Rainhas da Noite

Rainhas da Noite Chico Felitti




Resenhas - Rainhas da Noite


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Enzo.Andreoli 31/05/2024

Trambiques
Uma história potente, não há leitor que não queria ser uma rainha da noite enquanto devora essa obra; mulheres potentes, inteligentes, de dar inveja, trambiqueiras sob saltos 15, bolsas gucci, carros esportivos e channel number 5
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Amanda 20/05/2024

Incrível!
Adoro o Chico, acompanho tudo o que ele faz, e acho que esse livro é meu favorito dele.
Foi incrível acompanhar a trajetória dessas mulheres, que foram a frente de seu tempo e abriram muitos caminhos - com muita luta e sofrimento. Se hoje as coisas estão um pouco melhores, é por causa delas que estavam literalmente nas trincheiras! Uma pena que muita coisa se perdeu com tempo, seja por falta de registros físicos ou por pessoas já falecidas que poderiam contar suas histórias.
Rainhas da Noite e a biografia da Luísa Marilac deveriam ser leituras obrigatórias pra qualquer pessoa.
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Guedesvictor 13/05/2024

Terminei este livro a alguns dias e claro fiquei impactado pela história e maravilhado em conhecer a história dessas três mulheres. Mulheres a frente do seu tempo, que deram a cara a tapa e resistiram, não vou fazer juízo de valor nenhum porque elas lutaram com as armas que tinham para época e foram resistência... É triste saber que mesmo com anos de avanços (não muitos) nos direitos LGBTQIAPN+ as pessoas que estão na sigla T continuam com menos direitos e quase sempre a margem tudo.
Chico Felitti além de fazer podcasts incríveis ainda me vem com essa pérola de livro! Já está lista os outros 2 livros dele...
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reader_paulo 01/05/2024

Primeira leitura que faço do Chico Felitti, e estou totalmente encantado! Nos mostrando a realidade de muitas pessoas T. Esse livro deveria ser cobrado em vestibulares!

Não conhecia muitas das trans/travestis que aqui me foram apresentadas. Adorei essa leitura
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Taly 21/04/2024

Impactada
Adorei conhecer a história de Jaqueline Blablabla, Andréia del Mayo, Cris Jordan e várias outras mulheres trans sobrevivendo na cidade de SP, com todas as complexidades e problemática delas como pessoas, são histórias de sobrevivência numa sociedade que só deseja a morte e o apagamento desses corpos.
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Siliane.Ferrari 07/04/2024

Lindas histórias
Adorei ler o livro. Histórias de vida de pessoas que foram "apagadas" da história sendo contadas. Necessária a existência deste livro e de outros, contando a trajetória de pessoas LGBTQIAPN+. Suas lutas, alegrias, tristeza, todas documentadas e respeitadas. Recomendo a leitura!
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Amanda.Mazoti 18/03/2024

Chico Felitti mais uma vez entregando uma obra jornalística impecável.
No Rainhas da Noite conhecemos as histórias de Jacqueline Welch, Andrea de Mayo e Cristiane Jordan. Histórias que tiveram finais trágicos mas que com o livro, outras coisas positivas sobre as rainhas puderam ser contadas, que muitas vezes são invisibilizadas pelo ódio e preconceito.
A diversidade de fontes e a escrita de Chico consegue descrever com riqueza os detalhes das cenas e me fez ficar imersa nos acontecimentos e ambientações narradas.
Infelizmente, muitas e muitas décadas depois, o Brasil continua sendo um país moralista e hipócrita?
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Ingryd 17/03/2024

Me senti de volta em São Paulo mas ao mesmo tempo conhecendo uma outra faceta de suas ruas que eu não fazia ideia. Um livro muito interessante para refletirmos sobre nossos privilégios como pessoas cis. As três protagonistas foram sobreviventes de uma sociedade violenta e transfóbica, infelizmente envoltas nesse universo se tornaram carrascas cruéis de suas iguais. A realidade das travestis nos anos 70-90 no Brasil jogada na nossa cara com maestria e honestidade por Chico Felitti, um exímio contador de histórias. Muito bom para nos tirar da zona de conforto e enxergar outras vivências.

11/50 Lidos de 2024
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J^! 16/03/2024

Para não esquecermos
Excelente livro que nos mostra um pouco do universo das pessoas t?s. O sofrimento e a luxúria. A glória e a derrota.
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Beatriz3345 09/03/2024

Uma leitura muito intensa e imersiva. Que história importante.
A forma como o livro é escrita me faz me sentir em uma viagem no tempo em São Paulo, acompanhando a vida de personagens fortes, marginalizadas e que deixaram sua marca na história, finalmente sendo contada.
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Jaime39 07/03/2024

Força, delicadeza e sensibilidade
Adorei acompanhar todas as personagens desse livro. O registro das histórias de pessoas que poderiam ser facilmente esquecidas com o tempo é de uma delicadeza e sensibilidade extrema.

