Resenhas - Driven To You

Jank 12/07/2021

SURPREENDENTE
Comecei a ler o livro ontem à noite por uma recomendação no Tik Tok e sinceramente entrou pra lista dos meus livros favoritos. Charles e Antônia são descomplicados e sabem o que querem, possuem uma química inegável. Além de o casal o livro fez eu me interessar como nunca por F1, deixando a experiência infinitamente melhor. Parabéns à escritora e voltarei a ler livros dela ?

Duda.dudagabooks 30/08/2021

Perfeito pras maria-gasolina!
Em julho tive a oportunidade de me deliciar com o último lançamento da Nany que, vou contar pra vocês, chegou a me dar suador!

Quando Maria Antônia ganha de presente de aniversário do seu irmão mais velho uma viagem pela Europa, ela jamais imaginaria que sua vida mudaria para sempre a partir dali - e ela se tornaria a mais nova Maria Gasolina.

Logo que chega em Londres, a moça faz amizade com Ocean, uma pessoa extremamente abastada e que em poucos minutos a convence a se hospedar no mesmo lugar que ela. Em seu segundo dia de estadia no hotel 5 estrelas, após uma situação um tanto quanto embaraçosa, ela conhece Charles, o bem sucedido piloto de Fórmula 1, e faíscas já rolam entre eles. Ao longo da viagem e após alguns encontros e desencontros, um relacionamento passa ser construído entre os dois.

Contudo, Charles tem muito receio de envolver outras pessoas em sua vida turbulenta e com 0 privacidade, enquanto Maria tem um segredo que poderá ensejar a separação... Será que esse relacionamento irá pra frente ou acabará sendo apenas mais uma aventura de viagem para Maria Antônia?

A Nany entregou 3 coisas que mais amo em uma história:

1- Romance e química IMPECÁVEIS entre o casal;
2- Cenas hots incríveis e em lugares inusitados (tipo NO CAPÔ DE UM CARRO 👀);
3- Mocinho perfeito pra passar O pano!

Ademais, foi muito legal aprender um pouco sobre o universo da Fórmula 1. Até então esse esporte era apenas aquela coisa chata que passava nas manhãs de domingo...

Nunca tinha lido um livro da autora e foi uma ótima surpresa me deparar com uma escrita tão gostosa e fluida. Se você quer um livro com enredo diferente, curtinho e super quente, Driven to You é a escolha certa!

Milleprale 12/03/2022

Driven To You
? ? (...) nunca se esqueça que sua família estará sempre a uma mensagem de distância.?
(Pág:15)



Esperava: um romance leve de F1
Recebi: uma tensão absurda em cada página, representatividade, padrões românticos inalcançáveis, dor, familia, evolução, aceitação...

Esse livro se desenrola com muita naturalidade e fluidez, mesmo abordando temas mais delicados.

? ? Estou correndo até você. Por você, para você, Maria Antônia.?

A química é palpável! O hate to lover que a gente ama.

Um casal único, cercado por personagens tão cativantes quanto (se não mais).


? ? (...) Não posso abrir mão da minha autodescoberta para entregar uma parte de mim para alguém que amo.?

(Contém gatilhos)
(Disponível no Kindle Unlimited)

giubs 18/07/2021

fanficona
me senti lendo uma fanfic do wattpad...
eu tava o tempo todo esperando a história se aprofundar e me surpreender mas enfim, não foi dessa vez
o que eu mais gostei foi a temática, tenho 0 conhecimento sobre fórmula 1 e gostei de conhecer um pouco sobre esse universo
fora que pelo visto o livro é inspirado em babados da vida real, a autora enfatiza demais no início do livro que tudo é fictício, fiquei curiosa pra descobrir essa relação ficção-realidade ???

maya 29/07/2021

Fui com muita expectativa
[gatilho: assédio sexual]

Divulgaram muito esse livro e infelizmente não é tudo que dizem não, a história simplesmente não faz sentido. São alguns fatos aqui e ali bem previsíveis mas que não se casam. Você não vê uma resolução completa das coisas, você encontra soluções fáceis e rápidas, que são jogadas ali e pronto, aceite que isso acontece, aceite que tem sentido. Então não é nem que o livro é ruim, ele simplesmente não tem nada que te faça acreditar na história e nos personagens em si.

