Resenhas - A Padroeira dos Pervertidos

Pam Düsmann 20/04/2024

A padroeira dos pervertidos
Não dava nada por esse livro, mas ele é simples de entender, trás questões sociais e religiosas de um jeito leve e engraçada. Super recomendo, se tornou um dos meus favoritos da vida!!

Ariadne 28/03/2024

Apesar da trama interessante, e da escrita ágil, esse livro não me convenceu. Eu estava verdadeiramente curiosa com os vários mistérios, mas depois de um tempo, tudo me pareceu muito maniqueísta. Sim, eu sei que cidades pequenas são o puro suco do chorume, mas era tanta maldade por m2 que ficou absurdo até para o que a história estava se propondo. E alguns momentos foram resolvidos de maneira bem conveniente para que a história pudesse seguir.

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Jessie Sioux 14/03/2024

Nadine, minha santa
Um livro sobre espiritualidade, ancestralidade, religiosidade. Não é um livro que vai agradar a todos, mas a história é muito importante.

Um livro recheado de uma história real, apesar da ficção. Exposição de falsos moralistas, dos “cidadãos de bem”, mas que só pregam o mal.

Os três líderes religiosos foram sensacionais, contrastando e fazendo exatamente o levantamento que idade não quer dizer sinônimo de preconceitos.

Eu curti, mas há momentos bem redundantes e de muita enrolação e repetição. Além de pontas soltas.

No fim, recomendo bastante.

Clau Melo 17/02/2024

Muitos segredos revelados
Literatura nacional/SP, 2021. Romance LGBT.

Uma coisa é certa: mais dia, menos dia, os segredos são revelados.

Nesta trama, que se passa em Pequiá, uma igreja emergi, revelando coisas escabrosas.
Muita hipocrisia e podridão.

*Nós podemos aliviar o sofrimento dos outros, mas o destino é resultado das escolhas que cada um faz.*


Desafio Challenge - livro com um título bem diferente.

Bah 08/02/2024

A Padroeira dos Pervertidos e Leitura Nacional boa.
Como começa a fala sobre esse livro? Eu me diverti muito, foi cada coisa se revelando entre suas páginas as vezes várias de uma vez só.
Eu amei essa leitura, um nacional q fluio e que eu não li, eu devorei esse livro.
Um livro sobre olhar mais amável aos diferentes e a diversidade.
Uma pequena cidade no interior que como qualquer cidade do Brasil com seus problemas e qualidades. Com seus defeitos e preconceitos e com suas flores que julgam ser ervas daninhas, mas sempre foram flores.
Esse livro conversa com muita gente que já passou na mão de pessoas preconceituosas mas que isso nunca as impediu de serem o que são.
Só tenho a dizer q achei que foi muito pouco explorado alguns personagens q eu acharia mais interessante para trama e também que o Cacique deveria ter aparecido mais cedo, de resto, quem é bom e tem mente aberta vai adorar esse livro e quem ainda está preso nos preconceitos de 1500 sinto muito, essa leitura fará vc odiar cada palavra, dando ainda mais força para a Nadine.

César Augusto 20/01/2024

Em 1968, a pequena Pequiá foi inundada pelas águas de uma barragem. Cinquenta anos depois, a população de Nova Pequiá testemunha a seca do lago e o reaparecimento de sua antiga igreja, intacta, e o surgimento de vários fenômenos sobrenaturais, que começam quando três jovens perseguem uma idosa tratada como louca, Ronilda, que é resgatada pela prefeita Mariana e a delegada Gabi, cunhadas e amantes, nas proximidades do antigo templo. O fato vai desencadear uma série de outros acontecimentos bizarros e dramáticos que vão levar a cidade a um confronto, já esperado pelo padre Ramiro e seus amigos, o pastor Benevides e a mãe de santo Quitéria, que tentam preparar o povo mas enfrentam resistência e violência por parte dos poderosos do lugar, pessoas cruéis, hipócritas e manipuladoras. Segredos acabam sendo expostos sobre as pessoas e sobre a história da cidade, desencadeando uma batalha com toques sobrenaturais. A narrativa traduz a realidade em que o mundo, em especial o Brasil, vive atualmente com relação a intolerância, sobretudo religiosa. Um drama fantástico que prendeu até a última e emocionante página.

Bel Bravini 13/01/2024

Bom (??!)
Li esse livro porque li recentemente "coisas de menino" do mesmo autor, e busquei conhecer mais do trabalho dele.
Coisas de menino foi um livro denso, profundo, e sombrio, e li padroeira dos pervertidos esperando algo assim. O enredo é ótimo, e o livro tem tudo para ser 5 estrelas, mas falta. Falta profundidade nos personagens, um senso de realidade nos diálogos, não sei, falta algo que, como leitora, não sei explicar. Mas me afetou e não me fez gostar muito da leitura.
Apesar de tudo, os capítulos curtinhos e a trama interessante me fizeram ler bem rápido.

Thejoaogrilo 05/01/2024

Boa história
Cheguei até aqui por uma recomendação. Diante do momento que em que vivemos (CPI pra investigar um padre que faz caridade) esse livro cai como uma luva. Uma história sobre como ódio contra pessoas diferentes pode apodrecer a alma. No geral eu curti a história mas achei o desenvolvimento dos personagens muito restrito e a narrativa não favoreceu isso. É um leitura fácil então vale a pena ler sem muitas expectativas

Milena369 31/12/2023

Uma indicação do tiktok que valeu muito a pena, fui surpreendida com uma história muito envolvente e surpreendente, amei a ambientação e os personagens.

