Keith 17/05/2024Quotes: "Não aguento mais não aguentar mais"- "Todos os dias temos coisas que precisamos fazer, lugares em que nossa energia mental precisa ser utilizada primeiro. Mas essa energia é finita, e quando você dica tentando fingir que não é... é aí que o burnout aparece."
- "O burnout está em uma categoria bastante diferente da "exaustão", embora as duas condições estejam relacionadas. Exaustão significa ir até um ponto em que não é possível ir além; burnout significa chegar a esse ponto e se forçar a continuar, por dias, semanas ou anos."
- "A maioria de nós preferiria ler um livro a ficar mexendo no celular, mas estamos tão cansados que rolar timelines sem pensar muito é tudo que temos energia para fazer."
- "Tentar fazer tudo ao mesmo tempo, com pouca segurança ou rede de apoio... é isso que faz dos Millennials a geração burnout."
- "Lidar com a apreensão constante sobre sua posição social e lutar para encontrar um emprego em que lhe permita tentar manter essa posição... essa era a experiência dos Boomers com o que agora conhecemos como burnout. Eles não tinham celulares ou imensas dívidas estudantis para piorar a situação, mas tinham essa inquietação fundamental, o peso psicológico de lidar com a precariedade cotidiana."
- "Eu penso nas cinco horas de sono, nas inúmeras atividades que queria fazer, na tese a que tanto me dediquei, e sei que não teria como eu me esforçar mais sem que isso me machucasse ou me fizesse odiar o que estava fazendo mas minha parte prática me diz: 'Você deveria ter se machucado. Agora tem que correr atrás do prejuízo ".
- "O desejo pelo emprego descolado pelo qual você é apaixonado é um fenômeno particularmente moderno e burguês - e, como veremos, uma forma de tornar certo tipo de trabalho a tal ponto desejável que os trabalhadores vão tolerar todo tipo de exploração pela "honra " de ocupar aquela vaga. A retórica do 'Faça o que você ama e não vai trabalhar um dia sequer na sua vida' é uma armadilha para o burnout. Ao disfarçarmos o trabalho na linguagem da "paixão", somos impedidos de pensar no que fazemos como aquilo que verdadeiramente é: um ofício, não a totalidade de nossas vidas."
- "Entrar na vida adulta sempre teve a ver com modificar expectativas: do que a vida adulta é e do que ela pode trazer. A diferença com os Millennials, então, é que passamos entre cinco e vinte anos fazendo o trabalho doloroso de ajustar nossas expectativas: recalibrando a compreensão muito tranquilizadora dos nossos pais e conselheiros sobre o mercado de trabalho versus a realidade da nossa própria experiência nele, mas também chegando a uma visão totalmente utilitária do que um emprego pode é deve ser."
- "Por décadas, os Millennials ouviram que são especiais, que cada um de nós é cheio de potencial. Tudo que precisávamos fazer era nos esforçar o suficiente para transformar esse potencial em uma.vida perfeita, livre de todas as preocupações econômicas que definiram nossos pais. Mas, enquanto os Boomers cultivavam e otimização seus filhos para o trabalho, também estavam destruindo as proteções sociais, econômicas e profissionais que poderiam tornar essa vida possível. Eles não nos mimaram, e sim destruíram a possibilidade de que nós, algum dia, obtivéssemos o que eles prometeram que estaria no fim de todo aquele trabalho duro. Poucos Millennials tiveram a sabedoria de compreender isso quando chegaram ao mercado de trabalho. Em vez disso acreditamos que, se as oportunidades não chegavam, o problema era conosco. Nós compreendemos o quão competitivo era o mercado, o quanto precisávamos diminuir nossas expectativas, mas também tínhamos certeza de que, se trabalhássemos o suficiente, triunfaríamos - ou pelo menos encontraríamos estabilidade, ou felicidade, ou chegaríamos a algum outro objetivo nebuloso, mesmo que fosse cada vez menos claro por que estávamos buscando aquilo."