Desde o início do relacionamento dos personagens principais você já vê a inconsistência, eles mal se conhecem, porém já querem ficar juntos e se protegerem. Eu não consegui shippar, e se shippei foi forçadamente, porque nada ali me fez sentir as borboletas que sinto sempre que torço para um casal literário ficar junto. Primeiro que Antônia, a principal, foi vítima de assédio e logo em seguida, enquanto ele cuidava dela no quarto do hotel, os dois estavam tendo pensamentos sexuais um pelo o outro, sendo que, novamente, eles nem se conheciam. Essa situação toda foi muito jogada, a Antônia não denunciou e esqueceu rapidamente, o Charles, o mocinho, se tornou simplesmente o herói e foi isso! bam, se conheceram e já se gostam! E cara, assuntos assim não são simplesmente jogados, a autora colocou um aviso [pelo o que vi bem depois, mas foi importante ter colocado pq muitas pessoas se sentiram mal lendo] e disse que "era a forma como a pp lidaria com a situação, outras pessoas lidam/lidariam de outra jeito" e ok, isso é real. Mas não muda o fato que ela simplesmente jogou isso na história, sem motivo algum. E é nojento, fim.  Cena de conotação sexual logo após o assédio, cara? Tinha inúmeras outras formas de fazer eles se esbarrarem, ainda mais que esse esbarro em si foi o segundo. O terceiro foi mais irreal ainda, então não comprei a situação toda. Antônia está fazendo um mochilão, e de repente, encontra Charles novamente. Ah, é destino né. Aceita. Eu sei que ele é piloto de Fórmula 1, mas você não consegue engolir esse esbarro, porque sente que foi jogado ali como algo fácil na história, e sabe como isso? A principal não viaja mais depois dessa parada, além de Mônaco. Acho que a autora sentiu que se ela fosse pra outro lugar e encontrasse o Charles milagrosamente começaria a ficar forçado e irreal. É um livro beleza, ficção, mas faça sentido. 
A personagem queria ou não queria fazer esse mochilão? Os irmãos não pagaram metade da viagem? Pra onde foi o dinheiro todo depois que ela simplesmente não foi para seu próximo destino? Já que assim, se ela estava tão desesperada por dinheiro, se não queria que os irmãos gastassem grana com ela, deveria ter pensando e MUITO nas consequências de simplesmente cancelar o pacote todo. Então aqui entra a inconsistência número mil, ela não estava preocupada com o dinheiro, nem mesmo com o dos irmãos, porque se estivesse teria ligado mais para isso. E pra mostrar que ela não está ou está, vai entender, entra aí Ocean. A forma como a Maria Antônia conheceu Ocean: o caso é que a história precisava de alguém rico o bastante pra sustentar a principal nas viagens (que foram esquecidas no churrasco), então é aí que vem dois pontos: alguém com representatividade e com muito dinheiro, assim se tornando melhor amigue e Banco principal da personagem. Acho que esse lance todo dela precisar ou não de dinheiro não foi trabalhado, você só percebe a preocupação da personagem quando do nada ela diz que precisa repor o que ela gastou. Só percebe isso quando é necessário que tenha uma cena desse tipo na história.

Enfim, voltando pra Ocean, elus se conhecem no metrô e logo em seguida viram melhores amigues. Ocean sai pagando todas as despesas da Antônia e tá tudo bem, ok? Isso tem que acontecer pra história dar certo. Ja que né, a principal não tem nada pra bancar na viagem. SÓ QUE NÃO TEM SENTIDO, É MUITO?????? "ah meu deus uma brasileira falando sozinha no metrô, vou lá puxar ela até meu hotel, para que sejamos melhores amigues. ah, eu sou milionáriê e filhê dos donos de uma das melhores companhias não sei das quantas, a partir de hoje serei seu cartão, sua casa e sua vida" é tudo tão conveniente e fácil que se torna muito fraco e sem qualidade. Além da falta de desenvolvimento de algum personagens secundários, eles estão ali porque simplesmente estão. Apenas um meio para que o casal principal funcione. Os dois/três melhores amigos do Charles??? Mal aparecem, mal tem fala na história. Eles simplesmente não tem importância. A representatividade também deixou a desejar, no início Ocean parece ser confiante, mas no final a história já pinta elu como insegure.  Palestrinhas aqui e ali tentando passar a história como algo representativo e com inclusão, mas que você sente a forçada de barra. Custava deixar a entrada delu natural? Deixar que a gente conhecesse e se conectasse por si só com ê personagem. Explicar ali e aqui toda hora sobre elu foi tão desgastante, porque parece que a autora só tinha aquilo sobre elu para mostrar. Pareceu que ela colocou elu ali apenas para que a história tivesse alguém com representatividade, tipo, 'ei, sou inclusiva, tá?'
Mas não foi, Ocean tinha dois propósitos, ser amigue de vez em quando da principal, e seu banco particular (assim explicando que a personagem precisava muuuuito de dinheiro kk).

