BTK: Meu Pai

BTK: Meu Pai Kerri Rawson




Resenhas - BTK: Meu pai


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Simone de Cássia 14/01/2022

É tão absurdo que parece novelesco... A gente vai acompanhando a rotina familiar do psicopata e percebendo quão fácil é sermos enganados. Talvez até tenha havido sinais, mas quando se caminha com confiança nos relacionamentos nada grita para a racionalidade. Acredito que a família não sabia. Mas, é difícil acreditar que a família não sabia. É assim, cheio de dualidades. Tudo muito forte, muito cruel, muito insano. Fiquei morrendo de pena da Kerri. Deve ser surreal você ser obrigado a desconstruir a imagem de alguém tão próximo. Apesar do tempo, acredito que ela nunca superou. Bom livro. Péssima sensação.
Riva 14/01/2022minha estante
De verdade, acredito que a família não soubesse, pois nem os agentes policiais desconfiaram!
O cara é bom filho, bom tio, bom marido, bom pai, bem quisto na sociedade, líder comunitário!
O que mais me chocou foi exatamente isso, o fato de ele ter uma vida familiar normal e ter conseguido enganar a todos por 34 anos!




Aniiiiii 01/06/2022

Difícil
Vi bastante gente dizendo que não gostou e etc, eu gostei bastante e tentei me colocar no lugar dela muito complicado, acho ela forte e não merecia um pai desses.
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Bruna 21/01/2022

Quem me conhece ou acompanha o meu trabalho pelas redes sociais (YouTube, Twitter), sabe que eu me interesso por livros e documentários sobre crimes reais, de forma que sempre estou consumindo algum produto com essa temática por ser algo de meu interesse. Há alguns anos, li o livro “BTK Profile: Máscara da Maldade”, publicado pela DarkSide, que conta sobre o processo de investigação e prisão do Serial Killer Dennis Lynn Rader, popularmente conhecido como BTK (Bind, Torture, Kill), que assassinou cerca de 10 pessoas entre 1974 e 1991 nas cidades de Wichita e Park City, no estado do Kansas, Estados Unidos.

Por estar familiarizada com a história do BTK e dos crimes cometidos por ele, me interessei ao ouvir a respeito do livro “BTK: Meu Pai”, escrito por Kerri Rawson, a filha de Dennis Lynn Rader, o BTK. Como o próprio nome do livro já diz, assim como a sinopse, o propósito da obra é Kerri contar seu relato pessoal sobre ser filha de um Serial Killer, como ela lidou ao descobrir a verdade sobre seu pai e os crimes brutais cometidos por ele. Num primeiro momento, imaginei que esse livro fosse apresentar uma estrutura semelhante a da obra “Ted Bundy” (também publicada pela DarkSide), escrita por Ann Rule. No livro, Ann fala sobre os crimes cometidos por Bundy e sobre a relação de amizade que ela tinha com o Serial Killer, e do choque que foi ao descobrir a verdade envolvendo Ted e dos assassinatos cometidos por ele. Contudo, o livro de Kerri Rawson segue por um caminho bem diferente.

Apesar de em “BTK: Meu Pai”, a autora falar sobre os crimes de seu pai, como ela lidou com a descoberta e de como isso afetou sua família, esse não é o ponto central da obra. Rawson dedica a maior parte do tempo para falar sobre sua vida pessoal, as memórias de sua infância e adolescência, das viagens em família (incluindo um extenso capítulo dedicado a uma viagem que ela fez ao Grand Canyon junto de seu primo e outros familiares), sobre seu marido e, o mais importante de tudo, o papel fundamental de Deus e da religião em sua vida e como a fé lhe ajudou em momentos de dificuldade. Logo no início da leitura fica nítido como a autora é uma pessoa bastante religiosa, sempre falando sobre Deus e citando trechos da Bíblia ao longo do livro, mas nunca imaginei que isso poderia se tornar o foco principal da obra, fugindo um pouco do propósito do livro. Em diversos momentos, a minha sensação era de estar lendo um livro com caráter religioso, em que a autora fala sobre sua relação com Deus e de como ele é importante em sua vida, e não um livro de true crime.

