e traumas.
Leitura extremamente fácil, mas cruel e angustiante em algumas partes.
comentários(0)comente



Letty 22/03/2024

Excelente
No começo fiquei perdida com o tanto de informação ao mesmo tempo, nomes, países. Mas depois de me acostumar, gostei muito desse livro, fiquei chocada em algumas partes.
comentários(0)comente



Manusch 10/01/2024

Um sopro de vida em meio ao caos
Em um cenário real de guerra, a protagonista, Yana Milinic, assume o papel de soldada. Desacreditada da vida, entre missões militares, experimenta o sopro da sua existência e desenvolve um senso controverso de humanidade.
comentários(0)comente



Carmen 19/05/2023

Baseado em fatos reais - não é pra mim
Mergulho no mundo real, realidade de um País e povo condenado ao sofrimento. Uma existência pesada, triste e solitária. Tem alguns trechos que podemos perceber o quão sozinha estava aquela mente e como faz falta uma terapia. O quanto pode ser difícil uma vida sem amizade e sem família em uma sociedade tóxica, machista, que leva à pensamentos e decisões estranhas. As ideias implantadas desde a infância e a ausência de compaixão.
Não é o tipo de leitura que eu gosto, fui até o fim para entender toda a história, no fim você consegue ver uma realidade muito triste e bem pesada.
Eu não teria lido este livro se não fosse pelo compromisso com o clube do livro do qual faço parte, pois a leitura para mim tem um papel muito importante, ela me resgata do dia a dia cansativo, me ajuda desligar das preocupações e me tira dos pensamentos que me causam ansiedade. Ler algo assim, sabendo que é real, me causa angústia.
comentários(0)comente



Gabriela Mancilha 10/02/2023

A expectativa é a mãe da decepção
Atirem Direto no meu Coração é o romance de estreia da jornalista Ilze Scamparini. Sempre fui muito fã dela, e quando esse livro foi publicado, logo adicionei à lista, mas... acho que criei expectativas demais.

O livro conta a história de Yana Milini?, uma mulher sérvia de 38 anos que se voluntaria para a guerra do Kosovo. A história começa interessante, mas ainda nas primeiras páginas fica muito lenta, densa e insossa. Os diálogos são fracos, quase não existe ação, e a autora insere "do nada" as perspectivas de outros personagens aleatórios.

Pra mim, a história só voltou a ser interessante nas últimas 40 páginas.

Uma coisa que me irritou é que o livro não tem capítulos, é dividido em 4 partes sem nome. Isso complica ainda mais a inserção dessas visões dos outros personagens.

Muito bom, nota 2.
comentários(0)comente



Robtavares 26/12/2022

Gostei muito
Eh um romance inspirado em fatos reais. Doído. Conta a história de uma mulher q foi combater na guerra do kosovo com seus dilemas e conflitos internos.

"Ao se alistar como voluntária para lutar na guerra do Kosovo, a bela sérvia Yana Milini? tem um objetivo preciso. Mas nem tudo sai como ela idealiza. Um encontro inesperado, sob os mísseis das superpotencias, dá início a uma reviravolta nos planos dessa mulher. Integrada ao grupo de milícia Raposa Vermelha, Yana enfrenta não só os inimigos ? os guerrilheiros kosovares ? na natureza inóspita do Kosovo, mas também o caráter obscuro dos próprios companheiros de luta. Vítima de uma cultura violenta e do nacionalismo de Slobodan Milo?evi?, aos poucos ela comeca a sofrer as transformações que, costumeiramente, os conflitos bélicos provocam. Afinal, a guerra atrai almas ja devastadas pela dor, pelo sofrimento e pelo abuso. Nesta eletrizante história de guerra narrada sob uma perspectiva feminina, o leitor é mandado diretamente para o cenário onde tudo aconteceu, no ano de 1999, quando os aviões da Otan bombardearam um território mergulhado em disputas armadas entre kosovares de etnia albanesa e sérvios. Livremente inspirado em fatos reais, a jornalista Ilze Scamparini, neste romance de estreia, faz um retrato emocionante da força e da resiliência de uma mulher que, em meio a granadas de morteiro, lança à sorte sua propria vida."
comentários(0)comente



Mariana 15/08/2022

Lara Croft de Kosovo
Foi interessante conhecer um pouco da geopolítica na região Bálcã. Achei um fundo histórico muito promissor para se construir uma personagem miliciana. Mas admito que fiquei decepcionada com a divisão do livro, com o excesso de personagens e as lacunas ao se contar a história.