Sobre as fotos sensuais que a Antônia vende online eu não tenho nem o que dizer. Só foi mais um plot inconsistente e jogado na história. O empata romance (o vilão) também foi trabalhado de forma bem ruim. Ele surge do nada, sua única motivação é o fim do Charles. Então assim, desde o início a gente sabe que as fotos sensuais irão dar problema, que eles transarem no box lá vai dar merda ou sair nos jornais, e é isso, a história é toda presumida e previsível, porque é exatamente isso que acontece. Nada de diferente, NADA, nadinha, nada. Eu tô lendo algo pronto, vários plots famosinhos jogados em uma única história.

Então não, não gostei, e não senti nada com Driven to You, fui com uma expectativa gritante ler esse livro, ainda mais que divulgaram bastante no bookgram. Mas não rolou. A escrita da autora é realmente muito fluída e gostosa de se ler, então acredito que minha nota seja inteiramente por ela.

Diana 14/07/2021

Aqueles que se você gostou é pq vc não entendeu
Existem livros que te tiram do eixo. 
Sabe aqueles livros que você faz uma leitura ávida e sente que um pedaço da sua existência foi deixada nele quando acaba?
É uma experiência única, mas de mão dupla. Sim, se você achou que eu vim aqui dizer que Driven to you é esse livro, bom, sinto parafrasear diretamente a frase "achou errado, otario" (DO INGÁ). Driven to you é a mão dupla, ou simplesmente sei lá, o corte brutal do braço, quer dizer, eu simplesmente senti um pouco da minha vida sugada a cada página avançada como uma espécie de dementador experience.
Talvez com esse tanto de metáfora não tenha ficado claro, mas sim é muito ruim. 
Ele me tirou do eixo sim, mas para criar uma conta nessas redes de resenha porque eu simplesmente não me conformo do tanto de gente aclamando isso na Amazon. Sério. Se você tem mais de 15 anos e achou esse livro bom, você precisa aprimorar o senso crítico porque a premissa de "cada um tem seu gosto" cai sob terra com a qualidade disso. É horrível, é de abissal de tão mal escrito, mal roteirizado, mal pesquisado e mais importante, de mal gosto mesmo. 
Agora que já expressei o quanto achei ruim, posso morrer em paz. Uma parte de mim já morreu mesmo enquanto eu lia situações de violência sem gatilho semanas depois de ter sido assediada, então meu fantasma vai provar o porquê de ser tão ruim. 
O livro começa com Maria Antônia jovem do interiorrr (favor ler isso com sotaque fajuto e estereotipado) que nunca havia saído da sua cidadezinha, mesmo que a graduação que ela tenha feito exigisse ao menos morar em uma região metropolitana do Brasil, a ponto de não saber que a bagagem de mão precisa ficar em um compartimento específico do avião. Porque claro, ninguém no interior tem acesso a televisão com novela que tenha alguma cena em avião. Claro, aqui a protagonista também gosta de encher o bucho hahaha olha como ela é caipira pirapora corre aqui nossa senhora de aparecida. 
Aliás, como um milagre de Nossa Senhora de Aparecida, ao se ver perdida na estação de Waterloo (pra quem nunca foi, É GRANDE, ENORME) encontra Ocean, personagem não-binarie que acrescenta isso como se fosse uma trivia, um like, um fato sobre mim, simplesmente porque a coitada é tão caipira que fica divagando em português. Divagando em português em plena hora do hush para ser ouvida por ume milionárie! 
Sim Ocean é bem abastade financeiramente e arrasta a nossa caipira pirapora para um hotel de luxo com menos de cinco minutos de amizade. Amaram? Porque eu sairia correndo. 