Outro aspecto que também me incomodou ao longo da leitura, foi a forma como Kerri Rawson fala sobre ser uma vítima de toda essa história e comparando a sua dor com as das vítimas de seu pai, das famílias que ele afetou, como fica evidente nesse trecho do livro:

"Considerando as palavras estreitas do meu pai, a necessidade do público de ouvir toda a verdade e os direitos das famílias das vítimas ao fechamento, os promotores decidiram avançar com uma divulgação completa do reinado de terror do meu pai. Eles verificaram com as famílias das vítimas antes prosseguindo, certificando-se de que eles estavam bem com a liberação completa das provas. Nenhum deles se opôs. Mas a promotoria não conversou com esta família. A oitava família. Isso não envergonharia ainda mais minha família? Nos envergonharia? Nos machucaria?"

Acredito que não deve ser nada fácil descobrir que seu pai é um serial killer, que ele não é a pessoa que você imaginava que fosse, que vários aspectos de sua vida não passaram de uma mentira e que sua família nunca mais vai ser a mesma, mas chega a ser insensível e desrespeitoso querer comparar essa situação, ver quem sofreu mais, com a das vítimas do BTK que foram brutalmente assassinadas.

Resumindo: esse livro foi uma enorme decepção.
Grazi 22/01/2022minha estante
Estava a dias remoendo a ideia de ler sobre esse livro, já que comecei a me interessar por essa temática. Porém sua resenha me fez acreditar que iria ser uma leitura torturante pra mim.
Obrigada pelo aviso!


Fellipe de Tarso 18/02/2022minha estante
Totalmente desnecessário o capítulo [pareceu uma eternidade] sobre a viagem ao Grand Canyon. Um tédio danado. Quase abandonei a leitura quando cheguei nessa parte ???




Fernanda Wolf 23/01/2022

?Cereal? como em serial killer?
Kerri jamais poderia imaginar que o serial killer conhecido como BTK que aterrorizou a cidade de Wichita por 30 anos no Kansas e enviava cartas anônimas escritas em caixas de cereais seria seu próprio pai.

Nesse livro, Kerri Rawson relata vários momentos chaves de sua vida com seu pai, antes e depois do dia 25 de fevereiro de 2005, quando BTK foi preso. São diversas descrições em que Kerri tenta descobrir se em algum momento ela estava perto de alguma verdade que não via, além de escancarar os seus traumas nos anos que seguiram.

É um livro pesado e cru, com bastante fluxo de pensamento e flashbacks. Para quem gosta de relato de true crime pelo ponto de vista familiar, esta é uma boa leitura, mas já antecipo que a autora não fala sobre os crimes em si e sim sobre a sua relação com Dennis Rader.
Rafael Kerr 23/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Me chamo Rafael Kerr e sou escritor. Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria - O oráculo. Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Livrística 02/06/2023

Muita encheção de linguiça
Confesso que fiquei empolgada quando soube do lançamento desse livro em português. Pra quem gosta de true crime, é muito interessante ler a história da perspectiva de quem conviveu com o serial killer em questão. Imaginei que seria um livro difícil afinal a autora é filha do cara e deve ter sido surreal pra ela descobrir que o pai era assassino. Mas? o livro é chato!!! Em uma das partes, Kerri Rawson se estende por 5 capítulos pra falar de um acampamento que fez com o pai pelo Gran Canyon e não chega a lugar nenhum! Não acrescenta em nada , nenhum acontecimento relevante! E as partes em que ela fala de religião também foram difíceis de acompanhar? Enfim, não era bem o que eu esperava.
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Simon 01/01/2022