O livro tem ênfase no nacionalismo, combates e mortes. Então, em muitos momentos tudo se passava muito rápido, pois a personagem principal está em guerra.

Para mim, a autora perdeu o foco. Senti muita confusão se realmente o livro se tratava de Yana, de George Jung Mayer ou da jornalista Paola. Sendo que no fim, nenhum dos 3 se encaixaram muito bem. Foram vidas diferentes demais.

Me incomodou muito a narrativa dramática ao contar a vida de Yana e do nada a narrativa se tornar um pouco erótica. Em seguida, pular para uma narrativa de miliciana torturadora. Eu realmente me senti confusa.

Fiquei insatisfeita com Paola. Está mais do que óbvio que é a Ilze tentando se encaixar na história. Mas ela aparece em pouquíssimas páginas.

É um livro que dá a sensação de que foi mal acabado. Infelizmente, não rolou para mim 😢
comentários(0)comente



Ingrid Andrade 18/07/2022

"Yana refletiu sobre como a guerra desertifica as almas, deixando-as tão vazias quanto as prateleiras de supermercados em uma cidade sob ataque".

O livro traz uma história baseada na realidade, entrelaçada com a ficção. Conta sobre Yana, uma sérvia, que decidiu lutar na guerra com a intenção de morrer após entender que não havia motivos para viver após tanto sofrimento.
Mostrando o que acontece nas linhas de frente das batalhas, o livro acompanha a sua trajetória de horrores, lutas, amores e crescimento.

Demorei quase um mês para concluí-lo, mas é uma grande obra que vale a pena a leitura!
comentários(0)comente



Nise 20/03/2022

Expectativas frustradas
Fiquei interessada nesse livro desde que foi lançado, e quando finalmente veio uma promoção do ebook comprei e comecei a ler no mesmo dia. Criei uma expectativa muito alta, considerando a autora, sua história, sua capacidade de comunicar e tudo que ela já viveu. Como sempre, evitei ler sinopses e outros conteúdos antes de engatar na leitura.

Logo na primeira frase já se explica o título do livro, e tem umas duas cenas que justificam a capa, duas coisas que me pareciam bem aleatórias, mas que fizeram sentido. Ilze também conseguiu inserir a si mesma como personagem no enredo, trocando o próprio nome, mas relatando seu famoso terraço ao lado da catedral de Santa Inês, onde ela falou com a soldada real que inspirou o livro.

É interessante o ponto de vista de se ter uma mulher na guerra, os dramas do conflito, etc, a história tinha muito potencial, mas acho que a autora não conseguiu transmitir isso. Uma soldada suicida, botando em risco todo seu grupo já foi algo irritante, e ela demorou demais pra dar a profundidade que justificasse e fizesse sentir empatia. Tudo ficou muito largado. Ela sabe escrever com palavras bonitas, mas faltou sentimento, faltou ação e faltou conexão. Muitas coisas aleatórias, soltas, que não servem pra envolver na história. Nem a divisão de capítulos e trechos pareceu fazer sentido. Enfim, fiquei bem decepcionada, só queria terminar logo o livro porque evito largar.
Mariana 15/08/2022minha estante
Eu também tive a mesma sensação que você




Andréa 24/02/2022

Os horrores de uma guerra
Não tenho nem de longe como saber os horrores que uma guerra tem, mas imagino que uma pessoa não consiga esquecer jamais o que viveu e viu estando numa. Essa moça deve ter passado por muitas coisas ruins de fato.
comentários(0)comente



