nywphadora 18/03/2024
Quando li o 1º livro, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi uma dedicatória de um dos livros da Julia Quinn em que ela diz que o marido queria que o livro se chamasse "O amor nos tempos da malária". Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça!
Se não fosse pelo Aiden, esse livro se chamaria "Os McFadden".
Se for pra escolher um livro que eu não gostei tanto quanto os outros e que, se não existisse, não faria diferença pro enredo no geral, seria o da Wilhelmina. A minha primeira impressão do livro era que não teria como a história durar 200 páginas, mas durou e não foi cansativo de ler.
A personagem mais bem desenvolvida foi a Caroline, você consegue ver a evolução dela do 1º livro até o 3º.
Quando chega ao 5º livro, você sai da Inglaterra e vai para os Estados Unidos, é uma surpresa muito bem-vinda. É muito necessária uma renovação quando se escreve uma série de livros tão longa. Os livros trazem sempre um toque de mistério e ação, que não se tornam uma fórmula repetitiva e previsível nos livros seguintes, como é comum de acontecer. Há alguns capítulos com POV de personagens que estão na Inglaterra para te situar e não te permitir esquecer que esses livros fazem parte de uma série.
Eu gostei muito do último livro, é visível a pesquisa realizada pela autora, ao trazer a cultura Shinnecock e seu idioma para a história. É difícil fazer os leitores simpatizarem com um personagem que quase não apareceu nos livros anteriores, em uma família cheia de irmãos, e a autora conseguiu isso.
Minha principal reclamação foi não ter um conto ou livro sobre a Constance. Foi um enredo maravilhoso que não foi bem aproveitado.