Cansativo
Começou bem, mas dia foi ficando cansativo e a leitura se arrastou, foi dando sono. O livro é narrado pela filha do famoso serial killers BTK, e ela conta um pouco da dinâmica em família. Enfim esperava mais.
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Gabybadgirl 21/05/2022

A experiência literaria da qual eu tive com esse livro,foi incrível pois eu consegui captar as angustias da filha de um monstro que escapou por 30 anos da mira do fbi,o livro flui muito bem a autora é simpática e muito traumatizada,em momento nenhum,ela defendeu seu pais,entretando nao conseguia digerir o fato de o que o homem do qual tem vinculo sanguíneo foi capaz te atos tão diabólicos.
Valeu a pena a leitura.
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@limakarla 29/09/2023

Achei muito interessante ter a visão da filha de um serial killer, entender o que a família desses assassinos sente, pensa, o que acontece com eles, que são tantas vezes também injustiçados. Perdem muito, sofrem muito e precisam quase recomeçar a vida do 0. A Kerri escreve super bem e você passa o livro inteiro querendo ajudá-la de alguma forma.
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Leehporto 04/03/2023

Relato corajoso de uma filha
Absolutamente devastador.

A coragem e força que essa mulher teve foi surreal.

Eu li muita resenha reclamando que ela "falou demais de Deus" ou que "esperava que ela falasse mais do BTK", esse livro não é sobre ele, não é sobre os crimes, mas sim é sobre sobrevivência. As pessoas queriam que ela falasse sobre o que eles queriam ouvir e isso é sádico e maldoso. Quem espera que uma filha fale com detalhes sobre atrocidades indescritíveis?

Não é papel da Kerri falar sobre os crimes, esse livro é o relato de uma filha, que tinha um herói e descobriu como tudo era uma mentira. A luta de tentar lidar com 2 homens completamente opostos, é o medo e a vergonha por ser filha de um ser deplorável. É um relato corajoso de uma filha, em ter que admitir o amor imenso, pelo pai, que era seu melhor amigo, e a vergonha de amar um monstro.

Eu li esse livro e senti cada segundo da dor dela. Focando nela. Empatia a cada página, é isso que é necessário ao ler esse livro.

Tenho muita admiração por ela e feliz de ver que ela achou algo que pode tirá-la da escuridão, que foi a fé, a família e a terapia. O se reconhecer e se permitir. Se perdoar antes de perdoar o próximo.

Porque a culpa, por não ter notado o monstro e ver as consequências disso, corrói a pessoa por dentro. Ela se mata por dentro e se torna mais uma vítima da violência e maldade.

Uma mulher com o coração enorme!!
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aretaaparecida 02/03/2024

Em muitos momentos, o livro pareceu uma autobiografia, indo além de aspectos que envolvem somente o pai mas também aspectos da sua vida pessoal desassociadas a ele, em certos momentos, pertinentes por dar um contexto de sua psique, de como era estar inserida na família, ser filha, mas em outros, desnecessários.

Suas memórias, a construção da narrativa, demonstra as enormes contradições, sua percepção ilusória do pai, os momentos de sua vida associado aos assassinatos ocorridos na mesma época. Os crimes e a visão dela como filha, vê-lo como pai, é extremamente contraditório, e é palpável como ocorreu uma disrupção enorme para ela. Em sua descrição, em determinados momentos parecia até irreal como realmente pareciam pessoas diferentes. O choque inicial que ela teve de pensar que o pai dela não seria capaz disso, que, como ela descreveu: ?era um homem de bem?, é um sentimento que ela conseguiu estabelecer bem para os leitores. Havia momentos, no entanto, em que ocorria episódios de violência psicológica, física, momentos em que conforme descritos pareciam ser raizes de muitos traumas, da sensação descrita por ela de ter que saber lidar com o pai, ou o episódio de estrangulamento de seu irmão mais velho em que nós, leitores, situados do caso ficamos ?.