Gigi 21/02/2022

" Um pequeno acontecimento durante o jantar que encerrou o longo jejum islâmico, deixou-a completamente a vontade naquela família. A cruz ortodoxa da sua corrente de ouro saiu de dentro do vestido, ficando exposta no peito.
- Desculpe-me - disse Uma, abaixando a cabeça.
- Não precisa se desculpar - respondeu Admir. - Se você não respeitar a sua religião, não poderá respeitar a minha."
comentários(0)comente



Renata.Duarte 18/01/2022

A vida e suas surpresas
Mesmo quando já desistimos da vida, ela nos surpreende e mostra que jamais temos controle sobre ela, ou sobre nós mesmos.
comentários(0)comente



Luci Eclipsada 30/12/2021

Mais, porém não do mesmo
A literatura constantemente costuma lançar mão de situações reais para brindar os leitores, quase sempre pela criatividade dos autores, com histórias vívidas e impactantes. Nisso, os chamados romances históricos vêm há muito proporcionando entretenimento e informação; assim, com a quantidade exorbitante de livros com histórias baseadas em fatos por vezes temos muito mais do mesmo, o que pode levar ao desgaste dessa vertente narrativa, especialmente com tramas que se passam no período entreguerras. Dessa forma, para sair um pouco disso, uma boa pedida pode ser a leitura do livro de estreia da jornalista e correspondente internacional Ilze Scamparini, o “Atirem direto no meu coração” (Harper Collins, 2021 – 304 pág.).

A trama, também permeada pelo clima catastrófico de uma guerra, tem como pano de fundo o conflito de origem étnica, cultural e territorial que desencadeou, em 1999, a chamada Guerra do Kosovo.

Por meio da escrita ágil e fluida, muito característica dos jornalistas, Ilze Scamparini nos apresenta a história de sua protagonista, a sérvia Yana Milinić, que resolve entrar para a guerra alistando-se como miliciana no grupo Raposa Vermelha por motivo muito mais escuso do que meramente a defesa da pátria. Consequentemente, vamos acompanhando o dia a dia de Yana rumo ao desconhecido ao mesmo tempo em que ela passa a viver sempre na expectativa de finalmente ver realizado seu objetivo ali naquela guerra.

A história se passa em duas linhas temporais, uma em que a protagonista vivencia os horrores da Guerra do Kosovo não somente ao enfrentar os seus inimigos, guerrilheiros kosovares, mas lidando com os seus companheiros de combate, sendo moldada pela guerra e até mesmo se questionando sobre sua real utilidade; e a outra em dias atuais quando acompanhamos uma jornalista que investiga um dos conflitos bélicos ainda recente no imaginário coletivo.

O livro, em alguns momentos, se torna didático ao retratar como foi que a guerra eclodiu, algo compreensível para situar o leitor quanto aos fatos e mostrar, ainda que não se aprofundando muito, as consequências do conflito. Temos também cenas de violência que dão a narrativa uma pegada mais dramática e é justamente aí que o leitor acostumado as histórias do gênero pode se incomodar porque parece existir um apelo, mesmo que não tão explicito, ao emocional, algo que é totalmente dispensável em histórias de guerra porque estas já retratam situações extremas e naturalmente tristes que não precisam do apelo ao melodrama e ao sentimentalismo, pois quase sempre ficam no lugar comum e até contribuem para a queda no ritmo de leitura, principalmente, neste caso do livro, quando muitas páginas são dedicadas a transformar a protagonista numa espécie de mártir sempre entre o dever que se espera de alguém que serve em uma guerra e a moral por trás de cada decisão e atitude tomada.

Em todo caso, vale a pena prestigiar a história que é desenvolvida a partir de uma situação real contada pelo ponto de vista de alguém que definitivamente não saiu vitorioso do conflito, o que é um ponto alto da história, valendo, portanto, sua leitura.
comentários(0)comente



Edu 02/12/2021

Finalizado!
Ilze Scamparini que todos conhecemos como correspondente da Globo em Roma, se mostra uma excelente escritora também, a narrativa é envolvente e imersiva, detalhada sem ser enfadonha, e tem uma das melhores protagonistas femininas que já conheci em um livro, com os horrores dos confrontos nos Balcãs como plano de fundo deixa tudo ainda mais rico em detalhes,melhor leitura do ano, recomendo fortemente.
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14