O que mais me cativou foi a construção através do tempo em como cada Rainha se entrelaça na trajetória da outra. Além da complexidade delas em que por um lado dominavam a noite considerando a proteção das travestis e por outro precisavam ser duras e violentas para se fazerem respeitadas.

A narrativa é bem jornalística em alguns pontos, o que não é um problema. Acredito que muito pela maneira que o autor produz.

Adorava acompanhar as participações do Chico em podcasts, quando conheci a parte escritor e o assunto desse em específico fiquei super interessado. Super recomendo a leitura.
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llistoiévski 06/03/2024

A arte travesti de São Paulo: da prostituição à literatura
Nessa mistura biográfica/narrativa, as rainhas travestis que dominaram as noites de São Paulo, entre 1970 até 2010, podem ser descritas em diversas maneiras como agressivas, caridosas, cruéis cafetinas e amigas leais. Contudo, como poderíamos descobrir esse submundo do qual a comunidade lgbt+ sobrevivia, sobretudo ainda mais travestis e transsexuais? Com tão pouco acervo desse mundo tão descriminado. É exatamente nesse ponto em que se começa o livro:

"As três são vítimas do
que hoje se chama violência arquival ? o apagamento da história de
pessoas que viveram às margens da sociedade, o que torna impossível
contar a biografia delas com o mesmo embasamento factual que teriam qualquer outra categoria de ser humano
considerada mais ?digna? de documentação. [....] Toda história tem muitos lados. Este é o delas. "

As rainhas: Jacqueline BlaBlaBla, Andréa de Mayo e Cristiane Jordan, têm suas histórias relatadas ? seja por pessoas íntimas até pelo bate-boca da rua ? e vão além do imaginário social do que é "o Ser travesti", expondo de que a interpelação da linguagem ? ascenção do pajubá ? e a ausência da fala muitas vezes forma a identidade e as dificuldades doq essas rainhas e suas filhas passam. Ademais podemos retirar isso tudo de um olhar mais empático (ainda reconhecendo todas as atrocidades feitas pelas três protagonistas) posto que corpos dissidentes, isto é aqueles indivíduos que fogem tanto da relação binarista quanto da sexualidade (desafiando toda uma estrutura de poder e dominância religiosa e política) estão expostas aos mais diversos tipos de violência e marginalização.

É por meio dessa inversão de óptica que transforma a linguagem desse livro tão desconfortável, graças ao tema fraturante do sexo sobretudo a prostituição, mas necessária de ser lida. Precisamos enxergar esta leitura como uma reflexão menos moralista e mais ética, humana, assim, primeiramente, conhecendo quem são essas pessoas e motivo/causa do trabalho imposto ao qual estão sujeitas a fim de conseguir sobreviver. Apenas dessa maneira que conseguiremos alcançar soluções práticas, enxergando esse tabu e acolhendo as dores dessas travestis e transsexuais, para enfim tornar seu trabalho mais digno e humano.

Por isso, nessa obra As rainhas da Noite será espetacular, pelo menos pra mim, em qualquer tempo, época ou século. Através da transcendência dos temas abordados chegamo na importante materialidade histórica contida nessa pesquisa.
miguel.cantanhede 06/03/2024minha estante
??????




Jhonatan 11/02/2024

Quem dá emprego para uma travesti?
Um livro extremamente necessário para entendermos melhor a história LGBTQIA+ em São Paulo. Infelizmente, o livro traz muitos relatos de violência tanto entre as travestis quanto as violência transfóbicas da polícia, família, estado, igreja.

A habilidade do Chico felitti em humanizar essas personagens tão complexas é realmente admirável.
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Michael 10/02/2024

Triste e surpreendente
É fascinante descobrir como pessoas marginalizadas davam seus jeitos de sobreviverem e até de prosperarem em uma época de exclusão.

Mas ao mesmo tempo é muito triste saber que as próprias travestis exploravam outras travestis. Em alguns momentos se diz aquela célebre frase: e quem nunca errou?

Realmente, todo mundo erra, agora querer colocar no mesmo patamar erros comuns do dia a dia a erros como matar, extorquir, escravizar, aterrorizar, agredir é um pouco complicado.

Amo a escrita do Chico, um dos meus autores preferidos.
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ttthiago 06/02/2024

Viciante do início ao fim! Como um bom fofoqueiro, cada nome que parecia eu buscava no Google, cada música citada colocava para tocar no Spotify, cada entrevista relatada eu assistia no YouTube. Fazia tempo que um livro não me fisgava assim, cada capítulo deixava com mais vontade de conhecer elas. Acho que no final, Kaká di Polly consegue resumir bem: "As pessoas são tudo. Ela é boa, ela é ruim, ela é bonita, ela é feia, ela é gostosa, ela é ruim de cama. Todo mundo tem dois lados, tem duas versões". As Rainhas da noite estão longe de serem perfeitas, mas fizeram história, e que quase foi apagada. Se algum dia ler isso, só queria te agradecer Chico Felitti por ter deixado essa história registrada para nós.
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