Até aqui, já deve ter ficado claro que o tom narrativo é bem aquelas fanfics populares em 2013 em que você esbarrava em um cara da One Direction e ele te levava para a turnê deles e você conheceria a Europa 0800. Nada contra as fanfics, especialmente porque elas não me fizeram gastar quase dez reais. 
A função de Ocean é duas coisas: a primeira, explicar didaticamente em 90% das falas sua expressão de gênero, que para a surpresa de ninguém, a autora trata como escolha ao ter escrito literalmente coisas tipo "reconhecimento de sua escolha de gênero, ou no seu caso, a falta dela" e em tom de grande elogio, "forçasse toda a entoação masculina que um dia existiu no seu corpo" porque né, é super de bom tom dizer assumir uma pessoa trans ou ume não binarie foi mesmo de um gênero que nunca se identificou, sempre foi uma prisão. 
Como desgraça em forma de escrita é bobagem para esse livro, exaustivamente Maria Antônia fica pensando o quanto a Ocean é linda, incrível e ela quer ajudá-la e entender mais sobre o seu gênero e nos presenteia com cenas que saíram diretamente do quebrando o tabu. Sabe como Ocean ganha segurança para viver um relacionamento com Michael, ao menos por um tempo? Depois de ser validada pela mulher hetero para qual explicou sua expressão de gênero a exaustão. 
Logo após o mês do orgulho, é incrível o quanto héteros e/ou cisgêneros ainda acham aceitável escrever livros em que eles são os bons samaritanos que ajudam gays a serem mais seguros e aceitos. Que lacre, mona! Vem pegar a sua carteirinha porque agora você pertence ao Vale! 
E como uma boa lacradora, quando a outra função de Ocean é ser uma espécie de caixa para uma garota que ela mal conhece sofre algum empecilho por conveniência narrativa, sim, a autora tentou demonstrar, em vão, que sabia conduzir uma história. Maria Antônia vende fotos sensuais para se sustentar, fotos que vendeu para rachar a viagem com os irmãos. 
Problematização sobre o mercado de trabalho está saturado para jovens e a obrigar a se pôr em uma situação onde ela precisa dispor do próprio corpo para desconhecidos, sem saber o que eles podem fazer com aqueles registros? Não temos. 
Parágrafos e parágrafos de exaltação a independência da mulher que tem o controle do corpo, é bonita e por isso pode se sustentar assim, como a autora fez questão de dizer nas redes sociais ontem? Temos e até demais. 
Será que a autora pensou por cinco minutos que quando você vende uma foto para alguém, você não tem como estar lá com aquela pessoa para saber o que ela vai fazer com aquilo? Sim, porque ela pode muito bem colocar em um quarto no centro da sala ou para os amigos no grupo de WhatsApp, mesmo que fira uma possível diretriz do site, quem vai denunciar aquilo? É ingênuo pensar no Brasil que prostituição, ou comercialização de conteúdo análogo a isso é escolha. É um desserviço imenso colocar uma pessoa de 21 anos, que é apoiada pelos irmãos que tem grana para dar em um mochilão pela Europa, embora a intenção não faça sentido. Quem diabos arruma clientes para um portfólio de marketing no meio de um mochilão? É intercâmbio o nome disso. Enfim, a abordagem é ruim, é preguiçosa, uma mulher precisaria vender inúmeras fotos sem saber a intenção do destinatário para pagar viagem e hotel caro. Ela tem suporte, mas muita mulher que é obrigada a fazer isso, não tem.
E sim, se a autora faz questão de dizer que de onde Maria Antônia vem a lei não funciona, tenta explicar o que aconteceria se uma mulher tentasse processar site e homem rico por divulgação porque eu sou capaz de apostar, ou melhor, era, porque eu sou meu fantasma escrevendo isso, que a autora não leu um a dos termos de uso desses sites ao escrever. Aposto que ela provavelmente pensa que as fotos valem 100 euros, quando valem menos que isso. Para gastar no Brasil, 12 euros é algo, agora para gastar na Europa é risível. 