Marcia Seabra 29/11/2023

Esse livro eu iniciei em janeiro de 2023 e veio a certeza de que estaria entre os meu preferidos do ano. História profunda, impactante, traz assuntos que nos fazem pensar quem são os verdadeiros Pervertidos do título. Um livro apaixonante e seu escritor sabe eslher as para nos envolver em uma trama apaixonante.

lecofaria 06/11/2023

Religiosidade sem pregação chata
Não me lembro como coloquei A Padroeira dos Pervertidos na minha lista de leitura. Não sei se li uma recomendação no Skoob ou nos grupos do Facebook de que faço parte, mas gostei da premissa e, do nada, iniciei a leitura na semana passada. E que prazer foi fazer isso.

A história é fascinante, com uma mitologia própria, muito bem escrita e com algumas reviravoltas bastante interessantes.

Com bons personagens, sincretismo religioso e diversidade em pauta, a trama de Alexandre Braoios nos captura desde sua primeira página.

E se a intenção do autor era provocar os leitores com os personagens religiosos mais velhos e liberais, em oposição aos jovens e preconceituosos, ele faz isso de maneira magistral. Aliás, entre os personagens, apenas o jovem padre, do núcleo principal, me irritou. Que pessoa chata! Torci pra ele ser tragado pela terra em todos os capítulos, mas minha mentalização não funcionou ?

Assim, fica a dica: permita-se conhecer novos autores nacionais como Alexandre Braoios (ou esse que vos escreve). Você pode se surpreender com excelentes tramas a que não teria acesso se não se desse essa oportunidade.

Terminei a Leitura em: 06/11/2023
Cotação: 4 estrelas em 5

arqueofarias 24/07/2023

A premissa e a escrita são maravilhosas. O desenvolvimento começa bem, mas se perde no meio, pois cerca de 30% a 40% se passa num único momento em que vários plots começam a acontecer - aparentemente pra ?causar?, mas gera muita confusão, esquecendo-se do objetivo principal da narrativa, o que é uma pena.
O final, em seus últimos 10% é a melhor parte, pena que bem corrido. Mas é onde tudo acontece.
Mas no geral, uma boa história. Pensei até numa adaptação, seria bem interessante.

sirvosijk 06/07/2023

Minha revolta cresceu como massa fermentada
É até difícil começar a resenhar esse livro, porque, sendo honesta, eu achei muito ruim. Quando peguei essa recomendação com um tiktoker fiquei com um pé atrás com a temática religiosa da história, mas dei uma chance. Não valeu a pena.

É um livro que quer abraçar o mundo e acaba esquecendo de ter um foco, muitos personagens, muitas tramas que se relacionavam, a maioria de forma muito artificial (os três líderes religiosos da cidade serem irmãos e todos terem alguma conexão com as famílias ricas da cidade é só um exemplo), muitas reviravoltas desnecessárias ao meu ver (aquele momento que o Ramiro diz que todos os pupilos dos religiosos da cidade eram filhos dos inimigos do povo Karajá eu fui obrigada a rir, só faltou a trilha sonora épica no fundo), porém o que mais me tirou dos eixos foram os muitos E LONGOS diálogos expositivos do padre Ramiro, ele aparecia para soltar alguma frase genérica (que sinceramente duvido que sairiam da boca de qualquer religioso catolico assim) ou pra apontar o dedo pra alguém por não aceitar a si mesmo (?), isso quando ele não começou a falar de energia tal qual um jovem místico, e olha não sou religiosa, mas desde quando catolico acredita em energia? Isso é uma pergunta, até cheguei a perguntar pra algumas pessoas

Os personagens não pareciam reais: Ramiro só aparecia pra fazer discurso, a Mariana e Gabi só apareciam pra lembrar as pessoas que elas são um casal e o pivô da história ou quando eram pra entrar em debate como Rubinho que é outro que misturou todos os plots em um só. O cara é o mal encarnado, não existe nenhuma qualidade nele, nada que justifique ele não ter o mesmo fim da mãe dele — essa é outra que apareceu só pra ser vilã no lugar do Rubinho —, a própria história complicada parece tirar impacto das revelações sobre Ronilda e Nadine.

E é impressionante como ninguém contesta a vontade dos santos e a única vez que fizeram (a Mariana quando questionou o motivo do filho mais velho ter morrido por Tales virar herdeiro) são facilmente convencidos por causa de uma fé cega que não me convenceu. Aliás, o molequinho mais novo da Mariana DO NADA virando filho de uma divindade (?), os espíritos levaram a criança e a Mariana CAGOU, de novo por um fé cega.

E outra, o Tales vai largar a batina pelo Silas? Porque, sinceramente, se a resposta for não sei como vai proceder isso, afinal, por mais progressista e aberto o Ramiro fosse, a igreja nunca foi assim, e muito menos imagino alguém escolhendo virar amante de padre por muito tempo, não tem amor que aguente.

Eu poderia continuar falando, mas cansei. Não gostei, não recomendo.

souphiss 12/06/2023

Incrível
Comecei achando que a leitura iria ser um pouco chata, pois os elementos religiosos não são o meu gosto pessoal. no entanto, da metade para a frente, simplesmente devorei isso aqui. os personagens, mesmo caricatos (como eu achei alguns, com uma sede de vingança muito crua e até mesmo inacreditável) foram bem usados na trama, e acho que a "moral" da história foi bem passada.

Gabriel.Favalessa 10/05/2023

Uma ótima surpresa
Gostei muito do livro, não estava com expectativas muito altas e gostei bastante no final! No começo, não fiquei tão cativado pela história, mas, com poucos capítulos, já fiquei bem instigado pela história, pelos mistérios existentes e pelo desenvolvimento dos personagens. Gostei como o tema mais sobrenatural foi abordado e como a dualidade bem/mal foi retratada no livro. Em alguns momentos, senti a escrita um pouco mais fraca, mas não acho q prejudicou o transcorrer da história. Recomendo bastante!!