Acredito ser importante pontuar que é um livro sobre a perspectiva de uma filha, ponto que vem com diversos aspectos sociais, psicológicos, simbólicos que envolvem esse aspecto. É sobre ser filha de alguém que foi um ser humano perverso, de maldade incalculável, mas que além disso, não se trata de uma perspectiva maniqueísta, visto que ele também foi um pai presente, que proporcionou muitos momentos, muito descritos nos livros, e que também levam em consideração as vitimas dos crimes. Acho muito complicado pontuar que ela procurou se vitimizar ou não teve respeito pelas vítimas quando é muito palpável quando ela procura descrever o quão desolador foi a quebra da ideia que ela tinha do pai e de quem ele realmente era, o sofrimento que ele causou as vítimas e aos familiares com as perdas, mesmo sabendo que sua própria família passaram por perdas desoladoras para eles, todas as implicações que estão associadas a isso, todos os momentos e memórias associadas a ele. Acredito que o ponto do livro não é ser investigativo, então o foco da narrativa não tem realmente esse intuito, mas que não significa que eles estejam nulos, ou desconsiderados.

Acredito que Kerri entende a responsabilidade do pai, muito de seus traumas, de suas quebras, não estavam apenas envolvidas com a ruptura da imagem de seu pai mas também da perversidade realizada com dez vítimas sem escrúpulos ou remorso. Espero genuinamente que toda a família seja envolvida por um acolhimento, apesar dela ter se encontrado na religião, mas também profissional, visto que foi um trauma que permeou a vida dela de forma incalculável e que eu ? particularmente ? não acredito que apenas o perdão possa ser um ponto de partida. Os danos permearão e permeiam em sua vida e na vida dos familiares das
vítimas por gerações.

Quanto a edição, tenho uma consideração as frases destacadas, que nem sempre se encaixavam aos capítulos que estavam inseridas e criavam uma quebra com algo sem relação alguma. No mais, a edição, como sempre linda.
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Aline.Clecia 13/11/2022

B T K
Antes de começar, preciso falar logo: Que história fascinante.

Esse livro traz a narrativa da filha de um dos seriais killers mais famosos da história. E o foco é realmente a vida da filha dele, durante toda a sua vida convivendo com o seu pai. A escrita é simples e muito fluida, é interessante perceber também como as influências da familia, igreja, religião e relacionamentos atuavam diretamente no pensamento da protagonista como nos seus julgamentos.

É triste a história ser real, mas a escrita e a narrativa são muito boas. O leitor fica preso a cada página, torcendo para tudo dar certo para a Kerri. Não é um livro para " qualquer um " é interessante ler ele depois da leitura do livro do BTK ( Esse livro carrega consigo algumas referências) ou ler ele após adentrar um pouco na história do BTK.
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Claudinei 12/03/2024

Um relato sincero e doloroso sobre como descobrir o pior lado de uma pessoa que tanto se ama! Aqui temos a história de Kerri Rawnson que, de uma hora para outra, se tornou a filha do BTK . O foco aqui é descrever os sentimentos dela frente a tal descoberta e como isso refletiu em sua família! Essa narrativa tem um ponto de vista interessante, mas que às vezes fica massante por estender experiências que poderiam ser resumidas. Obs: Não espere nesse livro um aprofundado sobre os crimes do BTK, pois aqui o foco é a filha e sua descoberta do lado sombrio do seu pai!
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tays costa 19/10/2022

Informações que eu gostaria de ter tido
Quando eu comprei esse livro estava na dúvida do que eu encontraria e se eu iria gostar.
No fim, não encontrei o que eu esperava mas, foi muito bom!
Aqui temos os relatos de quando o Dennis deixou os assassinatos de lado. Relatos de viagens e a parte mais legal, como a família reagiu ao descobrir que o pai era o BTK!
Apesar das pregações religiosas é um livro legal!
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