Chegamos ao final com a parte mais difícil de escrever, ao menos pra mim, a autora usa assédio para situações de conflito. Assédio como entretenimento, pois, ao contrário da crença geral, o entretenimento não é só aquele que te faz rir, entretenimento é aquilo que te distrai do mundo te fazendo sentir algo, alegria ou raiva.
Eu fui assediada recentemente, não vou descrever como foi, mas os toques na minha pele foram parecidos com os descritos. Tinha um cara me seguindo e considero isso descrição o suficiente. Ainda me sinto suja. Ainda esfrego minha pele até a vermelhidão quando banho. 
O que a autora fez logo Maria Antônia passar por isso? Colocou a personagem para esbarrar a mão no pênis de Charles, se sentir excitada por isso e ainda "tirar vantagem" esfregando os seios nele, os levantando. "Toda pessoa é diferente" ela disse esquecendo que estamos falando de uma personagem, de uma situação que ela mesma escreveu. Ela escolheu tratar a minha situação e de tantas outras pessoas como um mero capítulo meia boca de drama. Ela escolheu fazer isso para nem meses fazer os personagens transarem como coelhos em cenas de péssima escrita de alguém que provavelmente tem 50 tons como livro de cabeceira. 
Eu sei dos meus direitos, a ausência de gatilho e o gatilho que me foi oferecido eram o suficiente para eu oferecer um processo. Mas quem eu queria que processasse mesmo era Charles Leclerc, que dificilmente autorizou ser associado ao marketing disso, porém, caso um milagre tenha acontecido e essa mulher tenha pago milhões pelo uso de sua imagem, era melhor ter investido esse dinheiro em um ghost writer, eles saberiam escrever com responsabilidade. 
Na verdade, sendo bem sincera, eles saberiam escrever. Literalmente. 
Sim, autora é assim que se usa literalmente de forma adequada. Não, você não pode usar pleonasmo como advérbio.
O meu conselho? Apague e finja que não existiu. Daria parabéns pela coragem, mas escrever uma coisa assim não é coragem, é insensibilidade. Você quer lucrar com gatilhos dos outros, com o seu próprio fetiche e se chama escritora enquanto tem várias autoras independente as quais você é a sua panelinha ridícula deprecia  por não colocarem "hot" nas narrativas, como vocês soubessem escrever algo além de "gostosa" e "nossa garota você é muito apertada" como se homens fossem aqueles bonecos que você aperta a barriga e ele fala uma frase para agradar meninas de 15 anos. Leclerc é um ótimo piloto que passou por muitas coisas na vida pessoal e profissional, ele merecia algo melhor do que isso. Qualquer pessoa merece. 
Você usa pautas políticas para parecer profunda nesse livro só que é rasa. A tua escrita é de uma adolescente. O modo como esse livro é divulgado é de uma adolescente que passa o dia no wattpad procurando hot para ler. 
Eu me sinto enojada, doente mesmo ao lembrar disso e faço questão de colocar minha indignação para fora. Não há nada como uma mulher furiosa. 
Conclusão? Driven to you deveria dirigir para qualquer lugar que não seja publicado. O motorista? Perdeu o controle do carro. Bad Max? Virou obra prima. E eu? Sai engatilhada mas me sinto um pouco melhor de escrever isso, e me sentirei ainda mais se meu desabafo servir para menos pessoas lerem esse pedaço de qualquer coisa genérica que a autora decidiu chamar de livro e achou que ninguém iria notar. 

XOXO

Tati Dalben 15/07/2021

Charlinho
Quero levar o Charlinho pra casa. Ele é fofo demais. Maria ganha uma viagem pra Europa dos irmãos, após a faculdade e lá encontra um Charles meio rebelde, mas que não consegue ver uma donzela em perigo que já vai resgatar. E o destino não quer deixar esses dois separados. É o final desse livro é muito amor!

Karen | @encontradanoslivros 04/01/2023

Essa principal é boba, é?
Antônia embarca para um mochilão, viagem essa que foi um presente de seus irmãos mais velhos, com o objetivo de conhecer mais o mundo e conquistar mais independência. Porém, logo de cara Antônia já faz duas coisas questionáveis: 1) Faz amizade com uma pessoa estranha; 2) Se mete em confusão ao tentar tirar uma foto escondida do carinha que achou bonito, que descobriu ser Charles, um famoso piloto de Fórmula 1. Charles está prestes a ser chutado para fora do seu time e vem tentando achar o equilíbrio nas corridas, mesmo sabendo que seu futuro na carreira está no momento incerto.

É óbvio que o grande motivo que me fez escolher essa leitura foi a Fórmula 1, minha incansável busca em encontrar livros bons com o esporte que tanto amo. Bom, já vem o spoiler da resenha: não foi esse livro não. Separei todos os meus pontos de crítica para ficar de forma mais organizada. 1) Instantaneidade das relações: os personagens se consideram almas gêmeas com enormes conexões com muito pouco enredo e desenvolvimento, e isso não acontece apenas no romance, como na amizade. Nos primeiros momentos, a principal conhece uma pessoa no metro e simplesmente vai se hospedar no hotel com elu, aceitando que pague coisas caras e passeios, isso com menos de dois dias de convivência. Charles tem falas sobre uma conexão única com a garota, e logo na página seguinte falas sobre como "a verdade é que não conversamos muito sobre nada".

Ponto 2) Uso de assédio como degrau para romance: eles se aproximam a partir do momento onde Antônia quase sofre uma violência, onde o piloto salva ela. De forma irresponsável, ainda é utilizado entre a cena falas sobre atração física. Simplesmente não deu para passar esse pano. 3) Personagens insuportáveis ou rasos: Antônia é boba demais e irresponsável, Charles é babaca e grosso na maioria das suas falas, Ocean, amigue não-binare acabou sendo um chaveirinho de diversidade e dinheiro, porém nenhum deles tem um real papel além, e se possuem, não é aprofundado... Enfim, nenhum deles gerou conexão em mim, nem mesmo me cativou o casal principal.

Por fim, o ponto 3) O exagero com a Fórmula 1: o uso da fama do Charles como maior obstáculo do romance e a repetitividade cansável e exaustiva de "eu não quero sugar ela para esse mundo" é bem chata e irreal, a autora tinha ali nas palmas da mão um obstáculo MUITO mais interessante e viável (o fato da Antônia vender fotos íntimas), porém totalmente mal utilizado.

No fim das contas, li com vontade de acabar. Para não dizer que apenas vi pontos ruins, a escrita da autora é fluída e não foi difícil ler rápido o livro, mas a qual custo?

Nathy @peculiareslivros 15/02/2022

É bom? É? com ressalvas
Eu gostei do livro, achei a linguagem bem fluida e a Nota da Autora foi TUDO para mim! Essenciais os apontamentos e a discussão ali.

Mas o livro apresentou várias pequenas incoerências que me incomodaram (tipo, isso na mesma página, ele falar que disse para ela ir com ele - não pedindo - e depois dizendo que nunca mandaria que ela fizesse nada; tipo oi?!) e acho que poderia passar por uma outra revisão, pois a repetição de algumas palavras e alguns errinhos me incomodaram. Algumas coisas eu selecionei quando estava lendo e corrigi, mas não sei como a Amazon é com isso, se passa para a autora ou não. Enfim

Achei divertido em alguns momentos, gostei muito da representatividade LGBTQIAP+ e adoraria um livro de Ocean. Enfim? curti o livro, mas tiveram várias pequenas coisas que me incomodaram, dentre elas algumas atitudes do mocinho, e por isso não gostei mais, mas vale a pena a quem quer dar uma chance ao livro e curte a vibe!

Carol 25/09/2021

Mais um leitura que fiz na vibe de ler histórias com a Fórmula 1, mas esse infelizmente não me agradou muito. Por mais que a escrita seja muito boa e o cenário do automobilismo seja descrito de uma maneira muito gostosa, o enredo da história e os personagens não me agradaram muito. Gostei muito da amizade da Maria Antônia e da Ocean, mas não me empolguei muito com o romance da Maria Antônia e do Charles.

Gabi 21/07/2021

Nada de surpreendente
O livro é basicamente uma fanfic com fórmulas prontas, representatividade fraca e enredo ruim!

Tudo acontece muito rápido, os personagens não são apresentados muito bem e o desespero para escrever sobre sexo é desesperador.
Em cinco minutos de conversa Antônia faz amizades que a levam para hotéis caríssimos em um país onde não conhece absolutamente ninguém.
O encontro dos personagens é fraco e mal escrito.

A autora não soube escrever o encontro do casal principal e usou assédio e abuso para que os dois finalmente se encontrassem. Ninguém tem pensamentos sexuais após ser assediada/abusada, isso não faz sentido nenhum! Ela não tornou essa pauta relevante! Foi como uma faca entrando no meu peito de tão agoniada que fiquei, ainda mais depois de ler que Maria Antônia não queria denunciar ninguém do ocorrido, um gatilho MUITO grande pra quem, assim como eu, infelizmente já foi assediada.

Os personagens são rasos, parecem um copo vazio, sem conteúdo relevante. O modo em que a autora inclui Ocean, personagem não-binárie, é uma tentativa fraca de representatividade (infelizmente). Ocean poderia sim ter muito mais conteúdo e não ser apenas chaveirinho da protagonista, a mimando e levando ela a hotéis caros (detalhe, elu encontra a protagonista no metrô e em 5 minutos vira melhor amigue dela).

Romance mal escrito e desesperado por cenas de sexo. Entendo que o livro é picante, que é +18, mas os personagens poderiam pelo menos ter uma história decente. Os personagens secundários são invisíveis e mal sabemos deles durante a história.

Não recomendaria essa leitura para ninguém, fiquei completamente decepcionada.

Letícia 09/05/2023

Forçado.
Ok, li esse livro ontem no começo da noite e terminei super rápido porque eu tava com uma insônia horrível e li quase a madrugada toda no Kindle. Vi algumas pessoas comentando dele no tiktok e eu sempre quis ler algo relacionado a F1, que é minha paixão. Confesso que eu não esperava que retrata-se tudo fielmente, inclusive a autora fala disso bem antes da história.

Mas não me senti conectada em nada na história, muito raso o plano de fundo ambientado na F1, personagens extremamente burros e inocentes, ou não sendo isso, grossos. A personagem principal foi o meu maior ódio nesse livro, eu juro que tentei ler adiante sem julgar, mas logo no início ela desembarca de viagem e já se mete em um hotel com uma pessoa DESCONHECIDA e do nada já são melhores amigos? Gente, é um livro e uma ficção, mas pelo amor de deus, não dá pra engolir nem assim. Eu sei que ela disse pra não esperar algo com desenvolvimento técnico ou profundo, ela mesmo diz que é superficial, e eu deveria ter parado ali. Quando a autora diz superficial, ela quer dizer realmente isso. Além disso, ficou claro que ela jogou um personagem não binário apenas pra uma inclusão e uma forma de ter algo diferente, porque sinceramente? Isso não mudou em nada a história, a personagem não teve desenvolvimento, não teve nada. Apenas foi um personagem jogado pra dizer que tem um não binário.

O romance é muito estranho, começa em circunstâncias estranhas e ruins, Charles não tem um tempero, sem graça e a Antônia pior, nem os hots me fizeram gostar deles. Tudo muito forçado, superficial e sei lá, apenas ruim mesmo. Fiquei bem decepcionada, não há livros ambientados em F1 que realmente são bons, sempre que vejo algum, vejo resenhas falando que é bem sem pé e nem cabeça.

Eu fui teimosa e paguei o preço, porque a autora não prometeu nada, e realmente não entregou nada. Além disso, a mudança de pensamentos toda hora também é bem ruim. As frases de impacto de pilotos a cada novo capítulo também fica extremamente chato e quebra até o clima, porque são frases que nem vão se encaixar com o contexto do novo capítulo. Enfim, apenas é um livro muito ruim, não indico.

Gabriella 15/08/2021

O livro perfeito para sair da ressaca!
Mal acabei de ler e já quero reler, como pode?
Li em 24h, me tirou de uma ressaca que parecia infinita.
Cumpre tudo e mais um pouco do que propõe. É um romance adulto, de escrita super rápida, fluída, maravilhosa e ainda conta com uma representação LGBTQIA+ super importante e interessante.
A tempos procurava um livro exatamente assim, que não da vontade de parar de ler.
Que casal que tem química, Senhor...

Clara Di Laurentis 15/07/2021

Bomba de chernobly
Sério se vc leu isso e gostou, pelo amor de deus melhore seu senso crítico, esse livro é uma desrespeito em todos os sentidos.

sarah 13/07/2021

Decepcionante
Eu estava ansiosa por mais um livro com essa temática, mas a decepção foi grande. A falta de gatilhos e o modo como o episodio da tentativa de estupro foi tratado é totalmente desrespeitoso, te garanto que ninguém que passou por tal situação irá ter pensamentos sexuais logo em seguida. Sem contar a glamourização da venda de fotos intimas, mesmo com o consenso, isso é totalmente problemático. Outra coisa que me incomodou foi a falta de criatividade na criação do personagem, parecia que eu estava lendo uma fanfic com um dos pilotos e não conhecendo um novo personagem.

Fica a dica para autora, coloque gatilhos e trate assuntos sérios de forma coerente, várias pessoas irão ler seu livro e muitas não irão se sentir confortáveis com a forma que você escolheu para abordar a situação.